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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

06-Mês de Junho: Chegada do Senhor Cristo ao Trono ou Casa do Pai

Durante o mês de junho, Cristo torna-se um canal de radiações enviadas pelos Serafins, a Hierarquia de Gêmeos. É lá que o Cristo entra em contato com o Espírito Santo, o terceiro aspecto da Trindade. Uma das notas chaves de Gêmeos é ATIVIDADE; repare: é também uma das notas chaves do Espírito Santo. Por meio dessa atividade os Serafins transmitem, para baixo, os mistérios do Espírito Santo para o Signo oposto a Gêmeos, qual seja, Sagitário, os Senhores da Mente. Aqui, então, eles aguardam que o ser humano se desenvolva e se ilumine até o ponto onde ele seja capaz de compreender e aplicar os poderes do Espírito Santo em seu cotidiano. No momento, a humanidade só é capaz de absorver fracamente os mistérios relacionados com o princípio e os poderes do terceiro aspecto da Trindade.

Quando o Sol se eleva em direção ao seu ponto mais setentrional no céu em junho, ele transita pelo signo de Gêmeos, a constelação que define uma dupla impressão sobre o corpo-templo humano. Ele rege as dualidades do corpo: pulmões, ombros, braços e mãos, em particular. Ele também mantém o padrão cósmico do andrógino perfeito no qual as potências masculinas e femininas estão em equilíbrio. Isso é a realização dos Iniciados dos Grandes Mistérios de Cristo. Esta realização traz imunidade contra doença e velhice. E uma vez que a consciência permanece intacta, independente se esses Iniciados estão encarnados ou desencarnados, a morte como nós a conhecemos nunca é vivida por eles, porque a sua consciência está centrada na ininterrupta imortalidade.

O Solstício de Junho ocorre quando o Sol entra em Câncer (em torno de 21 de junho) e também está em sintonia com o princípio da fecundidade. É em obediência a este princípio ativo na natureza que as sementes irrompem em um ciclo de manifestação. Luz, liberdade e alegria são qualidades dominantes da temporada do verão. Consequentemente, muitas pessoas, em especial na Europa, observam esta época do ano com música, dança e festividades exuberantes.

Nos antigos Mistérios era celebrado como festa das colheitas. O exemplo literário mais conhecido dessas festas no Solstício de Junho é a obra Sonho de uma Noite de Verão de Shakespeare, um grande festival esotérico das fadas e dos silfos. A liturgia cristã associa este tempo ao festejo de São João Batista, o Precursor (24 de Junho), que antecede e anuncia o Solstício seguinte, o de Dezembro, ou o Natal do Cristo: daí as palavras de São João Batista: “Fui enviado adiante d’Ele” (João 3; 28) e “Ele há de crescer, e eu diminuir” (João 3; 30).

À medida que o Sol atinge o ponto mais alto de sua ascensão norte (N.T.: o ponto mais alto de ascensão norte é no Solstício de Junho: cerca de 23º 26′ – Norte; a linha imaginária conhecida como Trópico de Câncer), o Cristo também sobe para o reino espiritual descrito na Bíblia como o trono do Pai. Isso é conhecido na terminologia Rosacruz como o Mundo do Espírito Divino, a morada do Deus desse Sistema Solar.

Assim, o Espírito de Cristo chega ao Mundo do Espírito Divino, o Trono do Pai, a 21 de junho. E desse ponto Ele começa a sua descida, quando o Sol entra em Câncer. Ou seja: quando a Luz do Mundo, o Sol, entra em Câncer, em junho, o poder criador do último ciclo que deu vida à Terra foi gasto e, para renovar esta vida, que caso contrário se desvaneceria, o Sol precisa descer novamente.

(Você pode ter mais material para estudos em: Interpretação Mística do Natal; Interpretação Mística da Páscoa – Alegorias Astronômicas da Bíblia – Max Heindel; Os Solstícios e os Equinócios – António Macedo; O Maravilhoso Livro das Épocas – Vol. VI – Vol. VII – Vol. X – Corinne Heline)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Novo Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Julho de 2020

O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as atividades públicas de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior.

Para acessá-lo (formatado e com as figuras): ECOS nº 50 – Agosto de 2020 (Pandemia/Trânsito do Sol/Simbologia da Capa do Conceito Rosacruz do Cosmos/Quantos anos tem um Anjo?/Signo de Gêmeos fadado a instabilidade e mudanças constantes?/Quando morremos: melhor enterrar ou cremar?/ Qual a origem espiritual da depressão, ansiedade ou ataques de pânico?/Por que tenho que sofrer nessa vida por uma coisa se eu já a purguei no Purgatório da vida passada?/Qual a sua opinião sobre o homem vitruviano?/Por que o desenvolvimento espiritual começa pelo Corpo Vital?/Por que os animais sofrem, se eu posso os tratar como “filhos” ou “netos”?/Importância da adaptabilidade/Nossa felicidade no céu/São Tiago maior e São Tomé/Exercício Esotérico de Retrospecção

Para acessar somente os textos:

ECOS nº 50 – Agosto de 2020

A Fraternidade Rosacruz é uma escola de filosofia cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o Centro Rosacruz de Campinas, edita o informativo: Ecos.

Informação

Em julho retomamos nossas reuniões semanais virtualmente, estando assim de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na prevenção do avanço da pandemia de corona vírus (Covid 19). As atividades presenciais continuam suspensas em nossa sede em Campinas por tempo indeterminado.

Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de Julho:

  • Dia 26/Jul – 17 hs – On Line: Estudo do Conceito Rosacruz do Cosmos – A Capa e sua simbologia
  • Realização de Atendimentos on line
  • Publicações de textos
  • Correção de lições dos cursos on line em andamento
  • Respostas as dúvidas dos frequentadores do site
  • Oficiação dos Rituais Devocionais (incluindo Hino de Abertura, do Signo do mês solar e Encerramento)

Trânsito do Sol pelo Signo de Câncer, em agosto

Em agosto Cristo no Mundo do Espírito Divino, denominado o Trono do Pai, o lar do Deus desse Sistema Solar.

Deus é Amor e Deus é Luz. Amor e Luz são as notas-chaves da Hierarquia de Leão, os Senhores da Chama.

Sob a supervisão dos Senhores da Chama e junto aos poderes do Pai, o Primeiro Aspecto da Trindade, Cristo trabalha com o poder supremo do amor, a força estabilizadora da Terra.

Para isso, se converte no canal da força, graças à qual a Terra gira em torno do seu eixo e em torno do Sol.

Esse poder do amor é traspassado pela Hierarquia de Leão ao seu Signo oposto, Aquário: por isso é que esse será o poder que animará a nova Era de Aquário.

Durante essa época, o Discípulo deve se esforçar para converter o amor na força motivadora de sua vida.

Ele deve aspirar a embelezar cada uma das suas palavras, pensamentos e obras com a sua magia.

O décimo terceiro capítulo da Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios, um dos maiores cantos da alma ao amor, é o mantra perfeito, tanto para a meditação como para o esforço, durante o período em que o Sol transita pelo Signo real de Leão.

Assuntos abordados durante os Estudos desse mês:

Simbologia da Capa do Conceito Rosacruz do Cosmos

A capa do Conceito Rosacruz traz um Símbolo.

Símbolo é a representação de uma verdade espiritual, e que precisa ser estudado para que possa ser compreendido com certa profundidade. Eles encontram eco no nosso interior, provocam reações, é como se no íntimo reconhecêssemos algo familiar. Os verdadeiros símbolos têm raiz espiritual e só podem ser transmitidos por um Iniciado.

Vamos agora detalhar o símbolo da capa, começando pela Flor de Lis

O que representam essas duas flores de lis?

Por que temos apenas duas folhas da flor pintadas de vermelho?

  • Por que na Época aqui proposta somente o Pai e o Espírito Santo estavam ativos. E o vermelho indica energia.

O que representam as 2 Linhas Subindo?

  • Representam a subida (evolução) dos seres criados, aqui representado pelo vermelho das linhas que sobem.
  • A linha do lado Esquerdo representa os filhos de Caim – Filhos do Fogo (ocultistas). São os artesãos no mundo que abrem o seu caminho através da vida ultrapassando os obstáculos, pois sabem que isso reforça o caráter. Eles trabalham com o intelecto. Aqui demonstrado pela lâmpada que tem nove raios saindo da chama, simbolizando que eles escolheram o caminho positivo, por meio do estudo esotérico.
  • A linha do lado Direito representa os filhos de Seth – Filhos da Água (Místicos). Desenvolve o lado coração da vida. A chama divina tem apenas oito raios, um caminho negativo (passivo). Quem segue este caminho, busca um líder, alguém para seguir, alguém para adorar. São as pessoas da Igreja e que obedecem aos ensinamentos de seus líderes.

Os sábios e os amorosos que lideram a nossa evolução sabem que para continuar esta evolução era necessário alcançar a união cabeça-coração: unir as duas linhas. A tentativa de união se deu através da construção de um Templo, para os crentes, pelos artesãos – Templo do Rei Salomão. Era a obra prima das duas linhagens.

De um lado, tínhamos Salomão representando os Filho de Seth – o mais sábio dos homens, capacitado para conceber e projetar o maravilhoso Templo segundo o plano de seu Criador, Jeová. E de outro lado tínhamos Hiram Abiff, o hábil artífice, possuía a concentrada quintessência do conhecimento material adquirido pelos Filhos de Caim.

Tínhamos então a sublime espiritualidade dos sacerdotes, os Filhos de Seth, com a superlativa habilidade dos artífices, os Filhos de Caim.

As duas linhas deveriam se unir em um místico Mar Fundido, representando o processo de purificação para entrar ao serviço do Senhor. Hiram era o único conhecedor da fórmula da Purificação que seria utilizada na construção do mar Fundido. Porém, houve uma traição nesse processo, onde os artesãos (filhos de Seth – lado direito) conspiraram e colocaram Água no recipiente moldado para receber o Mar Fundido, porque sabiam que o Filho do Fogo (Hiram) não era treinado na manipulação do elemento aquoso e não poderia combiná-lo com sua maravilhosa liga.

A seguir Hiram e Salomão se afastaram um do outro mais do que em qualquer tempo antes. E só se reencontram quando Hiram Abiff renasce como Lázaro e Salomão como Jesus.

Hoje, ainda não conseguimos fazer a união cabeça-coração. A Filosofia Rosacruz busca eliminar o abismo criado entre a Mente e o Coração, harmonizando e equilibrando as forças do lado místico e do lado ocultista. A união somente ocorrerá quando tivermos atingido o equilíbrio Mente e Coração.

Na parte de baixo da capa, encontramos mais um símbolo, onde a Cruz preta pequena representa o Corpo Denso, o físico. Na cabeça da cruz vemos um coração, simbolizando que Coração e Cabeça se reconciliarão. A consequência pode ser vista no feixe de propagação, no Corpo-Alma resultante.

No centro da capa, vemos o Símbolo Rosacruz, que visto na sua plenitude representa: A evolução passada do ser humano; sua constituição atual e desenvolvimento futuro juntamente com o método de realização.

No centro vemos a cruz branca, onde:

  • O braço inferior representa o estágio em vivemos e fomos semelhantes ao estágio dos vegetais, que recebem o alimento pela raiz.
  • O braço horizontal, que cruza, é o símbolo de nossa passagem pelo estágio animal, com sua espinha horizontal e
  • O braço superior da cruz representa a Mente que é a característica do ser humano.
  • Podemos observar também que a cruz é trilobada ou seja tem 3 lóbulos em cada ponta. Sendo 4 partes com 3 lóbulos = 4 x3 chegamos ao número 12, que simboliza as Hierarquias Criadoras ou Hierarquias Zodiacais que nos ajudaram, e algumas ainda nos ajudam, nesse esquema de Evolução.

Temos ainda, a estrela dourada, que simboliza o dourado manto nupcial (Corpo-Alma) que nos tornará divinos; as rosas vermelhas que representam o sangue purificado e a rosa branca que é o símbolo do coração do Auxiliar Invisível. Simboliza a quintessência que é o Corpo Vital desabrochado, ou seja, o Corpo-Alma. A estrela contém 5 pontas, representando as 5 Hierarquias Criadoras que já alcançaram o grau de criadores ou a libertação.

Fraternidade Rosacruz – Algumas das perguntas que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudantes.

  • Os Anjos são, por assim dizer, feitos de Éter e por isso são imortais, porque a vida transita pelo Éter. Mas, se não estou errado, li em alguma parte da literatura Rosacruz que a duração média da vida de um Anjo seja de 300 anos. Poderiam falar sobre isso, por favor?

Os Anjos possuem o corpo com maior densidade de matéria formada dos 4 Éteres da Região Etérica do Mundo Físico, sendo que em sua composição natural, 80% formado pelos Éteres superiores: Éter de Luz e Éter Refletor. Além desse Corpo eles possuem outros Corpos (como nós e quaisquer outro ser em evolução nesse Esquema de Evolução).

Lembra da questão da Árvore do Conhecimento e da Árvore da Vida? Comemos o fruto da Árvore do Conhecimento e, assim, ficamos conhecendo o que é o bem e o que é o mal.

E se comêssemos da Árvore da Vida, o que teria acontecido? A imortalidade!

E por que? Porque saberíamos manter o Corpo Denso eternamente, renovando-o sempre via os Éteres da Região Etérica do Mundo Físico.

Pois bem, os Anjos vivem nessa Região, assim, os Anjos não têm “duração média de vida”. Seus corpos são eternos, pois não estão a mercê da “roda de nascimentos e mortes”, como nós. Passaram por essa fase na metade da quarta Revolução do Globo D do Período Lunar. Agora já estão mais evoluídos que não precisam desse expediente para evoluir.

O mesmo se dá com Arcanjos, Senhores da Mente, Senhores da Forma, Senhores da Sabedoria e Senhores da Individualidade.

  • Há que não esquecer que esse Signo de Gêmeos de alta inteligência e curiosidade é também um Signo Comum e assim predisposto à instabilidade e mudança constante, não é?

É só aprender a sublimar essas características dele, canalizando para o lado construtivo e não se deixar levar pelos desejos, emoções e sentimentos que esse lado sugere e que arrasta para o gosto em mudar constantemente, não tolerar a rotina e em nunca se satisfazer em ter situações novas. E focar na resposta as suas influências para utilizarmos os seus conceitos em assuntos literários, nos dualismos dessa vida, em fraternidade universal, na intelectualidade, na aplicação da lealdade, na facilidade em trabalhos manuais e no uso da versatilidade.

  • A Lei do Renascimento e da Consequência explicam bem as origens do sofrimento humano, mas parecem inúteis para explicar os sofrimentos pelos quais os animais passam. O que, por exemplo explica as crueldades porque que passam os cães, vítimas de maus tratos, abandono e tantas outras maldades cometidas contra eles por quem deveria protegê-los? O que esses seres criados pelo mesmo Deus que nos criou, desprovidos de razão e livre arbítrio teriam feito em encarnações pregressas para merecerem tal destino? E aqueles que tem a “sorte” de não passarem por tudo isso? O que teriam feito de “bom” em vidas passadas?

Os nossos irmãos menores animais não têm uma evolução consciente como nós, os seres humanos, nesse momento. A responsabilidade pela sua evolução cabe aos Espíritos-Grupo de cada espécie, que é uma das inúmeras funções da onda de vida dos Arcanjos. Já os maus tratos que sofrem são de responsabilidades de cada ser humano e, como lemos no Conceito Rosacruz do Cosmos, cada ato de mau trato será devidamente pago por cada pessoa que o fez, mormente nas próximas vidas. Lembremos que comer carne (mamífero, ave, peixe, réptil, anfíbio, inseto, etc.) ou utilizar quaisquer coisas, peças, artefatos, produtos feitos de partes desses animais também é um mau trato e, com certeza, muito maior do que “bater em um cachorrinho ou um gatinho”. Agora, da mesma forma que ainda há irmãos e irmãs que maltratam, graças à Deus, há outros que bem-tratam, com carinho e amor. E aqui também há um limite e qual é? Tratar o irmão menor animal como animal, respeitando os direitos de ser do seu reino, o reino animal. Tratá-lo de “filhinho”, “filhinha”, “netinho”, “netinha”, ou seja, como um ser humano também não é correto e está infringindo os direitos de um irmão menor.

  • Quanto tempo é necessário esperar até que um corpo seja cremado? Uns dizem que 72 horas são suficientes, mas já li que se faz necessário três dias e meio.

E na visão dos Rosacruzes e clarividentes, qual é o mais recomendado: a cremação ou o sepultamento?

Aprendemos na Filosofia Rosacruz que para se ter toda a segurança de que nenhuma lição foi perdida nessa vida, após a morte, devemos guardar o corpo (sem ninguém mexer e nada dele for retirado) durante 3 dias e meio. Após esse período ele poderá ser mexido, bem como cremado, que é o modo mais higiênico e que mais ajuda o irmão ou irmã que acabou de desencarnar.

  • Qual é a origem espiritual da depressão, da crise de ansiedade ou dos ataques de pânico?

Todas elas têm a mesma origem: falta de autocontrole. Algumas vezes, soma-se a isso a falta de fé em Deus ou, ainda, uma fé infantil que entende que Deus é um dador de tudo (sem a contrapartida da pessoa). Quem, de fato, é um Estudante de uma Escola Esotérica, como a Fraternidade Rosacruz, nunca terá esse tipo de problema. Se tem, então é melhor rever a situação de Estudante Rosacruz. Também quem é, de fato, um Cristão autêntico também nunca terá. Se tem, então é melhor rever a situação de ser Cristão. Somente com a compreensão da Lei de Causa e Efeito (Lei da Consequência) já se pode evitar que tais problemas se manifestem na vida, né?

Os remédios atualmente utilizados cumprem a sua função: remediam, mas não curam. Sua função é criar um ambiente a partir do qual a pessoa sofredora possa tomar as suas decisões e buscar a cura. Infelizmente a grande maioria prefere se estacionar nos remédios e assim viver, ora com, ora sem crises.

  • Se sofremos no Purgatório pelo mal cometido na vida terrena que acabou, então por que existe o destino maduro para nos causar mais sofrimento? Quero dizer, se sofri no Purgatório o mal que causei por ter, para citar apenas um exemplo superficial, abandonado a esposa e os filhos que eu deveria ter amado e protegido, por que motivo sofrer na próxima vida, sendo impedido de construir uma família alegre?

Sobre o destino maduro, há 2 causas claras ensinadas pela Fraternidade Rosacruz:

1) Pecados cometidos em vidas passadas que não podem ser expiados (via a doutrina do Perdão dos Pecados). Um exemplo desse pecado: o pecado contra o Espírito Santo (gasto absurdo, constante e desgastante da força sexual criadora para gratificação dos sentidos, um erotomano, um pedófilo, um (a) prostituto (a) – “profissional do sexo”). E nessa vida o Ego, corajosamente, escolhe no seu Panorama da vida, ainda no Terceiro Céu, uma vida para purgar esse destino maduro, por meio do sofrimento, da limitação, da dor e das obstruções.

2) Aprendemos na Astrologia Rosacruz como se processa as oportunidades na nossa vida, seja para manifestar os nossos bons hábitos, qualidades positivas e virtudes, seja para sublimar os nossos maus hábitos, qualidades negativas e vícios. A Progressão astrológica bem como os Trânsitos mostram, na vida, quando as oportunidades se apresentarão para tal e, também, quando elas terminarão de se apresentarem. Acontece que algumas vezes jogamos fora ou nem percebemos ou desviamos ou fugimos ou não damos a menor bola quando aparecem as oportunidades para sublimar um determinado mau hábito, uma qualidade negativa ou um vício. Vamos postergando, procrastinando essa transmutação que temos que fazer do mau hábito para o bom, da qualidade negativa para a positiva, do vício para a virtude. Isso pode se tornar tão arraigado no nosso ser, que mesmo passando pelo Purgatório e sofrendo dores atrozes que deixam marcas profundas na nossa consciência, ainda assim, vida após vida, continuamos a postergar, a procrastinar. E isso com as limitações, obstruções, as cristalizações, os bloqueios e as dificuldades que são escolhidas por nós mesmos no Terceiro Céu para que, aqui renascido, lembremos do sofrimento e do objetivo de sublimar tais deficiências. O estrago que fazemos é tão grande na teia do destino (ou seja, na vida de tantas pessoas!) que chega um momento que não há mais como postergar ou procrastinar: temos que pagar via destino maduro! Agora o mais importante: NÓS escolhemos isso. Nós mesmos é que selecionamos o gatilho para que, quando renascidos aqui, insistirmos em não nos corrigir, que tenhamos o sofrimento, a limitação, a dor e a limitação que nos fará corrigir. Com certeza, muitas das qualidades positivas, bons hábitos e virtudes que temos devemos as essas escolhas de pagar via destino maduro, sem poder utilizar o Perdão dos Pecados.

Lembre-se: tanto em 1) como em 2): nós escolhemos!!

  • Qual a sua opinião a respeito da criação do homem vitruviano?

Primeiro vamos alinhar o conhecimento: em seu tratado de arquitetura, Vitrúvio expôs suas teorias sobre as proporções humanas, que afirma que a proporção ideal de uma figura humana deve entrar em um círculo e em um quadrado.

“Se um homem fica de costas, com as mãos e pés estendidos e um par de compassos centrados em seu umbigo, os dedos de seus dois pés e das mãos tocarão a circunferência do círculo desenhado”, disse Vitrúvio.

“E assim como o corpo humano produz um contorno circular, também será possível encontrar uma figura quadrada a partir dele.”

Da Vinci, no entanto, acomodou cientificamente o ponto central do círculo fora do umbigo para assegurar que a teoria funcionasse.

Vitrúvio já havia tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas ficaram imperfeitas. Foi apenas com Leonardo que o encaixe saiu corretamente perfeito dentro dos padrões matemáticos esperados.

É interessante observar que a área total do círculo é idêntica à área total do quadrado (quadratura do círculo) e este desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional phi (aproximadamente 1,618).

O que é o número Phi ou número áureo?  Este número está envolvido com a natureza do crescimento e está associado ao significado da perfeição, que pode ser encontrado em vários exemplos de seres vivos: crescimento de plantas, população de abelhas, escamas de peixes, presas de elefantes, flor de girassol, entre outros. E em espirais de galáxias. Na matemática, o número Phi é encontrado de várias formas: Figuras Geométricas, Retângulo Dourado, Série de Frações, Série de Raízes e a Série de Fibonacci.

O número áureo pode ser aproximado pela divisão do enésimo termo da Série de Fibonacci (0, 1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,…, na qual cada número é a soma dos dois números imediatamente anteriores na própria série) pelo termo anterior. Essa divisão converge para o número áureo conforme tomamos cada vez maior. Podemos ver um exemplo dessa convergência a seguir, em que a série de Fibonacci está escrita até seu oitavo termo [0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13]: 2/1 = 2 …. 3/2 = 1,5 …. 5/3 = 1,666…… 8/5 = 1,6 …… 13/8 = 1,625 – Muitos estudos e muitas pesquisas já se fizeram e continuarão a ser feitos desvendando os mistérios do número Phi. Repare: a descrição se restringe somente às “medidas ideais” e suas diversas proporcionalidades quando comparadas partes por partes. Nesse sentido, sem dúvida alguma, essas seria as medidas de um Corpo Denso, o físico, perfeitas que deveríamos nos ater quando estamos construindo o arquétipo do nosso próximo Corpo Denso, nos Mundos suprafísicos, no intervalo entre 2 mortes aqui na Região Química do Mundo Físico, como parte para o renascimento seguinte. Se nos medirmos, repararemos quanto nos falta ainda! Por outro lado, como parte do nosso desenvolvimento espiritual é importantíssimo sabermos disso, pois esse conhecimento levamos conosco e podemos utilizar quando dos preparativos para um próximo renascimento (logicamente, se além do conhecimento, tivermos alcançado, meritoriamente, a competência em utilizá-lo na construção do arquétipo).

  • Por que o desenvolvimento espiritual começa no Corpo Vital?

Por 2 motivos: sendo ele um veículo que evolui por meio da repetição, temos aqui um meio inesgotável de tentativas para um dia aprendermos as lições que devemos para dominar nossa natureza inferior (conquistando o domínio do Coração – vide Coração é uma Anomalia); segundo motivo: porque a próxima Região que temos que aprender a viver CONSCIENTEMENTE é a Região Etérica do Mundo Físico – da mesma forma que HOJE vivemos na Região Química do Mundo Físico – e nessa Região só conseguimos funcionar com o Corpo Vital (se não o dominarmos e aprendermos a viver conscientemente por meio dele, jamais daremos o próximo passo ainda aqui no Período Terrestre).

Artigos Publicados nas redes sociais no mês de Junho:

A importância da Adaptabilidade

Nessa única palavra: “Adaptabilidade”, temos o grande segredo do atraso ou do progresso de qualquer um de nós!

Todo adiantamento depende da nossa flexibilidade e adaptabilidade para evoluir, de ser capaz de nos acomodarmos, por nós mesmos, a novas condições ou estacionar e nos cristalizar, nos tornando incapaz de toda transformação.

A adaptação é a qualidade que faz progredir, estejamos em grau superior ou inferior de evolução.

A falta de adaptação é a causa de atraso para nós e de retrocesso para a forma que criamos.

Isso se aplica ao passado, ao presente e ao futuro, e a qualificação ou desqualificação é feita exata e impessoalmente, com toda justiça, pela Lei de Consequência! Nunca houve nem haverá uma distinção arbitrária entre as “ovelhas” e as “cabras” como lemos, se bem-entendemos, em Mt 25:31-46.

A Nossa Felicidade no Céu

Quando morremos atestamos um fato muito importante que é que a nossa felicidade no “céu” (na nossa vida post-mortem) depende da felicidade que tenhamos proporcionado a outros, e do valor que demos àquilo que outros fizeram por nós, aqui durante essa nossa vida, no nosso dia a dia.

Deste modo vemos a importância de apreciar os favores com que outros nos cumularam, porque a gratidão produz crescimento anímico, o crescimento da alma.

Deve-se sempre recordar que o poder de dar não pertence exclusivamente ao ser humano rico.

Dar dinheiro sem discernimento pode ser até um mal!

É um bem dar dinheiro para um propósito que consideremos benéfico, porém um serviço prestado vale mil vezes mais.

Um olhar carinhoso, expressões de confiança, uma simpática e amorosa ajuda são coisas que todos podem dar, seja qual for a fortuna de cada um.

Todavia devemos ajudar o necessitado de maneira que ele possa ajudar a si próprio, seja física, financeira, moral ou mentalmente, para que não dependa mais de nós nem dos outros.

– Exercício Esotérico da Retrospecção

Pela fiel execução do Exercício Esotérico da Retrospecção apagamos, dia após dia, as ocorrências indesejáveis da nossa memória subconsciente, de modo que nossos pecados, que podem ser submetidos à doutrina cristã do Perdão dos Pecados, são apagados!

Esse exercício noturno é mais valioso do que qualquer outro método para adiantar o aspirante no caminho da realização.

Seu efeito é tão profundo que capacita a quem o pratica a aprender presentemente, não apenas as lições desta vida, mas também lições que normalmente estar-lhe-iam reservadas para vidas futuras.

Após deitar-se, à noite, relaxe o corpo. Em seguida comece a rever as cenas do dia em ordem inversa, iniciando com os acontecimentos da noite, passando às ocorrências da tarde, e depois às da manhã. Procure rever as cenas com a maior fidelidade possível: reproduza diante do seu olhar mental tudo o que aconteceu em cada cena, sob revisão, com o propósito de julgar suas ações, de certificar-se se suas palavras transmitiram o significado pretendido ou se deram uma falsa impressão, ou se exagerou ou atenuou as experiências relatadas aos outros. Reveja sua atitude moral em relação a cada cena. Durante as refeições, comeu para viver, ou viveu para comer, para agradar ao paladar? Julgue-se a si mesmo, censure-se onde houver culpa, e louve-se onde houver mérito.

Algumas pessoas não conseguem permanecer acordadas até o fim do exercício. Em tais casos é permitido sentar-se no leito, até ser possível seguir-se o método regular.

O valor da Retrospecção é enorme – ultrapassa a imaginação.

Em primeiro lugar, efetuamos o trabalho de restauração da harmonia conscientemente, e em menor tempo do que é necessário ao Corpo de Desejos para realizá-lo durante o sono. Fica, assim, uma maior parte da noite disponível para o trabalho externo, o que não seria possível de outra maneira.

Em segundo lugar, vivemos o nosso Purgatório e o Primeiro Céu todas as noites, introduzindo assim no Espírito, como sentimento correto, a essência das experiências diárias. Por conseguinte, escapamos do Purgatório após a morte e também economizamos o tempo de permanência no Primeiro Céu.

Por último, mas não menos importante, tendo extraído diariamente a essência das experiências que dão crescimento anímico, e tendo-as amalgamado ao espírito, passamos a vivenciar realmente uma atitude mental e a nos desenvolver por linhas que ordinariamente nos estariam reservadas para vidas futuras.

SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA

Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.

Nessas datas, as 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Emblema Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO E CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o serviço de cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura.

Datas de Cura:

Agosto: 1, 8, 15, 22, 28

Ele enviou a sua palavra e os curou,e os livrou da morte.

palavra e os curou,e os livrou da morte. (Sl 107:20)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Influências Fisionômicas e de Personalidade dos Astros – Mercúrio

Influências Fisionômicas e de Personalidade
dos Astros

(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata quando o Astro é o Regente do horóscopo e bem-aspectado.
(Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – Capítulo XIX – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)

Mercúrio

O Planeta que rege Gêmeos é Mercúrio e pertence aos Planetas rápidos porque leva um ano, aproximadamente, para passar por todo o Zodíaco. Atualmente Mercúrio rege dois Signos: Gêmeos e Virgem.

Mercúrio faz o semblante magro, e os dedos, tanto das mãos quanto dos pés, compridos e finos e a aparência escura.

O queixo ganha a covinha ou risquinho vertical e dá capacidade intelectual à pessoa.

Mercúrio é considerado o “Mensageiro dos Deuses” e simboliza, com isso, o elo que forma e a sua função servil.

Eles repassam e combinam, mas dificilmente testam as coisas por si.

Mercúrio pode ser descrito como o pensamento “humano” e é, portanto, o elo entre o instinto (Lua) e o pensamento divino (Netuno).

Tradução feita pelos irmãos e irmãs da  Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco – A Terra dos Gêmeos

As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco
A Terra dos Gêmeos

O portão da terra dos Gêmeos era delicado e diáfano, quase tão fino quanto uma teia de aranha. Dava a impressão que se poderia passar por ele, mas ao mesmo tempo se sentia que ele barrava a passagem. Sua principal característica é que se movia de leve, constantemente, de modo que nunca se sabia para qual parte dele se estava olhando.

Bem no centro havia um ponto de interrogação cercado por borboletas de metal cujas asas eram extraordinariamente lindas, como nunca se viu em borboletas reais. Os pilares do portão eram diferentes. Um era preto, tendo em cima a cabeça de um menino preto, carrancudo; o outro era dourado e encimado por uma cabeça de menino branco, de rosto sorridente.

Rex e Zendah observaram atentamente o portão, embora seu movimento constante dificultasse a observação, procurando um modo de entrar. Estavam ansiosos para entrar pois parecia uma terra alegre.

– “Não vejo nada que nos ajude”, disse Rex, “acho melhor vermos no livro de Hermes”.

Abriram o rolo e onde havia o símbolo da Terra dos Gêmeos, leram: “Observe o lado direito do portão; lá você verá um canudo de prata. No lado esquerdo você achará uma taça dourada, cheia com um líquido. Rex deverá fazer com o canudo uma bola perfeita e Zendah deverá soprá-la até levá-la exatamente em cima do ponto de interrogação que há no portão; nessa ocasião os Guardiães serão vistos e pedirão a senha”.

– “Que beleza!” exclamou Rex, “temos de fazer bolas de sabão e isso é fácil”.

Logo encontraram o canudo e a taça dourada e Rex sentou-se no chão, próximo ao portão, enquanto Zendah ficou de pé, perto, para tentar soprar as bolas na direção ordenada, logo que Rex a fizesse.

Não foi fácil. Primeiramente nenhuma das bolas era perfeita e quando Rex conseguiu fazer uma, ela, ao soltar-se do canudo, desceu até ao chão e eles não conseguiram fazer com que subisse antes de arrebentar. Tentaram inúmeras vezes até que uma bola perfeita subiu lentamente mas arrebentou quando atingiu o lado esquerdo do portão. Outra bola perfeita foi soprada contra o lado direito do portão onde arrebentou. Somente na terceira tentativa Zendah conseguiu soprar a bola na direção certa. A bola foi subindo, subindo, brilhando com as cores do arco-íris. As crianças esperavam ansiosamente até que ela atingiu a parte de cima do ponto de interrogação onde “bang”, arrebentou. No mesmo instante ouviram um riso e duas vozes gritaram:

– “Digam-nos os nomes deste portão”.

– “Alegria e Vivacidade”, responderam os meninos.

As vozes disseram:

– “Entre Zendah com alegria e Rex com vivacidade”.

O portão dividiu-se ao meio e abriu-se rapidamente com um movimento súbito.

Uma multidão de meninos e meninas correram para eles e puxaram-nos para dentro, todos falando ao mesmo tempo.

– “Venham comigo. De onde vieram?” “Como se chamam?” “Vou mostrar-lhes nossa escola”. “Não, deixem-me levá-los à nossa”, disseram vários meninos.

Rex e Zendah foram puxados de um lado para outro, ficando sem saber para onde ir. Era certo que nenhuma daquelas crianças era tímida!

Afinal, um jovem alto e magro, com um alegre piscar de olhos empurrou os outros para o lado e tomando Rex e Zendah pelas mãos gritou:

– “Que vergonha, meninos! Vocês estão desconcertando nossos visitantes e dando-lhes a impressão que não sabemos o que queremos, embora seja verdade que alguns, nesta terra, tenham dificuldade em decidir-se”.
Voltando-se para Rex e Zendah, perguntou;

– “Estão com suas asas?”

Os meninos balançaram a cabeça negativamente, perguntando:

– “Que asas?

– “Oh! Penso que vocês tenham de esperar até que Hermes chegue”, disse o jovem, “mas até lá pedirei às borboletas que lhes emprestem umas”.

O jovem segurava uma vara de aveleira que brandiu duas vezes sobre sua cabeça. Imediatamente centenas de borboletas amarelas e azuis e de libélulas circundaram-nos. A maior das libélulas, grande como um passarinho, trazia em sua boca dois pares de asas sobressalentes, o jovem apanhou-as e amarrou-as aos pés dos meninos.

– “Agora vocês já podem viajar para qualquer parte da Terra dos Gêmeos, com rapidez. Que querem conhecer primeiro?”, perguntou ele, pois via que ambos estavam ansiosos para fazer perguntas.

– “Por que parece não haver pessoas idosas aqui?” perguntou Rex. O rapaz sorriu e disse:

– “Por uma razão. Não nos inquietamos e somos tão felizes que sempre permanecemos jovens, e viver aqui, mesmo por pouco tempo, todos banham-se na fonte da juventude. Venham ver”.

Foram suavemente pelo ar, passando sobre belas florestas onde cresciam campânulas azuis e buganvílias sobre as quais esvoaçavam milhares de borboletas de todas as cores. Chegaram por fim a um bosque de aveleiras, dentro do qual havia uma fonte de um líquido que brilhava feito prata. O líquido movia-se devagar para a frente e para trás em ondas largas, embora não soprasse nem a mais ligeira brisa. O ar estava perfeitamente parado, mas no bosque de aveleiras parecia ventar. O guia convidou-os a sentarem-se e observar.

 

Logo surgiram voando duas crianças trazendo consigo uma senhora idosa que não tinha asas nos pés. As crianças desceram-na gentilmente num dos lados da fonte segurando-a pelas mãos enquanto a senhora atravessava a fonte.

Para surpresa de Rex e Zendah, quanto mais a senhora penetrava na fonte, mais jovem se tornava; quando chegou ao outro lado já estava completamente rejuvenescida e em seus pés haviam crescido asas. Quando ela viu o que lhe sucedera, elevou-se no ar com um grito de alegria e juntou-se aos outros jovens que a esperavam na margem da fonte.

– “Realmente não há velhos aqui”, disse-lhes o guia levantando-se para reiniciar sua viagem. “Todos os habitantes daqui passam pela fonte da juventude e enquanto aqui viverem, permanecerão jovens”.

Saindo da floresta, voaram para a Cidade de Hermes, onde viram os moradores ocupados em diversos misteres, sempre afanosos, como se tivessem o cérebro nas mãos. Como na Terra do Homem do Jarro (Aquário), encontraram hábeis escultores, outros pintavam quadros ou tocavam com perícia instrumentos de música. Outros escreviam ou iluminavam manuscrito ou gravavam em cobre. Mas o que quer que fizessem, todos pareciam que poderiam deixar seus trabalhos para fazerem os trabalhos dos outros e tão bem quanto os seus próprios.

Por toda a parte os trabalhos eram diferentes. Em uma sala um jovem falava a respeito de suas viagens pelas estrelas. Disseram a Rex e Zendah que aquela era uma terra de conferencistas e que qualquer um podia falar bem, embora os habitantes das outras terras dissessem que eles falavam demais.

Por onde quer que andassem, viam no salão de conferências luzes coloridas e de formas bizarras: centenas de bolinhas flutuando no ar, triângulos, cubos etc. Seu guia explicava que essas figuras luminosas eram pensamentos que se viam mais facilmente ali do que em outras partes, porque lá tudo era muito vivaz e o ar claro.

Por fim chegaram ao palácio de Hermes. Foi bom que eles tivessem asas nos pés pois não poderiam atingir o castelo.

O castelo consiste de duas torres circulares, muito altas e estreitas ligadas por magnífica ponte pênsil que balançava ao sopro da brisa. A entrada principal ficava no meio da ponte.

Todo castelo assentava em um mar de mercúrio e viajava em torno desse mar, incessantemente. Unicamente ao meio dia e à meia noite em ponto, o castelo estava no meio e essa era a ocasião em que se podia voar para a entrada. Em outra ocasião, seria impossível chegar ao castelo.

– “Agora”, disse-lhe o guia, observem atentamente e sigam-me no momento em que o castelo estiver no meio, pois de outra forma vocês não poderão ver Hermes enquanto estiverem nesta terra”.

Ouviram-se badalar de sinos do alto da torre da esquerda. Quando pararam de soar, duas notas profundas saíram dos sinos da torre da direita. Chegara o momento. Eles tinham que voar para a entrada com a velocidade do pensamento e estavam sem fôlego quando chegaram aos degraus da escadaria. Imediatamente o castelo pôs-se a mover, novamente, mas de onde eles estavam parecia-lhes que a terra é que se movia e não o castelo.

No pórtico, dois pagens, um menino e uma menina, puxaram as cortinas. Eram tão parecidas que Rex e Zendah exclamaram:

– “Mas vocês são gêmeos!

Os dois se entreolharam e sorriram;

– “Só os gêmeos são utilizados no palácio de Hermes”.

Tudo era em pares, até as paredes de onde pendiam espelhos coloridos de tal maneira que se você parasse um instante, veria dois de você. Atravessando a ponte e subindo ao topo das torres, entraram na sala do trono que estava suspenso e ladeado por cortinas amarelas amarradas a báculos lá em cima, nas paredes.

Os pagens disseram que essas cortinas eram mudadas constantemente, havendo um modelo diferente para cada dia, pois, quem naquela terra desejaria ver sempre a mesma coisa?

No meio da sala havia espelhos, como nos corredores, e também estátuas de homens correndo ou voando. Em cima pendiam inúmeras fileiras de sinos de prata. No fim da sala, erguiam-se duas plataformas, cada uma com um trono: um amarelo e o outro, púrpura. Hermes estava sentado no amarelo. Sorriu e deu as boas-vindas aos meninos.

– “Imagino que vocês querem saber por que tenho dois tronos, não? Quando todos, nesta terra, fazem tudo direito, uso o trono amarelo, mas quando encontro algo errado, o que acontece às vezes, uso o trono cor de púrpura”.

– “Toquem os sinos de boas-vindas”, gritou ele elevando seu cetro. Os sinos executaram alegre canção.

– “Tudo aqui é juventude, atividade e prazeres, mas há também uma lição a aprender”.

Dizendo isto, Hermes levou-os a um pequeno quarto situado ao lado da sala. Aí os meninos viram uma caixa sobre a mesa, cercada de estranhos instrumentos. Sobre as paredes liam-se as palavras:

“Não calunies, nem dês ouvidos às calúnias”

A caixa é a de Pandora. Faz muito tempo, os deuses deram uma caixa aos homens dizendo-lhes que ela lhes traria felicidade enquanto não a abrissem. Mas Pandora era muito curiosa e abriu-a. Imediatamente saíram da caixa todos os males e doenças que os deuses aí haviam encerrado. Só a esperança permaneceu dentro da caixa.

– “Quando os nossos meninos ficam muito faladores, muito curiosos ou turbulentos, são trazidos para cá a fim de se lembrarem da velha história”.

– “Veem esses instrumentos? Os homens os fizeram na terra para com eles fecharem a boca dos que falam muito. Nós conservamos cópias deles aqui como um aviso contra o falar demasiado”.

Voltaram ao salão do trono. Os pagens vinham constantemente trazer cartas e mensagens a Hermes. Era difícil compreender como Hermes podia atender a todos eles. Finalmente um pagem trouxe lindos pares de asas, semelhantes às que Hermes usava nos pés, e deu-os um a Rex e o outro a Zendah, para substituírem as asas da libélula que haviam usado até então.

– “Agora vocês possuem os sapatos da ligeireza. Eles servem para muitos fins, como vocês verão, mas usem apenas no serviço aos outros. As asas da libélula não servem para trabalhos pesados. Alguns dos meus filhos acham que servem, mas logo verificam que não podem voar longe. A joia que lhes dou é a calcedônia; ela é a senha desta terra, lembrarão a vocês para serem os verdadeiros mensageiros dos deuses, levando a esperança e a alegria onde vocês forem. Tornarei a encontrá-los no último portão para levá-los de volta à casa. Agora não posso mais ficar porque nosso Senhor, o Sol, mandou-me chamar”.

Voltando, passaram pela ponte pênsil e pelo lago de mercúrio. Passaram pela cidade de Hermes onde algumas crianças entravam em edifícios que pareciam escolas. Passaram pelo bosque de borboletas e pela fonte da juventude. Chegaram ao portão de entrada e o mesmo grupo de crianças que os recebeu gritou-lhes, enquanto os portões se fechavam:

– “Não se esqueçam de como se fazem bolhas alegres!

 

 

(The Adventures of Rex and Zendah In The Zodiac – por Esme Swainson – publicado pela The Rosicrucian Fellowship – publicado na revista Rays from the Rose Cross nos anos 1960-61; As Aventuras de Rex e Zenda no Zodíaco (as Ilustrações são originais da publicação) –Fraternidade Rosacruz – SP – publicado na revista Serviço Rosacruz de 1980-81)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os Gêmeos – Palavra Chave: Razão

Os Gêmeos
Palavra-Chave: Razão

Bento e Bernardo eram irmãozinhos gêmeos. Moravam no bonito estado da Califórnia, onde o Sol brilha quase todos os dias e as crianças podem sair de casa para brincar ao sol.

Eles tinham feito cinco anos na véspera e tinham ido pela primeira vez à escola. Todas as noites, mamãe permitia que brincassem meia hora com seus brinquedos, antes de irem para a cama. Esta noite eles estavam brincando de escola, contando os pequenos blocos de madeira com figuras de animais e com letras de A, B, C, etc. Talvez vocês também tenham alguns brinquedos iguais a esses.

De repente, mamãe, que conversava na cozinha com Jane, sua filha mais velha, de dez anos, ouviu as vozes alteradas dos dois meninos.

– Está certo, dizia Bernardo.

– Não está, dizia Bento.

– Está.

– Não está.

– Pelo amor de Deus, disse a mãe a Jane, ouça esses meninos!

Querendo saber o que estava acontecendo, foi à sala de jantar, onde eles brincavam. Viu dois rostinhos perturbados e Bernardo segurando um bloco em cada mão.

– Mamãe, disse Bento. Bernardo quer fazer três blocos de dois; escute o que ele está dizendo.

Segurando os blocos no alto, um em cada mão, Billie exclamou:

– Olhe mamãe, este bloco é um, não é?

– Sim, respondeu a mãe.
– E este outro bloco é dois, não é? – Sim, Bernardo, é claro, concordou.

– Então, disse Bernardo, um e dois fazem três, não é, mamãe?

– Mas você só tem um bloco em cada mão, Bernardo, argumentou a mãe, e um mais um são dois; porém, se você tivesse dois blocos em uma das mãos e um na outra, aí então seriam três.

– Mas, mamãe, insistiu Bernardo, um e dois fazem três, não é?

– Bento, Bernardo, vejamos, disse Mamãe. Suponha que você dá um bloco para Bento, um para a mamãe e você fica com o terceiro.

Bernardo deu um bloco para Bento e um para a mãe e, como era de se esperar, não restou nenhum para ele, o que o deixou muito embaraçado. Essa foi a maneira como aprendeu a pensar por si mesmo e usar a sua mente.
Mamãe ficou contente porque mostrou que os gêmeos tinham começado a usar os olhos, os ouvidos e a mente, e isto eles estavam começando a aprender na escola.

– Agora, crianças, disse Mamãe, como estamos novamente felizes, guardem os brinquedos direitinhos e vamos para a nossa história de hoje.

Todos os dias, a mãe contava uma história sobre alguém que havia feito alguma coisa de valor para ajudar o mundo. Antes já falara sobre um homem chamado Bell, que havia inventado o telefone, e sobre Edison, que havia feito coisas maravilhosas com a eletricidade. Nesta noite, contou-lhes a história de Henry Ford, que fabricara muitos automóveis e tornara muitas pessoas felizes, porque os preços dos carros não eram muito altos, e assim elas podiam chegar mais rápido e facilmente ao trabalho durante a semana. Aos domingos, após a Escola Dominical, elas podiam passear e mostrar às suas respectivas famílias as belas paisagens do campo.

Essa história fez com que os gêmeos desejassem crescer e se tornarem homens, para que também pudessem fazer coisas úteis neste belo mundo de Deus. A mãe disse-lhes que para isso deveriam ir à escola, onde poderiam aprender muitas coisas úteis. Recomendou-lhes também que não deveriam brigar mais um com o outro; quando discordassem sobre alguma coisa, pedissem ajuda de alguém mais velho para resolver o problema. Desse modo, estariam usando a razão e crescendo tanto em bondade como em sabedoria.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Gêmeos – Fisionomia e Personalidade quando no Ascendente

Influências Fisionômicas e de Personalidade quando no Ascendente

(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata conforme a cúspide da 1ª Casa esteja mais próximo do ou no segundo decanato do Signo (10º grau até 20º grau). Quando os 3 últimos graus de um Signo estão ascendendo, ou quando os 3 primeiros graus ascendem no momento do nascimento, diz-se que a pessoa nasceu “na cúspide” entre dois Signos, e, então, a natureza básica dos Signos envolvidos são mescladas no corpo dela. Astros nas Casas:

  1. Os Astros no Signo Ascendente podem modificar a descrição.
  2. Astros colocados na 12ª Casa e que se encontram dentro de seis graus deste podem modificar a descrição

Em tais casos o Estudante dever usar seu conhecimento do caráter dos Astros em conjunto com a descrição do Signo. (Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – O Signo Ascendente – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)

Gêmeos

O geminiano tem um porte mediano a alto e magro. Comparando com o corpo, os braços e pernas são muito compridos.

Os ombros são caídos, o peito é estreito e nas mulheres os seios são pouco desenvolvidos. O pescoço é fino e aparenta ser longo.

Os pés são finos e longos como os dedos, que sempre estão em movimento.

A cabeça parece de camundongo.

O cabelo é fino, loiro escuro até castanho e liso; em idade avançada com entradas acima dos olhos.

A testa é longa e sobrancelhas finas.

Os olhos são castanhos ou azuis e de movimento intenso e muito atentos.

O nariz é comprido e pontudo. Os lábios finos, claros e muitas vezes cerrados.

Os dentes são brancos e os dois incisivos superiores, às vezes, bem grandes.

O queixo é afundado e, às vezes, tem uma linha vertical no meio.

O tamanho da orelha é normal; o lóbulo da orelha é pequeno ou, às vezes, falta.

Por ter o físico pouco desenvolvido o geminiano mantém, por muito tempo, a aparência jovem.

O geminiano anda com passos pequenos enquanto os braços se agitam com os cotovelos virados para fora e os ombros aparentemente fazem um movimento de balanço e por isto os homens tem um andar efeminado.

Eles são muito nervosos e impacientes; as mãos estão em movimento constante e precisam estar sempre brincando com alguma coisa. Muitas vezes colocam os fósforos, canetas, etc. “emprestados” nos seus próprios bolsos.

É o tipo que tem tendência a cleptomania e uma ampla visão de meu e seu.

Eles falam rápido, com muitas palavras e tem um dom natural para línguas.

São muito curiosos (adoram enfiar seu nariz comprido nos assuntos alheios) e adoram conversar.

Muitas vezes conhecem de todos os assuntos um pouco e normalmente estão atualizados das últimas novidades, mas por isto tem um conhecimento mais amplo do que profundo.

O tipo mais baixo é o jornal ambulante que busca e espalha as novidades; o fofoqueiro que sabe tudo melhor e se mete em todos os assuntos.

O tipo mais alto é o cientista, o escritor e o orador.

Eles são muito estudiosos e adoram ler.

O geminiano é um tipo intelectual com uma grande consciência. Eles não são materialistas, mas tem uma excelente visão de negócios. Normalmente são jornalistas, representantes comerciais, carteiros ou tradutores.

De preferência eles se envolvem em muitos assuntos ao mesmo tempo.

Suas paixões não são profundas e mesmo que sejam provocados muito raramente serão culpados de um ato de violência.

Tradução feita pelos irmãos e irmãs da  Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha fornece o poder da concentração e aprofundamento: sóbrio e recluso.

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