Arquivo de tag equilíbrio

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Momentos na Vida

Muita gente costuma dizer: “Ah! Eu não tenho sorte; estou sempre chegando atrasado; perco sempre os meus momentos de felicidade; as minhas oportunidades na vida; porque chego tarde!”. Mas, se essas pessoas forem pensar um pouco verão que nunca chegam atrasadas, que aquele é justamente o SEU momento de chegar. Se essas pessoas sempre perdem oportunidades é porque é esse o seu destino e aquelas oportunidades ainda não são para ela. Afinal, como aprendemos na Fraternidade Rosacruz: temos ganhado o que merecemos, seja nesta ou em uma vida anterior, e o que precisamos, seja em boa saúde ou bem-estar físico, o poderemos obter nesta ou em vidas posteriores, pelo bom uso que façamos de nossas oportunidades.

O relógio do destino segue sempre a evolução e, dentro da evolução, aquela criatura chega justamente quando deve chegar, para perder a oportunidade que ainda não pode ser dela. Assim, nunca nos preocupemos em forçar a natureza das coisas. Devemos agir e empenhar-nos em vencer, mas nunca nos desesperarmos, vivendo preocupados em ganhar oportunidades. Se elas forem nossas, elas virão a nós, infalivelmente. Não quer dizer que nos sentemos à espera dessas oportunidades. Não! Quando quisermos realizar algo devemos dar tudo de nós para conseguir o que pretendemos, mas agindo sempre por meios lícitos. Nunca procuremos forçar as coisas para que se acomodem à nossa vontade egoísta. Podemos desejar que as coisas deem certo, mas almejar de acordo com a vontade de Deus.

Eu quero e trabalho para obter o que pretendo, mas deixo a Deus o momento para a boa realização do que pretendo, na certeza de que, se perco uma oportunidade dentro de todo o esforço, é porque ainda não chegou o meu momento de acertar precisamente. Posso conseguir melhorar minha situação, se passar a considerar o que me falta, como uma nova conquista no campo espiritual, fazendo do material, uma aquisição espiritual no terreno da verdade.

Realizo sempre a verdade, acima de tudo penso com verdade, sem egoísmo; não atraiçoo ninguém, nem em palavras, nem em pensamentos ou em sentimentos. Então, é certo que só poderei colher a verdade no mundo. Sendo verdadeiro, as traições e os enganos não terão mais afinidades comigo.

Os meus dissabores deixam de serem dissabores, porque se os encaro em sã consciência, percebo que são meus dissabores, que me pertencem ainda, porque estão dentro do meu momento de vida. Cabe a mim, compreender o meu momento, não tanto pelas oportunidades materiais que possa oferecer, mas muito mais pelo que puder dar-me em oportunidades no campo da verdade e espiritualidade.

Pensando, sentindo e procurando a verdade em todas as coisas, dando só verdade em mim, e encarando o que me acontecer de bom e mau, com olhos verdadeiros, é natural, é lógico, que só a verdade é que receberei de volta; porque crio uma força de verdade tão forte em volta de mim, uma atmosfera tão verdadeira que atrairá, por afinidade, só o que for verdadeiro, tanto no terreno material como no espiritual. Se realizo verdades na vida todos os dias, em pensamentos, emoções, palavras e ações, certamente que as minhas realizações e conquistas só podem ser reais.

Porém, não vou ser verdadeiro apenas para adquirir certeza daquilo que conquisto, para adquirir novas conquistas ou para progredir apenas; vou ser verdadeiro pela própria verdade em si, pois a verdade é o próprio Deus, e aplicando-a reconheceremos Deus. Dentro desse equilíbrio, estou absolutamente certo de que não chegarei atrasado a nenhum de meus momentos, sejam de aquisições materiais ou espirituais; tenho certeza de que o instante em que chegar, bem ou mal para as minhas aspirações, será este o meu momento, aquele em que mereço chegar.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz –Novembro/1959-Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Almejada Resposta: cultivar a parte espiritual e cuidar dos negócios desse mundo

A Almejada Resposta: cultivar a parte espiritual e cuidar dos negócios desse mundo

A humanidade passa atualmente por momentos de grande tensão. Vivemos numa época em que a insegurança aparenta ser o denominador comum da vida. As manchetes dos jornais e as notícias veiculadas pelo rádio e televisão, dão conta de crises em quase todos os quadrantes da terra. Crises monetárias, políticas, religiosas, morais. Crises e mais crises. Crise é a palavra que define todas as anormalidades e inseguranças.

Mas afinal, o que acontece com o mundo? Em uma época de racionalismo, de progresso tecnológico assombroso, de definições mais amplas, por que o estranho paradoxo dos desencontros? Por que dubiedades e incertezas se o logismo fundamenta as análises e o estabelecimento de teorias? O ser humano já vai à Lua, em empreendimentos orçados em milhões de dólares, e por incrível que pareça seus empreendedores ainda alimentam dúvidas quanto aos benefícios que a humanidade possa auferir. Se a automatização promove o conforto, por outro lado, ameaça o ser humano, substituindo-o, escravizando-o e desempregando-o.

Vivemos uma realidade de aparentes contrastes ou paradoxos. Nos países mais desenvolvidos do globo, onde o racionalismo e a automatização ditam normas, localizam-se os problemas mais complexos. Não é estranho?

Algumas das chamadas superpotências ou sociedades superorganizadas, a despeito de seu alto nível social e cultural, enfrentam males crônicos traduzidos em dissolução da família, suicídio em grande escala, enfartes, uso indiscriminado de drogas alucinógenas, erotismo etc., caracterizando uma agressão ou fuga aos deveres impostos pelo meio social. Acontece, porém, que quase todas estas sociedades «modernas» foram plasmadas no materialismo em suas variadas formas (competição, pragmatismo, utilitarismo, etc.), impondo o seu próprio ritmo à vida humana. Dispondo dos recursos oferecidos por uma sociedade organizada e abastada, vivendo dentro de um padrão de vida invejável, que elemento pode induzir um ser humano a pôr termo à própria existência, a ser derrubado por um enfarte ou a consumir-se pelo uso de entorpecentes? As nações desenvolvidas estão empregando verbas fabulosas em estudos e pesquisas visando encontrar a resposta.

A Filosofia Rosacruz proporciona-nos a resposta completa, subentendendo causa e solução. Em um versículo dos Evangelhos o Cristo também responde a essa indagação: “EU NÃO SOU DESTE MUNDO, COMO VÓS DESTE MUNDO NÃO SOIS”. O ser humano é em realidade e essência, um ser divino, um Espírito, célula indestrutível do grande corpo de Deus. Não é meramente uma forma mortal que pulsa, respira e anda. Manifesta-se no plano da matéria mais densa através de um corpo formado de elementos químicos. Este corpo, por sua vez, é vitalizado e sensibilizado por uma vestidura mais refinada, composta de Éter. Seus desejos, emoções, sentimentos e incentivo para ação, têm origem em um corpo mais sutil ainda, denominado Corpo de Desejos pela Filosofia Rosacruz. E para coordenar essa cadeia de veículos, o Espírito utiliza a Mente.

Sendo o Espírito potencialmente divino, sua imortalidade é um fato indiscutível, porém, encontra-se temporariamente sujeito a renascer várias vezes no plano material, onde se exercita e adquire experiências pelo uso de seus veículos, extraindo-lhes uma alma. Essa alma é o seu, alimento primordial, promovendo o desabrochar de suas faculdades latentes, tornando-o cada vez mais senhor de seus poderes, ampliando-se a consciência. À medida que for aprendendo as lições pertinentes a cada veículo e ao mundo correspondente, renascerá em mundos sucessivamente superiores. Logo, todas circunstâncias próprias do mundo físico são transitórias, porém indispensáveis à nossa evolução. Atualmente ele constitui nossa grande escola, mas temos de almejar escolas superiores. Muitos não lhe dão o devido valor, e outros o superestimam. Algumas religiões orientais apresentam o plano da matéria como sendo degradante, preconizando dedicação completa ao mundo do Espírito. É um lamentável desperdício de oportunidades de progresso e tal falha deverá ser corrigida futuramente. Em contraposição, muitos ocidentais apagaram-se de tal modo ao materialismo, a ponto de identificarem-se com ele. Não reconhecem outra realidade a não ser a das formas que os rodeiam. É outro equívoco a exigir reparação. É mister encontrar-se um ponto equilibrante. Se é verdade que NEM SÓ DE PÃO VIVE O SER HUMANO, não é menos verdade QUE DEVEMOS DAR A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR. Isto trocado em miúdos quer dizer que devemos cultivar as faculdades do Espírito (através da oração, da devoção, do estudo de filosofias espiritualistas, do aprimoramento do caráter, do serviço amoroso e desinteressado aos demais, etc.) e paralelamente cuidar dos negócios deste mundo (cumprindo nossos deveres sociais, familiares, profissionais, procurando ser atuantes em nosso meio ambiente, estimulando o progresso em todos os sentidos). Assim, equilibradamente, contribuiremos para tornar o mundo melhor, material e espiritualmente, divulgando pelo exemplo, a necessidade de procurar um ideal superior, utilizando os impactos do mundo físico como meios de crescimento anímico. Quando houver conscientização desse fato, o mundo deixará de ser um turbilhão de conflitos e então, caminharemos a passos largos rumo à Fraternidade Universal.

(de Gilberto A.V. Silos – Publicado na Revista Serviço Rosacruz de 11/71)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os Pintarroxos e o Abeto – Parte III – Palavra-chave: Equilíbrio

Os Pintarroxos e o Abeto

Parte III

Palavra-chave: Equilíbrio

Nossa última história mostrou como os Espíritos do ar, da água e do fogo causaram uma tempestade tão forte, que o lindo abeto do parque foi totalmente arrancado e derrubado no chão. E ali ficou durante uma semana, antes de ser removido. João foi lá todo o dia para sentar-se sobre os galhos e não sob eles.

Gostaria de ter enterrado os filhotinhos, mas não pôde pegá-los, pois havia muitos galhos pelo meio. Logo depois, percebeu que os pais pintarroxos tinham desistido de procurar seus bebês e começaram a construir um novo lar, em um galho grosso de uma trepadeira que subia em um muro.

Um dia, o Espírito do Ar apareceu, subitamente, à frente de João e sorrindo tristemente disse:

– Irmãozinho, todos nós erramos, não é? É assim que aprendemos nossas lições. Eu não sabia que as salamandras iriam lutar tanto e isso fez com que nós, sílfides, ficássemos tão ofendidas, que sopramos e sopramos com todas as forças que tínhamos. As ondinas também exageraram e encharcaram a terra.

Então, em vez de ajudarmos nosso amigo abeto, nós só pioramos as coisas, nós o matamos; ele não pôde aguentar. Mas eu serei bem mais cuidadoso de agora em diante.

– Talvez tenha chegado a hora da sua amiga abeto morrer, disse João. Sabe que ela pressentiu que algo ia acontecer. Lembra-se de como ela avisou os pintarroxos para não construírem o ninho em seus galhos?

Acho que queria ir, achava que já tinha feito todos os serviços de amor que veio para fazer.

– Pode ser João, mas eu aprendi uma lição e não repetirei o erro. Não deveria ter perdido a calma e ficado zangado com as salamandras, disse o Espirito do Ar.

– Mas veja como os pintarroxos esqueceram depressa os seus filhotes, disse João.

– Você sabe por quê? – perguntou o Espírito do Ar.

– Não. Diga-me, por favor.

– É porque mamãe pintarroxo está esperando mais bebês e eu ouvi dizer que eles são os mesmos bebês que voltaram para a mesma mãe e o mesmo pai. Eles morreram muito cedo!

– Oh, que bom! É por isso que eles parecem tão felizes. Gostaria muito de encontrá-lo novamente, concluiu João.

– Claro que me encontrará. Nós, Sílfides, nunca estamos longe de meninos como você, que sempre procuram auxiliar os outros.

João comentou:

– Mamãe disse que a tempestade fez grandes estragos: os bueiros ficaram entupidos, a água entrou nas casas e nas lojas, estragando muita coisa. Foi muito difícil para os pobres que não têm muito dinheiro.

– Meu Deus, disse o Espírito do Ar, eu direi isso à nossa líder sílfide na próxima reunião. E prometo que seremos mais cuidadosos, não deixando que isso aconteça novamente.

– E eu tomei uma decisão, disse João. Ouvirei sempre os mais velhos; jamais agirei como os pintarroxos, que construíram seu ninho no abeto e perderam o seu lar e a família.

Enquanto eles conversavam; os jardineiros chegaram com machados para cortar os galhos do abeto antes de removê-lo. Era muito difícil para o Espírito do Ar ver seu amigo ser cortado e seus olhos encheram-se de lágrimas. Disse adeus a João e prometeu que o veria de novo. Então, acenou com a varinha de condão sobre sua cabeça e foi embora, voando.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Tabule com quinua

RECEITA – Tabule com quinua

Ingredientes:

200 gramas de quinua

– 200 gramas de pepino picado

– 2 cenouras picadas

– 1 cebola ralada

– 1 pimenta vermelha picada (opcional)

– Cebolinhas em rodelas

– Azeite de oliva extravirgem

Modo de fazer:

Lave a quinuya, deixe escorrer e leve para dozinhar em fogo médio em 400 mL de água fria e sal a gosto, em panela tampada, por 10 a 15 minutos. Cozinhe as cenouras e a pimenta durante 3 minutos. Misture a cebola com o azeite, junte a quinua e misture bem. Acrescente os legumes e decore o prato com as cebolinhas.

Rendimento: 4 porções.

Fonte: Revista dos Vegetarianos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Refresco de abacaxi com hortelã

RECEITA – Refresco de abacaxi com hortelã

Ingredientes:

– Casca de 1 abacaxi

– 1 litro de água

– Folhinhas de hortelã

Modo de fazer:

Lave o abacaxi em água corrente com uma escova. Descasque, dispense a base e a coroa. Pique a casca e leve-a para ferver com água. Bata no liquidificador, acrescente a hortelã e bata novamente. Coe e sirva gelado.

Rendimento: 4 copos.

Fonte: Revista dos Vegetarianos

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Risoto de talos

RECEITA – Risoto de talos

Ingredientes:

– 1 xícara (chá) de arroz integral

– 1 colher (sopa) de óleo

– 1 xícara (chá) de talos diversos picados (couve-manteiga/beterraba/salsinha/repolho/couve-flor)

– 1 cebola cortada em cubinhos

– 2 dentes de alho

– sal a gosto

– 3 xícaras (chá) de água

Modo de fazer:

Refogue no óleo os talos, a cebola, o sal e o alho. Acrescente o arroz e adicione água. Tampe a panela e cozinhe em fogo baixo até cozinhar. Sirva quente.

Rendimento: 4 porções.

Fonte: Revista dos Vegetarianos.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Croquete de cenoura

RECEITA – Croquete de cenoura

Ingredientes:

3 cenouras médias cozidas e amassadas

– 1 colher (sopa) de azeite

– 1 colher (chá) de sal

– 1 xícara de ramas e talinhos de cenoura bem picados

– 1 colher (sopa) de alecrim picado

– ½ cebola picada

– 3 colheres (sopa) de farinha de trigo

– Farinha de rosca para empanar

Modo de fazer:

Doure a cebola no azeite, acrescente as ramas e os talinhos de cenoura. Coloque sal e deixe refogar. Misture a cenoura cozida e amassada. Junte a farinha de trigo ao refogado e mexa até soltar da panela. Deixe esfriar e faça croques com as mãos. Passe na farinha de rosca. Unte uma forma e asse-os até dourar. Vire para assar do outro lado. Se preferir, frite-os em óleo quente até dourarem.

Rendimento: 20 croquetes.

Fonte: Revista dos Vegetarianos.

Idiomas