Arquivo de categoria Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Como podemos caminhar na Luz? Significa isto que temos comunhão com o Cristo, ou uma pessoa com outra, ou a temos com o Cristo e simultaneamente com outras pessoas? Significará que todas as pessoas, caminhando na Luz, receberão iluminação?

Pergunta: Estou intrigado sobre o significado do verso da escritura utilizado em relação ao Emblema Rosacruz: “Se andarmos na Luz como Ele na Luz está, teremos comunhão uns com os outros”. Como podemos caminhar na Luz? Significa isto que temos comunhão com o Cristo, ou uma pessoa com outra, ou a temos com o Cristo e simultaneamente com outras pessoas? Significará que todas as pessoas, caminhando na Luz, receberão iluminação?

Resposta: A “Luz” em questão é a do Corpo-Alma, aquela vestimenta luminosa que tecemos pelo amor e sacrifício desinteressado ao próximo. Compõe-se dos dois Éteres superiores (de Luz e Refletor) do Corpo Vital e é o veículo particular do Cristo em nós. O Princípio Crístico é o Princípio de Unidade, estando relacionado ao Mundo do Espírito de Vida, o primeiro dos mundos universais e, portanto, quando construímos o Corpo-Alma e caminhamos em sua luz (é de fato luminoso) estamos andando num mar de UNIDADE, por assim dizer. Assim “temos comunhão” ou sentimos uma união com todas as criaturas de Deus.

Relativamente ao Corpo-Alma, é-nos ensinado nos Ensinamentos Rosacruzes, que: “A parte do Corpo Vital formada pelos dois Éteres superiores, é o que podemos chamar de Corpo-Alma, isto é, é mais diretamente ligado com o Corpo de Desejos e a Mente e também mais maleável para o contato com o Espírito, que os dois Éteres inferiores. É o veículo do intelecto, e responsável por tudo o que faz do ser humano um indivíduo. Nossas observações, aspirações, carácter, etc. são devidos ao trabalho do Espírito nestes dois Éteres superiores, os quais se tornam mais ou menos luminosos conforme a natureza de nosso carácter e hábitos. Também, conforme o Corpo Denso assimila partículas de alimento ganhando assim carne, os dois Éteres superiores assimilam nossas boas ações, crescendo de volume. De acordo com nossas ações aumentamos ou diminuímos, nesta vida, aquilo que trouxemos conosco ao nascer”.

“Conforme novas formas vão sendo propagadas através do segundo Éter (de Vida), o Ser Superior, o Cristo Interno, forma-se através deste mesmo veículo de geração, o Corpo Vital, em seus aspectos superiores incorporados aos dois Éteres superiores.

“Mas à semelhança de um bebê que requer nutrição, também o Cristo ao nascer é um bebê precisando de alimento para se tornar um pleno adulto. E assim como o corpo físico cresce por contínua assimilação de material da região química (sólidos, líquidos e gazes), semelhantemente, conforme o Cristo cresce, crescerão os dois Éteres Superiores, formando uma nuvem luminosa em volta do ser humano que seja suficientemente merecedor de apontar para o céu seu rosto; revestirá o peregrino com luz tão brilhante que ele “andará na luz”, literalmente”.

“São Paulo enfatiza que nós temos — um “soma psuchicon” (traduzido erradamente como corpo natural), um “Corpo-Alma”, feito de éter, que é mais leve que o ar e, portanto, capaz de levitar. Este é o Dourado Traje de Bodas, a Pedra Filosofal, ou a Pedra Viva, mencionada em algumas antigas filosofias como a Alma Diamantina, pois é luminosa, brilhante e faiscante — uma gema sem preço …. Este veículo eventualmente evoluirá na humanidade em seu todo, mas durante a mudança da Época Ária para as condições etéricas da Época Nova Galileia, haverá pioneiros como os Semitas originais fizeram na mudança da Época Atlante para Época Ária”.

“O Corpo-Alma ou ‘Traje de Bodas’ está latente em todos nós. Fica mais resplandecente pela alquimia espiritual, pela qual o serviço é transmutado em crescimento de alma. É a casa ‘feita sem mãos’, eterna nos céus, com a qual São Paulo aspirava cercar-se”.

O “Corpo-Alma” não deve ser confundido absolutamente com a alma que o interpenetra. O Auxiliar Invisível que o utiliza em voos anímicos sabe ser tão real e tangível como o corpo de carne e sangue. Mas dentro deste traje dourado de bodas há um “algo intangível” reconhecido pelo espírito de introspecção. E indescritível; foge aos mais persistentes esforços da imaginação, contudo, lá está tão certamente quanto está o veículo que ele preenche — sim, e ainda mais. Não é vida, amor, beleza, sabedoria, nem outro conceito humano que possa dar a ideia do que seja, pois é a soma de todas as faculdades, atributos e conceitos do bem imensamente intensificados. Se tudo o mais fosse-nos tirado, esta realidade suprema ainda permaneceria, e estaríamos ricos por sua posse, pois através dela sentimos o poder arrebatador de nosso Pai no Céu, o incentivo interior que todo aspirante conhece tão bem”.

(Revista ‘Serviço Rosacruz’ – jan/fev/88)

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Pergunta: É possível Egos da Onda de Vida humana reencarnar em corpos de animais?

Pergunta: Em uma das edições da Revista ‘The Rosicrucian Magazine’, eu li que Max Heindel, ao visitar matadouros, viu Egos humanos que reencarnaram em corpos de animais prestes a irem para o abate. No Livro “Conceito Rosacruz do Cosmos” se afirma, definitivamente, que Egos humanos não reencarnam em corpos de animais e, com isso, não consegui mais entender nada. Poderiam me explicar?

Resposta:   É bem verdade que um Ego pertencente à Onda da Vida humana não pode renascer em um corpo da Onda de Vida animal, mas é possível um Ego humano expulsar um Ego animal de seu corpo e tomar posse dele. No entanto, tal Ego humano nada ganha de valor dessa experiência e, além disso, prejudica o progresso do animal tão maltratado e, de alguma forma, em uma vida futura será forçado a fazer as devidas reparações pela transgressão. É um caso de obsidiar um animal e, por isso, será reservada uma pena muito severa.

 (Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de novembro/1940 – traduzida pela Fraternidade Rosacruz Campinas-SP)

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Pergunta: A crença nas sereias tem algum fundamento? Se tiver, qual a sua origem? Qual o propósito da sua existência?

Resposta:   Ondinas, sereias e tritões não são ficções criadas pela imaginação. São reais. Fazemos questão de considerar este Mundo como uma enorme máquina em perpétuo movimento, e tentamos explicar tudo baseado em qualquer teoria científica. As pessoas dirão que o Sol aquece o oceano, que a água evapora e se eleva em camadas mais frias e aí se condensa em nuvens, que estas são levadas pelo vento sobre as terras, que depois dessa transformação ocorrer, a água do mar cai em forma de chuvas. Depois, retorna ao mar sob forma de rios, e tudo fica reduzido a essas explicações.

Enfim, mas como esses fatos ocorreriam sem que alguém estivesse dirigindo e trabalhando sobre eles? Sabe-se muito bem que uma construção é feita de tijolos. Um tijolo é colocado um em cima do outro, e a construção se eleva até a altura desejada. Contudo, os tijolos não vão até lá sozinhos. Devem ser transportados, e é o que acontece na organização da natureza. Os trabalhadores, os Espíritos da Natureza, são encontrados em todos os lugares. Eles têm o seu trabalho e sua evolução da mesma forma que nós, e tudo na natureza é um processo ordenado. Essas ondinas, sereias e tritões estão relacionadas com a condensação da água e com a manutenção da ordem quanto aos elementos da água, reconstruindo as plantas e coisas afins, exatamente como os gnomos formam as flores na terra. Dizemos que uma planta cresce, mas da mesma forma que os tijolos têm de ser juntados para formar uma casa, também os átomos devem ser colocados nas plantas.

No caso dos seres humanos, aqueles que se encontram no Segundo Céu estão nos preparativos para criar novos corpos, e eles aprendem a formar corpos melhores trabalhando sobre nós na construção desses corpos. Posteriormente, eles retornam à Terra com maior experiência e isso os ajuda a construir um corpo ainda melhor da próxima vez. Similarmente, os pequenos Espíritos da Natureza, que chamamos de Gnomos, ajudam a formar as plantas e as flores, e as Sílfides (ou Silfos) são os agentes que levam a água espalhada pelas Ondinas em direção aos céus, onde ela se condensa em nuvens. Então, as Sílfides são a causa dos ventos que movimentam as nuvens causando as tempestades e a chuva. Assim, cada setor da natureza trabalha em conjunto com os outros. As Salamandras são os espíritos do fogo e talvez os menos conhecidos, mas eles também têm seu trabalho a cumprir ao mudar as condições existentes na terra, etc. Devem lembrar-se do “O Sonho de uma Noite de Verão”, de Shakespeare. Esse é um fato real. Trata-se do seguinte: no Solstício de Dezembro[1], quando tudo está morto, quando a Terra está hibernando sob o seu manto invernal, o novo impulso de vida, a Vida de Cristo, derrama-se pela Terra e começa a avançar em direção à periferia, trazendo vida para as sementes no solo e dando-lhes a vitalidade necessária para brotar. Impregna também de vitalidade todos os seres viventes sobre a Terra. Essa Vida Crística nasce na época do Solstício de Dezembro, quando o Sol se encontra no seu ponto mais baixo de declinação. Consequentemente, temos mais espiritualidade nesse tempo, pois esse impulso de vida divina chega anualmente para nós, e o Salvador nasce para salvar o seu povo do frio (físico e espiritual) e da fome (física e espiritual) que resultariam se o Sol ficasse para sempre nesse ponto de declinação meridional.

O impulso é espiritual, pois, em tal época, não há atividade física em desenvolvimento na natureza. Por outro lado, durante os meses de junho, julho e agosto tudo é atividade no Mundo. O Solstício de Junho é o ápice do impulso físico, e é nessa época que os Espíritos da Natureza celebram seu festival. Eles divertem-se e sentem-se glorificados e agradecidos por terem produzido e ajudado a realizar o milagre da fecundação e expressão de todas as coisas físicas que nasceram. Nesse período, a frutificação tem início, o fruto começa a amadurecer, e chega a época da colheita no Equinócio de Setembro. Vemos que esses Espíritos da Natureza têm uma grande tarefa a cumprir. Verdadeiramente, eles não só existem, como desempenham uma função muito, muito importante no trabalho do mundo.

 (Perg. 63 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

 [1] N.T.: Cabe sempre lembrar: a questão do hemisfério norte e sul. Nos Solstícios esteja onde você estiver, sempre no Solstício de Dezembro estaremos mais perto do nosso Criador e do Sol (físico e espiritual) e no Solstício de Junho, mais longe.

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Pergunta: O “Conceito” diz que o Mundo do Desejo é fluídico e composto de luz e cor em contínua mudança. Será correto imaginar as cores mais escuras nas regiões inferiores fundindo-se, gradualmente, com as cores mais claras, e encontrar na região do poder de alma a luz branca e pura?

Pergunta: O “Conceito” diz que o Mundo do Desejo é fluídico e composto de luz e cor em contínua mudança. Será correto imaginar as cores mais escuras nas regiões inferiores fundindo-se, gradualmente, com as cores mais claras, e encontrar na região do poder de alma a luz branca e pura?

Resposta: Sim, num certo sentido o consulente tem razão. A cor depende da vibração, da velocidade, da frequência e do comprimento de onda. Por exemplo, nas cores do espectro, o vermelho tem um comprimento de onda bem maior e uma frequência de vibração mais lenta do que a cor violeta, a qual se encontra no outro extremo do espectro solar. Mas as cores no Mundo do Desejo não são iguais às que vemos aqui. Aqui, a cor é causada pelo reflexo dos raios do Sol na atmosfera. Ali, a luz é uma propriedade da matéria. Poderíamos dizer que, do ponto de vista desse Mundo, a matéria de desejo é luz, e luz é matéria de desejo. Não é assim exatamente, mas aproxima-se disso.

Além do mais, as cores que aqui consideramos escuras, lá são mais brilhantes do que a mais brilhante luz solar daqui. Por isso, não podemos vê-las. Nossos olhos não podem responder a essa frequência de vibração. Não devemos supor que o Mundo do Desejo esteja acima e mais elevado que o Mundo Físico, no sentido do espaço envolvido. A matéria de desejo está aqui. Ela interpenetra todo átomo físico. Mesmo o Éter é penetrado por ela, e o escuro – para a visão espiritual quase preto – Éter Químico, parece quase inseparável do grau mais baixo da matéria de desejo. São tão densos que parecem quase gasosos e, muitas vezes, têm sido motivo de surpresa para o autor que as pessoas não consigam enxergá-los, assim como os seres que se movimentam aí.

 (Perg. 61 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

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Pergunta: Como nós na Época Lemúrica podíamos executar nossas atividades se não tínhamos olhos, e não podíamos ver o mundo ao nosso redor?

Pergunta: Como nós na Época Lemúrica podíamos executar nossas atividades se não tínhamos olhos, e não podíamos ver o mundo ao nosso redor?

Resposta: O Lemuriano não tinha olhos, mas ele tinha dois pontos sensíveis em sua cabeça, onde os olhos estão localizados agora. Ele tinha um sentido do tato e, portanto, podia sentir a percepção física da dor, do alívio e conforto, e tinha uma percepção interna que lhe dava uma fraca ideia da forma externa dos objetos, mas que iluminava muito a sua natureza interior. Portanto, a consciência era dirigida para dentro e o Lemuriano percebia as coisas físicas de um modo espiritual, algo parecido como percebemos as coisas nos sonhos. Com relação ao nascimento de seu corpo ele nada sabia, pois não podia ver ou saber qualquer outra coisa, como agora vemos os objetos externos; mas ele sentia seus semelhantes com sua percepção interna de sonho, e tinha uma espécie de linguagem que consistia em sons parecidos com os da natureza.

O Lemuriano executava suas atividades automaticamente, sob a direção de grandes Seres, principalmente, os Senhores da Forma, a onda de vida de Escorpião e os Senhores da Mente, a onda de vida de Sagitário. Os Senhores da Forma o ajudava a construir o seu Corpo de Desejos e os Senhores da Mente o ajudava a se preparar para receber o germe da Mente.

O trabalho realizado pelo Lemuriano, sendo principalmente dentro de si mesmo, não foi de modo algum prejudicado pela falta da visão externa, pois consistia quase que inteiramente no desenvolvimento de seus órgãos internos e seus veículos superiores; e sendo feito, automaticamente, sob a direção de Seres Elevados tais atividades eram perfeitas e totalmente corretas.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de nov/1940 – traduzida pela Fraternidade Rosacruz Campinas-SP)

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Pergunta: Por que a umidade não se forma em torno do nosso Sol atual, já que a condição é parecida ao que tínhamos no Período Lunar?

Pergunta: Por que é declarado em sua literatura que no Período Lunar a umidade foi produzida pelos Globos de calor entrando em contato com o frio externo? No mesmo princípio, por que a umidade não se forma em torno do nosso Sol atual, já que o Sol está cercado por um espaço frio?

Resposta: O ponto mais denso encontrado no Globo do Período Lunar é a Região Etérica do Mundo Físico. Quando a literatura Rosacruz menciona a umidade nesse Período, ela não se refere à umidade física, mas àquela que mais tarde se tornou umidade quando foi condensada em substância física. Essa substância, em formas modificadas, existe desde o começo dos tempos. A filosofia oculta é frequentemente questionada em termos comparativos ao invés do sentido literal, pela razão de,  no presente momento, nenhum termo do Mundo Físico ter sido criado para designar as coisas que estão sendo descritas.

A umidade não é formada em torno do Sol no presente momento porque as leis que governam a umidade física não são as mesmas que regulam e governam o desejo ou a substância etérica.

(Pergunta de Leitor publicada na Revista Rays from the Rose Cross de nov./1940 – traduzida pela Fraternidade Rosacruz Campinas-SP)

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Pergunta: Os Doze Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz alimentam-se da mesma maneira que nós?

Pergunta: A literatura Rosacruz afirma que os Doze Irmãos Maiores têm corpos físicos, inclusive Cristian Rosenkreuz, o cabeça da Ordem, podendo funcionar neles quando bem desejarem. Esses seres altamente evoluídos alimentam-se da mesma maneira que nós?

Resposta: Realmente todos os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, inclusive Cristian Rosenkreuz, possuem corpos físicos nos quais funcionam quando desejam. Pela sua própria condição de Seres Elevados, compreendem perfeitamente o funcionamento das Leis da Natureza, vivendo em perfeita harmonia com elas. Consequentemente, não estão continuamente alterando ou lesionando as células de seus corpos físicos, fazendo com que elas necessitem de constante suprimento. Os Irmãos Maiores participam da alimentação comum somente em intervalos anuais. Além disso, a palavra de Deus tornou-se para eles o PÃO VIVENTE, e seu principal sustento. Foi a esse PÃO VIVENTE que Cristo se referiu quando disse ao demônio: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. ”

(Traduzido da Revista Rays from the Rose Cross e Publicada na revista ‘Serviço Rosacruz’ – jan/70)

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Pergunta: Você poderia me dar uma ideia aproximada de quando podemos esperar que Cristo volte e governe o mundo como sumo sacerdote depois da Ordem de Melquisedeque?

Pergunta: Você poderia me dar uma ideia aproximada de quando podemos esperar que Cristo volte e governe o mundo como sumo sacerdote depois da Ordem de Melquisedeque?

Resposta: A Bíblia declara que “o dia e a hora ninguém conhece”, e aqueles que têm tentado definir uma data certa para a “Segunda Vinda” estão muito mal informados quanto ao objetivo da missão de Cristo na Terra.

Os ensinamentos de Cristo foram dados à humanidade para que a lei do medo possa ser superada pela lei do amor. Sabemos, no entanto, que até hoje a lei é necessária para evitar que uma grande porcentagem de pessoas entre em sérios problemas. É, somente, quando o poder de Cristo – o amor – tomar posse da natureza interior do ser humano que a lei será abolida; e não será até que o poder do amor de Cristo tenha nascido dentro da humanidade, então, ela estará pronta para a “Segunda Vinda” do Cristo, conforme citado na Bíblia.

Portanto, a “Segunda Vinda” depende de quanto tempo um número suficiente de pessoas conseguirá desenvolver esse poder de Cristo. Quando isso ocorrerá é imprevisível. A hora exata do evento não pode ser calculada. No entanto, toda vez que, como indivíduos, tentamos imitar a Cristo e demonstrar Seus ensinamentos, podemos estar certos de que estamos fazendo a nossa parte na aceleração desse grande evento.

(Pergunta de Leitor publicada na Revista Rays from the Rose Cross de nov./1940 – traduzida pela Fraternidade Rosacruz Campinas-SP)

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Pergunta: Por que os videntes dão versões e ideias tão discordantes daquilo que veem nos Mundos invisíveis, ao ponto de ser extremamente impossível conciliar suas narrações?

Resposta: Esta pergunta foi perfeitamente explicada no “Conceito Rosacruz do Cosmos”. Depende em grande parte do fato que no Mundo invisível as formas são tão plásticas que podem mudar de aspecto quase que instantaneamente, dando assim ao observador não exercitado, uma ideia falsa. O treinamento é tão necessário à observação lá como aqui, mas está enganado quando diz que todos diferem. Há um número considerável de pessoas que desenvolveram a visão espiritual, ou talvez a tenham adquirido involuntariamente e, não obstante, têm coisas semelhantes corroborando mutuamente suas descrições. Temos, por exemplo, diante de nós as provas de um livro escrito por uma enfermeira que presenciou muitas mortes e observou exatamente as mesmas coisas que escrevemos em nossos livros durante os últimos dez anos. O livro chama-se “O Ministério dos Anjos”, uma expressão que a autora aplica não somente à grande Hierarquia que está logo acima da humanidade, como é citado no “Conceito Rosacruz do Cosmos”, mas a todos os seres humanos que passaram para o além. Contudo, independentemente disso, o livro está repleto de experiências que a autora presenciou em milhares de ocasiões. Extrairemos alguns exemplos do resumo desse livro publicado pela “A Revista Oculta”, a fim de mostrar a semelhança das experiências dessa senhora com nossos Ensinamentos Rosacruzes.

Quando ela tinha dezoito anos, uma sua amiga, chamada Maggie, foi acometida de um mal súbito e expirou em seus braços. Logo que o coração de sua amiga cessou de bater, ela descreve: “Eu vi distintamente subir de seu corpo algo semelhante à fumaça ou vapor que sai de uma chaleira onde há água fervente. A emanação elevou-se a uma altura muito pequena e ali transformou-se numa forma idêntica à de minha amiga que morrera.

Essa forma, muito vaga a princípio, mudou gradualmente até tornar-se bem definida e envolta num manto semelhante a uma nuvem de uma cor branco pérola, no interior do qual era distintamente visível o contorno de Maggie.

“O rosto era de minha amiga, porém, embelezado, sem nenhum traço do espasmo de dor que o contorcera pouco antes de morrer”.

Isso aconteceu como sempre ensinamos: no momento da morte, quando se rompe o cordão prateado no coração, o Corpo Vital eleva-se através das suturas do crâneo e paira poucos pés acima do corpo. Escrevendo a respeito das mortes naturais de pacientes a quem serviu de enfermeira, ela faz notar que, muitas vezes, a despeito do estado físico ou da disposição de ânimo do moribundo precisamente antes de morrer, ele parece reconhecer alguém que não é nenhum dos que estão ao lado do leito e que é invisível para eles.

“Eu vi”, relata ela, “uma mulher em estado de coma há já algumas horas, abrir repentinamente os olhos com um ar de alegre surpresa, erguer os braços como se fosse segurar mãos invisíveis estendidas em sua direção, e com o que nos pareceu um suspiro de alívio, expirou. Assisti também a um homem que estava se debatendo nas dores da agonia; repentinamente tornou-se calmo, dirigiu os olhos com uma expressão de alegria para um certo canto vazio mostrando ter reconhecido alguém, e proferindo um nome com uma expressão agradecida, exalou seu último suspiro.

“Lembro-me da morte de uma mulher que sofria da mais terrível de todas as doenças, câncer maligno. Seus sofrimentos eram cruciantes e ela rogava sinceramente para que a morte não demorasse. Durante sua agonia, as dores pareceram cessar subitamente, e a expressão de seu rosto, que um momento antes estava contorcido pela dor, transformou-se, parecendo alegre e radiante. Soergueu-se no leito com um ar feliz nos olhos, estendeu os braços e exclamou ‘Oh, querida Mãe, vieste para conduzir-me ao lar. Estou tão contente”, e no momento seguinte cessou sua vida física”.

Inicialmente, a autora não podia ver esses seres invisíveis, mas, gradualmente, ela desenvolveu a visão espiritual, e agora vê realmente aqueles que vêm dos reinos da vida espiritual a fim de encontrar-se com os moribundos, acolhendo-os para um outro estágio de experiência.

“A primeira vez que tive uma prova ocular”, escreve ela, “foi na morte de L, uma garota meiga de dezessete anos, de quem eu era amiga íntima. Ela estava tuberculosa. Não sofria dores, mas a extrema fraqueza e debilidade causavam-lhe tal fadiga que ela anelava por repouso”.

“Um pouco antes que ela expirasse, eu percebi que havia dois Espíritos junto ao leito, um de cada lado. Não notei quando entraram no quarto. Eles já estavam ao lado da cama quando se tornaram visíveis para mim, e eu podia vê-los tão bem quanto via os outros ocupantes humanos que ali estavam. Em meu coração sempre chamei de Anjos esses seres brilhantes de um outro Mundo, e daqui por diante é assim que os chamarei sempre que falar deles. Reconheci seus rostos, eram duas moças que tinham sido amigas íntimas da doente. Elas haviam falecido um ano antes, e tinham aproximadamente sua idade”.

“Um pouco antes de sua aparição”, a doente exclamou, “Está ficando escuro de repente, não posso ver nada”, mas ela reconheceu-as imediatamente, um belo sorriso iluminou sua face e ela estendeu as mãos e exclamou num tom alegre, ‘Oh, vocês vieram para me levar; estou contente, pois estou muito cansada’.

“Cada um dos Anjos estendeu uma das mãos, um deles segurou a mão direita e o outro a mão esquerda da doente. Suas faces iluminaram-se com um sorriso ainda mais belo e radiante que o do caso anterior, pois sabia que iria encontrar o descanso que tanto desejava. Ela não tornou a falar, mas permaneceu cerca de um minuto com as mãos erguidas, seguras pelos Anjos, e continuava a fitá-los com uma luz nos olhos e um sorriso no rosto. Os Anjos pareceram afrouxar seu aperto de mão e os braços da moça recaíram sobre o leito. Dos seus lábios saiu um som semelhante ao emitido por uma pessoa que se entrega a um sono ansiosamente desejado. O doce sorriso como o qual ela recebeu os Anjos continuava estampado em suas feições”.

Todos notarão, nesse último exemplo, que a moça se refere ao quarto que estava ficando escuro. Esse e muitos outros fatos são explicados no “Conceito Rosacruz do Cosmos” e em outros trechos de nossas publicações e, pelo que sabemos, em nenhum outro lugar é possível encontrar-se uma explicação cabal referente à passagem do Espírito da terra dos vivos para a terra dos mortos-vivos.

A autora comenta a atitude materialista dos parentes e amigos ao encararem a morte, e ela frequentemente sente-se desesperada para convencê-los da realidade que ela própria testemunha. No exemplo acima, o pai da moça era um perfeito cético e estava convencido da inexistência de uma vida futura. Ele tomou como prova de uma imaginação perturbada as últimas palavras de sua filha e o sorriso que iluminou sua face ao reconhecer as amigas que tinham vindo para conduzir seu Espírito. Contudo, nem sempre existe esse ceticismo. No caso de um paciente que estava morrendo de pneumonia, sua mulher estava sentada a seu lado e ele chamou-a querendo mostrar-lhe seu filhinho que havia morrido com a idade de cinco ou seis anos e que estava esperando por ele. “Veja como ele ri e segura minha mão”, ele exclamou, “você não pode vê-lo? ”. Embora ela não pudesse realmente vê-lo, depois declarou: “Estou contente porque ele viu B. antes de morrer. Poderei agora pensar neles sempre juntos e felizes, e quando chegar minha vez sei que eles virão a mim”.

Em certa ocasião, nossa enfermeira deixou o hospital disposta a praticar enfermagem particular. Certa vez, ela acompanhou uma amiga à casa de uma senhora que era inválida há muitos anos e precisava de uma enfermeira. Sua amiga foi contratada. “Quando vi aquela senhora, imediatamente senti que meu coração lhe pertencia”, diz a autora, “pois no momento revelou-se a mim a profundidade e a ternura de sua santa alma. Como, não sei. Não sou capaz de explicar. Esta mulher, pensei, é a amiga por quem tenho procurado tanto, e senti uma grande vontade de conquistar sua amizade”.

Contudo, essa aspiração não se realizou neste Mundo, mas estava destinada a ser satisfeita mediante uma dessas estranhas amizades nas quais uma das pessoas está neste Mundo e a outra no além. “No decorrer do tempo”, escreveu ela, “pouco depois de sua morte, ela tornou-se a amiga mais íntima que qualquer outra que pertença a esta vida. Quando ela me apareceu não foi para se desvanecer quase que imediatamente, mas sim para ficar e conversar comigo, tão simples e naturalmente quanto outro ser humano. Enquanto ela esteve comigo, eu pude vê-la tão claramente quanto os objetos da vida diária, e ela mostrou ser uma individualidade tão marcante quanto a de uma pessoa de fortes características que ainda permanecesse neste Mundo”.

Por intermédio dessa senhora, que se tornou seu “Anjo da guarda”, ela foi levada, em estado de transe, a visitar muitos lugares e pessoas no outro Mundo e, amiúde, ela descreve suas visitas ao que ela denomina jardim celestial e câmara de descanso de sua amiga, onde ela ia para descansar e meditar. Evidentemente essas descrições são simbólicas, mas a experiência não deixa de ser experiência, e a sensação não deixa de ser sensação, embora as descrevamos simbolicamente. O simbolismo, em muitos casos, é o único meio pelo qual nossa consciência pode interpretar certas emoções que, de outro modo, seriam difíceis de ser expressas.

“Meu ‘Anjo da guarda’”, escreve a autora, “conduziu-me por uma das entradas e me encontrei numa sala espaçosa iluminada suavemente, e as várias tonalidades de cor fundiam-se numa harmonia tão perfeita que davam a impressão de uma música visível muito bela e calmante. As paredes estavam revestidas de tapeçarias semelhantes às nuvens, nas quais o verde, o rosado, o vermelho e o dourado combinavam-se tão artisticamente, que não havia um único tom discordante no colorido; as tapeçarias não tinham nada de semelhante com os tecidos terrenos. Elas me pareciam perfeitamente visíveis, mas não ofereciam resistência ao toque. Era como se eu enfiasse a mão numa nuvem. Havia vários sofás e divãs na sala, todos ostentando o mesmo colorido calmante e harmonioso. Muitas plantas e belas flores engalanavam o lugar. “Esta”, disse meu “Anjo da guarda”, “é minha sala de repouso onde eu venho repousar e meditar; você também poderá vir quando quiser”.

Essa região, a Terra de Veraneio dos Espiritualistas, com suas casas, suas flores e seu jardim de repouso, também foi descrita no “Conceito Rosacruz do Cosmos” e em outros livros. Vemos que há um perfeito acordo tanto entre nós e a escritora citada, quanto aos fatos e observações referentes à morte e aos Mundos invisíveis.

Lemos, então, que ela foi levada por sua amiga a visitar os milhões de trabalhadores em alguma cidade da Terra, cujos sofrimentos os habitantes do jardim celestial deviam minorar. Aqui, ela visitou uma fábrica e observou que ela e sua companheira passavam através de paredes e divisões à medida que iam de um departamento a outro do enorme edifício, sem que paredes de tijolos ou vigas de aço oferecessem a menor resistência a seus corpos. “Às vezes, eu costumava admirar”, ela observa, “como poderiam os Espíritos entrar em casas e salas onde não há portas abertas, e como poderiam sair quando todas as saídas estivessem fechadas”. Ela verificou que o que para nós, terrenos, são paredes sólidas, parecem ao corpo Espiritual como se fossem de neblina quando nos aproximamos delas, e são um empecilho tão pequeno à passagem do corpo Espiritual quanto o é a neblina para o corpo físico. Ela observa que muitas coisas que são mistérios insolúveis para a compreensão humana, apresentam-se como mistérios de pouca importância para as faculdades do Espírito, tal como para nós se apresentam as coisas comuns e as experiências da vida diária. Não é surpresa encontrarmos paredes que impeçam nossa marcha, do mesmo modo que não constitui surpresa para o Espírito verificar que uma parede não é empecilho. Esse é um problema da quarta dimensão que embaraça muitas pessoas deste Mundo, e sobre o qual a descrição acima lança alguma luz, embora pareça uma fantasia da terra das fadas. Isto também já foi explanado várias vezes na literatura Rosacruz.

Outro incidente de natureza um tanto semelhante encontra-se no fim dessa narração e lança alguma luz sobre este estranho mistério da interpenetração dos planos. Em uma de suas visitas às regiões celestes, nossa autora travou conhecimento com um homem que ela denomina “o mentor”. O mentor deu-lhe um buquê que ela desejou trazer consigo para a Terra. “Quando eu voltei para casa no corpo Espiritual”, diz ela, “coloquei as flores num vaso, mas quando na manhã seguinte, em meu corpo físico, fui olhá-las, descobri que, embora pudesse vê-las tão nitidamente como quando as recebi do mentor e pudesse ainda sentir seu aroma agradável, elas não eram palpáveis ao meu tato. Minhas mãos passavam através delas como através de um raio luminoso, contudo, elas permaneciam perfeitas sem uma única pétala desfolhada. Nenhum outro membro de minha casa pôde vê-las ou senti-las, a não ser eu. “Os Anjos”, ela acrescenta, e aqui temos um ponto muito curioso, “que me visitam em minha casa podem empunhá-las tal como fazemos com as flores aqui da terra, mas estas últimas, das quais tenho sempre algumas em casa, eles não podem pegar. Eles veem-nas tal como eu as vejo, mas elas não oferecem resistência a seu toque”. Ela pergunta então desnorteada: “Qual é o Mundo da realidade sólida e qual o das aparências intangíveis, o nosso Mundo ou o espiritual? ”.

Esses pontos também já foram explicados na literatura Rosacruz e queremos lembrar aos leitores a história chamada “Enfrentando o Pelotão de Fuzilamento”, que apareceu no número de novembro de 1917 da revista “Rays from the Rose Cross”, onde há a descrição das últimas horas de vida de um espião, como ele enfrenta a morte e como depois da transição visita a irmã. Durante a jornada que empreendeu à casa da irmã, milhares de milhas do lugar onde fora morto, ele intrigou-se com o fato de que o ar parecia povoado com formas espirituais que flutuavam do mesmo modo que ele e o Rosacruz que o acompanhava. Inicialmente, ele tentou evitá-las, mas verificou ser impossível. Então, preparou-se para uma colisão quando percebeu, com surpresa, que essas pessoas flutuavam através de si e de seu companheiro como se não existissem. Isto consternou-o e desnorteou-o até que o Rosacruz, percebendo seu dilema, riu-se tranquilizando-o, dizendo para não se importar pois aquilo era habitual na terra dos mortos-vivos, onde todas as formas eram tão plásticas que interpenetravam tudo facilmente, não havendo o menor perigo de alguém perder a própria identidade.

Uma vez chegados à casa de sua irmã, eles encontraram-na sentada numa confortável sala de estar e o espião lançou-se impulsivamente para ela e abraçou-a, percebendo com assombro que ela ignorava completamente sua presença, e que suas mãos em lugar de segurarem as delas, atravessavam-nas. Ele voltou ao Rosacruz e perguntou o que deveria fazer a fim de ser notado pois essa impalpabilidade de um corpo sólido o embaraçava. Recebeu então as instruções e o método que um morto-vivo deve seguir a fim de atrair a atenção dos que estão no Mundo Físico.

Há mil e um pontos de acordo entre as pessoas que são capazes de operar tanto no Mundo visível quanto no invisível. Além disso, a guerra atual está aumentando muito o número das pessoas capazes desse feito e, futuramente todos nós seremos capazes de fazê-lo, desde os menores até aos maiores. Será então uma faculdade normal como a visão e a audição. Gradualmente, estamos ficando mais relacionados com os Mundos invisíveis, e os pontos coincidentes são em número muito mais elevado que os pontos divergentes. Por esse motivo, não haverá dificuldade em aceitar as histórias do além.

(Perg. 59 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Abraçar pessoas que não conhecemos tem o risco de “sugar” nossa energia? Interligação entre Corpo Denso e Vital vai afrouxando naturalmente?

Pergunta: Já me disseram que não deveria abraçar pessoas que não conheço bem, porque no contato com o baço durante o abraço algumas pessoas “sugam”nossa energia; seria a energia do Corpo Vital?
Resposta: O baço por onde entra as forças vitais é o baço etérico e não o físico. E mesmo aquele não “participa” desse tipo de evento.
Não há nenhum problema em abraçar quem quer que seja, desde que você esteja bem espiritualmente. Semelhante atrai semelhante. Se, por acaso, você “sentir” algo desagradável é porque você não está firme na sua fé e na sua situação espiritual. Ore e trabalhe e verá que esse tipo de coisa que falaram não haverá ponto de contato em você.

Pergunta: Na medida que conseguimos evoluir nosso Corpo Vital vai deixando de ficar tão interligado com Corpo Denso naturalmente?
Resposta: Não. O desprendimento do Corpo Vital do Corpo Denso é feito por meio do treinamento esotérico e só começa depois que você persiste em fazer todas as noites o Exercício da Retrospecção e todas as manhãs o de Concentração, e no período entre eles, à noite, durante o sono e depois da restauração do seu Corpo Denso, você preste o serviço amoroso e desinteressado como Auxiliar Invisível Inconsciente por um bom tempo.
Concomitantemente, durante as horas de vigília – quando acordada – você se esforce para fazer os Rituais Devocionais (Exercícios Esotéricos), praticar no seu dia a dia os Ensinamentos Rosacruzes que você vai aprendendo e, por meio do serviço amoroso e desinteressado, anonimamente, prestado à divina essência dos irmãos e irmãs com quem você se relaciona, ser um Auxiliar Visível Consciente. Persistência, persistência e persistência é a chave para obter isso.

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