Em realidade, a Escola Fraternidade Rosacruz não possui um método de auxílio propriamente, mas os seus Ensinamentos Rosacruzes nos conduzem a determinadas conclusões a esse respeito. E, como todos nós desejamos prestar a nossa contribuição nessa senda de luz e amor, será interessante conhecermos essas conclusões, para não nos afastarmos dos elevados Ensinamentos Rosacruzes dessa escola, que nos foram transmitidos pelos Irmãos Maiores, através do seu arauto, Max Heindel.
Sabemos que é sempre possível prestarmos o nosso auxílio, tanto direta, como indiretamente, podendo esse auxílio ser pessoal ou coletivo, por meio da entidade de que fazemos parte. Assim, não nos será difícil chegarmos ao ponto certo da questão, ou, pelo menos, ao que mais se aproxima do método mais puro, se formos nos orientar pelo exemplo de nossos Irmãos Maiores.
Nunca se ouviu notícia de que um Irmão Maior impusesse sua vontade arbitrariamente: pelo contrário, ele sempre procura prestar o seu auxílio discretamente, quase sempre de longe, nunca deixando de respeitar a liberdade de escolha de cada um de seus custodiados, e jamais interferindo na vontade deles!
Muitas vezes, mesmo, temos que chegar ao ponto de gritar por socorro em nossos corações, para que, só então, o Bom Amigo se manifeste, sem, contudo, esquecer a independência do trabalho de cada um. E só essa observação já nos dá uma ideia bem clara de como deve ser esse nosso trabalho na Fraternidade Rosacruz e no mundo. E, se esse exemplo não bastasse, teríamos ainda o apoio esclarecido de nosso lema: “Uma Mente pura, um Coração nobre, um Corpo são” que, bem observado, apresenta a chave da nossa posição espiritual em face do auxílio que devemos prestar ao próximo.
Quem possui, em verdade, um Coração terno, um Corpo isento de pecado e uma Mente sadia, objetiva, construtiva, apoiada numa vontade firme, terá forçosamente que chegar a certas conclusões na vida, muito próximas do Amor e da Verdade; estará, assim, em condições de compreender que não pode nem deve exercer qualquer coação, nem que seja para prestar auxílio a um necessitado. E, quando se fala em coação, deve-se esclarecer que o ato de pedir auxílio a uma segunda pessoa em favor de uma terceira, embora o pedido seja revestido da mais sincera piedade, não deixa de representar um ato de coação, por mais leve, mais subtil que seja.
Pode agora alguém dizer que esse tem sido o meio empregado por muitas entidades filantrópicas, com resultados positivos. Quanto a isso, não há contestação, mas, como estamos falando apoiados nos Ensinamentos Rosacruzes, temos que compreender o impulso que rege esse auxílio, de forma diferente da comum, de modo muito mais amplo e mais objetivo. Não esqueçamos que há muitos caminhos para alcançarmos o céu, e que o Caminho Rosacruz é uma escala direta ao topo da cruz, portanto não pode se apoiar em métodos que, embora satisfatórios em algum sentido, não correspondam ao ideal de liberdade, de amplitude individual que deve manter sempre vivo o Estudante Rosacruz, atualmente os mais elevados do mundo.
Assim, baseados nesses princípios de amor e de liberdade individual, podemos compreender que nunca, de modo nenhum, se deve solicitar auxílio pecuniário em prol de quem quer que seja, por mais necessitado que se nos pareça.
O método Rosacruz, sendo livre e amoroso, tende logicamente a respeitar a pessoa humana em toda a extensão, inclusive aquela a quem pretendemos incluir nas nossas solicitações.
O auxílio tem que ser sempre espontâneo para ser livre. É maravilhoso quando um irmão ou uma irmã, mais favorecido pelo destino, abre a sua bolsa espontânea e amorosamente, dando a muitos necessitados a oportunidade de serem ajudados; entretanto, não se deve esquecer que esse auxílio, tem de vir de sua própria bolsa, esteja ele em condições de prestá-lo ou o tenha feito à custa de seu próprio sacrifício, de sua própria vontade. Podemos sempre prestar o nosso auxílio e prestar a nossa cooperação em prol da Humanidade, por muitos meios, como dissemos acima, diretos ou indiretos, sem necessidade de atingir a liberdade alheia com solicitações que muitas vezes são respondidas com indisfarçável má vontade.
A dádiva, para ser verdadeira, terá que incluir o próprio dador. Temos que nos dar a nós mesmos, caso contrário nossa obra será vazia e fútil o nosso esforço. Se não possuirmos, nós mesmos, os meios para prestar algum auxílio material, seja de que proporções for, ainda assim, poderemos dar a nossa ajuda por meio de uma palavra amiga, de uma visita oportuna, uma oração piedosa, por meio de algum trabalho, tanto físico como intelectual, enfim de mil pequenas e grandes maneiras, que, se forem sinceras e dignas, cumprirão o mesmo objetivo de auxílio à Humanidade. O real auxílio está na sinceridade com que é feito, na humildade do propósito, sem intenção de engrandecimento próprio, na paciência de saber esperar, na conformidade com os percalços, na alegria de poder tomar-se um conduto divino de realização. Não é o tamanho da obra que realizamos que vai representar a justa medida do nosso entendimento espiritual, mas muito mais a amplitude amorosa do nosso gesto, qualquer que seja a extensão do auxílio.
O ideal é sempre puro e simples, modesto e paciente, e, quando concretizado em atos, já veio trilhando caminhos de luz como resultado de uma realização interna. Eis por que, quando nos ocorrer algum desejo de realizações grandiosas (e todos a temos) convém pararmos um instante e meditar nos nossos reais propósitos de auxílio, pesando e medindo bem as nossas próprias possibilidades.
Por ser a Filosofia Rosacruz realmente uma das mais elevadas do mundo, nem sempre tem sido bem compreendida e aceitada pela mentalidade humana. A tendência natural do indivíduo comum é limitar-se ao seu próprio mundo de vaidade e egoísmo, e o Estudante Rosacruz, mais esclarecido do que o vulgo, tem o dever de furtar-se a esse perigo que muitas vezes surge engalanado dos mais sutis revestimentos. Eis por que é sempre bom lembrarmo-nos da nossa posição espiritual em relação aos nossos desejos de auxílio e de cooperação, nunca esquecendo, a exemplo dos Irmãos Maiores, a liberdade de cada um e a amplitude amorosa de ter, no respeito, tanto em relação a dignidade da pessoa humana, como à consideração do ser espiritual, nosso irmão e nossa irmã em Cristo.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de fevereiro/1967-Fraternidade Rosacruz-SP)
O maior perigo do Aspirante Rosacruz que está trilhando o Caminho Rosacruz é se prender na armadilha do egoísmo, e sua única proteção deve advir do cultivo das faculdades da fé, da devoção e da compaixão para com todos. É difícil, mas pode ser feito, e quando isso acontece, a pessoa se torna uma maravilhosa força para o bem do mundo.
Afinal: “Considerai como crescem os lírios no campo, eles não trabalham, nem fiam; e, contudo, digo-vos que nem Salomão com toda a sua glória se vestia como um deles. Se a erva que hoje está no campo e amanhã lançada ao forno Deus veste assim, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Vós, pois, não procureis o que haveis de comer ou beber, e não andeis com o espírito preocupado. Porque são os seres humanos do mundo que buscam todas essas coisas. Mas o vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. Buscai, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo“.
Nicodemos ao ouvir Cristo falar-lhe sobre a necessidade do renascimento, perguntou: “Como pode ser isso?”. Com nossas Mentes inquiridoras, nós também ansiamos por mais luz sobre diversos ensinamentos que apontam para o nosso futuro. Como seria útil se pudéssemos perceber esses ensinamentos manifestados e enquadrados nos eventos físicos do quotidiano. Então, teríamos uma base mais firme para sustentar nossa fé e aceitar coisas ainda desconhecidas.
O método de trabalho da Fraternidade Rosacruz é o de correlacionar os fatos espirituais com os fatos físicos, de modo a apelar, primeiro, para a razão e, só depois, estabelecer a fé. Desse modo torna-se mais possível iluminar as almas que buscam esclarecimentos sobre os mistérios da vida.
A fé deve ser demonstrada por meio de obras. Não importa qual seja a nossa situação na vida: se estamos numa escala social alta ou baixa; se somos ricos ou pobres; se estamos ocupados em colocar lâmpadas elétricas para evitar eventuais quedas e acidentes; se temos o privilégio de ocupar uma tribuna mostrando aos outros uma luz espiritual, ensinando os caminhos da alma. Não importa se as mãos estão sujas ou limpas, talvez encardidas pelo trabalho mais humilde de cavar o canal do esgoto para conservar a saúde da nossa comunidade; talvez macias e brancas para cuidar dos enfermos.
O fator determinante para decidir a qualidade do trabalho, se é espiritual ou material, é nossa atitude ao executá-lo.
Há uma Parábola que ajuda nesse assunto: A Figueira Estéril e Seca. Fé e Oração
“De manhã, ao voltar para a cidade, teve fome. E vendo uma figueira à beira do caminho, foi até ela, mas nada encontrou, senão folhas. E disse à figueira: ‘Nunca mais produzas fruto!’. E a figueira secou no mesmo instante. Os discípulos, vendo isso, diziam, espantados: ‘Como assim, a figueira secou de repente?’. Jesus respondeu: ‘Em verdade vos digo: se tiverdes fé, sem duvidar, fareis não só o que fiz com a figueira, mas até mesmo se disserdes a esta montanha: ‘Ergue-te e lança-te ao mar’, isso acontecerá. E tudo o que pedirdes com fé, em oração, vós o recebereis.’” (Mt 21:18-22)
Que as Rosas floresçam em vossa cruz
Tempestades da Insegurança
Em um mundo onde os valores espirituais aparentam soçobrar ante as tempestades da insegurança, da falência moral e dos distúrbios sociais; em um mundo onde a indigência e a ignorância afloram em todos os quadrantes evidenciando o contraste brutal, o chocante paradoxo – o ser humano empreende milagres tecnológicos, mas sente-se incapaz de equacionar seus problemas mais comezinhos, de enfrentar seus desafios cotidianos; em um mundo onde o materialismo ameaça pisotear as mais belas flores do sentimento humano, lhes sufocando a dulcíssima fragrância; em um mundo de “ISMOS” antagônicos e radicalizantes, buscando desesperadamente uma hegemonia mentirosa e levando de roldão tantos quantos se deixem iludir pelo canto de suas sereias; neste mesmo mundo, em dolorosa fase de transição, ser membro de uma Escola Filosófica como a Fraternidade Rosacruz constitui um invulgar privilégio.
Enquanto a humanidade comum se vê às voltas com o terrível pesadelo que é a própria atualidade, procurando debelar as chamas devoradoras das neuroses e dos vícios, das guerras e das carências, tentando em vão encontrar-se nos valores efêmeros e nas condições exteriores, a Filosofia Rosacruz exorta-nos a procurarmo-nos dentro de nós mesmos.
O método Rosacruz de desenvolvimento difere de todos os outros métodos em um aspecto básico: procura desde o início libertar o aspirante da dependência de fatores externos, tornando-o confiante em si mesmo no mais alto grau. Capacita-o a suportar com estoicismo e serenidade as ondas devassadoras da adversidade e da incerteza. Conscientiza-o da transitoriedade dos fenômenos que pululam no mundo físico. Desperta-lhe uma fé inabalável na Justiça Divina, fé, essa, nascida do conhecimento espiritual e da vivência dos princípios preconizados pela Escola dos Irmãos Maiores.
Vinte séculos contemplam um Cristianismo puro e perfeito, porém mal compreendido e distorcido pelos seres humanos que o adequaram a seus interesses e conveniências. Dois milênios testemunharam a concretização da profecia de Cristo: “Eu não vos trago a paz, mas uma espada”.
Contudo, em contraposição, agora, no prelúdio da Era de Aquário, qual um milagre messiânico, surge a Fraternidade Rosacruz, para restaurar sua autenticidade original. E no contexto de seus ensinamentos, exorta o aspirante a procurar o Reino dos Céus dentro de si mesmo, no seu templo interno, no sacrário de seu coração.
A Fraternidade Rosacruz é o ponto de apoio no Mundo Físico de um grande trabalho de regeneração humana, encetado e inspirado desde os planos internos. Cada Grupo e Centro constitui um fulcro de espargimento das mais elevadas energias espirituais. Talvez, face às nossas limitações humanas, façamos uma ideia muito vaga do que representa realmente um Grupo ou Centro de Estudos. Ainda não nos encontramos em condições de avaliar as dimensões de um trabalho tão supremo. Porém, o simples fato de estarmos conscientes de que em alguma extensão ele beneficia a humanidade, induz-nos a sentir uma alegria incomum por estarmos aqui reunidos, irmanados e solidários trilhando o Caminho Rosacruz de desenvolvimento espiritual.
Ao longo desse tempo, muitos foram os obstáculos transpostos. E por certo, outros maiores ainda deverão ser superados no futuro. É mister unirmo-nos cada vez mais. Amarmo-nos como verdadeiros amigos. Redobrarmos a vigilância sobre as arremetidas do eu inferior e, nos prepararmos para mais renhidas batalhas.
Convictos de que o ideal merece nossos maiores sacríficos, cremos firmemente que não tombaremos em meio ao caminho, pois em nossa lida sincera, somos fortalecidos continuamente por Cristo, o Senhor do Amor.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de setembro/1973)
Para você se desenvolver espiritualmente há um “Preço a Pagar”: você está pronto?
É comum observarmos como as pessoas se mostram eufóricas quando dão os primeiros passos no Caminho Rosacruz. E não é para menos. Os primeiros contatos com a filosofia divulgada ao mundo por Max Heindel, logo no início já ensejam um raro sentimento de segurança, pelos simples devassar de questões até então ignotas. Causas são penetradas com assombrosa lógica.
Fatos que, aparentemente, nunca guardaram relação alguma entre si são interligados, formando um todo capaz de explicar a razão de ser de muitos fenômenos. De repente, o estudante descobre um sistema, onde esoterismo, religião, astrologia, naturismo e muitos campos do conhecimento humano formam uma unidade coerente nas linhas que a compõem.
Para o pesquisador descortina-se um horizonte amplo, maravilhoso, inusitado até. Sobrevém um ímpeto irresistível de nele mergulhar. É o impulso inicial. Justifica-se, como natural, tamanho entusiasmo. Assume-se (consigo mesmo) o compromisso de fazer os cursos. Lição após lição delineiam-se novas e surpreendentes perspectivas.
Passado algum tempo, porém, essa, às vezes, até exacerbada euforia pode arrefecer-se. Não que o encanto se dissipe. Não que a beleza inerente à Filosofia Rosacruz venha a fenecer. É que os resultados tão ansiosamente esperados tardam a surgir, ou aparentemente nem surgem.
Pode, em tais circunstâncias, o estudante deixar-se abater pelo desânimo. Afinal, ele contava progredir, evoluir espiritualmente, e isto parece não estar acontecendo. Empenha-se nas lições, procura ler as obras rosacruzes, investiga, perscruta. No entanto, sente ter caminhado muito pouco, ou quase nada. Que estará acontecendo?
Sempre há uma ou várias causas entravando o tão almejado progresso.
Alguma coisa, evidente ou sutil, pode estar retardando os passos do aspirante.
Cumpre-lhe constatar o que está ocorrendo.
A Filosofia Rosacruz aponta vários fatores como capazes de impedir a evolução do aspirante. E ele pode verificar em qual ou quais se enquadra, tendo “a tocha da razão por guia”.
Um fator merecedor de toda ênfase é a negligência em praticar o exercício noturno de Retrospecção. O termo “negligência” assume aqui um caráter muito abrangente. Significa: a – praticar o aludido exercício com irregularidade; b – com indiferença; c – automaticamente (por mera obrigação); de não o praticar.
O exercício de Retrospecção proporciona inúmeros benefícios ao aspirante. Em primeiro lugar, oferece-lhe acesso a um invulgar privilégio denominado autoconhecimento. O preceito gravado no tempo de Apolo, em Delfos, “HOMEM, CONHECE-TE A TI MESMO” – indica, subjacentemente, que o conhecimento de tudo é posterior ao conhecimento de si mesmo. O ser humano não pode prescindir dessa verdade. Ela projeta, em grande parte, luz sobre as razões dos conflitos humanos.
O exercício de Retrospecção, tão bem explicado por Max Heindel, sobretudo no “CONCEITO ROSACRUZ DO COSMOS”, constitui uma forma de disciplina que, juntamente com outros exercícios preconizados pela Escola dos Irmãos Maiores, sensibiliza-nos para os vários aspectos da vida. Desperta-nos o sentimento de empatia, base da solidariedade humana. Produz a liberação de cargas emocionais acumuladas pelos impactos e lutas do cotidiano.
Funciona, de um certo modo, como o divã do psicanalista ou como o confessionário católico. Resulta num alivio e nova disposição para enfrentar a vida.
Evita o sofrimento purgatorial. Isto é notavelmente benéfico, todos hão de convir.
Ainda sobre a retrospecção, ela forma a consciência moral do aspirante, estimulando-o a promover uma reforma interior, sem a qual torna-se impossível, repetimos, IMPOSSÍVEL, qualquer avanço no Caminho Rosacruz.
Max Heindel afirmou certa vez que o exercício em exame constitui o mais importante ensinamento da Filosofia Rosacruz. É necessário dizer mais alguma coisa a respeito?
Amigo estudante, se você pondera não estar evoluindo na senda que abraçou, procure analisar atentamente o acima exposto.
E mais ainda: veja como estão seus hábitos.
Você ainda fuma? Ingere bebidas alcoólicas? Alimenta-se de carne?
Irrita-se com facilidade? Angustia-se ao mais insignificante problema? Eis aí alguns seríssimos entraves à sua caminhada.
O fumo e o álcool embrutecem a natureza espiritual do ser humano. A carne consiste-lhe em alimento inadequado, carregado de toxinas, além de exigir a matança cruel de animais. A irritabilidade e a angústia tolhem-lhe a capacidade de pensar com clareza, induzindo-o, não raro, a cometer desatinos.
Você ama seus semelhantes? É capaz de servi-los desinteressadamente?
Você não alimenta preconceitos? Há muitos fatores dignos de uma severa análise. Alguns tão eivados de sutilezas que só podem ser detectados pelo próprio aspirante.
É natural todos desejarem progredir espiritualmente. É admissível aspirarem a, um dia, receberem a iluminação por vias Iniciáticas. Mas isso não se consegue apenas estudando, debruçando-se exaustivamente sobre livros e cursos. É mister sacrificar as más tendências, os hábitos degradantes, o comodismo, a inércia, em favor do Cristo Interno.
O dinheiro, o prestígio e o poder não compram o desenvolvimento espiritual. Somente o sacrifício de si mesmo, em benefício da humanidade, conduz alguém aos portais da Iniciação. Esse é o preço a ser pago.
(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – 10/77)