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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Templo de Deus: o mais valioso instrumento do ser humano

O rei David louvava a Deus pela maravilhosa obra que Ele, o Pai, ajudou o ser humano a realizar, dizendo: “Louvar-te-ei porque Tuas obras são formidáveis e maravilhosas. Estou deslumbrado e minha alma o sabe muito bem. Não foi encoberto de Ti o meu corpo, quando no oculto foi feito e entretecido nas profundezas da Terra.” (Sl 139:14-15).

O corpo humano, “o Templo de Deus” referido por São Paulo Apóstolo, é o mais valioso instrumento do ser humano, porque por meio dele, o Espírito (nós), como manifestação da Chispa Divina, obtém experiência.

Entretanto, o que faz a maioria dos homens e das mulheres com esse divino Tabernáculo? Transformam-no em um depósito de vícios, maus hábitos e baixos desejos. Muitos ignoram a sublimidade de sua origem e o elevado custo de seu desenvolvimento passado e, cegados pela ilusão dos sentidos e convicções materialistas, buscam tirar dele o que chamam de proveito e embrutecem-no lamentavelmente. Outros, entretanto, sabem o que ele representa, como obra divina, como laboratório cuja perfeição de funcionamento sabe que não se deve a automatismos, senão à ação de Inteligências Superiores e à regência de Leis da Natureza imutáveis. No entanto, abusam conscientemente, em desafio a essas mesmas divinas Leis, cuja desobediência suscita enfermidades, doenças e todo um cortejo de dores. Aliás, os sinais dessa desobediência podem ser devidos às transgressões nesta vida ou existências anteriores.

Segundo os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, a saúde total abrange não só o físico, senão, também e principalmente, os comportamentos emocional e mental, respectivamente, dos quais geralmente afloram as causas dolorosas de nossas enfermidades e doenças. Nesse amplo sentido todos somos enfermos ou doentes, em maior ou menor grau, e se desejamos recuperar a saúde e conservá-la, precisamos conhecer e respeitar esses princípios fundamentais e regular, por eles, os nossos hábitos todos.

O Adorável Mestre Cristo Jesus ressaltou bem a origem de nossas enfermidades e doenças ao paralítico já curado por Ele: “Eis que já estás são. Vai e não peques mais para que não te suceda alguma coisa pior.” (Jo 5:7-18).

Note-se que até o próprio Senhor não ousava quebrar as Leis da Natureza e não podia assegurar saúde permanente se aquele que a recebesse não deixasse os maus hábitos e vícios transgressores da harmonia cósmica, essa harmonia presente nos Astros como no corpo humano, no macro e no micro e na relação entre toda a criação.

A Fraternidade Rosacruz nos leva a conhecer essas Leis, tornando-se, contudo, o respeito que tem à liberdade individual, um luminoso caminho de regeneração humana. Por isso recomenda a adoção de uma dieta racional em frutas, legumes, verduras, sementes, cereais integrais, leite, queijo e ovos. Alimentação isenta de elementos prejudiciais (excesso em embutidos, alimentos artificiais, carne animais – mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios, frutos do mar e afins), sem excesso de massas, senão equilíbrio de vitaminas, sais minerais e proteínas, formas saudáveis de preparo, quantidade e qualidade condizentes, com o tipo físico, tipo de atividade, clima, etc. Mostra os efeitos da ira, da apreensão, da angústia, do medo, da crítica ferina, da inveja, do ciúme, do orgulho e todas as demais ramificações irmãs dessa hidra tenebrosa que generalizamos pelo nome de egoísmo. Não apenas tudo isso nos prejudica a saúde e a paz interior como, por decorrência, retarda nosso avanço espiritual.

A Filosofia Rosacruz nos leva a compreender nossa verdadeira identidade, como Espíritos, herdeiros de Deus, cidadãos celestiais, em peregrinação e aprendizagem neste plano, ao qual não nos devemos apegar e cujos elementos têm apenas utilidade transitória, como fatores de experiência, aprendizagem e crescimento interno, que se converterão em faculdades criativas em nossas condições superiores do futuro.

Reconhecendo as manhas e dificuldades impostas por nossa natureza inferior, embora de existência transitória, mas que pode nos atrasar perigosamente no Caminho de Preparação e Iniciação Rosacruz, ensina-nos o mecanismo de nossos desejos, sentimentos, nossas emoções e nossos pensamentos, e nos fornece um método racional e seguro de libertação, pela disciplina desses corpos e domínio de nós mesmos.

Conheça, pois, essa formosa e lógica Filosofia Rosacruz que a todos nós tem trazido imensos benefícios, e a qual desejamos estender a tantas pessoas que nos sejam possível alcançar, de modo a suscitar-lhes os pendores naturais, bons, espirituais, que jazem adormecidos em seu íntimo e armá-los com discernimento e amor para a luta e gradativa vitória contra a tenebrosa natureza inferior rumo ao alvorecer de um novo e radioso dia, à realização de um novo homem e de uma nova mulher, identificados com a luz, com a eterna e verdadeira fonte de que promanaram. Como diz o Novo Testamento: “Deus é Luz. Quem anda na luz está com Deus e Deus nele.” (IJo 1:1). “E já não será mais ele que vive, senão o Cristo em seu interior.” (At 21:13), o qual se dará sem medidas e por ele fará as mesmas obras e maiores ainda do que as que realizaram na Terra

(Revista Serviço Rosacruz – fevereiro/1967 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Onde está o Templo de Deus

Onde está o Templo de Deus

O rei David louvava a Deus pela maravilhosa obra que Ele, o Pai, ajudou ao ser humano realizar, dizendo: “Louvar-te-ei porque Tuas obras são formidáveis e maravilhosas. Estou deslumbrado e minh’alma o sabe muito bem. Não foi encoberto de Ti o meu corpo, quando no oculto foi feito e entretecido nas profundezas da Terra”. O corpo humano, “o Templo de Deus” referido por São Paulo apóstolo, é o mais valioso instrumento do ser humano, porque por meio dele o Espírito (nós), como manifestação da Chispa divina, obtém experiência.

Entretanto, o que faz a maioria dos homens e das mulheres, deste divino Tabernáculo? Transformam-no em um covil de vícios, maus hábitos e baixos desejos. Muitos ignoram a sublimidade de sua origem e o elevado custo de seu desenvolvimento passado e, cegados pela ilusão dos sentidos e convicções materialistas buscam tirar dele o que chamam de proveito e embrutecem-no lamentavelmente! Outros, entretanto, sabem o que ele representa, como obra divina, como laboratório cuja perfeição de funcionamento sabem que não se deve a automatismos, senão à ação de Inteligências Superiores e regência de leis naturais imutáveis. No entanto, abusam conscientemente, em desafio a essas mesmas divinas leis, cuja desobediência suscita enfermidades e todo um cortejo de dores. Aliás, os sinais dessa desobediência podem ser devidos a transgressões dessa vida ou de existências anteriores.

Segundo os Rosacruzes, a saúde total abrange não só o físico, senão também e, principalmente, o comportamento emocional e mental, donde geralmente afloram as causas dolorosas de nossas enfermidades. Nesse amplo sentido, todos somos enfermos, em maior ou menor grau e se desejamos recuperar a saúde e conservá-la, precisamos conhecer e respeitar esses princípios fundamentais e regular, por eles, os nossos hábitos todos.

O Adorável Mestre Cristo-Jesus ressaltou bem a origem de nossas enfermidades ao paralítico já curado por Ele: “Eis que já estás são. Vai e não peques mais para que te não suceda alguma coisa pior”.

Note-se que até o próprio Senhor não ousava quebrar as leis naturais e não podia assegurar saúde permanente, se aquele que a recebesse não deixasse os maus hábitos e vícios transgressores da harmonia cósmica, essa harmonia presente tanto nos Astros como no corpo humano, no macro e no micro e na relação entre toda a criação.

A Fraternidade Rosacruz nos leva a conhecer essas leis, tornando-se, com todo o respeito que tem à liberdade individual, um luminoso caminho de regeneração humana. Por isso recomenda adoção de uma dieta racional, rica em frutas, legumes, verduras, nozes, cereais integrais, leite, queijo, ovos. Alimentação isenta de elementos prejudiciais (carnes de toda a espécie) sem excesso de massas, senão equilíbrio de vitaminas, sais minerais e proteínas, formas saudáveis de preparo, quantidade e qualidade condizentes com o tipo físico, tipo de atividade, clima etc.. Uma alimentação cheia de elementos prejudiciais mostra os efeitos nocivos da ira, da apreensão, da angústia, do medo, da crítica ferina, da inveja, do ciúme, do orgulho e de todas as demais ramificações irmãs dessa hidra tenebrosa que generalizamos pelo nome de egoísmo. Não apenas tudo isso nos prejudica a saúde e a paz interior como, por decorrência, retarda nosso avanço espiritual.

A Filosofia Rosacruz nos leva a compreender nossa verdadeira identidade, como Espíritos, herdeiros de Deus, cidadãos celestiais, em peregrinação e aprendizagem nesse plano, ao qual não nos devemos apegar e cujos elementos têm apenas utilidade transitória, como fatores de experiência, aprendizagem e crescimento interno, que se converterão em faculdades criativas em nossas condições superiores do futuro.

Reconhecendo as manhas e dificuldades impostas por nossa natureza inferior, embora de existência transitória, mas que pode nos atrasar perigosamente no Caminho, ensina-nos o mecanismo de nossas emoções e pensamentos e dá-nos um método racional e seguro de libertação, pela disciplina desses corpos e domínio de nós mesmos.

Conheça, pois, caro leitor, essa formosa e lógica filosofia que a todos nós tem trazido imensos benefícios e a qual desejamos estender a tantas pessoas que nos seja possível alcançar, de modo a suscitar-lhes os pendores naturais bons, espirituais, que jazem adormecidos em seu íntimo e armá-los com discernimento e amor para a luta e gradativa vitória contra a tenebrosa natureza inferior, rumo ao alvorecer de um novo e radioso dia, à realização de um novo homem e uma nova mulher, identificados com a luz, com a eterna e verdadeira fonte de que promanaram. Como diz o Novo Testamento: “Deus é Luz. Quem anda na luz está com Deus e Deus nele”, “E já não será mais ele que vive, senão o Cristo em seu interior” o qual se dará sem medidas e por ele fará as mesmas obras e maiores ainda do que as que realizou na Terra”.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de outubro/1968)

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