Dor de Transição e as Experiências Dolorosas

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Dor de Transição e as Experiências Dolorosas

Dor de Transição e as Experiências Dolorosas

Já chegamos ao umbral da nova Era. É tempo de nos dedicar assiduamente às  lições de humildade e serviço, ainda que às custas de dor e sacrifício. É o tempo em que devemos vencer nossa natureza inferior até nos transformarmos em um “super-homem”.

Usando o que aprendemos do conceito de preservação e pela purificação de nossa natureza mais grosseira, aprendamos as nossas lições (aquelas que nós mesmos escolhemos no Terceiro Céu, antes desse nosso renascimento), e nos preparemos para viver em um mundo novo. Somente se formos esclarecidos seremos conclamado pelas Hierarquias Criadoras a colaborar no insano trabalho da consolidação da nova Era.

Obviamente, cada um de nós possui os dons naturais para executar algum trabalho especial na evolução, e quando nos achamos envolvidos nessa tarefa, encontramos uma invulgar satisfação. Sejamos as pedras angulares do progresso dos autênticos aquarianos. Afinal estamos em uma Escola que é o arauto da Era de Aquário!

O nascimento de um mundo novo ocorre sempre em meio a mazelas, verdadeiros escombros, que estorvam e devem ser removidos. Isso acontece por meio de muito sofrimento. Uma alma rebelde se perguntará sempre: Por que me ocorrem tantas experiências dolorosas? A resposta é esta: Porque não age de acordo com as leis da evolução. Tais rebeldias, amiúde inconscientes, ocasionam, via de regra, a perda dos bens amealhados egoisticamente. O novo deve substituir o velho. Quem não segue a nova corrente perece, inevitavelmente. Tal é a realidade da vida que está às portas e projeta sua sombra sobre a civilização atual. Tudo isso nada mais é que a realização de uma profecia. Acaso Cristo não a revelou quando afirmou: “E então aparecerá o signo do Filho do Homem nos céus e todos os povos da terra gemerão de dor?”.

Relembrando a história da humanidade pode-se observar que, em certas etapas da evolução, produz-se uma grande depravação tal como a descreve a Bíblia. Os grandes pecados sempre precederam o despertamento dos povos à vida espiritual. Os esforços para elevar a humanidade provocam uma resistência encarniçada das entidades do mundo inferior que, então, redobram sua oposição ao bem, na tentativa de destruí-lo.

Contudo, isso não deve nos alarmar, pois a Vontade Divina preside sempre tudo aquilo que é Bom e Verdadeiro, de tal forma a não deixar perder-se nenhum valor autêntico.

(Publicado na revista ‘Serviço Rosacruz’ – 09/86)

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1 comentário até agora

Maria JoséPublicado em8:05 am - set 19, 2020

As maiores perdas, não são as materiais, são as emocionais.
Somos seres gregários, gostamos de estar com os que amamos, em harmonia.
Conseguir estar só, adaptar-se a uma nova realidade, não ser-mos incluídos mais, na casa de nossos filhos….
Habituar, compreender, respirar e ouvir a nossa respiração no silêncio.
As lágrimas caírem sem querermos que caiam.
É um grande desafio!

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