O Evangelho de S. Lucas relata que os homens retornaram contando com muita alegria: “Senhor, até os demônios se sujeitaram a nós por causa de Teu Nome” (Lc 10:17).
O poder de “ordenar aos demônios” constituía um dos pontos importantes do ministério de Cristo-Jesus. O Novo Testamento encontra-se repleto de narrativas alusivas ao demônio, a “força do mal”. Há frases nas quais são mencionados os termos: “mensageiros de Satanás”, “o pai da mentira”, o iníquo, o adversário e o destruidor. Toda essa nomenclatura mostrando a existência cósmica do “poder do mal”. Podemos ter certeza, dessa forma, que o mal existe na realidade e que é de natureza pessoal, tendo, naturalmente, efeitos sobre nós como indivíduos.
Um dos aspectos mais impressionantes relativos ao enorme interesse por temas do pseudo-ocultismo é que: pessoas que firmemente negam a existência de Deus acreditam e parecem profundamente impressionadas com o demônio. Devemos completar essa ideia mencionando o fato de que o demônio não é, em absoluto, uma invenção da Religião Cristã. Uma das formas mais persistentemente em evidência, um ser portador de chifres, asas e garras data, pelo menos, de épocas tão remotas como a antiga Mesopotâmia.
Pode-se observar, em nossos tempos, uma onda de fascinação exercida pelas “forças invisíveis”. O nosso mundo e a nossa arte sentem o impacto de cultos mais ou menos satânicos, sessões envolvendo bruxas e bruxaria e, como é de conhecimento de todos, drogas.
Parece de pouca consistência em nosso mundo supercientífico e supertecnológico, o exame, e reexame, tanto pelo público, como pelas elites intelectuais, das forças malignas invisíveis e suas manifestações.
Esse interesse também se reflete em nossos veículos de comunicação. A publicação de obras literárias e filmes servem de indicadores seguros do grau de interesse pela atuação dos “espíritos malignos”.
Assim sendo, pode não ser coincidência o fato dos autores dos Evangelhos terem distinguido a obsessão dos outros tipos de moléstias curadas. Como se sabe, grande parte das curas efetuadas por Cristo-Jesus foram desse tipo. Entre as curas individuais realizadas, conforme o Novo Testamento, sete envolviam pessoas obsidiadas por demônios: cinco homens, um menino e uma menina. Em cada um desses casos, Cristo-Jesus usava de métodos específicos e diferentes para a obtenção da cura, ponto merecedor de estudo detalhado do Aspirante à vida superior aplicado.
Em primeiro lugar, é de se notar que todas as entidades obsessoras reconheciam o Cristo, avaliavam seu poder sobre elas e se lhe declararam sujeitas sem opor resistência (Mc 1:23-26). Esse primeiro relato de exorcismo refere-se a um incidente ocorrida num domingo em Cafarnaum, na Galileia, no interior da Sinagoga, enquanto o Cristo ensinava. Relata o Evangelho: “E estava na sinagoga um homem com um espírito imundo, o qual exclamou dizendo: Ah! Que temos contigo Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és, o Santo de Deus. E repreendeu-o Jesus dizendo: Cala-te e sai dele. Então o espírito imundo convulsionando-o, e clamando, com grande voz, saiu dele.”. Essa cura foi espontânea e, sem dúvida, surpreendente para a multidão da sinagoga. O demônio não suportou as altas vibrações de Santa Presença e foi obrigado a se revelar, encontrando assim o destino relatado.
No Evangelho segundo S. Mateus (9:32-33) – “Logo que saíram, eis que lhe trouxeram um endemoninhado mudo. Expulso o demônio, o mudo falou. A multidão ficou admirada e pôs-se a dizer: “Nunca se viu coisa semelhante em Israel!”. Note que é um caso do endemoninhado surdo e mudo, cujos órgãos vocais e auditivos estavam sendo controlados por uma entidade. Imediatamente após o afastamento dela, o indivíduo recuperou a sua fala, voltando ao normal. Porém, isso não agradava aos fariseus! Dizem eles: “Os fariseus, porém, diziam: “É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios” (Mt 9:34).
Existe, porém, uma narrativa de um ato de exorcismo extraordinário contido nos Evangelhos e é de se admirar que tal incidente não consiga horrorizar ninguém não havendo, até hoje, um escritor bastante interessado em tecer um amplo comentário a respeito, o que traria à realidade, para os seres humanos de hoje, o tremendo poder à disposição do Cristo.
E o mais impressionante ato de exorcismo relatado na Bíblia é o do homem geraseno ou gadareno, cujos obsessores identificaram-se a si mesmos como “legião”. Essa cura deve ter particular importância, uma vez que três dos evangelistas, S. Mateus, S. Marcos e S. Lucas escreveram a respeito[1].
O incidente ocorreu num dia em que o Cristo e os Discípulos decidiram atravessar para a costa Oeste do Lago de Tiberíades. A área se compunha, em sua maioria, de pedras calcárias dispostas em penhascos pontilhados de cavernas, lugar em que se costumava sepultar os mortos.
Quando o pobre homem obsidiado avistou o Cristo, veio correndo e se prostrou diante d’Ele gritando “O que temos a haver contigo Filho do Altíssimo? Não nos atormente”. O Cristo reconheceu de imediato o grande mal que havia naquele homem e ordenou: “Saia desse homem espírito imundo”. Em seguida formulou uma pergunta que poderia parecer até irrelevante: “Qual é o seu nome?”. A resposta foi: “É legião, porque somos muitos”.
Há vários pontos a serem considerados nesse relato de exorcismo. O mais importante é que imediatamente após o afastamento das entidades obsessoras, o ser voltava de imediato à condição de ser humano normal. Do ser bestial, demente, cuja presença afastava a todos, surgia o ser humano absolutamente normal e comum, que só rogava aos santos homens que ficassem com ele. O Cristo disse, porém, que era mais útil levar o conhecimento dessa cura para o seu círculo de amigos como testemunho da dádiva recebida por ele de Deus. Tarefa não muito fácil, de fato, pois a família e os amigos representam, às vezes, a maior dificuldade a ser enfrentada por aquele que foi purificado pelo amor de Cristo, e quer segui-lo.
O Cristo instruía Seus Discípulos num método muito avançado de exorcismo. Mostrava-lhes que tão logo o exorcista estivesse de posse do nome da entidade, ela se encontrava debaixo de Seu poder. Nesse tipo de exorcismo os Discípulos recebiam instruções reservadas sobre o poder das vibrações contidas em nomes e como ele deveria ser usado nas curas comuns ou no exorcismo, bem como para finalidades superiores a outros.
O relato bíblico envolvendo o demônio chamado “legião” acaba por evidenciar que as entidades receberam a permissão de Cristo para entrar numa manada de porcos levada a um abismo.
Com referência a esse ato de destruição, é interessante voltar à antiga simbologia egípcia. Naqueles tempos, os porcos eram simbolicamente identificados com o Planeta Marte, ou seja, a natureza inferior e passional do ser humano.
Há aqui uma indicação simbólica do poder de Cristo em purificar os seres, enviando as entidades inferiores para o seu próprio elemento inferior, simbolizado na narrativa pela manada de porcos.
Parece quase certo que a cura de obsessões por intermédio de entidades desencarnadas será o ministério de maior importância no setor de cura durante a Nova Era.
S. Paulo aconselha que “oremos sem cessar”, cobrindo-nos assim da Aura Protetora da oração. Isso é assaz importante para o Aspirante à vida superior, uma vez que a quantidade de pensamentos, desejos, emoções, sentimentos, palavras, ações, obras e atos negativos, constantemente gerados em nosso Planeta, fica incorporada nas três Regiões inferiores do Mundo do Desejo, podendo perfeitamente obsidiar qualquer indivíduo que não foi treinado a controlar ou destruir o seu impacto. Assim, “legião” passa a ser um espelho da luta que se trava no interior de cada ser humano e que só pode ser acalmada pelo Poder do Espírito unificador e purificador de Cristo-Jesus. A abordagem intelectual dessa situação só poderá frustrar os esforços de melhorar o estado do paciente.
A Filosofia Rosacruz foi dedicada ao mundo ocidental por causa do monopólio exercido pelo intelectualismo sobre os indivíduos dessa parte do globo. Max Heindel afirmou que é uma dura tarefa para intelectuais cultivar a compaixão, que deve temperar o seu conhecimento e ser o guia, realmente, no uso desse conhecimento.
É isso que o Método Rosacruz de desenvolvimento almeja por realizar, levando o candidato à compaixão, por meio do conhecimento. Esse método procura cultivar dentro do Aspirante à vida superior as faculdades latentes de visão e audição espirituais, já desde o começo de sua carreira como Aspirante à vida superior. Ensina-o a conhecer os mistérios ocultos do ser e da natureza e a perceber racionalmente a unidade de cada um com todos – onde desperta a compaixão por meio do misticismo – para que, finalmente, mediante o conhecimento, possa desabrochar dentro dele o sentimento que o que faz um com o Infinito.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de outubro/75 – Fraternidade Rosacruz-SP)
[1] N.R.: “Ao chegar ao outro lado, ao país dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois endemoninhados, saindo dos túmulos. Eram tão ferozes que ninguém podia passar por aquele caminho. E eis que se puseram a gritar: “Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”. Ora, a certa distância deles havia uma manada de porcos que estava pastando. Os demônios lhe imploravam, dizendo: “Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos”. Jesus lhes disse: “Ide”. Eles, saindo, foram para os porcos e logo toda a manada se precipitou no mar, do alto de um precipício, e pereceu nas águas. Os que os apascentavam fugiram e, dirigindo-se à cidade, contaram tudo o que acontecera, inclusive o caso dos endemoninhados. (Mt 8:28-33).
“Chegaram do outro lado do mar, à região dos gerasenos. Logo que Jesus desceu do barco, caminhou ao seu encontro, vindo dos túmulos, um homem possuído por um espírito impuro: habitava no meio das tumbas e ninguém podia dominá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes já o haviam prendido com grilhões e algemas, mas ele arrebentava os grilhões e estraçalhava as correntes, e ninguém conseguia subjugá-lo. E, sem descanso, noite e dia, perambulava pelas tumbas e pelas montanhas, dando gritos e ferindo-se com pedra. Ao ver Jesus, de longe, correu e prostrou-se diante d’Ele, clamando em alta voz: “Que queres de mim, Jesus, Filho de Deus altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes! “Com efeito, Jesus lhe disse: “Sai deste homem, espírito impuro! “E perguntando-lhe: “Qual é o teu nome?” Respondeu: “Legião é o meu nome, porque, somos muitos”. E rogava-lhe insistentemente que não os mandasse para fora daquela região. Ora, havia ali, pastando na montanha, uma grande manada de porcos. Rogava-lhe, então, dizendo: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. Ele o permitiu. E os espíritos impuros saíram, entraram nos porcos e a manada — cerca de dois mil — se arrojou no mar, precipício abaixo, e eles se afogavam no mar. Os que os apascentavam fugiram e contaram o fato na cidade e nos campos. E correram a ver o que havia acontecido. Foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e em são juízo, aquele mesmo que tivera a Legião. E ficaram com medo. As testemunhas contaram-lhes o que acontecera com o endemoninhado e o que houve com os porcos. Começaram então a rogar-lhe que se afastasse do seu território. Quando entrou no barco, aquele que fora endemoninhado rogo-lhe que o deixasse ficar com Ele. Ele não deixou, e disse-lhe: “Vai para tua casa e para os teus e anuncia-lhes tudo o que fez por ti o Senhor na sua misericórdia”. Então partiu e começou a proclamar na Decápole o quanto Jesus fizera por ele. E todos ficaram espantados.” (Mc 5:1-20).
“Navegaram em direção à região dos gerasenos, que está do lado contrário da Galileia. Ao pisarem terra firme, veio ao seu encontro um homem da cidade, possesso de demônios. Havia muito que andava sem roupas e não habitava em casa alguma, mas em sepulturas. Logo que viu a Jesus começou a gritar, caiu-lhe aos pés e disse em alta voz: “Que queres de mim, Jesus, filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes”. Jesus, com efeito, ordenava ao espírito impuro que saísse do homem, pois se apossava dele com frequência. Para guardá-lo, prendiam-no com grilhões e algemas, mas ele arrebentava as correntes e era impelido pelo demônio para os lugares desertos. Jesus perguntou-lhe: “Qual é o teu nome?”. — “Legião”, respondeu, porque muitos demônios haviam entrado nele. E rogavam-lhe que não os mandasse ir para o abismo. Ora, havia ali, pastando na montanha, uma numerosa manada de porcos. Os demônios rogavam que Jesus lhes permitisse entrar nos porcos. E ele o permitiu. Os demônios então saíram do homem, entraram nos porcos e a manada se arrojou pelo precipício, dentro do lago, e se afogou. Vendo o acontecido, os que apascentavam os porcos fugiram, contando o fato na cidade e pelos campos. As pessoas então saíram para ver o que acontecera. Foram até Jesus e encontraram o homem, do qual haviam saído os demônios, sentado aos pés de Jesus, vestido e em são juízo. E ficaram com medo. As testemunhas então contaram-lhes como fora salvo o endemoninhado.” (Lc 8:26-36)
FRANCISCO
Palavra-chave: Compaixão
Você já viu alguma vez o céu tão azul – oh, tão azul – que dá até vontade de sentar e ficar olhando para ele o dia todo? Alguma coisa dentro de você canta de alegria e você se sente como se estivesse dançando e muito feliz! Bem, você sabe que o azul do céu é uma maneira de nosso Pai Celeste dar-nos felicidade neste mundo lindo! Quando olhamos para o belo céu azul, lembramo-nos do amor que Ele sente por nós e ficamos felizes.
Em um país distante, do outro lado do mar, sob um também lindo céu azul, há muitos e muitos anos atrás, viveu um menininho. Ele também amava o céu azul que fazia seu coração feliz, animado e alegre. Seu nome era Francisco – lindo nome, não é? Esse menininho italiano – pois tinha nascido na ensolarada Itália – era como os outros meninos, cheio de vida e sempre querendo divertir-se. Seu pai era um rico comerciante e Francisco podia ter tudo o que quisesse; tudo que seu coraçãozinho desejasse. Vestia-se tão ricamente que alguns de seus companheiros olhavam-no com inveja e comentavam: “Parece um príncipe”. Isso naturalmente enchia o seu pai de orgulho, mas deixava sua sábia mãe um pouco triste. Ela sabia que não era bom para as crianças terem tudo o que quisessem, porque isto as torna sempre egoístas. E Deus não quer que sejamos egoístas.
Assim, Francisco continuou alegre, feliz – e egoísta – até que um dia alguma coisa aconteceu. Ele ficou muito doente. Isto muitas vezes acontece quando só pensamos no prazer e fazemos do Egoísmo, um amigo. Contudo, sua adorável mãe que o compreendia tão bem, cuidou dele com seu profundo amor materno, ternamente. Ela rezou ao Pai Celestial e suas preces atraíram os Anjos para ela. Eles também cuidaram de Francisco, e enviaram seus mensageiros de amor para curar seu corpo doente. Esses mensageiros tiraram todas as coisas sem amor que estavam vivendo em seu corpo e no lugar delas deixaram somente amor, pureza e meiguice.
E assim, pouco a pouco, Francisco cresceu cada vez mais forte. E, acreditem, durante todo o tempo em que ele ficou doente, o Egoísmo também ficou doente e nunca se recuperou. Em lugar dele, quando Francisco já estava bom, o Altruísmo veio morar em seu coração puro. E, muitas e muitas vezes, sussurrou-lhe tais pensamentos de amor, que ele começou a ver coisas como nunca as tinha visto antes. Quando era egoísta, só pensava em si mesmo o tempo todo, imaginando o que fazer para se divertir; assim naturalmente voltado para si mesmo, não via o que estava acontecendo a sua volta e perdia muitas coisas.
Mas, agora que ele passou a escutar o Altruísmo, começou a encontrar novas alegrias. Seu amor tornou-se tão grande e amplo, que começou a gostar de todas as coisas viventes e a encontrar grande parte de sua alegria sendo bom e ajudando os outros. Passava todo o seu tempo auxiliando as pessoas, falando-lhes sobre Deus e Cristo Jesus, para que eles pudessem viver vidas melhores. Por fim, demonstrava tanto amor e compaixão por todos, que foi chamado “São Francisco”. Fez-se verdadeiro amigo dos pássaros e de todos os animais. Chamavam de seus irmãos e irmãs as abelhas que voavam de flor em flor no jardim e os coelhinhos que saltavam alegremente pelos campos. Os pássaros o compreendiam e não mostravam o menor sinal de medo e chilreavam em resposta quando ele lhes falava. Quando o viam chegar cantavam para ele as músicas mais doces e bonitas, porque ele os compreendia. Então, São Francisco dizia:
– Nossos irmãos, os pássaros, estão agradando a Deus.
Isso fez sua mãe muito feliz, pois ela sempre soube que, escondido no fundo do coração de seu filho, estava este lindo amor pela Natureza e que transbordaria com o passar do tempo e que todos saberiam o que ela sempre soube. Quando ele era ainda um menino despreocupado, ela tinha dito:
– Se ele vive agora como um príncipe, um dia será chamado filho de Deus.
Realmente, ele era um filho de Deus! E cada um de nós também é um filho de Deus. Isto não é maravilhoso?
Hoje em dia, pessoas no mundo inteiro falam com amor do bom São Francisco, o amigo dos pássaros, dos animais, das flores, e também das pessoas. Vocês poderão ler livros sobre ele e saber como ele era compassivo.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
Todas as Religiões são dádivas abençoadas de Deus
e Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Por Deus mandado para aliviar o que leva pesado fardo
e dar paz ao triste, ao pecador e ao que luta.
Eis que o Espírito Universal veio
a todas as igrejas; não a uma apenas;
no dia de Pentecostes uma língua de chama,
como um halo, brilhou sobre todos os Apóstolos.
Desde então, quais abutres famintos e vorazes,
temos combatido por um nome sem sentido
e procurado, com dogmas, editos, cultos ou credos,
enviar uns aos outros às chamas da fogueira inextinguível.
Está Cristo dividido? Foi Cephas ou Paulo
crucificado para salvar o Mundo?
Então, por que tantas divisões?
O amor de Cristo nos envolve a ambos, a mim e a ti.
Seu puro e doce amor não está confinado pelos credos
que separam e elevam muralhas.
Seu amor envolve e abraça toda a humanidade.
Não importa o nome que a Ele ou a nós mesmos, dermos.
Então, por que não seguimos a Sua palavra?
Por que nos atermos em credos que desunem?
Só uma coisa importa, atentemos:
é que cada coração seja repleto de amor fraternal
Só uma coisa o Mundo necessita conhecer:
apenas um bálsamo existe para curar toda a humana dor;
apenas um caminho há que conduz, acima, aos céus:
Este caminho é: a COMPAIXÃO e o AMOR.
Max Heindel