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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

História da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – De 1961-1972

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil foi criada como um Grupo de Estudos informal, depois passou para um Grupo de Estudos formal e, finalmente, para um Centro Rosacruz, autorizado e certificado pela The Rosicrucian Fellowship-Mount Ecclesia, Oceanside, California, USA, como um Centro Fraternal afiliado, pelos Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria José A. S. de P. Coimbra, ambos oriundos da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP, vamos apresentar, inicialmente, um resumo história da Fraternidade Rosacruz no Brasil, focando nas sementes que frutificaram como a Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP. Isso até a data de fundação do Grupo de Estudos em Campinas-SP-Brasil.

Atividades de Divulgação

Em novembro de 1961, a Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP começamos a importar os livros da Filosofia Rosacruz e a entregá-los nas principais livrarias, em consignação.

Em Outubro de 1963 foram proferidas conferências em estações de rádio e no Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro.

Em 1963, nas comemorações da Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro-RJ esteve presente uma caravana de São Paulo, constituída de oito irmãos representantes dos diversos Núcleos de Estudos de São Paulo.

Primeiro Congresso da Fraternidade Rosacruz no Brasil – Rio de Janeiro – RJ – 1963
Primeiro Congresso da Fraternidade Rosacruz no Brasil – Rio de Janeiro – RJ – 1963
Primeiro Congresso da Fraternidade Rosacruz no Brasil – Rio de Janeiro – RJ – 1963
Primeiro Congresso da Fraternidade Rosacruz no Brasil – Rio de Janeiro – RJ – 1963

No primeiro semestre de 1964 foram proferidas palestras para os irmãos presidiários na Casa de Detenção de São Paulo.

Em julho de 1964 foram proferidas três conferências na Biblioteca Municipal de São Paulo, em comemoração ao 99° aniversário de Max Heindel.

Em abril de 1965 foi importada, a expensas da irmã Lilly Roth, uma máquina Braile, com a qual foi vertido muitos escritos aos irmãos e irmãs com deficiência visual.

Durante todo o ano de 1965 conseguimos auditório na Prefeitura Municipal de São Paulo para proferir conferências mensais, em homenagem ao centenário e nascimento de Max Heindel. Digna de menção foi a reunião solene de 23 de julho, com presença de altas Autoridades, cobertura dos jornais, rádio e televisão. O salão ficou superlotado e o Coro da Fraternidade Rosacruz brilhou!

Em 1 de agosto de 1965 realizamos uma reunião de confraternização com irmãos de Rosário e Formosa (Argentina) e de Assunção (Paraguai).

Em 27 de dezemobro de 1965 fizemos o encerramento do “Ano de Max Heindel”, reunindo o grande coral e representantes de todo o país.

Em 1967 o irmão Antônio Sampaio divulgou a Filosofia Rosacruz através do jornal “Diário de Jacareí”.

Em 1968 a Sede Central do Brasil fez difusão pelas rádios Gazeta e Difusora, desta Capital.

Em 1969 e em 1973 oferecemos livros de Max Heindel as principais bibliotecas de São Paulo.

Os Cursos

Continou a inauguração de novos Cursos.

O Curso Bíblico Rosacruz foi traduzido pelo irmão Fidalgo. Em janeiro de 1963 a Sede Mundial autorizou-nos ministrar esse curso, mas apenas em marco de 1968 foram revisadas pelo original inglês e sua impressão levada a efeito em 1973, tendo sido lançado em 12  de fevereiro de 1973.

Os Cursos de Astrologia Rosacruz, composto de três etapas, num total de 55 lições, foi autorizado pela Sede Mundial em janeiro de 1963.

Além desses Cursos oficiais por correspondência, a Fraternidade Rosacruz foi propiciando cursos orais diversos.

Eis algumas dessas atividades:

1959 – Curso de Esperanto.

1962 – Curso de Corte e Costura.

1963/66 – Círculo de Estudos Rosacruzes aos sábados.

Agosto de 1965 – Curso de Naturismo.

1966 – Filmes educativos mensais.

1968/70 – Curso de inglês.

1969 – Cozinha Vegetariana

aos sábados:

Curso oral de Astrologia Rosacruz, aos Estudantes Regulares e Probacionistas;

  • Curso oral das lições do Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz, para os Estudantes Preliminares.

As Publicações

  • Em 1969 foi obtida a autorização ampla para editar todas as obras de Max Heindel, concedida pela Sede Mundial. Nesse mesmo ano foram feitas promoções no sentido de reforçar o Fundo Editorial.
  • Em maio de 1969 foi redigido e publicado o folheto “Lei de Consequência”, com ajuda da irmã Paula Lissenko.

Serviço Social

  • Em maio de 1966 forma distribuídos um grande lote de retalhos ao Posto de Obstetrícia Estadual, em São Caetano do Sul.
  • Em julho de 1966 houve uma participação intensa na Campanha de Auxílio de Inverno de Campos do Jordão.
  • Já em outubro de 1966 foi feita a Campanha de Natal para as crianças que se encontravam no Juizado de Menores desta Capital.
  • Em março de 1968, novamente,  houve uma participação intensa na Campanha de Auxílio de Inverno de Campos do Jordão.
  • Em setembro de 1968 também houve uma participação intensa na Campanha de Natal para as pessoas de baixa renda de São Paulo-SP, terminada em dezembro com a entrega do que foi arrecadado.
  • Em janeiro de 1967 a irmã, Assistente-Social, Maria José Serra Coimbra começou a orientar o Serviço social da Sede Central do Brasil. Facilitou cursos, a interessados, no Serviço Social e no Instituto Adolfo Lutz.
  • Em março de 1969 foi iniciada nova orientação no Serviço Social: mediante sindicância local e direta, foi feita a seleção de famílias necessitadas, às quais passamos a entregar alimentos e dar orientação para superar as dificuldades.
  • Em maio de 1969, novamente,  houve uma participação intensa na Campanha de Auxílio de Inverno de Campos do Jordão, entregando agasalhos arrecadados em julho do mesmo ano na Organização Auxílio Fraterno e no Albergue Noturno daquela cidade.

Os recursos para tais auxílios e assistência regular às famílias inscritas advieram de donativos especialmente destinados a esse fim; objetos doados que foram depois rifados; e, principalmente, os bazares beneficentes das irmãs.

  • Depois de 1969 a assistência convergiu para a manutenção direta das famílias selecionadas.

Alteração nos Estatutos

  • Em fevereiro de 1966 os estatutos foram alterados para esclarecer especialmente, com os dizeres de praxe, que a Fraternidade Rosacruz se dedica à assistência social.
  • Em julho de 1969 foi obtida a inscrição no Serviço Social do Estado.

Confraternizações

  • Em 22 de setembro de 1968 foi realizada a Festa de Aniversário da Sede com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
  • Em 22 de dezembro de 1968 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
Jogral José Gonçalves Siqueira; Gilberto A V Silos; Álvaro Batista; Rosária Medeiros
Rosália Medeiros cantando e sobrinha da Terezinha Grosso no Piano
Nelson Marques cantando e sobrinha da Terezinha Grosso no Piano
Professores Ayrton e Rita Vilaça sentado Antonio Munhóz
Poetisa Eliza Barreto
Poetisa Ivete Tânnus
Tereza Vantre com seus 85 anos declamando poesia
  •  Em 22 de dezembro de 1969 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
Francisco Phelipp Preuss
Severino Guimarães da Fraternidade Rosacruz de  Santo André-SP
Lázaro Antunes do Grupo de Estudos Rosacruz da Penha-São Paulo-SP
  • Em 20 de dezembro de 1970 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
Irmão Antonio Munhóz
Irmão José Augusto Pinto Coelho
Maestrina Ruth Tirelli

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Fontes:

  • Revista Serviço Rosacruz de 1962, de setembro de 1976 e de outubro de 1980 – Fraternidade Rosacruz – SP – São Paulo
  • Entrevistas com Estudantes Rosacruzes
  • Notas nos Versos dos originais das fotografias em papel
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Liderança ou Emancipação?

Por ser um movimento aquariano, a Fraternidade Rosacruz dispensa, em seu meio, a figura do líder. Sua renovada mensagem procura estimular o trabalho de equipe, sendo que as qualidades individuais se completem e os esforços se somem em torno de um ideal comum. Substitui-se a imposição pelo consenso. Delibera-se a partir do livro debate.

Opta-se pelo trabalho em grupos, ao invés da ação unipessoal. Todo esforço comunitário nada mais é do que uma expressão antecipada da próxima Era, a de Aquário.

No entanto, a consecução desse objetivo maior tem sido uma tarefa das mais difíceis, pois apenas uma minoria encontra-se preparada para tal.

Essa elevada aspiração não será concretizada sem prévia transposição de alguns obstáculos. Removê-los consiste em árduo trabalho, porque arraigados estão na própria natureza humana. O ser humano acomodou-se, desde vidas passadas, a obedecer, transferindo a outrem a responsabilidade de decisão. As comunidades primitivas eram chefiadas pelos mais fortes e corajosos fisicamente. Essa foi a gênese da liderança.

Os modernos líderes reúnem atributos tais como inteligência, visão e, principalmente, uma personalidade forte e arrebatadora. Como raras vezes esses atributos vêm temperados com amor, vias de regra, transformam-se numa tirania, ostensiva ou sub-reptícia.

Tais lideranças, obviamente, acabam por se tornarem nocivas ao grupo. Não obstante, a força da inércia é tão grande, a ponto de as pessoas se acomodarem até àquilo que lhes é prejudicial.

Os povos do oriente, com algumas exceções, é claro, tanto política como religiosamente, encontram dificuldades para se libertar da necessidade de liderança. Basta atentar-nos para suas comunidades religiosas e constatarmos como se obedece fielmente ao chefe ou guru. Não há meio termo. Entretanto, alguns líderes mais avançados, não se atribuem essa condição. Conscientes de sua missão procuram apenas indicar o caminho a seu povo, respeitando-lhe, ao máximo, o livre arbítrio. Mas como a humanidade não resiste ao fascínio de uma personalidade magnética, nem sempre lograram se livrar de seu carisma.

O estudo do carisma constitui um interessante exercício para os modernos psicólogos. O que torna um indivíduo um líder? A grosso modo, uma personalidade forte, atraente, destemida, oratória fluente, somadas a outras qualidades pessoais devidamente inseridas num contexto todo especial – as condições vigentes são importantes – são os ingredientes básicos do espírito de liderança. Certos fenômenos conjunturais servem de campo fértil ao surgimento dessa postura.

Não é justo, entretanto, omitir um ponto importante: alguns seres humanos se converteram em líderes face à sua elevada formação espiritual. Muitas vezes esses são fisicamente frágeis e pouco atraentes, às vezes até com uma voz desagradável, lembrando muito mais um mendigo do que um líder, sabe se impor ao respeito dos seus e do mundo, graças à sua bondade natural. É esse sentimento humanitário que confere a posição de um líder, quando há necessidade de um verdadeiro nessa Era, a de Peixes.

Seja qual for a sua origem, a liderança tende a dar lugar a algo mais elevado. Aos poucos o ser humano vai aprendendo a se libertar de tutelas, assumindo responsabilidades na sociedade em que vive. Quanto maior seu avanço espiritual, tanto mais acentuada sua emancipação em relação a pessoas e sua participação na vida comunitária.

As decisões tomadas em conjunto são, comprovadamente, mais sensatas. Havendo consenso, as responsabilidades pelos erros e acertos serão divididas, evitando-se, ou pelo menos minimizando-se cisões ou traumatismos na coletividade.

Para muitos, esse ideal avançado é considerado como utópico. Nós, Estudantes da Fraternidade Rosacruz, todavia, não pensamos assim. Utopia é a verdade que não foi levada à prática. A distância não torna uma meta inatingível. Tanto estamos convencidos disso, que a Fraternidade Rosacruz tem sido uma das vanguardeiras do desenvolvimento espiritual sem lideranças. Líder é o Cristo, nosso paradigma e Luz do Mundo. Mas, se alguém entre nós deseja destacar que comece sendo o “servo de todos”. Que procure, sinceramente, se identificar com nosso ideário. Tornar-se-á, então, o “maior”, no bom sentido.

Pode ocorrer que Estudantes novos ou menos avisados, impressionarem-se com as qualidades de algum membro mais antigo. Elegendo-o como modelo, acabam, não raro, por decepcionarem-se, tão logo lhe constatem falhas de caráter. Esquecem-se que ele é um ser humano, lutando por aprimorar-se, sujeito a quedas. Se assim não fosse ele não seria membro da Fraternidade, mas sim da Ordem Rosacruz. E mesmo os membros da Ordem, embora se encontrem acima do ser humano comum, também evoluem e queimam etapas.

Alguns Estudantes Rosacruzes – e até simpatizantes – se empolgam com os palestrantes ou conferencistas, deixando-se fascinar por um carisma de que, às vezes, eles nem se dão conta. Quando, no momento de uma maior intimidade, lhe descobrem o lado humano, chegam a desiludir e abandonar o ideal, como se a Fraternidade Rosacruz fosse os seus membros. É uma pena que isso, às vezes, aconteça.

Os palestrantes ou conferencistas, ao tomarem a posição de expositores para falar sobre a nossa amada filosofia, carregam uma grande responsabilidade sobre os ombros. Fazem-nos desprendidamente, conscientes de suas possibilidades e limitações. Procuram apenas colaborar no esforço de divulgação. Não são líderes, não se arvoram em “mestres”, nem se julgam “donos da verdade”. Apenas aspiram a que os Estudantes entendam este posicionamento: numa palestra ou conferência o importante não é o conferencista ou palestrante, mas a mensagem por ele transmitida. Não se conceda destaque ou louvor a “quem fala”, mas ao “que fala”. Como disse Descartes: “É preciso tornar as pessoas discípulas da verdade e não sectárias, obstinados do que o expositor ensina”.

Esperamos, assim, que todos os Estudantes Rosacruzes procurem emancipar de quaisquer influências externas, consolidando, dessa forma, a Fraternidade Rosacruz como a precursora da Era de Aquário.

(Gilberto A V Silos – Editorial da Revista Serviço Rosacruz de 1/79)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

História da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – de 1956-1966 – O Serviço Social

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil foi criada como um Grupo de Estudos informal, depois passou para um Grupo de Estudos formal e, finalmente, para um Centro Rosacruz, autorizado e certificado pela The Rosicrucian Fellowship-Mount Ecclesia, Oceanside, California, USA, como um Centro Fraternal afiliado, pelos Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria José A. S. de P. Coimbra, ambos oriundos da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP, vamos apresentar, inicialmente, um resumo história da Fraternidade Rosacruz no Brasil, focando nas sementes que frutificaram como a Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP. Isso até a data de fundação do Grupo de Estudos em Campinas-SP-Brasil.

O Serviço Social

Em 26 de agosto de 1956 se formou oficialmente, pela primeira vez, uma “Comissão de Senhoras”, para visitar enfermos, assistir irmãos, irmãs, parentes e amigos destes, nas horas de dificuldade.

Afinal é uma norma claramente aceite por todos os Estudantes Rosacruzes para melhor realizarem o seu dinamismo ético-social. Sem dúvida, o “Serviço Social” reflete a Fraternidade por meio de ações, da mesma forma que a Fraternidade Rosacruz consubstancia a atividade de serviço para a sociedade.

Contudo, muitas vezes, a nossa cultura moralista alerta para o fato de que a assistência dispensada sem critério moral e racional só encoraja a mendicidade e a ociosidade, a negligência e a mentira.

Bem diferente de desenvolver a independência e auxiliar a pobreza envergonhada, que deve ser sempre uma atividade do Estudante Rosacruz. Pois ela é uma actividade que promove ações para auxiliar os que foram deixados por “conta própria”. O Etudante Rosacruz procura fornecer instrumentos autônomos capazes de mudar, ou melhorar, as condições existentes, resultado de situações econômicas ou familiares deploráveis ou mesmo da necessidade de reeducar comportamentos. Uma atenção especial deve ser prestada à assistência material a idosos.

Já em 15 de agosto de 1959, tendo em vista que deveríamos documentar a assistência social, para efeito de registro no Serviço Social do Estado, concentramos as atividades assistenciais na Sede Central do Brasil.

Além da assistência normal e visitas, de caráter moral e espiritual, algumas das atividades desenvolvidas pelo operoso Departamento Social foram:

  • Setembro de 1961 — Entrega de vultoso lote de medicamentos à “Bandeira Paulista de Tuberculose” de Campos do Jordão.
  • Dezembro de 1961 — Natal das crianças do “Asilo Anjo Gabriel”.
  • Julho de 1962 — Entrega de grande lote de medicamentos para os sanatórios de Campos do Jordão.
  • Agosto 1964 — Após sindicância, entregamos diretamente a pobres de Campos do Jordão, cobertores, roupas, calçados e alimentos.
  • Julho de 1965 — Campanha do inverno de Campos do Jordão: entrega direta de agasalhos,
  • Fins de 1965, após sindicância, promovemos o Natal de pobres desta Capital.
  • Maio de 1966 — Distribuição de grande lote de retalhos ao Posto de Obstetrícia Estadual, em São Caetano do Sul
  • Julho de 1966 — Campanha de inverno dos pobres de Campos do Jordão.
  • Outubro de 1966 — Natal das crianças do Juizado de Menores desta Capital.

Os recursos para tais auxílios e assistência regular às famílias inscritas advieram de:

  1. donativos especialmente destinados a esse fim;
  2. objetos doados que foram depois rifados;
  3. e, principalmente, os bazares beneficentes das irmãs.

Em fevereiro de 1966 os estatutos foram alterados para esclarecer especialmente, com os dizeres de praxe, que a Fraternidade Rosacruz se dedica à assistência social.

Através do Serviço Social, a “Sede Central do Brasil” vem mantendo constante relacionamento com seus membros, núcleos coirmãos do Brasil, da América Latina e de Portugal.

Muitas excursões e convescotes foram realizados, para maior estreitamento de relações, mútuo entendimento e recíproca amizade, já que nas reuniões sobra pouco tempo.

Visita de Edmundo Teixeira à Sede do Centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 16 de março de 1963: Inauguração do Símbolo Rosacruz
Irmão Washington Soares da Rosa da Fraternidade Rosacruz em Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Muitas vezes hospedamos irmãos de núcleos distantes e fomos hospedados por eles, nas visitas para palestras e troca de informações.

O Serviço Social tem programado es festas e atividades musicais.

O Serviço Social jamais deixou de prestar assistência nos funerais de irmãos e parentes deles, assegurando ambiente harmonioso. Quando solicitada, a Fraternidade faz o maravilhoso ritual de funeral nessas ocasiões, trazendo grande conforto a todos.

Em janeiro de 1963, com orientação do irmão João de Deus e Souza e assistência médica do então presidente, Dr. Raul Guerreiro, o Serviço Social criou a Liga Antialcoólica, que funcionou por dois anos na Sede Central, estendendo sua ação aos núcleos de Campos do Jordão e São José dos Campos, onde fundou raízes. À Liga antialcoólica foi convidada várias vezes para expor seu trabalho, em entrevistas pela televisão.

Depois o Conselho Diretor houve por bem transferir os membros da Liga antialcoólica para a mundialmente conhecida “A.A.” (alcoólicos anônimos), na qual o irmão João de Deus e Souza se tornou um expressivo líder, havendo fundado inúmeros grupos, de “A.A.”, na Capital paulista.

Tal como o ministério de Cristo teve nas mulheres colaboradoras fiéis, que estiveram com Ele até o fim, constituindo um firme sustentáculo de Sua missão — o mesmo podemos dizer das irmãs da Fraternidade, pois o Serviço Social foi dos mais operosos.

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Fontes:

  • Revista Serviço Rosacruz de 1962, de setembro de 1976 e de outubro de 1980 – Fraternidade Rosacruz – SP – São Paulo
  • Entrevistas com Estudantes Rosacruzes
  • Notas nos Versos dos originais das fotografias em papel
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História da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – de 1956-1966 – A Primeira Diretoria – O Primeiro Estatuto – Novo Endereço – As Reuniões de Estudos – A Primeira Festa de Natal

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil foi criada como um Grupo de Estudos informal, depois passou para um Grupo de Estudos formal e, finalmente, para um Centro Rosacruz, autorizado e certificado pela The Rosicrucian Fellowship-Mount Ecclesia, Oceanside, California, USA, como um Centro Fraternal afiliado, pelos Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria José A. S. de P. Coimbra, ambos oriundos da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP, vamos apresentar, inicialmente, um resumo história da Fraternidade Rosacruz no Brasil, focando nas sementes que frutificaram como a Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP. Isso até a data de fundação do Grupo de Estudos em Campinas-SP-Brasil.

A Primeira Diretoria

Ainda no final de 1955, com a eleição de uma diretoria provisória, foi decidido inserir o subtítulo de “Sede Central do Brasil”, pois um dos objetivos era, a partir desse Centro Rosacruz, auxiliar os demais Grupos e Centros do Brasil a se estruturarem e a se equiparem com os materiais necessários para a disseminação dos Ensinamentos Rosacruzes, conforme Max Heindel.

A partir de então o nome do Centro Rosacruz de São Paulo-SP passou a ser: “Fraternidade Rosacruz – Sede Central do Brasil”.

Em 30 de janeiro de 1956 foi realiza a primeira Assembleia Geral onde foi eleito o primeiro Conselho Diretor da Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP, que foi assim constituído:

Diretoria Geral

  • Presidente: Francisco Phelipp Preuss
  • Vice-presidente: Theodolinda Gonçalves Dias Dürst
  • Secretário-Geral: Raul Guerreiro

Diretoria da Sede Central

  • Fouad Sahão – Diretor
  • Milton J. Ribeiro da Silva – vice-diretor
  • José Gonçalves Siqueira – 1° secretário
  • Maria Rosaria de Medeiros – 2ª secretária
  • Edmundo Teixeira – 1° tesoureiro
  • Antônio Munhoz – 2° tesoureiro
  • Severino Alves Guimarães – Bibliotecário

Conselheiros:

Amélia Siqueira, Balzamino Nazareno, Julia Sahão e Maria Paes de Barros.

Correção das lições do curso preliminar:

Milton J. Ribeiro da Silva

Comissões de representantes para relacionamento entre Grupos de Estudos e Centros:

  • Sede Central: Preuss, Theodolinda e Raul Guerreiro;
  • Santo André: João Dodero, Mário Sortino e Armando Tempera
  • Lapa: David Dias dos Santos, Nicolau Simões e Antônio Munhoz
  • Penha: Lázaro Antunes Moreira, José Gabriel da Rocha e Armando Ideali

Reuniões do Conselho com representantes:

  • Segundas-feiras de cada mês

Iniciou-se a busca de uma sede no centro da cidade de São Paulo-SP.

O Primeiro Estatuto

O Primeiro Estatuto foi legalizado em 3 de março de 1956:

Mudança de Endereço

Com o enorme crescimento em quantidade de Estudantes Rosacruzes, ainda em 1955, a sala da residência do Probacionista Francisco Phelipp Preuss ficou “muito pequena” para caber todos e em 6 de outubro de 1956 foi alugado um salão que ficava nos fundos do imóvel na Rua Asdrúbal do Nascimento, 196, Centro em São Paulo-SP.

Reuniões de Estudos de Filosofia Rosacruz

De 1956 à 1959 as Reuniões Públicas de Estudos ocorriam às terças-feiras, iniciando às 20h. A partir de 6 de dezembro de 1959 passaram a ser nas quartas-feiras, dia de Mercúrio, mais favorável para esse tipo de estudos.

A partir de julho de 1962 foi adotado a Preparação do Ambiente para as Reuniões de Estudos por meio da audição de músicas elevadas eruditas, cinco minutos antes do início das Reuniões. Esse procedimento também contribuiu para não haver conversas antes das Reuniões e gerar um intervalo para nos prepararmos espiritualmente para uma melhor assimilação e participação das reuniões.

Até 1966 antes de cada Reunião de Estudos eram lidos os avisos na tribuna. A partir de março de 1966 foi abolido esse procedimento, pois alongava muito o tempo das Reuniões e os avisos foram afixados em um quadro apropriado para isso.

Reuniões de Cura

Na data de 1 de janeiro de 1957 foram iniciadas as Reuniões Semanais de Cura, sempre realizadas nos dias em que a Lua alcançava os 15 graus em um dos 4 Signos Cardeais ou Cardinais, a saber Áries, Câncer, Libra e Capricórnio. As datas dessas Reuniões eram calculadas pela The Rosicrucian Fellowship. Essas Reuniões eram públicas e qualquer um podia participar.

Recepção dos visitantes, simpatizantes e participantes das Reuniões de Estudos

Na data de 6 de abril de 1957 foi constituída a comissão para recepcionar e esclarecer a todo e qualquer visitante, simpatizante e participantes das Reuniões de Estudos. Também a essa comissão coube o papel de orientar os Estudantes Rosacruzes visitantes.

Meditações Vesperais Diárias

Na data de 6 de maio de 1957 foi instituída as Meditações Vesperais Diárias elaboradas por um Probacionista.

Reuniões de Estudos Bíblicos Rosacruzes

Na data de 4 de abril de 1959 foram criadas as “reuniões devocionais”, onde se estuda à Bíblia, nesse caso com os estudos dos Evangelhos. Essa reunião acontecia aos domingos, “dia do Senhor, dia do Sol, com início às 18h30.

Reuniões de Solstícios e Equinócios e da Véspera de Natal

As Reuniões Públicas onde se oficiam os Rituais dos Serviços de Solstícios e Equinócios, bem como o Serviço de Véspera de Natal começaram a serem feitas em 9 de março de 1957.

Reuniões Reservadas de Probacionistas

As Reuniões de Oficiação dos Rituais de Serviços Reservadas aos Probacionistas começaram a serem feitas 9 de março de 1957.

Já as Reuniões de Estudos Reservada de Probacionistas começaram a serem feitas em 3 de maio de 1958 sempre nos terceiros sábados de cada mês.

A partir da Reunião da data de 2 de maio de 1959 iniciou-se a exigência da palavra de passe para que se pudesse participar.

Fotos da Primeira Festa de Natal no novo endereço: Rua Asdrúbal do Nascimento, 196, Centro em São Paulo-SP em 22 de dezembro de 1956

(*) quem souber e quiser identificar nomes das pessoas presentes é só enviar para nós que inseriremos na foto.

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Fontes:

  • Revista Serviço Rosacruz de 1962 e de setembro de 1976 – Fraternidade Rosacruz – SP – São Paulo
  • Encontro Rosacruz – Fraternidade Rosacruz – Centro de Santo André – de maio de 2007
  • Entrevistas com Estudantes Rosacruzes
  • Notas nos Versos dos originais das fotografias em papel
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História da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – A Fraternidade Rosacruz dos primórdios de 1927 até 1955

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil foi criada como um Grupo de Estudos informal, depois passou para um Grupo de Estudos formal e, finalmente, para um Centro Rosacruz, autorizado e certificado pela The Rosicrucian Fellowship-Mount Ecclesia, Oceanside, California, USA, como um Centro Fraternal afiliado, pelos Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria José A. S. de P. Coimbra, ambos oriundos da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP, vamos apresentar, inicialmente, um resumo história da Fraternidade Rosacruz no Brasil, focando nas sementes que frutificaram como a Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP. Isso até a data de fundação do Grupo de Estudos em Campinas-SP-Brasil.

Dos primórdios de 1927 até 1955

Vamos começar a História da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil expondo, antes, um resumo da História da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP – Brasil. Afinal se não fosse esses irmãos e irmãs que persistiram em estudar – muitas vezes, pessoalmente e sozinhos -, solidificar, estruturar, organizar e se reunir para fundar a Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP, dificilmente teríamos a Fraternidade Rosacruz em Campinas-SP-Brasil.

A Fraternidade Rosacruz – conforme fundada e difundida por Max Heindel, o escolhido pelos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz para revelar publicamente os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental – no Brasil deu seus primeiros passos em 1927, quando as obras de Max Heindel haviam chegado a São Paulo e muitos esoteristas se sentiram fortemente tocados por elas, começando os estudos da Filosofia Rosacruz que conferia um corpo esotérico ao Cristianismo. E nesse ano tais Ensinamentos Rosacruzes se tornarem a base de alguns Grupos de Estudos independentes. Com o tempo alguns desses Grupos de Estudos passaram a se dedicar, preponderantemente, à divulgação da Fraternidade Rosacruz sem, contudo, estarem ligados à The Rosicrucian Fellowship, a Sede Mundial, fundada pelo próprio Max Heindel.

Em 1930, o irmão Francisco Phelipp Preuss, já Probacionista da The Rosicrucian Fellowship, fundou um modesto Grupo de Estudos Rosacruzes em sua residência, na Rua Antônio Carlos, n.º 60, em São Paulo-SP. Ao obter autorização da Sede Mundial de Mt. Ecclesia, em Oceanside, California, USA, para ministrar o Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz, tal  grupo foi denominado Fraternidade Rosacruz do Brasil.

Tal grupo denominado Fraternidade Rosacruz do Brasil foi o embrião de um novo Centro que congregasse os aspirantes a tão sublimes ensinamentos e em estreita ligação com a Sede Mundial de Mt. Ecclesia, em Oceanside, California, USA. 

Francisco Phelipp Preuss, 1971

Um outro Grupo de Estudos, por intermédio do irmão Probacionista Milton José Ribeiro da Silva, entrou em contato com o irmão Probacionista Francisco Phellipp Preuss buscando filiar-se à Sede Mundial.  Conforme começaram os cursos individuais e as reuniões coletivas de estudos na acanhada sala da residência do Probacionista Francisco Phellipp Preuss, esse atendeu às aspirações dos demais membros desse Grupo de Estudos: dissolver a antiga “Fraternidade Rosacruz do Brasil”, que foi fundada em 1930, e iniciar a constituição de uma estrutura nova e mais ampla.

A antiga Fraternidade Rosacruz de Santo André, que divulgava, como movimento independente, as obras de Max Heindel, nasceu na década 1940-1950. Em seu seio havia dois Probacionistas: o irmão Milton José Ribeiro da Silva e o irmão Mário Sparapani.

Em 1941, a Fraternidade dos “Filhos da Luz”, fundada pelo casal Manoel e Laura Luzio, se reunia às sextas-feiras para estudar assuntos esotéricos em geral, inclusive os da Fraternidade Rosacruz. Era um grupo independente que funcionava num salão especialmente cedido para esse fim, pela família Luzio, em sua residência, primeiro na Av. Conde de Frontim e depois na Rua Atuaí, 383, Vila Esperança — Penha.

Manoel Rufino Luzio era um sensitivo de fibra incomum e idealismo provado. Gostava de curas. Com sua esposa, Laura de Jesus Luzio, e filhas, Rosa, Piedade e Alice, eram estudantes sinceros.

Um dia, às 18 horas, meditando e olhando para o céu, através da janela, dona Laura de Jesus viu uma brilhante estrela que se deslocava em sua direção. Ao aproximar-se, reconheceu o Símbolo da Rosacruz: a cruz era do tamanho de uma pessoa. Abriu os braços para recebê-la, mas ela pareceu entrar no salão da Fraternidade. Correu para lá e realmente viu a estrela, toda iluminada, cobrindo outro símbolo que usavam lá. Radiante e espantada, Dona Laura foi chamar o marido, mas quando chegaram ao salão, não viram mais nada. Sr. Manoel Rufino compreendeu, então, que teriam de dar um grande passo para algo muito maior.

Passaram-se três meses. O irmão Luzio deixou consignado no livro de atas estas palavras: “Pelos amigos da Lapa (Sr. Munhoz e Sr. David), dos quais ouvimos proveitosas palestras sobre a Filosofia Rosacruz, soube que estão cogitando de formar a Fraternidade Rosacruz, sob a égide de “The Rosicrucian Fellowship”, de Mount Ecclesia, por meio do irmão F. P. Preuss. Participei de algumas reuniões e compreendi haver chegado o convite de elevação a todos nós. Fomos recebidos como amigos e convidados como Estudantes. Vamos nos preparar”. Esse grupo se tornou um Grupo de Estudos Rosacruzes em 20 de setembro de 1956, tornando-se o Grupo de Estudos Rosacruzes da Penha.

Fotos de Estudantes Rosacruzes do Grupo de Estudos da Penha-São Paulo-SP em 1956 (entre eles, os irmãos Maria Rosária de Medeiros, Fouad Sahão, Júlia Sahão, Nelson Marques)
Fotos de Estudantes Rosacruzes em um Pic-nic no Ibirapuera-São Paulo-SP em 1953 (entre eles, os irmãos Maria Rosária de Medeiros, Edmundo Teixeira, Mario Salvini, e Terezinha Grosso)

No início de 1955, um grande número de Estudantes Rosacruzes buscava entrar em contato com a Sede Mundial, em Mount Ecclesia. Nessa época, o Grupo de Estudos “União Rosacruz São João”, fundada pelo irmão David Dias dos Santos, recebeu muitos desses Estudantes, que participavam das reuniões, na Rua Guararapes, 34, na Lapa, em um salão anexo à residência do irmão David. Já em 4 de agosto de 1955, os Estudantes Rosacruzes desse Grupo começaram a fazer o Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz, iniciando o Caminho Rosacruz de Preparação para a Iniciação Rosacruz, como Estudantes Preliminares. Lembremo-nos de alguns irmãos e irmãs: David Dias dos Santos, Antônio e Rosa Munhoz, Clélia Meniatti Benson, João Pinhata (ou Pignata), Thèrese Ventre (ou Teresa Ventre), Bianca Ramazini, Maria e Elza Villar Harrison, Maria Rosária de Medeiros, Therezinha Grosso, Rosália Maria de Medeiros e Antonieta Pinolla. Esse foi o Grupo de Estudos Rosacruzes da Lapa.

Em 12 de maio de 1955 foi fundada a Fraternidade Rosacruz – Centro de Santo André-SP, filiada à Sede Mundial de Mt. Ecclesia, em Oceanside, California, USA.

Às 18h30 com a oficiação do Ritual do Serviço Devocional do Templo ou de Cura. Nas quartas-feiras, às 20h30, realizavam-se reuniões de Estudos da Filosofia Rosacruz.

Foi, portanto, o primeiro Núcleo registrado, nessa segunda etapa de expansão da Fraternidade Rosacruz no Brasil. Eis a foto tirada exatamente nesse dia:

Fotos de Estudantes Rosacruzes na inauguração do Centro Rosacruz de Santo André em 12 de maio de 1955

Suas reuniões eram feitas às quartas-feiras, às 20h, em uma sala alugada na Rua Campos Sales, n.º 129, 2.º andar, centro de Santo André-SP.

Os presentes no dia da inauguração foram: Ana Tempera e esposo Armando Tempera, Cristovam Martins, Dorothea Bloss Kubitzki, Edmundo Teixeira, Francisco Phellipp Preuss, João Baptista Ribeiro da Silva, João Dodero, José Facchini, Luís Mário Salvini, Maria Ribeiro da Silva, Mario Sparapani, Milton José Ribeiro da Silva, Raul Guerreiro, Severino Gomes.

Luís Mário Salvini em 1956       Mario Sparapani – 1959
Dorothea Bloss Kubitzki na Festa de Aniversário da FR São Paulo-SP em 23/09/1973
Severino Alves Guimarães – 1969
Armando Têmpera

Em fevereiro de 1955, por intermédio do irmão Probacionista Milton J. Ribeiro da Silva, puseram-se em contato com o Probacionista Francisco Phellipp Preuss, dinamizador do movimento Rosacruz em São Paulo, buscando filiar-se à Sede Mundial.  Começaram os cursos individuais e as reuniões coletivas de estudos na acanhada sala da residência do irmão Preuss, que tratou de atender às aspirações da equipe: dissolveu a antiga “Fraternidade Rosacruz do Brasil”, que fundara em 1930, e participou das reuniões para constituir uma estrutura nova e mais ampla. Lembramos alguns dos que já passaram com os quais privamos e cujos exemplos nos marcaram indelevelmente:

  • Almte. Álvaro da Natividade Fidalgo, dedicado tradutor, conferencista e fundador do Centro do Rio de Janeiro;
  • Amélia Siqueira;
  • Antônio Carlos Alves e esposa;
  • Antônio Munhoz;
Antonio Munhoz na Festa de Aniversário da FR São Paulo-SP em 22 de setembro 1974
  • Antônio Sampaio;

Antônio Sampaio na Festa de Aniversário da FR São Paulo-SP em 23 de setembro 1973

  • Balzamino Nazareno;
  • Edmundo Teixeira;
Edmundo Teixeira – 1959
  • David Dias dos Santos, fundador da antiga União Rosacruz “São João”, que se transformou no Grupo da Lapa;
David Dias dos Santos no Centro Rosacruz da Lapa em São Paulo-SP em 1959
  • Francisco Phellipp Preuss, já Probacionista e fundador de um dos primeiros Grupos de Estudos Rosacruzes no Brasil, fundador da antiga Fraternidade Rosacruz do Brasil (1930) e coordenador da nova etapa;
Francisco Phellipp Preuss na Festa de Natal da FR São Paulo-SP em 22/12/1956
  • Fouad Sahão;
Fouad Sahão na Festa de Natal da FR São Paulo-SP em 23 de dezembro 1959
  • João Baptista Ribeiro da Silva, um dos fundadores do Centro de Santo André;
  • João Tralci, um dos pilares na construção da futura Casa do Estudante, em Campos do Jordão-SP;
João Tralcci na Festa de Natal da FR São Paulo-SP em 1969
  • José Gonçalves Siqueira;
José Gonçalves Siqueira na Festa de Aniversário da FR São Paulo-SP em 22 de setembro 1974
  • José Simões Gouveia;
  • Julia Sahão;
Júlia Leitaf Sahão na Festa de Aniversário da FR São Paulo-SP em de dezembro 1976
  • Juvenal do Nascimento Araújo, fundador do Grupo São Luís do Maranhão e, posteriormente, do Centro do Rio de Janeiro, que publicou 3 obras de Max Heindel, além de dois livros de poesias espiritualistas de sua autoria;
  • Manoel e Laura Luzio, fundadores da antiga Fraternidade “Filhos da Luz”, que se converteu no Grupo da Penha;
  • Maria Rosaria de Medeiros;
Maria Rosaria de Medeiros em 1959
  • Maria Xavier Paes de Barros;
  • Milton José Ribeiro da Silva, já Probacionista e fundador de um dos primeiros Grupos de Estudos Rosacruzes no Brasil;
  • Raul Guerreiro;
  • Severino Alves Guimarães;
  • Theodolinda Gonçalves Dias Durat, fundadora da Sede Central, mas que, desde 1940, vinha proferindo palestras em torno da Filosofia Rosacruz.

E, assim, em 18 de setembro de 1955, foi fundada a Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP, então denominada Sede Central do Brasil.  Ela  já nasceu com os Núcleos filiados de Santo André, da Lapa e da Penha, porque os membros desses grupos faziam parte da equipe fundadora.

Ela funcionava na sala de residência do Probacionista Francisco Phellipp Preuss e assim foi durante todo o ano de 1955.

Na época da fundação, a Fraternidade Rosacruz já era constituída por:

  • 25 membros da Sede Central;
  • 17 membros do núcleo da Lapa;
  • 14 membros do núcleo de Santo André;
  • 21 membros do núcleo da Penha;
  • 2 membros de Campos do Jordão;
  • 2 membros do Rio de Janeiro;
  • 2 membros de São Luís do Maranhão;
  • 1 membro de Jacareí; e
  • 6 membros da ex-Fraternidade Rosacruz do Brasil.

Nessa época, as reuniões públicas eram feitas às terças-feiras, às 20h.

O Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz, composto de 12 lições, continuou a ser ministrado da mesma forma que se fazia antes da fundação da Fraternidade Rosacruz em São Paulo – SP.

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Fontes:

  • Revista Serviço Rosacruz de 1962 e de setembro de 1976 – Fraternidade Rosacruz – SP – São Paulo
  • Encontro Rosacruz – Fraternidade Rosacruz – Centro de Santo André – de maio de 2007
  • Entrevistas com Estudantes Rosacruzes
  • Notas nos Versos dos originais das fotografias em papel
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Entrevista com Ger Westenberg por Elisabeth Ray

Elisabeth Ray • O que deu a você a maior satisfação de criar este livro? E por quê?

 Ger Westenberg • Nós, quero dizer meus pais, meu irmão e duas irmãs nos mudamos para Amsterdam quando eu tinha 17 anos. Nós vivíamos no campo, mas meu pai tinha sua empresa de vendas de porcelana e cerâmica em Amsterdã e em 1950 precisávamos nos mudar lá para ter uma educação secundária.

A intenção era que eu, como filho mais velho, entrasse no negócio de meu pai. Um dia no início de setembro, quando eu tinha 20 anos, eu cheguei em casa e lá estava o jornal aberto na mesa. Eu não gostava, e ainda não gosto de ler jornais, mas fiquei atraído por ele e vi um pequeno emblema da Sociedade e o anúncio de que a Fraternidade Rosacruz iniciaria um curso de Astrologia em 7 de setembro de 1953. Eu não sabia nada sobre a Astrologia.

Mas quando vivíamos no campo, tínhamos uma casa e um jardim muito grande, e durante o verão a irmã de minha mãe, que era viúva, veio até nós e trabalhou alguns meses com minha mãe para limpar a casa. Quando eu tinha 17 anos, essa tia me perguntou se eu ia ler cartas para ela. Eu respondi que eu não sabia como fazer isso, mas ela tinha uma revista e nela as cartas foram retratadas e o que elas queriam dizer.

Então, eu fiz isso por ela, minha mãe, meu pai e o resto da família. O que eu me lembrava era que cada um tinha um aviso de morte, exceto minha mãe. Isso me preocupava, mas não contei aos outros membros. Eu estava com medo de que minha mãe morresse. Depois de várias semanas minha mãe foi chamada por um sobrinho que lhe perguntou se ela poderia vir e ficar com seu irmão que estava em um leito de hospital em outra cidade. Depois de alguns dias ela voltou para casa e nos disse que seu irmão tinha morrido. Fiquei aliviado por não ter sido ela quem morreu.

Quando eu vi esse anúncio classificado, eu esperava que a Astrologia fosse mais definitiva. Parecia que eu tinha uma atração por Astrologia, e depois de meio ano eu perguntei aos que estavam à frente na Fraternidade Rosacruz na Holanda o que a Rosicrucian Fellowship significava, e eles disseram que iria iniciar um novo curso sobre o Conceito Rosacruz do Cosmos em setembro. Então, é claro, eu me juntei a eles e estava realmente animado; isso era o que eu sempre quis saber. Tornei-me membro em 18 de abril de 1956, em Amsterdã e em setembro de 1956 em Oceanside (eu me tornei um Probacionista em 1 de fevereiro de 1959).

Elisabeth Ray • Voltando à quando você iniciou a biografia, como as mudanças afetaram seu trabalho no projeto?

Ger Westenberg • Eu era o membro mais jovem lá e, frequentemente, visitava membros idosos que tinham que se mudar para uma casa menor ou uma casa para pessoas idosas e, muitas vezes, me perguntavam se eu queria ficar com suas lições e cartas e, às vezes, alguns livros. Eu sempre aceitei o que eles ofereceram, e assim meu arquivo cresceu.

Muitas vezes as pessoas contavam as histórias mais absurdas sobre Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz, então decidi investigar por mim mesmo.

Havia duas pessoas que eram muito importantes para mim. O Sr. Jaap Kwikkel, era muito bom em Astrologia e viveu em Zaandam e Sr. Frits Kreiken, que era muito bom nos ensinamentos.

Foi em 29 de abril de 1961 que me casei com a filha do organista da famosa e mais antiga igreja protestante de Amsterdã. Ela esperava um bebê no início de 1963, e eu tentei descobrir astrologicamente quando ele iria nascer. Poderíamos ganhar um carrinho de bebê se acertássemos a data. Embora nós fossemos muito pobres naquele tempo, eu não faria isso, mas a data que eu tinha calculado era exata. Isso eu fiz para minha filha Yolanda também; estava certo também, mas por causa dos meus estudos, eu não tinha tempo para fazê-lo para Ellen.

Trabalhar no negócio do meu pai não era o que eu queria, então comecei a estudar para me tornar um assistente social na Academia Social, em Amsterdã. Quando eu estava no segundo dos quatro anos, eu tive que garantir um estágio, e que não era fácil de encontrar, especialmente porque eu era casado e tinha dois filhos pequenos. Mas finalmente consegui um emprego em Zaandam e, também, uma casa para morar. Esse foi realmente um prêmio de uma loteria, como havia uma grande escassez de casas após a Segunda Guerra Mundial. Era difícil alugar uma casa (1961).

Elisabeth Ray • Nestes 50 anos de pesquisa, quais foram suas maiores surpresas nas informações recebidas em relação à toda a sua experiência?

Ger Westenberg • Alguns membros me disseram que Max Heindel certamente não teria gostado que alguém escrevesse sua biografia. Isso soou estranho para mim, como ele deu muita informação em seus livros, mas eu guardei isso muito bem guardado.

Pesquisar nos Estados Unidos é bastante difícil. Eu queria encontrar uma cópia do testamento de Max Heindel e de Augusta Foss, mas precisava saber quem tinha sido seu advogado e onde ele morava. Na Holanda temos um registro central, mas não era assim na Califórnia.

No entanto, amigos na Califórnia me ajudaram, e eu encontrei esses testamentos. No testamento da Sra. Heindel encontrei os endereços dos 4 filhos de Max Heindel, mas esses tinham várias décadas.

Foi em 1968, um dia antes do Natal, quando cheguei em casa e conversei com minha esposa na cozinha. O carteiro tinha entregado um envelope grosso da América, da filha mais velha de Max Heindel, Wilhelmina. Recebeu minha carta e o retorno demorou um ano. Ela incluiu 3 fotos: Max Heindel e seu irmão e meia-irmã (34), Max Heindel e sua primeira esposa e Wilhelmina (37), e os quatro filhos quando eles foram para a América (39). Eles são retratados no Capítulo dois da biografia. Então, para mim isso foi um encorajamento para ir mais longe com a biografia. Essas fotos e o contato foram uma grande surpresa para mim.

Não consegui obter informações de Copenhague, Dinamarca; somente que Max Heindel tinha vivido naquela cidade. Então, eu tive uma ideia. Como você sabe, em Mensagem das Estrelas você pode encontrar o horóscopo de Max Heindel (Nº 3), mas não diz onde ele nasceu. Esperamos que Max Heindel pudesse certamente calcular seu próprio horóscopo, eu mesmo fiz isso com uma Efemérides daquela época (Raphael) e vi que a Lua não se encaixava em Copenhague. Então eu comecei a movê-la, e ela se encaixava para Aarhus, Dinamarca, então eu escrevi uma carta em alemão para o arquivo central daquela área. Depois de um ano eu ainda não tinha resposta e o Sr. Kreiken sugeriu que eu escrevesse a uma amiga da família em Copenhague e pedisse que ela ligasse para o arquivo. Parecia que o Sr. Rickelt tinha coletado muita informação, e ele podia ler alemão, mas ele não podia escrever, e então ele perguntou a Adda Christensen, a amiga, se ela traduzisse uma carta para ele.

Foi realmente uma revelação para mim, e ele me deu uma impressão de pedra vermelha original (litografia) a partir de 1868 de Aarhus, com a padaria nele do Padeiro Grasshoff. Ele também tinha um para si. Entretanto, eu havia traduzido a biografia para o inglês em 1971 e a tinha copiado numa máquina de estêncil ou mimeógrafo do meu empregador, a Igreja Protestante em Zaandam. Essa Igreja deu-me o consentimento para seguir o estudo avançado para assistente social. Isso significava que eles pagariam parte do tempo que eu passei a ensinar em outros lugares durante o segundo ano, e teríamos um salário. Eles sabiam que este seria o último ano em que eu trabalharia em Zaandam e eles o viam como um sinal de apreço, e que certamente era.

Enquanto isso, enviei a biografia para a sede com todas as fotos originais e o original litho eu mantive duplicatas para mim. A razão era que o conselho naquele tempo disse que tinham a intenção de publicá-lo. Isso nunca aconteceu, e as imagens e litho se foram há muito tempo.

Eu me mudei para Dieren, na parte oriental do país com seu belo parque nacional, em 1972. Eu me tornei conselheiro de trabalho social e trabalhei em toda a província com nossa sede em Arnhem (16 de janeiro de 1973). Logo conseguimos uma casa para alugar.

Foi em 5 de abril de 1974, que minha esposa e eu fomos para a Califórnia. Nós poderíamos ficar algum tempo em Los Angeles na casa da viúva Schwenk, e fomos convidados de seu filho, Norman. Vimos tantas coisas interessantes nessas três semanas. Eu também me hospedei por 3 dias na Sede. Que decepção. Eu estava sozinho, mas uma senhora holandesa, a Sra. Young, e seu marido inglês moravam lá. Ela me ajudou com a tradução de várias partes da biografia para o inglês. Ela era dominadora, e os outros membros do conselho não gostavam disso, então, eles a chamaram de comunista, e então eu, como visitante, também era comunista.

Ninguém falou comigo, e a biblioteca, infelizmente, estava embalada em caixas por causa do trabalho de pintura planejado. Tirei fotos e na maior parte do tempo me sentei no banco que dava vista à parte do vale e que tinha uma vista para o Templo. Lá eu tive a companhia dos beija-flores, que eu nunca tinha visto um antes. Era como se eu pudesse tocá-los. Eu também vi uma vez uma cobra cascavel na entrada do Templo.

No último dia Irene Murray veio até mim e convidou-me para visitar o Templo e tirar algumas fotos de dentro. A capela poderia ser visitada livremente. E ela me mostrou também o departamento de cura e o interior de alguns outros edifícios. Eu também tive mais problemas. Minha esposa e eu nos divorciamos em 3 de agosto de 1975.

Eu vivi então por quatro anos em um chalé de verão na floresta, onde, no sábado, a cada quinze dias, meus três filhos me visitavam e era como umas férias muito agradáveis. Era um lugar tranquilo, meus filhos e eu gostávamos.

Você não vai acreditar, mas 19 de fevereiro de 1984 foi um dia maravilhoso para mim. Um amigo meu, Michel Kwikkel, filho de Jaap Kwikkel, que era um homem de computador, um programador, tinha programado uma pequena máquina de calcular para que eu pudesse calcular com precisão horóscopos. Naquele dia eu tive meu horóscopo ratificado.

Foi em 1984 que eu ouvi que a família Barkhurst ainda estava viva, e eu contatei-os com perguntas, é claro. Isso se tornou uma amizade e eles me disseram que sua visão etérica lhes tinha dado a convicção de que eles fariam bem em me enviar seu véu de Discípulo. Eles morreram (a Sra.) em março de 1987 e (o Sr.) em dezembro de 1986. Isso tornou possível escrever o exercício de discípulo reconstruído e relatar como Max Heindel trabalhou nos primeiros dias.

Eu, no entanto, não sei em que ponto eu estava; portanto, eu tinha feito uma figura horária. Você aprenderá a partir da biografia que mais tarde o Irmão Maior fez o exercício comigo, e o “ponto um” era o mesmo que eu tinha calculado. Eu tenho o Sol em Áries, e talvez seja essa a razão pela qual um é no meu caso a cabeça; Max Heindel disse que não conseguia encontrar uma regra astrológica.

Foi em 1986 que descobrimos que o nosso Departamento no trabalho seria descontinuado. Primeiro, as pessoas mais velhas foram dispensadas. Meu tempo veio em 1986. Resultou em ter um salário, mas estar desempregado. Isso durou cerca de um ano durante o qual eu traduzi o livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, Volume II para o holandês. Quando éramos sete pessoas juntas em Haia, estabelecemos Stichting Zeven (Cooperação Sete) que doou algum dinheiro, e publicou o livro, 1000 cópias no outono de 1990.

Elisabeth Ray • O livro agora já foi publicado em holandês e em espanhol. Que outras línguas estão sendo trabalhadas?

Ger Westenberg • Consegui um novo emprego e trabalhei durante quatro anos, durante o qual eu traduzi mais livros e terminei a biografia em holandês. O Sr. Joost Ritman, dono da Biblioteca Ritman de Amsterdã, a maior biblioteca Rosacruz do mundo, me pediu para visitá-lo. Depois de uma hora de conversa sobre a biografia, ele disse que a Biografia tinha que ser publicada e que ele (a Biblioteca) tinha um fundo para isso e pagaria os custos. A biografia foi publicada em dezembro de 2003 (Mil cópias).

Em 1998, a Rose Cross Press (Lectorium Rosicrucianum) me perguntou se nós (a Fraternidade Rosacruz na Holanda) concordaríamos em publicar o Conceito novamente em holandês. Ele estava esgotado, e eles vendem os livros de Max Heindel para seus membros e pessoas que vinham para suas reuniões. Seria impresso sob o nome da Fraternidade Rosacruz, eu corrigiria o livro em holandês moderno, e eles pagariam pela publicação. Isso aconteceu no ano 2000.

Isto significou que após minha aposentadoria, em 1998, eu gastei meu tempo traduzindo novamente os livros por Max Heindel e diversos estão agora prontos. A espera é para uma doação prometida para tê-los publicados.

Folker Schlender me ajudou a traduzir a biografia em alemão e eles foram publicados em parcelas em seu site na Alemanha desde o verão de 2008.

Elizabeth Ray traduziu para o inglês, e começou a publicá-lo em www.rrfriends.org, em novembro de 2009.

Jorge Rey, da Colômbia, traduziu o livro para o espanhol e foi publicado em julho de 2009.

Antonio Ferreira de Portugal terminou a tradução para o português, que será impressa em meados de novembro de 2009.

O Sr. Paolo Parenti, de Pisa, na Itália, está traduzindo o livro em italiano, do qual não tenho detalhes.

Elisabeth Ray • O que você espera para o futuro da Rosicrucian Fellowship como organização? – Para a Filosofia? – Para o trabalho da Fraternidade?

Ger Westenberg • O futuro da Rosicrucian Fellowship é salvaguardado por muitos membros ativos em todo o mundo que publicam informações e livros em seus sites.

O futuro da Sede - já viveu seu tempo mais longo, eu acho.

Há interesse por muitas pessoas, e a disponibilidade de livros e publicações na internet ajudará a preparar pessoas para a era Cristã que vem, a Era de Aquário. Os Ensinamentos Rosacruzes, como divulgados por Max Heindel, são a nova forma de Cristianismo.

Elisabeth Ray • Vimos interesse e expectativa para o livro de membros de língua inglesa, e as pessoas parecem ansiosas para ter uma cópia publicada. Qual foi a reação ao livro entre os membros holandeses e de língua espanhola?

Ger Westenberg • Suponho que ouviremos mais quando as pessoas lerem o livro na internet e depois quando tiverem uma cópia impressa. A dificuldade é que agora cheguemos aos que estão conscientemente interessados, mas os livros que se tornam disponíveis nas livrarias também chegarão a outras pessoas. Eu não sei quantos livros foram vendidos na Holanda, várias centenas, pelo menos. Jorge Rey tinha 100 cópias impressas em espanhol, mas não sei se ele encomendou uma segunda impressão.

Elisabeth Ray • Em que outras coisas você está trabalhando?

Ger Westenberg • Tenho dois objetivos em mente. Um é escrever um livro sobre a fisionomia astrológica. Eu tenho 4000 horóscopos e imagens de pessoas principalmente ocidentais. Vou tentar estudar desenho, para que eu possa fazer desenhos compostos.

O segundo é escrever um livro sobre ‘Astrologia horária’ com os Aspectos menores, como Kepler nos deu, e usando o sistema Campanus, que parece ser o sistema de Casas mais correta.

Elisabeth Ray • Que tipo de conselho você gostaria de dar aos que se dedicam à Filosofia Rosacruz? Para aqueles que são membros da Fraternidade?

Ger Westenberg • Essa é uma questão que é difícil de responder. Depende do que os indivíduos desejam e do que eles estão dispostos a investir. Max Heindel disse que lamentava que, embora muitas pessoas estivessem felizes com os Ensinamentos Rosacruzes, poucos queriam viver de acordo com eles. Mas suponha que você queira viver a vida, até onde você quer ir? Seu impulso interior determina o tipo de provações que você recebe.

Max Heindel diz, em Cartas aos Estudantes, que enquanto vivermos a vida normal, as coisas correrão bem, mas assim que começarmos a lutar, surgem as dificuldades. Então, deve-se persistir e ouvir a sua própria lei interior. Somente quando construímos a lei dentro, Max Heindel diz, podemos nos candidatar à Iniciação.

Uma das coisas mais importantes é ter paciência e se levantar novamente depois de ter caído. Eu raramente penso sobre quando é hora de finalmente se tornar um Iniciado. Enquanto fazemos o nosso melhor, pagamos nossas dívidas e nosso Guardião do Umbral fica menor e será mais fácil de passar, talvez.

Elisabeth Ray • Você tem a distinção de ser capaz de olhar para trás em muitos anos de experiência com a Filosofia dos “Ensinamentos da Sabedoria Ocidental”. Como você descobriu esses Ensinamentos, e o que eles significaram para você pessoalmente ao longo destes anos?

Ger Westenberg • Já respondi sobre como entrei em contato com os Ensinamentos Rosacruzes na primeira pergunta. Para mim, ficou imediatamente claro que esses eram os ensinamentos que eu inconscientemente estava procurando. Eu li livros sobre outros ensinamentos, mas sempre com o objetivo de saber o que eles aprendem. Eu nunca tive o desejo de tentar outra coisa. Os maçons pediram-me três vezes para me tornar membro, também o Lectorium, mas isso é absolutamente fora de questão. No momento, não há nada mais elevado do que os Ensinamentos Rosacruzes como Max Heindel colocou em palavras. Eu respeito muito Max Heindel pelo que ele deu ao mundo, durante os últimos dez anos de sua vida.

Portanto, estou contente por ter sido capaz de escrever sua biografia. Steiner falhou e há mais de 5 biografias dele. Max Heindel conseguiu e certamente precisa de, pelo menos, uma biografia.

Eu, portanto, estava cheio de alegria quando recentemente recebi quatro fotos de infância de Max Heindel que Madeline Burgess descobriu em uma gaveta de uma mesa.

F I M

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Audiobook: Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – 2ª Edição – por Ger Westenberg

INTRODUÇÃO

Vamos conceituar, primeiro, o que é um Audiobook ou Audiolivro: nada mais é do que a transcrição em áudio de um livro impresso digital ou fisicamente.

Basicamente, é a gravação de um narrador lendo o livro de forma pausada e o arquivo é disponibilizado para o público por meio de sites. Assim, ao invés de ler, o interessado pode escolher ouvi-lo.

Um audiobook que obedece ao conceito de “livro-falado” tenta ser uma versão a mais aproximada possível do “livro em tinta” (livro impresso), a chamada “leitura branca”, que, mesmo desprovida de recursos artísticos e de sonoplastia, obedece às regras da boa impostação de voz e pontuação, pois parte do princípio de que quem tem de construir o sentido do que está sendo lido é o leitor e não o ledor (pessoas que utilizam a voz para mediar o acesso ao texto impresso em tinta para pessoas visualmente limitadas).

Para que serve audiolivro?

O audiolivro é um importante recurso, na inserção do no ecossistema da leitura, para:

  • o incentivo à leitura e promoção da inclusão de pessoas com deficiências visuais ou disléxicos
  • quem tem dificuldades para ler ou até que, infelizmente, não sabem ler
  • para quem gosta de aprender escutando, já que a forma de absorver conhecimento varia de indivíduo para indivíduo.
  • para crianças dormirem durante a noite.
  • para desenvolver a cognição. Ao escutar um audiobook, a cognição pode ser desenvolvida de uma forma mais ampla, uma vez que, além de escutar, será necessário imaginar as situações, diferenciar ambientes e personagens.

O audiolivro é apreciado por um público de diversas idades, que ouve tanto para aprendizado como para entretenimento.

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Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Prefácio 1ª Edição, Prefácio 2ª Edição e Sumário
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 1 – A Origem da Ordem Rosacruz
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 2 – De Carl Grasshoff à Max Heindel
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 3 – A Teosofia na Alemanha nos idos de 1900
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 4 – Max Heindel na Alemanha
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 5 – Mensageiro dos Rosacruzes
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 6 – Expansão da Fraternidade Rosacruz
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 7 – Aquisição de um Terreno para a Sede Central
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 8 – Construtor – Material e Espiritual
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 9 – Mais Atividades de Construção
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 10 – Ainda mais Atividades de Construção
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 11 – Destaques Espirituais e o Falecimento de Max Heindel
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 12 – Augusta Foss Heindel como sucessora de Max Heindel
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 13 – Disputa pelo Poder
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 14 – Finalmente Paz
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 15 – Em Direção a um Novo Ciclo
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Capítulo 16 – Método Ocidental de Iniciação
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 1 – Manifestos Rosacruzes: Fama Fraternitatis R. C. ou os rumores da Fraternidade, da muito louvável Ordem Rosa Cruz
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 1 – Manifestos Rosacruzes: Assertio
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 1 – Manifestos Rosacruzes: Confessio
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 2 – Certidão de Nascimento
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 3 – Florence May Holbrook
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 4 – Carta de Max Heindel para CW Leadbeater
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 5 – A Família Foss
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 6 – Alma von Brandis
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 7 – Rudolf Steiner
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 8 – Diferenças importantes entre os Ensinamentos de Max Heindel e de Rudolf Steiner
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 9 – Troca de cartas entre Max Heindel, Laura Bauer e Hugo Vollrath
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 10 – Simbolismo Collegium Fraternitatis, O Cadinho, O Emblema Rosacruz e A Capa dos Livros
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 11 – Duas Baladas
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 12 – Mapas Natais
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Adendo 13 – Rosacruzes e Rosacruzes
Max Heindel e a Fraternidade Rosacruz – Cronologia e Bibliografia
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O que é a Fraternidade Rosacruz e como ela trabalha?

A Fraternidade Rosacruz é composta por homens e mulheres que estudam a Filosofia Rosacruz, que também é conhecida como os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, tal como é apresentada no livro “O Conceito Rosacruz do Cosmos”.

É uma Escola, onde quando a pessoa se inscreve e começa a fazer o Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz, alcança o Grau de Estudante Preliminar. Depois dele pode alcançar os demais graus propostos na Fraternidade Rosacruz que você pode ver aqui: Caminho da Preparação e o Caminho da Iniciação Rosacruz.

Essa Filosofia Cristã Mística revela os conhecimentos profundos a respeito dos Mistérios Cristãos e estabelece a união entre a Arte, a Religião e a Ciência. Max Heindel foi escolhido pelos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz para revelar publicamente os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, de modo a contribuir na preparação da humanidade para a vindoura era da Fraternidade Universal, a Era de Aquário. O trabalho da Fraternidade Rosacruz consiste em disseminar o Evangelho e a curar (não remediar!) os enfermos. Tais tarefas são realizadas de três modos principais:

1º) a disponibilização dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental a todos aqueles que desejam recebê-lo;

2º) por um Departamento de Cura que enfatiza a cura espiritual baseada nos princípios do reto viver pelo Método Rosacruz de Cura;

3º) e disponibilizando os livros da Fraternidade Rosacruz, bem como seus cursos, que ajudam no desenvolvimento pessoal, para todos aqueles que os solicitem.

Os cursos podem ser realizados por correspondências ou endereço eletrônico (e-mail) e incluem: estudos na Filosofia Esotérica Cristã, tendo como base o livro “O Conceito Rosacruz do Cosmos”; o curso de Estudos Bíblicos que contribui para uma melhor compreensão das verdades satisfatórias contidas na Bíblia; e estudos da Astrologia Espiritual que foi concebido para auxiliar no foco da vida em sua parte espiritual (por meio do desenvolvimento espiritual e autoconhecimento), como uma chave para o Espírito, como um forte correlacionador para ajudar na cura dos doentes e enfermos, cujas causas estão justamente nas falhas que se comete por não focar a vida na parte espiritual. Assim, se utiliza da Astro-diagnose e Astro-terapia. Uma das condições básicas para que os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental fossem fornecidos a Max Heindel para serem revelados publicamente é que nenhum preço deve ser cobrado por eles.

Esta condição foi fielmente observada por Max Heindel e é respeitada e seguida atualmente e com a mesma ênfase. Embora os Livros em papel da Fraternidade Rosacruz sejam vendidos – a fim de cobrir os custos de confecção – o serviço de nosso Departamento de Cura, os Cursos por Correspondências e as várias atividades desenvolvidas sempre serão oferecidos gratuita e amorosamente e baseadas no livre-arbítrio.

A Fraternidade Rosacruz não possui conexão com qualquer outra organização, inclusive as que também utilizam o nome Rosacruz.

Não há qualquer obrigação para os membros da Fraternidade Rosacruz, nem qualquer tarifa a ser cobrada.

Essa é a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil.

Sua fundação data de 3 de agosto de 1980 no Centro de Campinas – SP – Brasil. Desde então desenvolve um trabalho focado na disseminação dos Ensinamentos Rosacruzes, fiel à literatura Rosacruz, conforme preconizada por Max Heindel e seguindo os três modos destalhados acima. Somos ligados à The Rosicrucian Fellowship (www.rosicrucianfellowship.org), fundada por Max Heindel, como um Centro autorizado.

Nosso endereço físico é:

Avenida Francisco Glicério, 1326 – Conjunto 82 – Centro – Campinas – SP – 13012-905 – Brasil Para receber mais informações ou tirar dúvidas sobre cursos, palestras e participações, envie um e-mail para: contato@fraternidaderosacruz.com

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Nosso Canal no YouTube focada em dicas, diagramas, explicações detalhadas da Filosofia, Astrologia e Bíblico Rosacruzes: https://www.youtube.com/channel/UC7ejImQmzKEgqGHPrkJUm-w

BEM-VINDO e BEM-VINDA e desejos de que

AS ROSAS FLORESÇAM EM VOSSA CRUZ!

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Evangelho do Serviço, como preconizado pela Fraternidade Rosacruz

O Evangelho do Serviço, como preconizado pela Fraternidade Rosacruz

A Fraternidade Rosacruz, no cumprimento de suas finalidades precípuas, tem envidado esforços no sentido de divulgar os Ensinamentos Rosacruzes, utilizando, para tal, os veículos ao seu alcance, como revistas, folhetos, livros, cursos orais e epistolares etc. Tais conhecimentos são desinteressada e amorosamente colocados ao alcance de todos aqueles que aspiram a verdades mais profundas a respeito do ser humano e do mundo. Quantos seres desalentados recobraram ânimo e encontraram nova motivação para sua vida ao “descobrirem” os maravilhosos ensinamentos transmitidos à humanidade por Max Heindel! Quantos seres humanos encontraram-se a si mesmo ao tomarem a decisão de batalhar pela causa dos Irmãos Maiores!

A Fraternidade Rosacruz tem prestado relevantes serviços ao gênero humano. Numa época em que o materialismo campeia ameaçadoramente, ela desponta como um amenizador de impactos, indicando, sabiamente o caminho do equilíbrio.

E não se julgue que esse trabalho tem sido fácil! E não se pense que tudo tem sido um mar de rosas! Não! Pelo contrário! A caminhada da Fraternidade tem sido pontilhada de lutas e sacrifícios.

Não é fácil, nos dias de hoje, manter uma entidade com estas características de ineditismo, “sui generis”!  Poucas organizações congêneres mantêm cursos por correspondência e outros serviços sem a exigência de um pagamento; o que pesa em cada um é a consciência do dever cumprido.

Todo sacrifício que se faça em prol desse Ideal ainda será pouco. Ele é tão elevado, que poder aspirá-lo constitui, por si só, um grande privilégio. A Fraternidade é uma grande seara onde há abundância de oportunidades de trabalho. Há muito que se fazer. Há falta de obreiros. Ela é a magna oportunidade de realização anímica por meio da purificação e do serviço.

Mediante o estudo aumentamos gradativamente nosso cabedal de conhecimentos, todavia, se não os aplicarmos permaneceremos na estaca zero. E de que forma podem ser aplicados os conhecimentos? Pelo aprimoramento do caráter e pelo serviço prestado em favor da humanidade. Conhecimento implica “fé racional”. E a “fé sem obras é morta”.

Alguns estudantes antigos queixam-se de seu exíguo e lento progresso no caminho Rosacruz. Talvez eles não tenham compreendido o sentido exato do Ideal. Só teoria não é suficiente. O estudo é indispensável, mas não é um fim em si mesmo. De intelectuais o mundo está repleto, mas há uma carência enorme de espiritualistas práticos. Pouco vale conhecer todas as obras rosacruzes se na vida diária nós as renegamos por meio de nossas atitudes incoerentes. De que adianta nosso dom de oratória, se ao proferirmos nossa elocução de uma tribuna não alimentamos nossas palavras com a convicção de quem vive realmente as verdades enunciadas?

Não se pode dissociar rosacrucianismo de SERVIÇO. Quem não se dispuser a arregaçar as mangas e fazer a sua parte dará passos miúdos na senda evolutiva. A Filosofia Rosacruz encerra em si mesma o EVANGELHO DO SERVIÇO, e na Fraternidade encontramos um campo de ação extraordinário, pois ela tende a crescer e a preparar os homens para a futura Era de Aquário.

PELA FRATERNIDADE “FAÇA-SE O MELHOR, FAÇA-SE TUDO!”.

(Publicado na revista ‘Serviço Rosacruz’ – 04/1971)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O que é a Fraternidade Rosacruz?

A Fraternidade Rosacruz não é uma seita ou organização religiosa, mas sim uma grande Escola de Pensamento, filosófica-cristã, que divulga a filosofia ou cristianismo esotérico, tal como foi ensinado a Max Heindel, seu fundador, pelos irmãos Maiores da Ordem Rosacruz.

Seus ensinamentos projetam luz sobre o lado científico e o aspecto espiritual dos problemas relacionados a origem e evolução do Ser Humano e do Universo.

Estes Ensinamentos constituem um meio para nos tornarmos melhores e desenvolvermos o sentimento de altruísmo e do dever, estabelecido assim uma Fraternidade Universal.

A Fraternidade Rosacruz é cristã porque baseia seus ensinamentos nos princípios cristãos, e é esotérica, ou oculta, porque desvenda o sentido mais profundo desses mesmos princípios.

A divisa da Fraternidade Rosacruz é: uma Mente Pura, um Coração Nobre e um Corpo São

Sua tônica é: SERVIÇO

 

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