PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O mais importante é o Exemplo para você que está sempre sendo observado

O mais importante é o Exemplo para você que está sempre sendo observado

Segundo um velho ditado, “só árvore que dá frutos é que leva pedrada”. Isso nos faz lembrar o estudante esoterista, cuja aspiração a ideais superiores coloca-o em posição singular junto à sociedade.

E, não poderia ser de outra maneira. Seu esforço em viver a vida conforme com as Leis Divinas produz frutos a seu devido tempo. Sua conduta difere do ser humano comum, porque a aquisição de conhecimentos implica numa séria responsabilidade em vivenciar esses ensinamentos. Não se exige que o estudante se converta num santarrão fanatizado, figura, às vezes, antipática, às vezes, motivo até de zombaria. Não, não é assim. Tudo deve obedecer a um processo natural, cujo cerne é uma transformação gradativa do íntimo da pessoa. Não deve, por isso, o Aspirante fugir do convívio social, valiosa fonte de experiências. No relacionamento diário encontra meios de testar seu progresso teórico, além de oportunidades de ajudar seus semelhantes.

Mas, nesse convívio, o esoterista deve manter-se coerente com os princípios que, consciente ou voluntariamente adotou. Se exigida sua presença num evento social, não lhe cabe omitir-se. Nada, entretanto, o obrigará a comportar-se mundanamente. Não lhe é necessário ingerir bebidas alcoólicas, nem saborear alimentos cárneos. Nada pode compeli-lo a fumar, muito menos a manter conversações frívolas ou maliciosas. Deve, isso sim, marcar sua presença positivamente por meio de diálogos edificantes, alegres – mas não ruidosos – estimulando sempre o bem, toda vez que necessário.

De uma coisa pode estar certo o Aspirante: com o decorrer do tempo ele passará a ser mais e mais observado. Sua vida será examinada constantemente. Seu posicionamento filosófico-espiritualista poderá ser veementemente questionado, quando sua conduta se mostrar incoerente com suas ideias. Aquelas pessoas mundanas, incapazes de um esforço maior de autorregenerarão, não perdoam a vivência de um espiritualista, porque ela ressalta demais suas falhas de caráter. E se convivem no lar, no trabalho ou em outro setor qualquer da comunidade, o contraste entre os dois estilos de vida envergonha e irrita o ser humano não espiritualizado. Daí estar sempre pronto a agredir ou caluniar quem optou pela vida superior.

O espiritualista, no afã de servir e colaborar na elevação do próximo, estará sempre propenso a divulgar os ensinamentos que abraçou. E o fará sempre com a melhor das intenções. Seguramente prestará uma valiosa ajuda à humanidade. Acautele-se, porém. Cuide de que sua vida seja um exemplo prático de suas ideias, porque, se resvalar, não faltará quem lhe atire pedras.

Max Heindel sempre reiterava: “Não se nos julga pela filosofia que difundimos, mas sim pela vida que levamos. Observa-se o tratamento que dispensamos ao nosso conjugue e filhos, nossa conduta nos negócios, nossa conversação, seja ela de natureza espiritual, divertida ou frívola. Atenta-se para nossas companhias, para o ambiente que frequentamos, para o bem que fizemos ou deixamos de fazer”.

Nossas falhas não são desculpadas, e, o que é pior, julgam nossa religião ou filosofia pelos efeitos produzidos em nossa vida.

Portanto, caro leitor espiritualista, tenha certeza de uma coisa: você está sendo diuturnamente observado. Se você quer divulgar os Ensinamentos Rosacruzes, faça-o. Mas não se esqueça: um exemplo vale mais que mil palavras.

(Revista Serviço Rosacruz – 10/80 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Pergunta: O que provoca as Calamidades da Natureza que tanto nos fazem sofrer?

Pergunta: O que provoca as Calamidades da Natureza que tanto nos fazem sofrer?

Resposta: Presenciamos um elevado número de catástrofes nos anos que passaram. O mundo foi assolado por enchentes, terremotos, secas e inúmeros outros tipos de desequilíbrios da natureza, produzindo situações alarmantes em várias partes. Terremotos arrasaram regiões extensas do Chile, Nicarágua e Irã.

Secas sobrevieram e populações inteiras sucumbindo por escassez de alimento na Índia, China e Rússia. Os Estados Unidos assolados por furacões e ciclones e, também, por inundações do rio Mississipi e outros, custando elevadas perdas em vidas humanas e danos materiais. Animais arrastados pelas águas, regiões agrícolas devastadas e casas destruídas, somando prejuízos em termos de bilhões. Os danos psicológicos e sofrimento dos sobreviventes estão além da imaginação.

Nas pessoas de formação religiosa os efeitos são compreendidos como a ira de Deus para com uma humanidade, que não quer se enquadrar no plano divino. Os cientistas materialistas, naturalmente, colocam essa interpretação abaixo de seus “elevados conhecimentos”. Também, a grande maioria dos seres humanos, dirigida pelas linhas de pensamento materialista – em voga no mundo ocidental – pouca importância dá às causas dessas manifestações da Natureza, contanto que não fosse diretamente afetada pelas mesmas. Não passou pela sua mente que possa haver uma correlação direta entre os cataclismos naturais e o comportamento da humanidade.

As últimas décadas, porém, trouxeram maior abertura ao estado de consciência de muitos para a voz do espírito. Assim sendo, há mais pessoas se aproximando das verdades espirituais. Para essa classe, em particular, a ciência oculta oferece preciosas informações a respeito das causas dessas catástrofes da Natureza devastando muitas partes de nosso Planeta.

O ensinamento básico da ciência oculta, com respeito à natureza da Terra, é de que é igual à constituição de cada ser humano, já que é o corpo de um Espírito planetário, cujo veículo de manifestação ela passa a ser.

É o veículo físico de um grande Ser, um raio do Cristo cósmico, e cada átomo é interpenetrado por esse mar de luz. A nossa moradia planetária é, assim sendo, um organismo vivente e sensível possuidor de Corpo Vital e de Desejos, de similar construção do corpo humano. Como há uma relação entre o corpo físico do ser humano e a Terra física há, também, uma estreita correlação entre o Espírito Humano e o Espírito da Terra.

Não deixaremos de mencionar o fato que o veículo etérico da Terra constitui a “grande descoberta” recente da ciência, sob o nome: “campo magnético”. Mais um fato da natureza “descoberto” pelo pensamento materialista.

A ciência oculta revela ainda que a Terra, o veículo do raio Crístico, é formado de Estratos, similares a uma cebola. Há nove estratos, ou camadas e um centro: dez divisões ao todo. A natureza e funcionamento de cada camada são revelados, camada por camada, após a Iniciação do aspirante aos Mistérios Menores, ficando accessível um estrato a cada Iniciação. Porém, certos fatos muito significativos foram liberados para a informação de todos os estudiosos, e o conhecimento desses fatos enseja a compreensão de todos os fenômenos que estão ocorrendo em nosso Planeta.

A camada externa da Terra é constituída pelo que chamamos de camada mineral, a crosta pedregosa com a qual os geólogos vêm se entretendo, dentro de suas possibilidades e conhecimentos.

É a camada onde plantamos, procuramos por minerais, perfuramos poços para encontrar água, petróleo, etc. É a mais cristalizada parte da Terra, porém agora está se tornando menos densa, mais porosa, e ficará no devido tempo, etérica. Cada vez que o ser humano quebra as partes densas da Terra, particularmente nas regiões rochosas e de alto teor mineral, está contribuindo para a evolução deste Planeta.

A segunda camada é o Estrato Fluídico. Tem a consistência de uma pasta grossa. Possui a qualidade de expansão, similar a um gás altamente explosivo, só permanecendo em seu lugar, devido à pressão enorme da crosta exterior. A primeira e segunda camada correspondem à Região Química e Etérica do Mundo Físico.

A Terceira camada é o Estrato Vaporoso, onde se encontra o incessante pulsar da vida, como no Mundo do Desejo.

A quarta camada é o Estrato Aquoso contendo todas as possibilidades germinais de tudo o que existe sobre a face da Terra. Encontramos aqui as Forças Arquetípicas através das quais trabalham os Espíritos-Grupo, e também as Forças Arquetípicas dos minerais, uma vez que essa é a contra parte física da Região do Pensamento Concreto.

A quinta camada é o Estrato Germinal, fonte primordial de Vida, do qual veio o impulso gerador de todas as formas na Terra. Os corpos foram construídos de substância gasosa, vaporosa, bem antes da mesma se condensar formando a crosta sólida exterior. Somente quando a vida deixa as formas é que estas podem morrer e ficar cristalizadas. Dessa maneira, o carvão não é outra coisa senão um conglomerado de corpos vegetais cristalizados, como indicado pelas formas das folhas encontradas nas jazidas de carvão. Que é o coral se não um conglomerado de formas animais cristalizadas? A vida se afasta e deixa as formas “mortas”.

A sexta camada, ou o Estrato Ígneo já tem sensações. Prazer e dor, simpatia e antipatia; esses sentimentos agem sobre a Terra. Julga-se, em círculos menos avisados, que a Terra é isenta de sensação. Porém, o ocultista sabe que tanto a colheita do cereal maduro, a dádiva das árvores, as frutas no outono e a colheita de flores nas hortas são fontes de prazer para o Espírito planetário da Terra. Sente o júbilo de ter fornecido alimento a sua infinita progenitora de formas chegando esse sentimento a mais poderosa intensidade no tempo das colheitas.

A sétima camada ou o Estrato Refletor corresponde ao Mundo do Espírito de Vida, o primeiro dos mundos universais. Aqui encontramos todas as formas que o ocultista conhece com o nome de “Forças da Natureza”.

O progresso espiritual da humanidade promove um harmonioso trabalho dessas forças. Porém, grandes permissividades no comportamento geral dos seres humanos tendem a desencadear grandes cataclismos na face da Terra. Dessa forma, os esforços humanos em atingir ideais mais elevados tornam as Forças da Natureza menos ameaçadoras.

O estado das forças, nessa camada, é, continuamente, um reflexo, um espelho exato do nível moral da humanidade. Como há responsabilidade individual perante a Lei de Consequência, carregando ao indivíduo o justo resultado de suas ações, boas ou não, há, também, a responsabilidade coletiva e nacional, desencadeando, sobre a cabeça de todos os grupos de pessoas, o resultado de seus atos coletivos. As Forças da Natureza são agentes de tal justiça retribuitória: há enchentes, secas, terremotos e vulcões em erupção, como também as benéficas formações geológicas de petróleo e carvão. Eventualmente, a humanidade deverá aceitar o fato de que é inteiramente responsável pelas catástrofes que acontecem através das forças naturais. A única maneira de evitá-las é viver de acordo com as Leis Espirituais que regem o Universo.

Todo esse esquema encontra-se sob a supervisão dos quatro grandes seres denominados Senhores do Destino. Eles cuidam para que cada pessoa receba exatamente o que merece e o que é necessário para o seu desenvolvimento, em termos de condições ambientais.

Partem da sexta camada, ou Estrato Ígneo, vários canais que desembocam em vários lugares. A parte exterior das mesmas formas as chamadas “crateras vulcânicas”. Quando as Forças da Natureza, situadas como vimos na sétima camada, agitam-se pela pressão criada, manifestam-se como erupções vulcânicas, por movimentarem o Estrato Ígneo. A maior parte da matéria formando a lava vulcânica tem sua origem no segundo Estrato, que é a contraparte mais densa do Sexto Estrato. Esse Estrato Fluídico tem uma natureza altamente expansiva e explosiva, assegurando um prolongado impulso de material vulcânico no ponto da erupção. Ao contato com a atmosfera exterior endurece a parte da matéria que não foi expelida para o espaço, formando lava e pó, até que ao final, selam a abertura para o interior da Terra.

Não vamos nos alongar sobre a natureza dos Estratos oito e nove, porém, recomendamos aos interessados a leitura do capítulo XVIII do livro O Conceito Rosacruz do Cosmos.

Podemos concluir, dessa forma, que atualmente os comportamentos de tendência imoral e ante-espiritual da humanidade impelem as Forças da Natureza (que se encontram na sétima camada da Terra) a uma atividade destrutiva. Geralmente são grupos de pessoas de baixa moral ou permissivas que falecem durante essas catástrofes. Essas pessoas, juntamente com seres cujo destino pessoal, por várias razões, requer uma morte violenta, são reunidas no ponto onde a catástrofe haverá de ocorrer por meio de forças sobre-humanas.

Uma estatística das catástrofes de grande porte que afetaram a Terra durante os últimos dois mil anos mostra-nos a frequência das mesmas como sendo diretamente proporcional ao crescimento do materialismo.

Se a humanidade não desejar índices ainda mais elevados de catástrofes, devem libertar-se da escravidão dos pensamentos inferiores e desejos correspondentes, vivendo vidas mais harmoniosas às leis espirituais.

Em outras palavras, o ser humano é livre para escolher o seu destino; os resultados, bons ou terríveis, dependem dessa decisão.

(Revista Serviço Rosacruz – 04/75 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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Pergunta: Numa lição recente foi-nos dito que o Espírito de Raça influenciou pessoas diversas a tomarem parte em grandes movimentos mundiais. Se a função a ser exercida não for justa, a pessoa é responsável por isso? Sofreria as consequências desse ato?

Pergunta: Numa lição recente foi-nos dito que o Espírito de Raça influenciou pessoas diversas a tomarem parte em grandes movimentos mundiais. Se a função a ser exercida não for justa, a pessoa é responsável por isso? Sofreria as consequências desse ato?

Resposta: A declaração foi feita na lição de setembro para os estudantes, intitulada “Nosso Governo Invisível”, segundo a qual as Hierarquias Divinas que guiam a evolução dos mundos invisíveis encontram sempre um Ego forte, tanto para o bem quanto para o mal, e o usa quando a marcha do progresso exige a queda de uma velha nação ou ascensão de uma nova. No entanto, seria impossível induzir um Espírito de natureza brutal e despótica a desempenhar um papel nobre que exige um auto sacrifício. Ele não pode mudar a sua individualidade de um dia para outro, da mesma forma que um leopardo não pode alterar as suas manchas e, vice-versa, um Espírito de natureza nobre não consentiria em desempenhar o papel de um tirano ou autocrata.

Cada um agirá conforme a essência de sua natureza, por essa razão, as Hierarquias Divinas sempre escolhem alguém cujo caráter se adapte ao papel que lhe será reservado nos momentos de crises futuras, colocando-o numa posição tal que lhe proporcione o poder de realizar os seus desígnios, sejam eles dirigidos para o bem ou para o mal. Isso o tornará, pelo menos, parcialmente responsável pelos seus atos e pelas consequências deles decorrentes. Se ele desempenhar bem o seu papel e, por meio de atos nobres, justos e altruístas, ajudar uma nação a elevar-se, guiando-a através dos obstáculos e dos escolhos, como o fez George Washington, por exemplo, naturalmente alcançará uma posição de grande honra e glória em alguma vida futura, quando lhe for conferido o domínio sobre outros, aos quais poderá ajudar.

Por outro lado, se ele desempenhar o papel de um Nero, dissolvendo um grande império, fazendo o que foi dito a respeito de um dos reis de Israel: “Agarrou avidamente o mal com ambas as mãos”, naturalmente dor e sofrimento resultarão disso. Ele provavelmente não será capaz de suportar toda a dor que infligiu aos outros, assim como um George Washington não poderá receber toda a felicidade que proporcionou aos milhões que se beneficiaram com a sua sabedoria e altruísmo. Mas cada um certamente receberá aquilo que for possível dar-lhe, e tudo que for necessário para que um se torne um bom ser humano e o outro um ser humano cada vez melhor.

(Livro: Perguntas e Respostas – Vol. II – pergunta 149 – Max Heindel)

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RECEITA – Creme leve de baunilha com uvas em calda

Creme leve de baunilha com uvas em calda

 

Ingredientes:

Para o creme legère:

 

  • 4 gemas
  • 3/4 de xícara de açúcar mascavo
  • 4 colheres(sopa) de amido de milho (“Maizena”)
  • 500 ml de leite fervente
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • 1 colher (sopa) de manteiga sem sal
  • 1 xícara de creme de leite fresco gelado (200 ml)

 

Para as uvas em calda:

  • 1 e 1/2 xícara de açúcar mascavo granulado
  • 3/4 xícara de suco de uva integral
  • 400 g de uvas rosé sem sementes

Para decorar: folhinhas de hortelã

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O Menino Lauro – Palavra-chave: Oportunidade

O Menino Lauro
Palavra-chave: Oportunidade

Logo na esquina do enorme prédio de apartamentos onde moravam Dino e Rosalina, ficava uma antiquada casinha térrea. Ela tinha sido branca há muito, muito tempo atrás, pois agora era qualquer coisa menos branca, quando nossa história começou.

Dino e Rosalina nunca tinham notado aquela casinha estranha. De fato, eles não sabiam que ela estava ali, até que certa manhã o jornal não chegou. O pai de Dino parecia perdido de manhã sem o jornal e já estava saindo para comprar um, quando Dino disse:

– Por favor, papai, deixe-me ir.

E Dino saiu para comprar o jornal. Quando chegou à porta da frente, perguntou ao porteiro porque o jornal não tinha vindo.

– Bem, meu rapazinho, eu não sei, mas acho que deve ter havido algum tipo de problema na casinha da esquina.

Dino não estava interessado na casa da esquina, mas estava ansioso para conseguir um jornal para seu pai, por isso indagou:

– Você sabe onde eu posso conseguir um jornal da manhã?

– O entregador mora na casinha da esquina; você pode tentar lá. Não custa tentar.

Assim, Dino correu até lá para ver. Quando chegou, sem fôlego, ia bater na porta, mas parou rapidamente porque ouviu vozes.

– Lauro, meu filho, por favor, comece logo a entrega. Você pode perder sua freguesia se você não for e amanhã você estará contente por continuar a fazê-lo. Lauro, meu filho, você deve ir, ainda que seja só para agradar sua mãe.

– Não posso fazer isso, nem mesmo para agradá-la, querida mamãe. Tenho que me transformar em um homem, agora. Não posso continuar sendo entregador de jornais a vida toda. Preciso ter mais oportunidades.

– Oportunidades, querido? Esta é uma palavra estranha para um garotinho. Você sabe o que ela significa?

– Sei mamãe, significa que eu posso ser livre e ter a oportunidade de fazer grandes coisas.

– Você é um menino inteligente, Lauro e eu temos orgulho de você! Mas não acha que poderia aparecer uma oportunidade para um trabalho melhor que lhe dê liberdade, mesmo sendo entregador por mais algum tempo?

– Mas, mamãe como posso cuidar de você neste mundo, sendo apenas um entregador de jornal?

– Meu querido, é por aí que a oportunidade virá.

Se você continuar neste emprego por mais um tempo, ficará mais conhecido e seus fregueses vão encomendar revistas também. E ai não demorará muito para que possa até pintar a casa. Já pensei em tudo. Teremos a nossa casa limpa e bonita e logo estarei forte de novo.

Com as revistas e jornais, quem sabe, poderemos ter um verdadeiro negócio e você voltar para a escola.

– Oh, mamãe, eu realmente acredito que você tem razão. Você pensou em tudo. Eu queria uma oportunidade, mas não sabia como consegui-la depressa e ia jogar fora a única coisa que me daria liberdade e meios de progredir. Sim, mamãe, vou entregar meus jornais agora mesmo. Estou um pouco atrasado, mas é a primeira vez, e acho que meus fregueses vão me perdoar.

Saiu bem na hora em que Dino bateu na porta. Imaginem a surpresa de Dino quando Lauro a abriu. Ele mal podia acreditar que, a sua frente, estava Lúcio Gordon, o aluno mais brilhante da classe, que desistira repentinamente de estudar. E pensar que ele nunca soubera que Lauro morava ali na esquina.

Bem, vocês podem imaginar que Dino contou a seu pai tudo sobre o menino Lauro e sua “oportunidade”. Toda a família, o pai, a mãe, Rosalina e Dino, decidiram ajudar Lauro a conseguir sua liberdade.

Um pouco mais tarde, a “casinha branca da esquina” conseguia a tão necessitada pintura, como Mamãe disse. Na janela havia flores coloridas e toda a casa era tão atraente que um dia chamou a atenção de um homem muito rico. Ele gostou tanto da casa que a comprou, pagando uma enorme quantia em dinheiro, suficiente para que Lauro e sua mãe tivessem várias e novas oportunidades, como também mais liberdade para Lauro estudar e se divertir.

Vocês vêm: é fazendo realmente bem e com amor as coisas que temos que fazer todos os dias, que surgem novas oportunidades, por isso, vamos fazer com toda a nossa força o que nossas mãos e as nossas mentes têm para fazer.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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Carta de Max Heindel: Valor dos Sentimentos Retos

Valor dos Sentimentos Retos

Espero que tenham gostado da lição do mês passado. Talvez tenham ficado surpresos, mas ela agradou-me inteiramente, pois elevou, de forma poderosa, a minha devoção, e pude meditar como a Vida Divina se derrama periodicamente em nós para que possamos ter uma vida mais abundante. Sem esse influxo da Vida de Deus, toda a vida, ou melhor, toda a forma deixaria de existir. Ao sentir as emoções superiores é que nos elevamos mais facilmente. É bom estudar e assim desenvolver nossas Mentes, mas há um grande perigo nos dias de hoje em sermos enredados nas malhas do intelecto. São Paulo vislumbrou isto quando disse: “O conhecimento ensoberbece, mas o amor edifica” (N.R.: ICor 8; 6). Todos desejamos saber, e é natural que assim seja. Mas, a menos que o nosso conhecimento seja utilizado para que nos tornemos melhores homens e mulheres e melhores servos de nossos semelhantes, esse saber não nos fará melhores aos olhos de Deus. Portanto, é de enorme importância cultivarmos o sentimento reto, e sinceramente espero que tenham sentido a lição da Páscoa, pois este é o único caminho de obter pleno benefício dela.

Mentalizem a grande onda de energia divina projetada do Sol invisível, que é a manifestação do Pai.

Procurem sentir o respeito que sentiriam se pudessem vê-la, tal como o sente o vidente exercitado.

Acompanhem-na em sua imaginação quando ela penetra na Terra durante a Sagrada Noite de Natal.

Deixem que esta energia os penetre da mesma forma que o faz na Terra e que é a causa ativa da germinação de todos os reinos. Cristo referiu-se, por analogia, às aves chocando os ovos ao descrever Seus sentimentos para com os outros seres e, se tentarmos sentir a germinação de todas as coisas da Natureza, como indicamos na lição da Páscoa, perceberemos outros aspectos do assunto.

Espero que utilizem bem esta lição como matéria de meditação, pois ela é diferente das lições intelectuais que facilmente se gravam na Mente e depois são esquecidas. Esta lição tem valor permanente, e quanto mais a estudarem, deixando-a penetrar fundo no coração, mais perto estarão do coração do todo que é Deus, o grande e amoroso Pai, que derrama igualmente a Sua vida tanto sobre a menor planta como sobre o maior espécime da floresta. Ele cuida dos animais selvagens e das aves; do pária sem lar e do potentado real em seu palácio, sem discriminação.

Que Deus os abençoe, abundantemente, revelando-lhes os tesouros de Sua riqueza, os quais ultrapassam todos os valores terrenos. Que sintam a onda de amor que Ele derrama, ano após ano, como uma realidade renovada. Assim, não se sentirão sós, mesmo estando sozinhos, e serão muito mais ricos – independentemente dos bens e do amor terreno que possuam – e mais preparados para irradiar o maior e a mais sublime de todos os sentimentos: O Amor Espiritual.

(Por Max Heindel – livro: Cartas aos Estudantes – nr. 05)

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A Responsabilidade do Conhecimento que você adquire

A Responsabilidade do Conhecimento que você adquire

Nos tempos primitivos, quando começávamos nossas vidas, como seres humanos, tínhamos pouquíssima experiência e, por conseguinte, nossa responsabilidade era mínima, também.

A responsabilidade depende do que se sabe. Os animais não são responsáveis: segundo a Lei de Consequência, desde o ponto de vista moral, ainda que, naturalmente, se um animal salta por uma janela, cairá sob a lei de Consequência física, assim, como quando cai num barranco ou num acidente do terreno, podendo quebrar uma perna ou sofrer algum outro ferimento. Porém, se um indivíduo fizesse o mesmo, cairia de baixo da lei de responsabilidade moral e, além disso, estaria sob a Lei de Causa e Efeito. A pessoa tem esta dupla responsabilidade, porque sabe o que deve fazer e não tem o direito de causar prejuízo ao instrumento que lhe foi dado (Corpo Denso). Assim, pois, vemos que somos moralmente responsáveis, segundo nossos conhecimentos.

Como temos tido já a experiência de muitas vidas, nascemos sempre com os talentos acumulados, que são os resultados de experiência de todas as vidas anteriores. Somos, por conseguinte, responsáveis pelo modo como os usamos. É necessário que ponhamos estes talentos à prática, porque de outro modo se atrofiarão, tal como ocorreria com a mão; também nossas faculdades espirituais se atrofiarão se não tiramos proveito delas, e se não aumentamos nossas capacidades. Não pode haver parada nem descanso neste caminho da evolução pelo qual caminhamos; temos de avançar para diante, ou degeneraremos.

Há evidentemente muita responsabilidade para aquele que sabe, e quanta mais sabemos, tanto maior é nossa responsabilidade; isto está muito claro. Porém, considerando a ciência oculta, desde o ponto de vista ainda mais profundo, há uma responsabilidade para aquele que sabe, e é esta fase especial de responsabilidade que desejamos tratar aqui.

Mabel Collins (N.R.: 1851-1927, mística britânica) afirma que a história relatada em seu livro “A flor e a fruta”, ou a história de Fleta, a Maga Negra, é uma história verídica. Diz ela que o assunto de sua história chegou as suas mãos de um país mui remoto e de uma maneira muito estranha; e desde o ponto de vista daquele que sabe, há nela alguma das mais profundas verdades a respeito da maneira de obter conhecimento e seu emprego. Descreve-se em tal história, como Fleta, ao princípio de suas encarnações e ainda em estado selvagem, assassinou a seu noivo, e que, pela crueldade demonstrada nesse ato, obteve certo poder. Este poder, naturalmente, em consonância com o delito, era característica da magia negra. Por essa razão, na vida da qual trata esta história, ela possuía o poder de um mago negro, e para aumentá-lo mais ainda, obrigou seu noivo a matar outra entidade. Deste modo infernal empregava seu conhecimento.

Há nisto uma profunda verdade. Todo saber não saturado de vida e vazio, sem finalidade, é inútil. A vida que dá poder ao que sabe pode ser obtida de distintas maneiras, e pode ser, também, aproveitada de vários modos. Uma vez obtida, pode ser encenada em um talismã, e então pode ser usada por outros, para bons ou maus fins, conforme o caráter daquele que o usa. Se se encerra dentro da pessoa que desenvolve um poder, então, será usada segundo o caráter dessa pessoa. Segundo o mesmo princípio, podemos acumular eletricidade numa bateria para que possa ser retirada da estação elétrica e empregada para muitos fins, por outras pessoas alheias aquela que a acumulou. Assim, também, o poder dinâmico, obtido pelo sacrifício da vida com o fim de ganhar poderes ocultos, pode ser usado de um modo ou de outro, se encontra acumulado num talismã.

Esta particularidade, vemo-la muito bem ilustrada na lenda de Parsifal (N.R.: uma ópera de três atos do com a música e libreto do compositor alemão Richard Wagner). Ali, o sangue purificador do Salvador, oferecido em nobre sacrifício de si mesmo – não tomado de outrem – foi recebido num vaso, que por isso converteu-se num talismã, dotado de um poder espiritual e capaz de transmiti-lo a todos os que o viam, desde que fossem puros, castos e inofensivos. Também conhecemos o símbolo da lança, que havia causado o ferimento do qual jorrou o sangue de Jesus. Ela estava manchada de sangue purificador, e converteu-se, assim, num talismã, que podia ser empregado de diversos modos. Durante o reinado de Titurel, o mistério do Graal era poderoso; porém, quando o Graal foi entregue a seu filho Amfortas, este saiu armado com sua lança para matar Klingsor, o mago negro. Então, deixou de ser inofensivo, porque quis perverter esse grande poder espiritual para matar um inimigo. Apesar de tratar-se de um inimigo do bem, não era justo empregar-se este poder para tal fim, e por essa razão o poder voltou-se contra ele. Ele teria deixado de ser casto, puro e inofensivo, e então o poder produziu-lhe a ferida.

Lemos, a respeito de David, o sangrento guerreiro, a quem o Senhor proibiu de construir o Templo. Ainda que aquele Senhor fosse um deus da guerra, tendo de castigar várias nações para fazê-las entrar de novo no reto caminho, ele não podia usar o instrumento manchado de sangue de Suas guerras para construir um templo. Isto foi incumbido ao filho de David, Salomão, o homem da paz. É dito que Salomão desejou sabedoria e muito conhecimento, não para vencer seus inimigos, não para alargar seus territórios e fazer de seus súditos uma grande nação, senão para reinar melhor sobre o povo que havia sido confiado aos seus cuidados. E recebeu sabedoria em abundância. Vemos também que Parsifal, o oposto de Amfortas, era filho de um guerreiro, um homem sanguinário, já morto. Por sua mãe Herzleide, que significa “coração aflito”, Parsifal, a criança póstuma, veio ao mundo. Nos primeiros anos, usou o arco, porém, em certo momento, fez-se casto, puro e inofensivo, e pelo poder destas qualidades manteve-se firme no dia da tentação e tomou a lança de Klingsor, que a conservava desde o dia em que Amfortas a havia perdido.

Em suas jornadas, desde o dia em que recebeu a lança, até o momento de seu regresso ao Castelo do Graal, Parsifal teve de enfrentar muitas tentações. Muitas vezes, estando em perigo, reconheceu que podia pôr-se a salvo empregando a sagrada lança se a tivesse tomado contra seus inimigos. Porém, sabia que não devia usar a lança PARA FERIR, mas sim PARA CURAR; ele compreendeu quão sagrado era. O poder que o sangue do sacrifício havia conferido ao talismã, e que este devia empregar-se somente para os fins mais elevados.

Assim, pois, vemos sempre, aqueles que entram na posse de um poder espiritual não o empregam nunca para fins egoístas. Aconteça o que acontecer está firme neste ponto. Por duro que seja o ataque que sofram, nunca, nem por um momento, sentem-se inclinados a prostituir seu poder por vantagens pessoais. Ainda que alguém que tenha esse dom possa, se quiser, dar de comer a cinco mil pessoas famintas não tomará nem mesmo uma pedra para transformá-la em pão para aliviar sua própria fome. Muito embora esteja diante de seus inimigos e os cure, como Cristo restaurou a orelha do soldado romano, negar-se-á a usar seu poder espiritual para fazer voltar o sangue que fluiu do seu próprio peito. Sempre se tem dito de semelhantes seres que “salvaram a outros, porém, não se salvaram a si mesmos”. Poderiam, por certo, tê-lo feito, porque esse poder é grande. Porém, usando-o desse modo, tê-lo-iam perdido, porque não tinham o direito de prostituí-lo.
Depois há outra classe de mistério mui distinta da do Graal. Por exemplo, a cabeça de João Batista foi colocada numa bandeja depois de sua execução, e alguns atraíram certo poder pela contemplação deste espetáculo. O mito grego nos fala de Argos, que sendo dotado de muitos olhos, via por todos os lados ao mesmo tempo – era um clarividente. Porém, empregou esse poder com um propósito ilícito, e Mercúrio, o deus da sabedoria, cortou-lhe a cabeça, privando-o assim do seu poder. Sempre que alguém procura empregar a sabedoria e o poder espiritual ilicitamente, perdê-lo-á infalivelmente.

Cada célula tem sua vida própria, individual, e esta vida é destruída pela atividade do pensamento, ou melhor dito, a forma é destruída de modo que a vida não pode continuar a manifestar-se nela. Sempre existe destruição da vida, em qualquer direção que seguimos em busca do conhecimento. Alguns há que destroem a vida em experiências científicas, por pura curiosidade. Outros o fazem até com crueldade, como na vivisseção, e neste caso, quando a busca do conhecimento se procura apenas por motivos de curiosidade, existe dívida terrível a ser resgatada em algum dia futuro, porque o equilíbrio deve restabelecer-se sem dúvida nem remissão alguma.

Assim vemos o que ocorre no caso de Fleta, em que o sacrifício de uma vida em certo momento no mundo físico foi seguido de outro sacrifício no outro mundo; porém, por sua mediação ela ganhou um poder que a elevou até a porta do templo, onde bateu em busca da Iniciação. Seus motivos, entretanto, como os de Klingsor, não eram puros. Ela não era casta, não estava preparada para adquirir o poder espiritual de um modo completo, nem para ser considerada como uma auxiliar da humanidade; por essa razão foi repelida da porta do templo e sofreu a morte do mago negro. Há um véu diante de sua morte, e não se diz o que há por detrás dele. Talvez convenha mais que essas coisas não sejam publicadas. Porém, isto não diminui o valor da lição de que não podemos destruir vidas, nem acumular saber, de uma maneira ilícita; sem incorrer, por isso, numa terrível responsabilidade. A única razão que é satisfatória e própria da busca do saber é que com isso podemos servir de um modo mais eficaz a raça humana.

Atualmente, o sacrifício da vida para obter conhecimentos é inevitável, não podemos remediá-lo. Porém, deveríamos buscar estes conhecimentos com os melhores e mais puros motivos, porque são infinitas as vidas que destruímos por essa razão, com propósitos que não são justos. Portanto, repetimos que ninguém tem o direito de procurar conhecimentos se não é pelos mais puros motivos.

Se por outro lado, cumprimos com nossos deveres, se tratamos de fazer todas as coisas que chegam as nossas mãos, bem e completamente, e se temos aspirações espirituais, sem forçar nosso crescimento espiritual, então estaremos bem preparados para alcançar poderes mais elevados. É uma das características mais notáveis dos exercícios rosacruzes que eles não só nos proporcionam crescimento espiritual, mas nos preparam também para a posse desse conhecimento. Temos de aprender a andar pelo caminho do dever, e viver a reta vida. Não devemos pensar numa longa vida. Há muitos, como diz Tomás de Kempis (N.R.: Monge e escritor alemão, 1379-1471 – o seu livro mais célebre, Imitação de Cristo, composto por quatro volumes, no qual apela a uma vida seguida no exemplo de Cristo, valorizando a comunhão como forma de reforçar a fé)., que têm desejos de uma longa vida, porém nós não devemos nos preocupar com isso. É MELHOR QUE TRATEMOS DE FAZER CADA DIA O NOSSO DEVER; então estaremos, seguramente, preparados para obter maior saber e mais elevados poderes.

Em qualquer esfera em que nos movamos, há um lugar onde podemos aplicar nosso saber, não na forma de fazer sermões para que nossos conhecimentos sejam admirados, mas sim para vivermos a vida espiritual, e para sermos EXEMPLOS VIVENTES dos nossos ensinamentos. Todos temos esta oportunidade, e não é preciso buscá-la longe; está ao redor de nós, ao nosso alcance.

Tomás de Kempis expressou isto de um modo como só um místico pode fazê-lo; envolveu a ideia naquelas formosas palavras em sua “Imitação de Cristo”:

“Todo homem tem o desejo natural de saber, porém, que valem conhecimentos sem o temor de Deus? Seguramente um humilde lavrador que serve a Deus é melhor do que um orgulhoso filósofo que estuda o movimento celeste e não se ocupa de si mesmo… Quanto mais saibas, tanto mais severo será o teu juízo, a menos que tua vida também seja mais santa. Por esta razão, não sejas orgulhoso, senão antes tem temor pelo saber que recebeste. Se pensas que sabes muito, lembra-te que há muitas coisas que ignoras. Não sabes quanto tempo poderás prosperar fazendo o bem!”.

Por este motivo convém recordar que não devemos buscar conhecimentos simplesmente para possuirmos, senão somente como um meio para chegar a viver uma vida mais pura, porque esta é a única coisa que pode justifica-los.

(Revista Serviço Rosacruz – 07/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Quibebe de Abóbora

Quibebe de Abóbora

 

  • 1 quilo de abóbora madura
  • óleo
  • sal
  • salsa batidinha
  • cebolinha verde batidínha
  • manjerona batidinha
  • 2 cebolas picadas
  • pimenta
  • 1 colherinha de açúcar mascavo

 

  • Descasque a abóbora
  • tire as sementes e o miolo
  • parta-a em pedaços pequenos
  • ponha-a para cozinhar em, pouca água.
  • Quando a abóbora estiver bem cozida passe-a pela peneira ou pelo liquidificador.

 

  • Com 2 colheres das de sopa de óleo e todos os temperos na quantidade que gostar, faça um refogado
  • junte a abóbora passada
  • acrescente o açúcar
  • deixe cozinhar até engrossar um pouco
  • sirva quente

Há pessoas que não gostam de açúcar nos pratos salgados, nesse caso pode suprimi-lo.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Qualidades: o Exercício Esotérico de ver o bem em tudo

Qualidades: o Exercício Esotérico de ver o bem em tudo

Quando Cristo-Jesus e seus Discípulos passaram por um cão morto, em estado de putrefação, houve quem preocupasse com o mau cheiro, e, não se contendo, comentou-o. Prontamente Cristo-Jesus chamou a atenção dos Discípulos para a alvura dos dentes daquele animalzinho fazendo com que vissem apenas o que nele havia de bom.

No fato que acabamos de descrever percebe-se, com clareza, a profunda lição que o Mestre dera aos Discípulos de todos os tempos e à humanidade.

Feliz, portanto, de quem procura se compenetrar da sublime lição dada por Cristo-Jesus. Vão, gradativamente, enxergando em seu próximo tão somente as qualidades. Com isto, a sua felicidade avulta, tendo em vista a possibilidade que alcança de fazer, em maior proporção, a felicidade dos outros. Esta realidade é, sem dúvida, o que há de mais importante, não apenas no Mundo Físico.

Max Heindel, nosso Amigo, em perfeita consonância com Cristo-Jesus, ensina-nos no “Conceito Rosacruz do Cosmos” que devemos ver o BEM em TUDO. Aliás, entre os Estudantes da Fraternidade Rosacruz, felizmente, alguns já se compenetraram bem da lição conscientemente. Outros atingiram certo ponto e continuam se esforçando. E, há, ainda, aqueles que estão iniciando a maravilhosa jornada.

Caminhando, pois, como ensinara o Mestre verificaremos, no correr dos dias, que EIe tinha e tem toda razão desaparecendo por completo, o “mau cheiro” que antes sentia, por ventura, nos fatos e pessoas.

Lembremo-nos, finalmente, de que a Bíblia Sagrada diz o seguinte: “Deus Criou tudo e viu que tudo era bom”. É conveniente, portanto, meditar diariamente sobre isto.

(Revista Serviço Rosacruz – 07/66 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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