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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Sol transitando pelo Signo de Capricórnio (dezembro-janeiro)

O Corpo Denso da Terra (a Região Química do Mundo Físico) alcança sua maior taxa vibratória quando o Sol entra em Capricórnio.

O símbolo pictórico desse Signo é uma cabra (lembrando que os ovinos (ovelhas) e os caprinos (cabras) fazem parte da mesma família, a Bovidae. Há quatro milhões de anos as ovelhas ainda eram cabras, não eram separadas geneticamente como uma espécie diferente como é hoje, descobriram os pesquisadores); e a cabra era o animal sacrificial durante a Era de Áries, quando o Solstício de Dezembro caía na constelação de Capricórnio. Esses antigos sacrifícios foram sublimados até seus equivalentes espirituais, mas o seu significado esotérico, a significação conhecida pelos candidatos à Iniciação, foi sempre o mesmo. Para os antigos, uma cabra simbolizava sabedoria porque, geralmente, se reconhecia que o êxito no Caminho de Preparação e Iniciação só podia ser obtido por meio do sacrifício.

Misticamente falando, há dois “portais”, através dos quais os Egos entram em um renascimento aqui e dele terminam (quando se morre aqui).

Cosmicamente, essas portas são as de Câncer e Capricórnio. Os Egos se cobrem de “vestimentas de carne” por meio das forças de Câncer e da Lua, pois Câncer é o Signo da Virgem Cósmica e a Lua é seu Regente. Por meio das forças do Signo oposto do Zodíaco, Capricórnio, que é regido por Saturno, o colhedor, ocorre a dissolução do Corpo mortal dos Egos e sua liberação para que possam voltar aos planos superiores. Essa corrente de almas, ascendendo e descendendo, através dessas duas portas celestiais, é a realidade cósmica que Jacó contemplou em sua visão.

O dia 21 de dezembro, a nota-chave planetária troca de Sagitário para Capricórnio. A chave de Sagitário é o êxtase divino, expresso na fraternidade que regozija, na repentina crescente de cores claríssimas e na harmonia da estação do Advento (período do ano que antecede o nascimento do Cristo Cósmico no centro da nossa Terra todos os anos). A nota-chave de Capricórnio é a consumação divina.

A Terra está submergida na luz branca da consagração, quando as correntes de vida planetárias se invertem, e a força do Cristo Cósmico começa a subir para o Sol. Essas forças vão crescendo do dia 21 de dezembro até a meia-noite do dia 24, no qual adquirem sua máxima potência, mas não declinam logo. As poderosas radiações solsticiais da força espiritual envolvem a Terra até a décima segunda noite seguinte, um intervalo considerado pelos primeiros Cristãos e destinado a ser revivido hoje.

O cântico dos Anjos, enquanto o Sol se dirige para o sul, está expresso em tons menores. À meia-noite do dia 24 de dezembro, a Noite Santa, seus coros se transportam a tonalidades maiores, quando entoam, cheios de regozijos, a nota-chave da Terra:Glória a Deus nas alturas, e paz na Terra aos homens de boa vontade”.

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