Arquivo de tag Sumo Sacerdote

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Algumas Correlações do Signo de Câncer

SIGNO: Câncer, o caranguejo

QUALIDADE: Cardinal; ou consciência dirigida ativa e dinamicamente para o interesse em objetivos específicos.

ELEMENTO: Água; ou sensitivo, sentimento consciente relacionando à qualidade da alma das coisas. Entre outras coisas, o elemento Água representa os fluídos, o Corpo de Desejos, o Mundo do Desejo e a Alma.

NATUREZA ESSENCIAL: protetivo

ANALOGIA FÍSICA: rio, córregos, queda d´água, água corrente.

ASTRO REGENTE: A Lua. Porque ela é capaz de expressar suas funções mais fácil e livremente quando está situada nesse Signo. A Lua representa o impulso para expressar a autoconfiança, para experimentar  a autoconsciência e o esforço para o crescimento pessoal. Então, a Lua representa o impulso para sermos conscientes das próprias qualidades da alma.

CASA CORRESPONDENTE: a 4ª Casa corresponde a Câncer e representa o desejo para agir e progredir baseado na suficiência individual e no desenvolvimento interno.

ANATOMIA ESOTÉRICA: representa a Alma Consciente.

ANATOMIA EXOTÉRICA: específica: esôfago, estômago, pâncreas, diafragma, duto torácico, seios e útero.

FISIOLOGIA: Governa o processo fisiológico da digestão, a ação peristáltica, osmose, mecanismo de transporte ativo e o ciclo menstrual na mulher. As forças da Lua são ativas na fêmea durante a gravidez ajudando a construir o corpo do bebê. Durante a primeira (bebê) e a segunda (meninice) infância essas forças são proeminentes em regular o crescimento e o desenvolvimento do Corpo Denso e, também, tem um efeito no processo do nascimento e da maturidade do Corpo Vital, do Corpo de Desejos e da Mente.

TABERNÁCULO NO DESERTO: simboliza o Sumo Sacerdote quando ele está de pé em frente a escura Sala Oeste do templo. Nessa posição ele representa o Ego que conscientemente entrou nos reinos superiores da natureza em completo controle das suas faculdades espirituais.

MITOLOGIA GREGA: Dois primitivos deuses lunares são Demeter e Persephone (mãe e filha), cujas mitologias são altamente simbólicas sobre o ritmo e os ciclos da fertilidade, criatividade, desenvolvimento e a revelação encontrada no ser humano e na Natureza. Gea (Terra) e Rhea estão intimamente conectadas com a Terra, mas seus papéis importantes no início da criação, em auxiliar o estabelecimento da ordem inicial das coisas, estão intimamente associadas com a operação das forças lunares. Isso reflete o fato oculto de que a Lua foi, um dia, parte da Terra, tendo sido arrojada para longe no início da Época Lemúrica. Há também uma certa quantidade de sapiência lunar encontrada nas mitologias de Artemis e Hestia.

CRISTIANIDADE CÓSMICA: Câncer é o Signo do Solstício de Junho, o tempo do ano quando as forças espirituais estão mais distantes do ser humano, ou seja, quando ele pode se concentrar melhor no lado físico de sua existência e aplicar a si mesmo para aprender as lições que estão disponíveis aqui, no Mundo Físico. Durante esse tempo, o Cristo Cósmico repouso no seio do Pai e renova as suas forças que Ele gastou totalmente para nosso benefício durante todo o ano que passou.

(traduzido da Revista: Rays from the Rose Cross – julho/1977 pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

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Tabernáculo no Deserto: A Sombra da Cruz

São Paulo, em sua Carta aos Hebreus[1], forneceu uma descrição do Tabernáculo e muitas informações sobre os costumes que lá se usavam, os quais beneficiariam o Estudante a conhecê-los. Entre outras coisas observe que ele chama o Tabernáculo de “uma sombra das boas coisas que virão”[2].

Há, nesse antigo Templo de Mistério, uma promessa feita que ainda não foi cumprida, uma promessa que é tão boa hoje como o foi naquele tempo em que foi feita.

Se visualizarmos em nossa Mente a disposição dos objetos no interior do Tabernáculo, facilmente veremos a sombra da Cruz.

Começando pelo portão oriental havia o Altar dos Sacrifícios; um pouco além, em direção ao Tabernáculo, encontramos o Lavabo da Consagração, o Mar Fundido, no qual se lavavam os Sacerdotes. Logo depois de entrarmos na Sala Oriental do Templo encontramos uma peça de mobiliário, o Candelabro Dourado, no lado extremo esquerdo de quem entra, e a Mesa dos Pães da Proposição no lado extremo direito de quem entra, os dois formando uma cruz com o caminho que temos seguido ao longo do Tabernáculo. No centro e em frente do segundo véu, encontramos o Altar de Incenso, que forma o centro da cruz, enquanto a Arca, colocada na parte mais ocidental da Sala Ocidental, o Santo dos Santos, representa a parte mais curta ou superior da Cruz. Desse modo, o símbolo do gradual desenvolvimento ou revelação espiritual, que hoje é o nosso específico ideal, foi representado ou indicado vagamente no antigo Templo de Mistério, e aquela consumação que se atinge no topo da cruz, a plenitude da lei dentro de nós como estava dentro da Arca é a única que deve interessar atualmente a todos nós. A Luz que brilha sobre o Propiciatório no Santo dos Santos, no topo da cruz, no fim do caminho nesse mundo, é a luz ou o reflexo do Mundo invisível, em que o candidato procura entrar quando, ao seu redor, tudo no mundo se tornou para ele sombrio e obscuro. Só quando atingimos esse estado, em que percebemos a luz espiritual que nos acena, a luz que paira sobre a Arca, somente quando permanecemos à sombra da Cruz, podemos conhecer o significado, o objetivo e a meta da vida.

Atualmente, podemos aproveitar as oportunidades que são oferecidas e prestar o serviço com maior ou menor eficiência, porém, somente quando por meio desse serviço desenvolvermos a luz espiritual dentro de nós, que é o Corpo-Alma, e assim tivermos obtido acesso à Sala Ocidental, chamada o Vestíbulo da Libertação, então perceberemos e compreenderemos realmente o motivo pelo qual estamos no mundo e o que necessitamos para nos tornarmos propriamente úteis. Entretanto, nós não podemos permanecer ali quando tenhamos obtido acesso. Ao Sumo Sacerdote era permitido entrar somente uma vez por ano; havia um longo intervalo de tempo entre esses lampejos do real propósito da existência. Durante esse intervalo, o Sumo Sacerdote precisava sair e viver entre seus irmãos, a humanidade, servindo-os da melhor maneira que pudesse e, porque não era perfeito, pecava, para de novo entrar no Santo de Santos, após ter feito as reparações devidas pelos seus pecados.

Atualmente, sucede algo similar conosco. Por vezes, nós obtemos vislumbres das coisas que nos estão reservadas e das coisas que devemos fazer para seguirmos Cristo ao lugar para onde Ele foi. Você relembra que Ele disse aos Seus Discípulos: “Não podes seguir-me agora aonde vou, mas me seguirás mais tarde[3]. E sucede o mesmo conosco. Devemos olhar repetidamente para dentro desse templo escuro, o Santo dos Santos, antes de estarmos realmente capacitados para permanecer lá; antes que estejamos realmente preparados para darmos o último passo e, assim, subir até o cume da Cruz, o lugar da caveira, aquele ponto, em nossas cabeças, por onde o Espírito sai quando deixa o seu Corpo quando da morte, ou entrando e saindo como um Auxiliar Invisível. Esse Gólgota é a melhor realização humana alcançável e devemos estar preparados para entrar muitas vezes na sala obscura antes que estejamos prontos para esse clímax final.


[1] N.T.: Capítulos 8, 9 e 10.

[2] N.T.: Hb 10:1: a sombra dos bens futuros.

[3] N.T.: Jo 13:36

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Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Sala Oeste do Templo do Tabernáculo no Deserto

Para entrar na Sala Oeste propriamente dito também há um véu que pende. Essa Sala Oeste do Santuário,também é chamada de Santos dos Santos (Sanctum-Sanctorum).

Vimos, anteriormente, que o véu na entrada do pátio exterior e o véu em frente à Sala Leste do Tabernáculo eram confeccionados em quatro cores – azul, vermelho, púrpura e branca. Porém, o segundo véu, que dividia a Sala Leste do Tabernáculo da Sala Oeste, diferia em relação à caracterização dos outros dois. Foi forjado com as figuras dos Querubins. Só que agora os Querubins não segurava mais em suas mãos a espada flamejante (como era quando fomos expulsos do Jardim do Éden); em lugar dela, segurava uma flor, um símbolo pleno de significado místico. Vamos a ele:

Se compararmos o ser humano com a flor perceberemos, então, a grande importância e significado desse emblema: A flor, contém o órgão gerador da planta. Seu verde pedúnculo leva a seiva, o sangue vegetal, incolor e sem paixão. Realiza a fecundação da maneira mais pura e casta. Seus órgãos reprodutores são projetados para cima, para o Sol. É um espetáculo de rara beleza ! Já, nós, os seres humanos revestimos nosso amor de paixão e temos os nossos órgãos sexuais, utilizados na geração, voltados para a terra, escondendo-os com vergonha devido a essa mácula de nossa paixão. Nós nos alimentamos pela boca e na direção de cima para baixo. A planta recebe alimento pelas raízes, forçando-o para cima. Por fim, nós exalamos o mortífero dióxido de carbono (CO2), enquanto a planta inala esse veneno, transmuta-o e devolve o puro, doce e perfumado oxigênio (O2).

Lembrando, então que no Livro do Gênesis encontramos a descrição da expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden por eles terem comido do fruto proibido da Árvore do Conhecimento do bem e do mal. Em conseqüência de seu pecado, os Querubins montam guarda diante do portão, brandindo uma espada flamejante para impedir que o ser humano, por meio do acesso à Árvore da Vida, possa adquirir os segredos do Corpo Vital e aprender, desse modo, a imortalizar sua imperfeita forma física. Agora, no segundo Véu (aquele que dá acesso à Sala Oeste), os Querubins não seguram mais em suas mãos a espada flamejante. Em lugar dela, segura uma flor, um símbolo pleno de significado místico, como vimos. Isso retrata a conquista de um Iniciado, cujo corpo está misticamente descrito como um jardim florido. Nesse jardim, os dois principais centros de flores são o coração, a estrela diurna do corpo, e a glândula pituitária, o mais elevado dos dois centros espiritualizados da cabeça. E para chegarmos a isso temos que praticar a pureza nos nossos pensamentos, sentimentos, palavras e atos. E como iniciamos isso? Parando de gerar destino ruim. Praticando os exercícios descritos na última parte do Conceito. Persistência, persistência e persistência. Eis a chave para a nossa conquista!

Examinemos o segundo recinto do Tabernáculo, a sala ocidental, chamado de Santíssimo ou Santo dos Santos (Sanctum Sanctorum). Atrás do segundo véu, nessa segunda sala, nenhum mortal poderia passar a não ser o Sumo Sacerdote e, mesmo assim, era permitido a ele entrar somente uma vez por ano, a saber, no Yom Kippur, no Dia da Expiação, e somente após a mais solene preparação e com o maior reverente cuidado. O Santo dos Santos era revestido com a solenidade de outro mundo; estava repleto de uma grandeza sobrenatural. O Tabernáculo inteiro era o santuário de Deus, mas, aqui nesse local estava a certeza absoluta da Sua presença, a morada especial da Glória Shekinah, e qualquer ser mortal tremia ao se apresentar dentro desses recintos sagrados, como deveria acontecer com o Sumo Sacerdote, no Dia da Expiação.

A Sala Ocidental do Tabernáculo era tão escura como os céus quando o luminar menor, a Lua, está no lado ocidental dos céus, ao entardecer, junto com o Sol; isto é, na Lua Nova, que inicia um novo ciclo em um novo Signo do Zodíaco.

A Sala Oeste é o umbral da Libertação. Através dele, seremos conduzidos a reinos mais elevados, onde um maior desenvolvimento anímico poderá ser conseguido alcançar.

(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro  Iniciação Antiga e Moderna – Max Heindel)

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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