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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Prática do Hipnotismo

A prática do hipnotismo traz sérias consequências tanto para o praticante como para suas vítimas.

Envolve interferência com o livre arbítrio do Ego.

O hipnotizador projeta-se no cérebro de outra pessoa e torna-a sujeita à sua vontade.

Mesmo quando isso é feito com o propósito altruísta de libertar uma pessoa de um hábito que a escraviza, como drogas ou bebidas alcoólicas, não é justificável.         

A cura não é permanente até que o próprio sofredor tenha vencido o vício por si mesmo. Portanto, quando um hipnotizador cura o corpo, ao expulsar a vontade do Ego, usando-o e suplantando-o com seu próprio poder de vontade, ele simplesmente priva o Ego da oportunidade de aprender a lição que algum dia deverá dominar.

O ganho aparente imediato é realmente uma perda.

A lição a ser aprendida foi adiada; também, o poder da vontade da vítima foi enfraquecido pelo processo.

O livre arbítrio é a herança mais valiosa de um Ego, durante esta peregrinação terrestre.

Uma pessoa que trabalha para suplantar a vontade de outra, mesmo quando os motivos possam ser definidos como bons, traz para si consequências desastrosas.

Pelo poder da vontade, o Ego monta a escada da evolução que conduz à divindade.

Essa vontade é enfraquecida no indivíduo que se submete ao hipnotismo, no qual o estado da vontade do hipnotizador suplanta a vontade dos hipnotizados, que estão completamente sob domínio dele.

No entanto, uma pessoa não pode ser colocada “sob o feitiço” se sua própria vontade for mais positiva do que a do hipnotizador.

Quando o controle sobre outro é para fins de diversão ociosa ou para ganhar alguma vantagem egoísta, as consequências do erro são ainda mais graves.

Aqueles que entregam sua vontade a outro têm a tarefa de recuperar o poder de vontade que se perdeu.

Aqueles que tenham vitimado outros serão convocados, sob a Lei da Justiça, para ajudar suas vítimas a recuperar seus poderes enfraquecidos.

Eles também estão sujeitos a graves enfermidades físicas em futuros renascimentos.

Tal é o destino frequente de um hipnotizador profissional. Através de um corpo deformado e inútil, o Espírito aprenderá a enormidade do erro em usar o corpo de outra pessoa indefesa, substituindo sua própria vontade pela de seu legítimo ocupante.

A prática generalizada do hipnotismo em nosso tempo, juntamente com o fluxo de literatura favorável ao assunto, é outra evidência das forças desintegradoras que ameaçam retardar nossa civilização e causar o colapso.

A integridade no pleno significado dessa palavra é a grande necessidade do nosso tempo – integridade em nossa vida pessoal e pública, integridade na vida comercial, profissional e governamental.

O ser humano deve se tornar um ser atuante harmonioso e único, antes de poder construir uma vida bem-sucedida e tornar-se uma unidade sintonizada com a construção de uma comunidade saudável, uma cultura saudável e uma civilização duradoura.

Assim, todos os nossos vícios, defeitos, falhas, erros, problemas e os outros desejos inferiores estão no Corpo de Desejos e é nosso dever dominá-los pelo poder da vontade. 

Essa é a razão pela qual estamos na escola da experiência chamada vida, e nenhum outro ser pode crescer moralmente por nós, como, também, ninguém pode digerir o alimento por nós. 

A Natureza não pode ser ludibriada.

O único caminho permanente, para se vencer qualquer vício, é pela própria vontade.

É nosso dever nos proteger de quaisquer tentativas de nos dominar por algo externo.

Por esse motivo é melhor não nos expormos desnecessariamente tomando parte como espectadores em demonstrações de hipnotismo, porque a atitude negativa que a pessoa adote pode conduzir facilmente à obsessão.

Deveríamos seguir sempre o conselho de São Paulo e revestir-nos com a armadura de Deus.

Devemos ser sempre positivos em nossa luta pelo bem contra o mal e nunca perder a ocasião de colaborar com os Irmãos Maiores em palavras ou atos, na Grande Guerra que se efetua pela supremacia espiritual.

Que as Rosas floresçam em vossa cruz

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Qual o efeito da morfina sobre aqueles que se viciaram?

Pergunta: Qual o efeito da morfina sobre aqueles que se viciaram? Quando uma pessoa permanece gravemente doente por um longo período de tempo e, devido ao sofrimento intenso, é mantida por muitos dias inconsciente por meio de doses consideráveis de morfina, quando deixa a vida terrena nesse estado, o espírito liberto está consciente ao abandonar o corpo? Qual a condição dessa pessoa comparada àquela que morre subitamente e em plena posse de todas as suas faculdades?

Resposta: O uso da morfina e de outros narcóticos em doses muito pequenas, como as que são geralmente tomadas pelo viciado comum, têm um efeito amortecedor sobre os nervos, tornando o Espírito menos sensível no corpo, num estado semelhante ao Espírito liberto quando abandona o veículo físico. Sob tais condições, as faculdades mentais melhoram, e a pessoa sente tal bem-estar mental e físico que lhe parece estar no próprio paraíso, até que a reação começa a manifestar-se. Então, passa a sofrer os suplícios do inferno e, consequentemente, ingere doses maiores para recuperar a sensação anterior de bem-estar.

Quando a morfina é ministrada em grandes doses, ela produz um estado parecido ao da pessoa que falece sob o efeito de um anestésico. O autor conheceu várias pessoas que se enquadram nesse último caso, mas nunca observou uma que tivesse falecido sob a ação da morfina, por conseguinte, não pode dar as informações pedidas.

Mas as pessoas que morreram sob o efeito de anestésicos estavam tão conscientes quanto o ser humano comum após a ruptura do cordão prateado. Assistiram o desenrolar do panorama de sua vida da mesma forma que a pessoa que falece normalmente, e não tiveram experiências diferentes. Portanto, diríamos que alguém que falece sob o efeito da morfina provavelmente não passa por experiências mais desagradáveis devido à droga que lhe foi administrada antes de desligar-se. Acreditamos que a primeira sensação será de alívio por ter escapado ao sofrimento inerente a qualquer doença grave que precede a morte do corpo físico. Essa sensação de alívio é comum a todos aqueles que sofreram, não importa se consciente ou inconscientemente. Sentem-se profundamente gratos por isso ter passado, e dificilmente compreendem que não existem doenças na terra dos mortos que vivem, para a qual eles vão ao deixar este mundo.

(Perg. 39 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

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