Não é sem razão que muitos estudiosos dos Evangelhos encontram dificuldade em compreendê-los, pois é necessário meditar longamente nas entrelinhas. Sem nos alargarmos demasiadamente, segundo nossa capacidade, seguem algumas citações do evangelista São Mateus:
“Se, pois, trouxeres ao altar a tua oferta e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeira reconciliar-te com ele; e então, voltando, faze tua oferta. Entra em acordo com o teu adversário enquanto estás com ele no caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali enquanto não pagares o último centavo (Mt 5; 21-26).
O que é altar senão a nossa consciência, e oferta senão as preces e vibrações que fazemos a todo mundo? Reconciliarmo-nos com o adversário é um convite do Mestre ao Exercício Esotérico noturno de Retrospecção, de consciência e à oração. E caminho, na citação, é um indicativo da nossa presente existência. Interessante é notar, também, que os Senhores do Destino estão figuradamente representados pelo juiz e o oficial de justiça, que nos sentenciam à prisão de novos Corpos, pelo renascimento, até que tenhamos saldado a última parte da dívida perante a Lei de Causa e Efeito.
Mais adiante vemos enunciada uma disciplina preventiva de um renascimento triste: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti, pois te convém que se perca um dos teus membros e não seja todo o teu corpo lançado no inferno, (…) e assim também com as mãos” (Mt 5:29-30). Todos sabem das causas remotas de um renascimento num corpo aleijado ou idiota sem possibilidade de recuperação naquela vida, por efeito da lei “o que semeares isto mesmo colherás.” (Ga 6:7). Não é como estar num inferno? No entanto, é uma forma de prevenir que se caia em falta maior e se perca a própria alma.
Há passagens evangélicas que deixam perplexas as pessoas afeitas à sua meditação. Um exemplo é o paralítico trazido num leito perante Cristo-Jesus. E esse lhe disse: “tem bom ânimo, filho, a tua fé te salvou.” (Mt 9:22). Os escribas ficaram escandalizados com essas palavras e ainda hoje pode se julgar que o Mestre quisera exorbitar a Lei de Causa e Efeito. Outro caso é o do cego a quem o Nazareno curou, misturando saliva com a terra e fazendo lama. Outro ainda, o do paralítico que aguardava há muito a possibilidade de alcançar a piscina, quando o Anjo lhe vinha agitar as águas. O Mestre curou-o simplesmente e fora dizendo que seus pecados estavam perdoados. Pois bem, não há de que estranhar. O Cristo vira, em tais casos, a extinção das dívidas de destino pendente.
Quantas vezes uma pessoa que cai enferma é submetida pelo médico à rígida disciplina e, às vezes, impõe a necessidade de uma intervenção cirúrgica, com amputação de um membro para que se salve o restante do corpo! No entanto, isso não livra a vítima de futuras complicações, caso. de novo. ela deslize e caia em pecado.
Semelhantemente o Mestre dava por findas as causas de destino e, como o Grande Médico divino proclamava a cura. Mas não deixava de advertir: “…vai e não peques mais, para que te não suceda coisa pior.” (Jo 5:14), mostrando a cadeia ininterrupta de novas causas.
Aos ouvidos duros de entendimentos, Cristo cita, ainda, o caso de Elias, renascido como João Batista: “E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos, ouça” (Mt 11:14-15). Não é preciso dizer que ainda hoje há ouvidos que ainda não querem ouvir, em virtude dos preconceitos, citações tão claras a respeito do renascimento.
Cristo compara, também, esta geração às crianças que brincam nas praças, gritando uns com os outros, sem cultivar os aspectos mais sérios da vida presente e futura, no além.
Vejamos agora em São Mateus capítulo 16 e versículos de 13 a 16: “E, chegando Cristo Jesus às partes de Cesarea de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: ‘Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?’ E eles disseram: ‘Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas’. Disse-lhes Ele: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’ E Simão Pedro, respondendo, disse: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’”. Se para aquela gente Jesus seria ou João Batista (já decapitado) ou Elias (que o Antigo Testamento cita haver sido arrebatado ao céu num carro de fogo) não revela isso a crença natural, daquela gente, no renascimento?
Muitos mais poderiam dizer das outras partes do Novo Testamento e, também, do Velho Testamento para corroborar a declaração de Max Heindel, de que o renascimento era ensinado antes de Cristo e mesmo por Ele, em secreto, a seus Discípulos.
Outros pontos de ocultismo podem ser igualmente esquadrinhados pela mente inquiridora e lógica do estudante Rosacruz, mercê das chaves que se lhe dão.
(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – 02/64 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Curar e “curar”
Como a grande maioria das pessoas não faz distinção entre curar definitivamente e sarar, não será demasiado explicar a diferença que consiste principalmente em haver ou não haver cooperação do paciente. Uma pessoa pode sarar outra com massagens ou drogas. Nesses casos, o paciente se mantém passivo, como o barro nas mãos do oleiro. Não há dúvida de que com tais tratamentos podem desaparecer as afecções e o doente se restabelecer, mas em geral seu restabelecimento é apenas temporário porque não foram levadas em conta as causas reais da enfermidade; o doente não compreendeu que a doença é a consequência da violação das Leis da Natureza, sendo provável, portanto, que continue fazendo as mesmas coisas que fazia e como resultado a doença poderá retornar.
Processo físico e espiritual
Sarar (ou remediar) é um processo físico. Curar definitivamente é radicalmente diferente porque nesse caso se exige que o paciente coopere espiritual e fisicamente com quem.
Os exemplos na vida do Cristo: a fé
Para esclarecer esse assunto, nada melhor do que estudar a vida e as obras do nosso Mestre, o Cristo. Quando as pessoas iam a Ele para serem curadas definitivamente, não esperavam ser submetidas a nenhum tratamento físico porque sabiam que iriam ser curadas pelo poder do Espírito. Elas tinham confiança ilimitada n’Ele, o que era absolutamente essencial, como podemos observar nos incidentes registrados no Capítulo XIII do Evangelho segundo São Mateus, onde se diz que o Cristo foi para o meio das pessoas entre as quais Jesus, o possuidor original do Corpo, havia morado em sua juventude. Tais pessoas não viam mais do que o ser humano exterior e diziam: “Não é este Jesus o filho de José? Não estão conosco seus irmãos?”. Elas acreditavam que nada de grandioso poderia sair de Nazaré e as coisas foram feitas de acordo com a sua fé, pois lemos que “ali não fez grandes obras devido à falta de fé”.
A Fé sem obras é morta Mas a fé sem obras é morta e em todos os casos em que Cristo curou alguém, essa pessoa tinha que fazer alguma coisa: tinha
que cooperar com o Grande Médico, antes que a sua cura se efetuasse. Dizia Ele: “Estende a tua mão”, e quando a pessoa assim fazia, sua mão ficava curada. Dizia a outro: “Toma o teu leito e anda”, e quando isso era feito, desaparecia a enfermidade. Ao cego mandou: “Vai e banha-te no lago de Siloé”, ao leproso: “Vai ao sacerdote e oferece o teu donativo”, etc.
A parte que cabe ao Paciente
Em todos os casos havia necessidade da cooperação ativa da parte daquele que desejava ser curado. Eram simples pedidos, mas tais como eram, tinham que ser atendidos e a obediência auxiliava o trabalho do curador. Quando Naamã foi a Eliseu, acreditando que o profeta iria fazer um grande passe de mágica e cerimônias para livrá-lo das suas manchas de lepra, ficou decepcionado. E quando o profeta lhe disse: “Vai e banha-te sete vezes no Rio Jordão”, ficou irritado até o ponto de gritar: “Não temos grandes rios na Assíria? Por que tenho que me lavar no Jordão? Que tolice!”. Faltava-lhe o espírito de submissão, absolutamente necessário para que o serviço pudesse ser feito e
podemos afirmar que se persistisse, jamais teria ficado curado, pelo Cristo, da sua enfermidade. Tampouco seriam curados pelo Cristo os enfermos, se não obedecessem e fizessem o que lhes ordenava. Essa é uma Lei da Natureza absolutamente certa. A desobediência produz a enfermidade. A obediência, envolva ela o lavar-se no Jordão ou o estender a mão, mostrará a mudança de ânimo e a pessoa ficará em situação de receber o bálsamo que pode vir por intermédio do Cristo ou por intermédio de outra pessoa, conforme o caso. Em primeiro lugar, em todos os casos, as forças curadoras provêm do Pai que está nos Céus, que é o Grande Médico.
Os três fatores para alcançar a Cura
Existem três fatores no processo de curar definitivamente:
1º) o poder do nosso Pai Celestial;
2º) o curador;
3º) o ânimo obediente do paciente sobre o qual possa agir o poder do Pai por intermédio da pessoa que cura, de tal forma
que dissipe todas as enfermidades corporais.
A composição dos dois primeiros fatores para alcançar a cura
Compreendamos que todo o Universo está impregnado pelo Poder do Pai, sempre à nossa disposição para curar todas as doenças e enfermidades, de qualquer natureza que sejam: isto é absolutamente certo.
O curador é o foco, o veículo por cujo intermédio se infunde a energia no Corpo do paciente.
Se for um instrumento adequado, consagrado, harmonioso, real e bem harmonizado com o Infinito, não há limites para as obras maravilhosas que o Pai realizará por seu intermédio, quando a oportunidade se apresentar a um paciente suficientemente receptivo e de Mente obediente.
É assim que se procede na Cura Rosacruz.
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Resposta: Como a grande maioria das pessoas não faz distinção entre curar definitivamente e remediar, não será demasiado explicar a diferença que consiste principalmente em haver ou não haver cooperação do paciente. Uma pessoa pode “remediar” outra com massagens ou drogas. Nesses casos, o paciente se mantém passivo, como o barro nas mãos do oleiro. Não há dúvida de que com tais tratamentos podem desaparecer as afecções e o doente se restabelecer, mas em geral seu restabelecimento é apenas temporário porque não foram levadas em conta as causas reais da enfermidade; o doente não compreendeu que a doença é a consequência da violação das Leis da Natureza, sendo provável, portanto que continue fazendo as mesmas coisas que fazia e como resultado a doença poderá retornar. Remediar é um processo físico. Curar definitivamente é radicalmente diferente porque nesse caso se exige que o paciente coopere espiritual e fisicamente com quem.
Para esclarecer esse assunto, nada melhor do que estudar a vida e as obras do nosso Mestre, o Cristo. Quando as pessoas iam a Ele para serem curadas definitivamente, não esperavam ser submetidas a nenhum tratamento físico porque sabiam que iriam ser curadas pelo poder do Espírito. Elas tinham confiança ilimitada n’Ele, o que era absolutamente essencial, como podemos observar nos incidentes registrados no Capitulo XIII do Evangelho segundo São Mateus, onde se diz que o Cristo foi para o meio das pessoas entre as quais Jesus, o possuidor original do Corpo, havia morado em sua juventude. Tais pessoas não viam mais do que o ser humano exterior e diziam: “Não é este Jesus o filho de José? Não estão conosco seus irmãos?”. Elas acreditavam que nada de grandioso poderia sair de Nazaré e as coisas foram feitas de acordo com a sua fé, pois lemos que “ali não fez grandes obras devido à falta de fé”.
Contudo, a fé sem obras é morta e em todos os casos em que Cristo curou alguém, essa pessoa tinha que fazer alguma coisa: tinha que cooperar com o Grande Médico, antes que a sua cura se efetuasse. Dizia Ele: “Estende a tua mão”, e quando a pessoa assim fazia, sua mão ficava curada. Dizia a outro: “Toma o teu leito e anda”, e quando isso era feito, desaparecia a enfermidade. Ao cego mandou: “Vai e banha-te no lago de Siloé”, ao leproso: “Vai ao sacerdote e oferece o teu donativo”, etc. Em todos os casos havia necessidade da cooperação ativa da parte daquele que desejava ser curado. Eram simples pedidos, mas tais como eram, tinham que ser atendidos e a obediência auxiliava o trabalho do curador.
Quando Naamã foi a Eliseu, acreditando que o profeta iria fazer um grande passe de mágica e cerimônias para livrá-lo das suas manchas de lepra, ficou decepcionado. E quando o profeta lhe disse: “Vai e banha-te sete vezes no Rio Jordão”, ficou irritado até o ponto de gritar: “Não temos grandes rios na Assíria? Por que tenho que me lavar no Jordão? Que tolice!”. Faltava-lhe o espírito de submissão, absolutamente necessário para que o serviço pudesse ser feito e podemos afirmar que se persistisse, jamais teria ficado curado, pelo Cristo, da sua enfermidade. Tampouco seriam curados pelo Cristo os enfermos, se não obedecessem e fizessem o que lhes ordenava. Essa é uma Lei da Natureza absolutamente certa. A desobediência produz a enfermidade. A obediência, envolva ela o lavar-se no Jordão ou o estender a mão, mostrará a mudança de ânimo e a pessoa ficará em situação de receber o bálsamo que pode vir por intermédio do Cristo ou por intermédio de outra pessoa, conforme o caso. Em primeiro lugar, em todos os casos, as forças curadoras provêm do Pai que está nos Céus, que é o Grande Médico.
Existem três fatores no processo de curar definitivamente: primeiro, o poder de nosso Pai Celestial; a seguir, o curador; e por fim o ânimo obediente do paciente sobre o qual possa agir o poder do Pai por intermédio da pessoa que cura, de tal forma que dissipe todas as enfermidades corporais.
Compreendamos em seguida que todo o Universo está impregnado pelo Poder do Pai, sempre à nossa disposição para curar todas as enfermidades, de qualquer natureza que sejam: isto é absolutamente certo.
O curador é o foco, o veículo por cujo intermédio se infunde a energia no Corpo do paciente. Se for um instrumento adequado, consagrado, harmonioso, real e bem harmonizado com o Infinito, não há limites para as obras maravilhosas que o Pai realizará por seu intermédio, quando a oportunidade se apresentar a um paciente suficientemente receptivo e de Mente obediente.
(Extraído do Livro: “Princípios Ocultos de Saúde e Cura” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)
NOTA: Semanalmente, quando a Lua estiver em Signo Cardeal: Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio, ao invés do Serviço do Templo, devemos fazer esse aqui abaixo: o Ritual do Serviço Devocional – “O Serviço de Cura”.
Para verificar quais são esses dias, clique aqui: Datas para realizar o Serviço de Cura.
FRATERNIDADE ROSACRUZ
1.O Oficiante convida os presentes a cantarem, de pé, o Hino Rosacruz de Abertura e, após, o Hino Astrológico do mês.
2. O Oficiante ilumina e descobre o Símbolo Rosacruz e apaga as luzes, exceto a que o ilumina e auxilia na leitura.
3. Em seguida lê em voz alta e suave
O SERVIÇO DE CURA
4. O Oficiante fixa o olhar no Símbolo e fala a saudação Rosacruz:
“Queridos irmãos e irmãs:
Que as rosas floresçam em vossa cruz”
5. Todos respondem: “E na vossa também”
6. Todos se sentam, menos o Oficiante
7. Em seguida, o Oficiante começa a leitura do texto do Ritual:
Aqui nos reunimos, semanalmente, com o propósito de dar cumprimento ao segundo mandamento de Cristo: curar os enfermos. Um só carvão não produz fogo, mas, quando se juntam vários carvões, o calor latente em cada um deles pode converter-se em chama, irradiando luz e calor. De acordo com esta mesma Lei da Natureza, neste momento, unimos nossas aspirações espirituais, esforçando-nos por gerar pensamentos de auxílio e de cura e concentrá-los em uma única direção: os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, para que os utilizem no seu benéfico Serviço em prol da humanidade.
Se desejamos ser verdadeiros auxiliares no trabalho iniciado pelos Irmãos Maiores devemos converter nossos Corpos em instrumentos adequados e purificá-los por meio de uma vida pura, pois num vaso sujo não pode haver água pura e saudável, nem pode uma lente manchada dar uma imagem nítida. Também, não é possível irradiarmos uma força curadora pura e forte, se não mantivermos limpos e puros os nossos Corpos e as nossas Mentes.
É um privilégio estarmos aqui no meio de todos estes pensamentos de amor e de prece, e oferecermo-nos como canais, para receber e libertar a força curadora que provém diretamente do Pai. Mas antes que essa força possa ser transmitida deverá ser gerada; e para fazê-lo devemos conhecer o método mais adequado. Não é suficiente sabermos de modo vago que existem no mundo a doença e o sofrimento, nem que façamos uma ideia, também vaga, de auxílio para aliviar esse sofrimento, seja ele físico ou mental. Devemos fazer algo definido para atingir nosso objetivo. A enfermidade, bem o sabemos, é realmente um fogo, o invisível fogo que é o Pai tentando dissolver as cristalizações que acumulamos em nossos corpos.
Reconhecemos a febre como sendo um fogo, mas os tumores, como o câncer e outras doenças, são, também em realidade, o efeito desse fogo invisível, que tenta purificar o organismo e libertá-lo das condições que criamos ao transgredir as Leis da Natureza.
Este mesmo poder que está procurando, lentamente, purificar o Corpo pode ser aumentado, em alto grau, pela concentração adequada, o que é realmente uma prece, desde que tenhamos as condições apropriadas.
Para ilustrar essas condições tomaremos como exemplo a tromba marinha. Talvez nenhum de nós tenha presenciado este fenômeno da natureza, que, embora maravilhoso, inspira pavor. Em geral, quando ele ocorre o céu parece aproximar-se da água; há no ar um tenso estado de concentração. Gradualmente, um ponto do céu desce até à superfície das águas e as ondas, em certa extensão, parecem saltar para cima, até que ambos, céu e mar, unem-se formando um redemoinho de voragem vertiginosa.
Algo semelhante ocorre quando uma pessoa, ou um grupo de pessoas, está em prece fervorosa. Se alguém se absorve numa intensa súplica a um poder superior, sua aura parece afunilar-se em forma muito semelhante à parte inferior da tromba marinha. Essa forma eleva-se no espaço a grande distância, e sintonizando-se com as vibrações do Cristo, do Mundo Interplanetário do Espírito de Vida, atrai para si uma Força Divina que penetra na pessoa ou no grupo de pessoas, e vivifica o pensamento-forma que elas criaram. Desse modo, o fim pelo qual se reuniram será atingido.
Mas gravemos bem em nossas Mentes que esse processo de orar ou de concentrar não é um frio processo intelectual. É PRECISO HAVER UM GRAU ADEQUADO DE SENTIMENTO PARA ATINGIR O FIM DESEJADO, POIS, SE NÃO ESTIVER PRESENTE ESTA INTENSIDADE DE SENTIMENTO, O OBJETIVO NÃO SERÁ ALCANÇADO. Este é o segredo de todas as preces milagrosas que a história registra: a pessoa que orava, fazia-o sempre com INTENSO FERVOR; todo o seu ser se submergia no desejo de obter aquilo porque orava e, dessa forma, elevava-se aos reinos divinos, trazendo de volta a resposta do Pai.
Concentremo-nos, agora, sobre o Símbolo Rosacruz que temos em frente: a rosa branca e pura é o símbolo do coração do Auxiliar Invisível; as rosas vermelhas representam seu purificado sangue; a cruz branca lembra-nos seu Corpo; e a estrela dourada simboliza o Dourado Manto Nupcial, tecido através de uma vida pura.
Libertemos a Força Curadora por nossas preces ao Pai, o Grande Médico, a fim de socorrer a todos aqueles que nos solicitaram ajuda e também aos outros que não puderam fazê-lo. Ponhamos toda a intensidade possível de sentimento nesta prece, para que possamos, realmente, formar um canal que trará até nós a Divina Força do Pai. Todavia, há um grande perigo se fizermos mau uso desse maravilhoso poder; portanto, façamos sempre nossas súplicas em favor dos outros acrescentando estas palavras de Cristo: “Pai, faça-se a Tua Vontade e não a minha”.
Concentremo-nos, agora, por alguns minutos, sobre a Cura.
8. Em torno de 5 minutos
9. Terminada a Concentração o Oficiante cobre o Símbolo Rosacruz, acende as luzes
10. O Oficiante convida todos a se levantarem e a cantarem a última estrofe e o refrão do Hino Rosacruz de Encerramento:
Deus te guarde até retornar;
faze a vida virtuosa;
no ideal da Cruz de Rosas,
até quando a voltes a saudar.
Até outro dia, até outro dia;
para a Cruz de Rosas saudar.
Até outro dia, até outro dia
Deus te guarde até retornar.
11. O Oficiante profere a seguinte admoestação de saída:
Agora deixemos a força curadora libertada, com Cristo, os Irmãos Maiores e os Auxiliares Invisíveis, para que a utilizem onde mais se fizer necessária.
“QUE AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ”
12. Apaga-se a luz do Templo.
(todos devem se retirar do Templo em silêncio)