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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A História de um caso contado por um Auxiliar Invisível

Geralmente, não é permitido e nem adequado que os Auxiliares Invisíveis falem de suas façanhas, porque isso possibilita a indesejável propagação de fenômenos; no entanto, há momentos em que a modéstia deva ser deixada de lado, em certa medida, pelo bem da causa e a seguinte história, do médico Dr. Stuart Leech, M. D., um de nossos Probacionistas, ilustra o método usado e os resultados obtidos em um caso. Poderíamos falar sobre centenas de casos semelhantes, em que outros órgãos foram restaurados, colunas foram endireitadas e membros paralisados voltaram a responder à vontade do paciente.

No caso relatado pelo Dr. Leech, ele não menciona se o paciente sentiu as manipulações. Isso é frequentemente o que ocorre, pois, as mãos invisíveis são poderosas, quando materializadas dentro do corpo do paciente. Também acontece com frequência que o paciente veja os Auxiliares Invisíveis no momento em que acorda.

O relatório foi originalmente escrito para publicação na Revista Médica. O Dr. Leech dá a seus médicos, confrades ortodoxos, alguns problemas difíceis de tempos em tempos: mas e se eles zombarem? Ontem, zombou-se de ideias que hoje são “estritamente científicas” e amanhã eles aprenderão isto, parafraseando Shakespeare: Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha sua patologia.

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Relatório clínico de um caso

Foi nos primeiros dias de janeiro de 1914 que eu atendi um menino de quatorze anos que estava com problemas abdominais e muito extenuado. Ele tinha cabelos escuros, olhos castanhos, ossos grandes, corpo esbelto e uma boa quantidade de inteligência. Quatro anos antes do problema atual, ele havia sofrido um grave acometimento de apendicite do qual, aparentemente, se recuperara. Ultimamente, ele estava comendo mais do que devia e no dia anterior à crise, ele estava mexendo com o feno quando sentiu uma dor, ao escorregar o pé.

Depois de um ou dois dias de sofrimento, fui chamado e encontrei todos os sintomas clássicos de um apêndice com formação de pus. A comida foi interrompida por oito ou dez dias, o proverbial saco de gelo foi usado, como manda o procedimento médico, e um enema (uma lavagem intestinal) providencial foi empregado. A temperatura dele variava de 37,2°C — 39,1ºC e no sétimo ou oitavo dia os sintomas se tornaram tão alarmantes que convenci a família a permitir que eu tivesse o auxílio do Dr. North, na próxima manhã.

O Dr. Unus, da mesma cidade, havia participado do caso quatro anos antes e, na época, havia insistido em uma cirurgia. Pessoalmente, eu já tinha realizado várias cirurgias abdominais, mas geralmente as faço como último recurso e agora parecia que havia mais um caso em que precisaria recorrer a esse procedimento. Esse modus operandi (maneira de agir), especialmente no meio de uma crise, não é do meu agrado. Estando na classe neófita da Escola dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, tentei usar meios incomuns, em conjunto com os físicos, para promover a recuperação do garoto, como já fiz em outros casos. O incomum é a aplicação de Leis da Natureza de um ou mais dos Mundos superiores.

Para explicar, direi que a Escola de Ciências Naturais dos Rosacruzes nos informa sobre a existência real de um número de Mundos concêntricos, talvez mais reais do que o Mundo Físico, todos interpenetrando-se, ocupando o mesmo espaço, por assim dizer, tomando nada menos do que sete dimensões do espaço, cada uma sob uma condição vibratória consistente com seu ambiente harmonioso. A Ciência Física relutantemente reconhece e sugere as vibrações mais altas do Éter invisível. A Ciência Médica faz o possível para ignorar esses Mundos mais elevados, porém ela usa de modo persistente, empírico e diário os poderosos alcaloides (substâncias naturais retiradas sobretudo de plantas e muito usadas no contexto terapêutico). Há vários comprimentos de onda entre a vibração que causa o som e a que causa a luz; embora sejam desconhecidas para nós, produzem coisas tão poderosas quanto luz ou som; é assim no trilhão e quintilhão de vibrações. A maioria dessas ignora nossos Corpos Densos, vibrando através deles como se tais Corpos nunca tivessem existido. Essas vibrações são harmonizadas em divisões: a Região mais próxima do Mundo Físico é a Região Etérica desse mesmo Mundo e podemos concebê-la como uma extensão dessa Região que conhecemos como Plano físico e que podemos denominar como Região Química; a Região Etérica sendo mais refinada está, naturalmente, sujeita às Leis mais superiores e apuradas.

No entanto, para poder funcionar nessa Região ou no Mundo do Desejo é necessário um veículo feito da mesma substância. Todo ser humano possui, em sua composição física, a estrutura dessa substância e há certa Palavra ou Fórmula que, se usada com sabedoria, desenvolverá esse instrumento. Anatomicamente falando, cria-se um vínculo ou conexão fisiológica entre o Corpo Pituitário (uma Glândula Endócrina, também chamada de Hipófise ou Glândula Pituitária) e a Glândula Pineal (outra Glândula Endócrina, também Conarium, Epífise cerebral ou simplesmente Pineal), os quais governam e harmonizam, respectivamente, o Corpo de Desejos com o Corpo Denso. Quando esse abismo é superado, o Corpo-Alma (formado pelos dois Éteres superiores – Luminoso e Refletor – do Corpo Vital), de vibração superior, pode se retirar do Corpo Denso e percorrer qualquer distância no Mundo do Desejo.

Na noite anterior à realização da consulta física com o Dr. North, esse, o Dr. Unus e eu fomos ao Mundo do Desejo, a “Terra dos Sonhos”, e nos encontramos ao lado do menino doente sem o seu conhecimento ou de seus pais, que observavam o Corpo Denso do menino com ansiedade. Naturalmente, éramos invisíveis às suas percepções físicas.

Durante essa consulta, no Mundo do Desejo, o Dr. Unus deu um passo à frente, quase atingiu violentamente uma parte do órgão afetado e o jogou fora: sua mão etérica passou direto pelo Corpo Denso do garoto. Então, fui até a cabeceira da cama e, usando as duas mãos, levantei a extremidade do ângulo do cólon para afagar gentilmente a substância irritante e indesejável. Dr. North atuou como espectador e, aparentemente, me deu o seu consentimento. Saiba, leitor, que a substância física não impede o trabalho da mão etérica, mas não é incomum que um paciente acorde, enquanto a mão invisível esteja sendo retirada.

Na manhã seguinte, depois da consulta nos Mundos invisíveis, como havia prometido liguei para o consultório do Dr. North e pedi que ele fizesse comigo a consulta física, que havia sido combinada com a família no dia anterior. Para grande surpresa da família, e para minha própria satisfação, o menino estava livre da dor, fragilidade, febre e rigidez muscular e, conforme o relato dos pais, sua rápida recuperação começara à noite. Já se passaram seis meses e o menino está desfrutando o melhor da saúde.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de 09/1915 e traduzido pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Visto que o progresso exige, periodicamente, mudança na alimentação humana poderia eu saber algumas características do alimento do futuro?

Atualmente, o alimento que recebemos internamente desfaz-se e decompõe-se devido ao calor interno do corpo, permitindo, desse modo, que o Éter Químico, com qual estão impregnadas todas as partículas alimentares, combine-se com o Éter Químico do nosso Corpo Vital. O alimento que está magnetizado pela ação do Sol sobre as plantas é então assimilado, e permanece conosco até que se esgote o magnetismo. Quanto mais diretamente os alimentos vierem do Sol até nós, tanto mais magnetismo solar eles conterão. Constantemente, eles permanecerão conosco durante um tempo maior se forem comidos crus. Quando um alimento sofre o processo de cocção, uma parte do Éter nele contido perde-se, em virtude da decomposição, pelo calor, das partículas respectivas, deixando impregnado o ar da cozinha pelo odor do alimento do qual provém. Portanto, as células do alimento cozido e os alimentos que já foram assimilados pelos outros animais têm muito pouco Éter Químico em si, exceto o leite, que é obtido através de um processo vital e contém uma quantidade maior de Éter que qualquer outro alimento.

No que se refere à carne dos animais (mamíferos, aves, peixes, crustáceos, anfíbios, frutos do mar e afins), podemos dizer que a maior parte do Éter Químico das suas rações foi absorvida pelo Corpo Vital antes da morte do animal; ao ocorrer a morte, o Corpo Vital deixa a carcaça. Portanto, a carne animal apodrece muito mais depressa que os vegetais e permanece conosco somente por pouco tempo após a termos ingerido.

A morte e a doença são motivadas, acentuadamente, pelo fato de insistirmos em ingerir alimentos compostos de células desprovidas do respectivo Éter Químico individual obtido durante a assimilação vegetal. Esse Éter é diferente e não deve ser confundido com o Éter Químico planetário que impregna os minerais, as plantas, os animais e ser humano. A alimentação carnívora, pois, privada pela morte, do Corpo Vital individual que envolve o animal durante a vida, fica reduzida realmente a sua forma química mineral que tem pouco valor nos processos vitais; de fato, é prejudicial a eles, e deve ser eliminada do sistema tão rapidamente quando possível, pois sendo minerais, essas partículas de carne estão mortas ou são de movimento difícil. Portanto, elas, gradualmente, vão se acumulando. Mesmo a parte dos vegetais que é composta de cinzas e minerais permanece em nosso sistema, de maneira que há um processo gradual de obstrução que consideramos como sendo o crescimento.

Isto acontece porque privamos os vegetais e outros alimentos de seu Éter Químico. Se fôssemos semelhantes às plantas e capazes de impregnar os minerais com Éter, seríamos, provavelmente, capazes de assimilá-los e desenvolver nossa estatura de um modo gigantesco; mas, tal como somos, o material morto acumula-se cada vez mais até que finalmente o crescimento cessa em virtude de nossos poderes de assimilação tornarem-se, progressivamente, menos eficientes.

Futuramente não digeriremos os alimentos no interior do corpo, mas extrairemos o Éter Químico e o inalaremos pelo nariz onde ele entrará em contacto com a Glândula Endócrina Corpo Pituitário ou Hipófise. Esse é o órgão geral de assimilação e agente de crescimento. Nosso Corpo Denso se tornará, então, cada vez mais etéreo, os processos vitais não serão embaraçados pelos resíduos obstrutores, e, consequentemente, a moléstia desaparecerá e a vida aumentará em extensão. É significativo, em relação a esse fato, que muitos cozinheiros não sentem apetite, pois os aromas picantes dos pratos que eles preparam os satisfazem bastante. A ciência está aprendendo, gradualmente, as verdades anteriormente ensinadas pela ciência oculta, e a atenção dela está sendo voltada para as glândulas endócrinas, que lhes darão a solução de muitos mistérios. Eles, contudo, não parecem estar inteirados ainda de que há uma ligação física entre o Corpo Pituitário, o principal órgão de assimilação e, portanto, do crescimento, e as Glândulas Suprarrenais, que eliminam os resíduos e assimilam as proteínas. Elas também estão ligadas fisicamente com outras Glândulas: Baço, Timo e as Tiroides. Nessa ligação é significativo, do ponto de vista astrológico, que o Corpo Pituitário é regido por Urano, que é a oitava superior de Vênus, o regulador do plexo celíaco ou plexo solar, onde está localizado o Átomo-semente do Corpo Vital. Desse modo, Vênus aguarda a entrada do fluido vital que nos vem diretamente do Sol através do baço etérico e Urano é o guardião da porta de entrada do alimento físico. É a função dessas duas correntes que produz poder latente armazenado em nosso Corpo Vital, até que seja convertido em energia dinâmica pela natureza marcial do desejo.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de agosto/1980 – Fraternidade Rosacruz SP)

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