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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Cuidados especiais com a alimentação quando chegamos na fase da senilidade nessa vida terrestre

Sabemos que a partir do momento que nascemos aqui começa o processo de dureza e solidificação do nosso Corpo Denso, surgido no primeiro estágio visível de existência. Se temos a Graça de Deus, passamos através dos diferentes estágios da vida aqui na Terra: infância, adolescência, juventude, virilidade e senilidade (também chamada de terceira idade), até chegar uma mudança denominada morte.

Com todos nós, os ossos, tendões, as cartilagens, os ligamentos, tecidos, as membranas, a pele e, até o estômago, os pulmões e outros órgãos internos sofrem uma gradual densidade e solidificação. As articulações vão se tornando rígidas e secas, começam a ranger com o movimento. O fluído sinovial que as lubrifica e abranda vai diminuindo em quantidade e qualidade, e vai se transformando em uma densidade viscosa e gelatinosa e perde a eficiência para aquilo que foi feito: lubrificar.

Órgãos importantíssimos para o nosso Corpo Denso, como o coração, cérebro, todo o sistema muscular, a medula espinhal, nervos, olhos, ouvidos, pele, participam do mesmo processo de solidificação, se tornando cada vez mais duros.

Milhões e milhões dos diminutos vasos capilares, que se ramificam como os ramos de uma árvore através de todo o nosso Corpo Denso, se cerram gradualmente e se transformam em fibras sólidas, por onde o sangue já não pode passar com toda a fluidez que passava. Os vasos sanguíneos maiores, as artérias e veias, também endurecem, perdem a elasticidade, se estreitam, incapazes de levar a quantidade necessária de sangue.

Os fluídos do Corpo Denso e a linfa se tornam viscosos e impuros, carregados de matéria que não deveria estar lá nessa quantidade. A pele fica amarelada, seca e áspera. O cabelo e os pelos do nosso Corpo Denso cai ou enfraquecem por falta de gordura. Os dentes se cariam, se enfraquecem e com a baixa eficiência das gengivas se desprendem por falta de gelatina. Os nervos motores começam a secar, os sentidos se debilitam e os movimentos se tornam pesados e lentos. A circulação do sangue se retarda, se paralisa e se coagula nos vasos.

Enfim os Corpos Densos, depois de serem elásticos, cheios de saúde, flexíveis, ativos, sensitivos, ficam tardos, rígidos, insensíveis e, finalmente, se morre de senilidade, se temos a Graça de Deus de chegarmos nessa fase da vida.

Do ponto de vista físico, a solidificação do nosso Corpo Denso é, principalmente, um crescente depósito de: fosfato de cálcio (substância dos ossos), carbonato de cálcio (giz comum), sulfato de cálcio (gesso), ocasionalmente, um pouco de magnésio e uma quantidade insignificante de outras matérias terrosas.

A única diferença entre o Corpo Denso de uma criança e o Corpo Denso de uma pessoa idosa é a maior densidade, dureza e rigidez, causadas pela quantidade de matérias terrosas, calcárias, depositadas no Corpo Denso da pessoa idosa. Os ossos Corpo Denso de uma criança são compostos de três partes de gelatina para uma parte de matéria terrosa. Na pessoa idosa a proporção é inversa.

Qual é a fonte desse acúmulo de matérias que produz a morte? Como o Corpo Denso é nutrido pelo sangue, qualquer substância nele existente deve ter estado primeiramente no sangue. A análise mostra que o sangue tem substâncias terrosas da mesma classe dos agentes da solidificação.

Devemos notar que o sangue arterial contém mais substâncias terrosas do que o sangue venoso. Isto é sumamente importante, porque demonstra que em cada ciclo o sangue deposita substâncias terrosas. Por consequência, o sangue é o veículo das substâncias que destroem o sistema. A quantidade de matérias terrosas nele contida renova-se, pois, do contrário o trabalho de solidificação não continuaria. Como se renova essa mortífera carga? Só pode haver uma resposta: pelo alimento e pela bebida. Não pode tomá-la de outra fonte!

Assim, quando entramos na fase de senilidade temos que alterar alguns hábitos na nossa alimentação. Sabemos que a alimentação é uma coisa tão individual que não é possível estabelecer regras fixas. Um profissional de saúde é a pessoa mais indicada para prescrever os alimentos necessários para cada um de nós. Mas, há regras gerais que devem ser seguidas quando chegamos a essa fase da vida que chamamos de senilidade. Vamos a algumas:

Primeiro – A debilidade do aparelho digestivo nas pessoas idosas é uma realidade, bem como a menor capacidade de absorção do Corpo Denso.

Segundo – Os componentes dos alimentos não devem ser ricos em celulose, fibras de vegetais, que não são facilmente absorvidos. É aconselhável não abusar de alimentos que propiciam a formação de gases intestinais.

Terceiro – O volume das refeições deve ser diminuto, evitando o empanzinamento do aparelho digestivo.

Quarto – Cautela com o uso de gorduras: estas devem figurar nos cardápios apenas em doses mínimas; porque retardam à digestão, preferindo-se o uso de gorduras de origem vegetal, porque, segundo dizem consagradas autoridades. Elas podem provocar o aumento do colesterol, predispondo à arteriosclerose.

Quinto – A pessoa idosa deve dar a máxima importância ao uso de sais minerais e vitaminas que devem ser naturais.

Sexto – Cautela com o uso e abuso do sal. Esse condimento em doses altas pode provocar edemas, inchações e até a hipertensão arterial.

Sétimo – O uso do leite, ovos, feijão e queijo devem ser reduzidos; portanto, de consumo moderado.
Oitavo – A pessoa idosa não deverá de forma alguma ficar inativa. Nada de preguiça, devendo, portanto, movimentar-se de acordo com a idade.

Nono – Se a pessoa idosa não adotar essas medidas, pode ocorrer o aparecimento da obesidade. E a obesidade da pessoa idosa é uma condição que predispõe a várias doenças próprias da idade avançada, como sejam: arteriosclerose, hipertensão, enfermidades hepáticas, doenças do coração e outras afins.

Décimo – Para garantir a longevidade sadia é preciso não ser glutão, não comer demais.

A principal regra da alimentação da pessoa idosa consiste na temperança e frugalidade.

A pessoa idosa não deve seguir a norma prussiana: de manhã comer como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo.

Prudência, cuidado e cautela com as refeições copiosas nesse último estágio da vida.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Perigo da Ausência da Dor

“Desde a infância essa menina havia sofrido numerosos acidentes, tais como, corte, queimaduras, lacerações, e até fratura das duas pernas, sem nunca haver-se queixado de dor alguma”.

“Ela podia pegar um prato fervendo ou tirar uma panela do fogo,comentando simplesmente: ‘Está morna’. Não era leprosa. Feria-se nas mãos ou nos joelhos, mas não se queixava nem sentia. Ela pode ser incluída naquele grupo de raros indivíduos que atravessam a vida sem dor. É congenitalmente insensível. Acaso podemos considerá-la felizarda? Ao contrário.  Será muito feliz se escapar à morte prematura. Jamais terá a bênção de uma dor ao lado, no ventre, para prevenir-lhe inflamação do apêndice.  Tampouco poderá contar com uma dor no braço, para avisá-la de um ataque de coração, ou uma enxaqueca, como sinal de hipertensão”.

“A dor é considerada como nossa persistente inimiga. No entanto, seu valor como prevenção compensa o seu aparente mal. Sem o aviso da dor iríamos ao encontro das piores enfermidade, sem percebê-la. Assim, ela se constitui, em verdade, em nossa mais preciosa premonitora. O grau de sensibilidade à dor varia de pessoa para pessoa. Depende do temperamento,  cultura, experiências passadas, a expectativa e pavor do perigo. A maioria dos seres humanos tem identica sensibilidade à dor. Mas a reação psicologica é que varia grandemente”.

“A dor tende a parecer maior durante a noite, quando temos mais tempo para nela pensar. Contráriamente, tende a diminuir quando outro incômodo desvia nossa atenção. Nesse raciocínio e observação, o barulho, que é uma forma de dor, foi usado para reduzir a dor. Movimentos enérgicos de braços, como mãos crispadas ou segurando fortemente uma barra metálica, ajudam a diminuir sensívelmente a dor”.

“A recreação aos soldados feridos durante a guerra, bem demostra o valor psicológio de desviar a atenção para  diminuir  a dor. Um pugilista continua a lutar, mesmo depois de haver fraturado o pulso, embora, no dia seguinte, se ressinta grandemente do abuso.”

(Publicado na Revista Science Digest, 8 de setembro de 1967)

No livro o “Conceito Rosacruz do Cosmos”, de Max Heindel, é nos ensinado que a dor não deve ser subestimada, porque nos serve como meio de proteção e alerta contra todos os males. O relato precedente é de conhecimento geral, mas de explicação incompleta. Os anais históricos registram que a sensibilidade à dor difere de indivíduo para indivíduo. Mas é provável que uma pessoa cruel seja menos sensível à dor física do que uma pessoa bem formada. Acredita-se que as civilizações mais altamente evoluídas são mais  sensíveis. Mas não temos evidência real para comprová-lo.  Parece-nos indispensável a existência da dor, como  alerta,  enquanto vivemos nestes Corpos Densos. Essa forma de aviso poderia ser indolor se o organismo fôsse mais altamente evoluído e a inteligência mais altamente alerta. De qualquer modo, pessoas há que podem controlar a dor em larga escala por meio de exercícios mentais e espirituais, podendo até neutralizá-1a inteiramente, em ocasiões de inescapáveis sofrimentos. Esses conhecimentos especializados de poucos constituirão uma promessa, para mais feliz alvorecer da humanidade, quando forem generalizados e praticados convenientemente.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP de outubro/1969)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Hipertensão Arterial

Hipertensão arterial ou pressão arterial elevada ocorre em cerca de 15% da população dita branca. Um pouco mais na população dita negra.

Quando medimos a pressão arterial sempre temos 2 valores: a pressão máxima e a pressão mínima. Quando o médico diz que alguém tem pressão 12 por 8, quer dizer na verdade 120 por 80, porque a pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio. Para simplificar, usaremos nesse artigo a maneira de dizer mais simplificada e já adotada pela população.

Dizemos que ocorre hipertensão quando a mínima, repito, a pressão mínima, está elevada, pois, a máxima pode elevar-se por estresse, por exercícios físicos acentuados, por refeições pesadas, etc. E geralmente não causam mal algum. A pressão mínima, esta sim, quando elevada e se não tratada, acelera a aterosclerose (endurecimento das artérias), causa obstrução das artérias coronarianas e das artérias cerebrais, podendo levar ao infarto do miocárdio e aos derrames cerebrais. Pode, ainda, causar o aumento do tamanho do coração e, mais tarde, ocasionar a insuficiência cardíaca; causa lesões renais e da retina (membrana que reveste internamente o olho).

Portanto, quando lhe disserem que sua pressão arterial está 17, pergunte logo: “Dezessete por quanto?”. Você perguntará qual é a sua pressão mínima.

E quando é que você deve começar a se preocupar? Bem, quando a mínima estiver persistentemente entre 9 e 10, dizemos que a hipertensão é leve, quando a mínima estiver entre 10 e 11, dizemos que a hipertensão é moderada, e quando é maior que 11 é dita severa. Esse critério é relativo, pois não serve para os mais idosos para os quais são normais valores mais altos, isto é, 10 de mínima pode ser considerada sem risco importante para idades acima de 60 anos.

E o que causa a pressão alta? Para 90% das pessoas hipertensas, a hipertensão não tem causa aparente. Esse tipo de hipertensão, de causa desconhecida, é chamado pelos médicos de hipertensão essencial. Dentre as causas conhecidas que fazem a pressão subir estão as doenças renais e as das glândulas suprarrenais, glândulas localizadas acima dos rins. Também podem aumentar a pressão arterial: tabaco (cigarro, charuto, etc.), a obesidade (excesso de peso), anticoncepcionais orais anti-inflamatório, medicamentos com derivados da cortisona anfetaminas (drogas usadas para tirar o apetite), excesso de hormônios da tiroide, cafeína e cocaína.

Quando a hipertensão é leve, deve-se tentar corrigi-la sem medicamentos, ou seja, emagrecendo, parando de fumar, eliminar a bebida alcoólica e reduzindo a ingestão de sal. Mas não só o sal de cozinha. Às vezes, o médico tem dificuldades para baixar à pressão alta de um paciente que jura usar pouquíssimo sal na comida. Isso porque ingere alimentos com grande quantidade de sal, sardinha enlatada, bacalhau dessecado, bacon, “os embutidos” (presunto, salame, mortadela, etc.), bolachas salgadas, caldo de carne concentrado, carne seca, linguiças, conservas, salsichas, queijos e pizza. Para nós, vegetarianos, torna-se mais fácil o controle, porém, não se pode esquecer que pães de queijos, azeitonas, vegetais em conservas, massas temperadas, etc. podem conter muito sal.

Além de emagrecer, parar de fumar, eliminar a bebida alcoólica e o sal, existem outras medidas que podem ser valiosas para reduzir a pressão arterial.

  1. Comer alho diariamente. Já sei, você lembra do cheiro forte que o alho deixa. Há, entretanto, nas farmácias, cápsulas de óleo de alho, que não deixam cheiro de alho. Duas cápsulas ao dia são muito eficazes.
  2. Faça exercícios aeróbicos e não isométricos. Os exercícios aeróbicos são aqueles realizados com o aumento da frequência do coração e dos pulmões, tais como correr, nadar, andar rapidamente etc.  O melhor exemplo do exercício isométrico é o levantamento de pesos. Esse não é benéfico para os hipertensos. Minha opinião é que o melhor exercício para esses casos é andar rapidamente por 30 a 40 minutos por dia, como se estivesse atrasado.
  3. Dê algumas risadas. Isso mesmo, rir é um grande remédio. Brincadeiras à parte o mau humor aumenta a quantidade de adrenalina, uma substância que contrai os vasos sanguíneos aumentando a pressão arterial. De acordo com o Dr. Steve Aller Jr, professor assistente da universidade de New York, o riso provoca uma redução na produção de adrenalina e de cortisona, outra substância que retém o sódio, piorando a hipertensão

Se tudo isso não der resultado e a sua pressão mínima permanecer em 10 ou mais, procure seu médico para orientar o seu tratamento.

(Por H. Petito – Publicado no Ecos da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP de janeiro-fevereiro/1996)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Use o Poder das Frutas

BANANA: rica em potássio e carboidratos

LARANJA: vitaminas A, C, potássio e cálcio

MAÇÃ: cálcio, silício, magnésio, ferro, alumínio, cloro, fósforo, vitaminas A,B1, B2, C e PP.

– oferece quantidades mínimas de gordura

– fornece a frutose (vai direto para o sangue)

– desempenha importante papel na regularização do processo digestivo

– ideal para prevenção e tratamento da hipertensão

– excelente rejuvenescedor dos tecidos e liberado para diabéticos

MAMÃO: vitaminas A e C

PERA: potássio, cálcio e ferro

PÊSSEGO: minerais como fósforo, magnésio, manganês, cobre, iodo e ferro

MELÃO: rico em vitaminas A e C, minerais como ferro, cálcio e potássio

– é ideal para quem sofre de câimbras ou transpira muito. Ajuda a emagrecer pois é diurético e contém fibras

UVA: beneficia o coração, tem substâncias antioxidantes.

# a uva é capaz de proteger o sistema cardiovascular e diminuir os índices de mau colesterol (LDL). A uva e o seu suco são capazes de dilatar as artérias, fazendo com que o sangue circule mais fluido, e de impedir que o colesterol se deposite nas paredes das artérias. É aconselhável tomar pelo menos 01 copo de suco de uva por dia.

RICAS EM FERRO: açaí, ameixa seca, amora, jaca e côco fresco

RICAS EM VITAMINA C: acerola, araçá, abacaxi, caju, goiaba, kiwi, laranja,manga e morango

RICAS EM FIBRAS: ameixa preta seca, côco fresco, damasco seco, kiwi, maçã com casca, mamão, manga, morango, abacate, laranja, banana nanica e uva passa preta

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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