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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Valor da Sinceridade para o Aspirante à Vida Superior

A sinceridade é qualidade de quem é sincero. Ser sincero é ser coerente consigo mesmo. Para o Aspirante à Vida Superior, é qualidade fundamental. Sua atuação sincera, aqui no Mundo Físico, produz substanciosa repercussão nos Mundos internos. Lembremo-nos da sinceridade de nosso amigo Max Heindel. Recordemos, também, a sinceridade dos Apóstolos do Cristo. Poderíamos continuar enumerando seres que alcançaram o cume da espiritualidade, mas, todos foram sinceros.

A sinceridade, como vem sendo demonstrado, é qualidade básica para que o Aspirante à vida superior se sintonize com as forças superiores. Ela o aproxima do Cristo, também, de maneira efetiva. Feliz, pois, de quem cultiva, assiduamente, essa luminosa qualidade!

O oposto dessa qualidade é aquela coisa que levou o Apóstolo Judas Iscariotes a trair Cristo-Jesus. É produto do “eu inferior”, da Personalidade, assim como a sinceridade é resultante do “Eu Superior”, da Individualidade, também chamado Deus Interno.

Viver sinceramente, embora o mundo não compreenda nem mesmo certas pessoas intelectualizadas, essa é a verdade, é ter conformado a vida às Leis Divinas. O ser que assim procede, apesar de não ter vaidade alguma e, nada ostentar, trata-se de um ser superior, a partir de si mesmo. Tem sólida estrutura em seu comportamento e conquistou o domínio das forças inferiores. Deixou de ser um joguete delas, para ser o seu controlador. Tornou-se, então, conscientemente, um filho de Deus e o artífice de seu destino, porque usa só com acerto o seu livre arbítrio.

(por: Hélio de Paula Coimbra – Publicado na Revista Serviço Rosacruz – de novembro/1966-Fraternidade Rosacruz-SP)

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A Sinceridade

Devo ser sincero, antes de tudo, com quem quer que seja, onde seja, em todo instante. Isso quer dizer “Viver a Vida”, como nos ensina Max Heindel. Do que me adianta pensar: — Sou isto, sou aquilo mais? Que me dá isso tudo, senão decepções, quedas e tantas outras formas de frustração? Todos insistimos em que os seres humanos pensem desta ou daquela forma da nossa pessoa. Temos horror de que nos julguem e saibam o que realmente somos. Desejamos dar à nossa aparência um toque todo “especial”. Temos mais consideração aos julgamentos dos seres humanos do que ao julgamento de Deus. Damos até maior valor aos seres humanos do que a Deus. Perante Ele não temos vergonha do que somos; mas, quando nos vemos à frente de outra criatura humana, nosso empenho para mascarar a verdade é tão grande que chegamos quase sempre a acreditar que somos inclusive santos!

Quanta pretensão e vaidade! Perante nossa consciência, somos ladrões. E para não sermos por ela julgados, fingimos que, com algumas devoçõezinhas originais, o débito já esteja saldado. Mas não é assim. Com o decorrer do tempo, nós nos encontraremos tão confusos, doentes e neuróticos que nem sequer saberemos o que realmente somos: se seres humanos santos, pecadores ou bestas. Seremos seres híbridos; nem isto, nem aquilo. Sinceridade significa ter continuidade. Ser à tarde o que fomos de manhã e à noite o que fomos à tarde. É não perder o “fio da meada do seu próprio ser”, se assim podemos nos fazer entender. É ser no lar o que somos no serviço e na rua, na frente dos estranhos; é nos reconhecermos como realmente somos. Sem disfarces, escapadelas, etc. O pior na falta de sinceridade é que não só enganamos a outras pessoas; mas acabamos enganando a nós mesmos.

Para que vergonha de sermos sempre nós mesmos? Pois não existe coisa mais bela do que ser genuíno. É certo que não há necessidade de andarmos gritando aos quatro ventos o que pensamos e somos. Mas, pelo menos, tenhamos o bom senso que caracteriza uma pessoa normal, de não forjarmos “tipos” para diferentes ocasiões, trocando de Personalidade como se troca de roupa. Julgamo-nos tão belos, atraentes, bons e originais; no entanto, nos esquecemos tão prontamente dessas qualidades, quando as coisas se “esquentam” para o nosso lado. Se nesse momento, nós nos olhássemos no espelho, correríamos da nossa “beleza” e no lugar da “bondade” no olhar, veríamos o próprio Satanás.

Contudo, ainda concordamos com muitos que dizem: — não somos Anjos; não somos perfeitos. Como podemos nos manter calmos ou equânimes, quando alguém nos desgasta toda a resistência física, nervosa e já não aguentamos mais? Certo; somos humanos e a carne é fraca. Porém, quando seremos tentados a nos encobrir com o “verniz” social? O ideal só existe nos lábios, para ostentação. E alguns dizem palavras de candura angelical, quando o sentimento está apartado e distante, talvez odiando, maldizendo — e quando pior ainda, encontra-se o ser humano tentando arrancar com essa ostentação e personalismo os elogios dos amigos e daqueles do seu círculo imediato. A frase que lhe soa melhor aos ouvidos é: como é bom, inteligente, modesto e delicado! Então, em outro lugar, em segurança — sem que ninguém o veja —, dá razão ao Ego, ao seu instinto. Não se interessa em saber, e, se sabe, não se importa, se ele enganou outras pessoas, mesmo não tendo enganado Deus. Estar com a sua reputação e nome limpos é o suficiente. Deus não fala aos outros quais são as suas qualidades. Outro ser humano, sim.

Sermos sinceros, coerentes, “Vivermos a Vida” sem disfarces, sem máscaras caricaturais é não deixarmos de reconhecer nossos “dons”; isto é, aquilo que temos de positivo, qualidades que aparecem por si mesmas; é, também, não deixarmos de ver as incongruências, falhas e “buracos” em nossa formação; não tentarmos tapá-los com barro, pois o remendo novo em roupa velha, nós sabemos, torna o “buraco” ainda maior. E o que ainda muitos não perceberam: é que o remendo novo destaca ainda mais a sujeira e a descoloração da roupa velha! É o que acontece com muitos. Tentam disfarçar suas más qualidades e acabam tornando-as ainda mais visíveis. Então concluímos que é necessário que nos “retiremos” a roupa velha que já não aceita remendos para adquirir uma nova. Não é necessário ser colorida, perfeita no corte ou cara. Basta ser “simples”, “inteira”, sem remendos.

Eis o importante. Mas como consegui-la? Basta apenas vivermos a vida, não tendo receio do que possam os seres humanos pensar ou falar de nós; não receando perder nossas “amizades”, já que a verdadeira amizade não se perde. Basta não alimentarmos o temor de não sermos amados pelos seres humanos nem querer a simpatia dos outros. Eles que nos aceitem como somos, cheios de deficiências, pobres, analfabetos, feios, mas, humildes e sinceros. Vivamos perante Deus e não temamos os seres humanos e seus julgamentos. Quando Ele nos aprova, então não interessa a aprovação do mundo. Somos ricos e felizes; seremos e teremos tudo, mesmo possuindo nada.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de janeiro/1969)

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História Aquariana para Crianças e Adolescentes: O Presente Celestial

História Aquariana para Crianças e Adolescentes: O Presente Celestial

Era uma vez, há muito tempo, um rei muito bom e uma rainha muito amorosa. Governavam várias províncias, que visitavam uma vez por ano. Antes da visita, enviavam um mensageiro para avisar sobre a visita. Quem oferecesse à rainha o melhor presente era premiado pela soberana.

Preparava-se o povo de certa localidade para receber o nobre casal. Cada pessoa procurava superar a outra, na preparação do presente a ser oferecido. O povo todo encontrava-se nesse estado de excitação, quando afinal o dia chegou.

Nesta província vivia Celeste com sua vovozinha. A mãe de Celeste tinha ido para o mundo invisível quando ela nasceu. A vovó chamou então aquela menininha para os seus cuidados, como uma estrelinha do céu a brilhar em sua velhice. Elas eram bem pobres e a vovó sacudiu a cabeça, já um tanto branca, preocupada com o que iriam oferecer à rainha. Celeste, com seus nove anos de idade, lutava contra o desejo de ver pessoas tão ilustres, que nunca havia visto. Por isso, queria também oferecer-lhes um presente bem valioso.

Um dia, antes do importante acontecimento, veio correndo a menina até sua avó e disse:

— Vovó, já arranjei! Meu pombo; darei à rainha meu lindo pombo branco!

— Não, minha querida, o pombo não ficaria com a rainha. Voaria de volta para você. Precisamos pensar em outra coisa.

Celeste ficou desapontada. Triste, sentou-se num banquinho perto da janela, encostou a cabeça no batente, pensando e adormeceu. Seus cabelos encaracolados brilhavam à luz do sol como se fossem de ouro. A vovó dormiu também, embalada pela cadeira de balanço onde se encontrava sentada.

Metade da tarde já havia passado, hora em que a vovó sempre tinha seu repouso diário, quando foi despertada pela neta, que puxava seu avental e lhe dava palmadinhas no rosto.

— Vovozinha, tive um sonho muito bonito. Vi um lindo anjo, todo branco e brilhante, com o rosto igual ao do retrato da Mamãe. Ele veio devagar, pousou à minha frente e disse: “Dê o seu amor à rainha, minha filha”. Fechei os olhos e quando os abri de novo aquela figura havia desaparecido. Então acordei. Não foi um sonho lindo, vovozinha?

A vovó, radiante de alegria, afagou a menina com um abraço amoroso, antes de responder:

— Sim, minha criança, ofereça o seu amor à rainha, pois a dádiva sem o doador é vazia; mas, economize um pouquinho dele para sua velha vovozinha, ouviu?

— Eu lhe amo, vovozinha, mais do que tudo. Mas devo escrever à rainha e contar-lhe que a amo muito, porque isso é tudo o que tenho para dar. Ela é linda, não é, vovó?

Celeste logo foi pegar a caixa onde guardava algumas folhas de papel, que eram poucas e por isso guardava como se fossem um tesouro. Com uma pena de pato ela escreveu, em forma de rima, o amor que sentia pela formosa rainha. Depois de escrever várias folhas, prendeu-as com uma fita azul que lhe dera a vovó junto do seu primeiro vestidinho de bebê. Em seguida, disse à avó que no dia seguinte iriam ver a rainha, enquanto lhe mostrava as folhas que escrevera.

Quando o sol nasceu, no dia seguinte, encontrou-as prontas para partir. Celeste vestia um vestido escarlate, com aplicações pretas, e usava sapatos pesados feitos de madeira. As faces estavam rosadas e seus olhinhos, brilhantes de felicidade. Seus cabelos cacheados estavam muito bem penteados. A vovó jogou um chale sobre os ombros, já curvos, pegou a bengala e partiram.

Próximo à província havia uma aldeia onde o povo tinha construído um grande celeiro. Ele servia também como um recinto da comunidade, onde os fazendeiros às vezes se reuniam para festas. Os habitantes da localidade haviam escolhido este lugar para receber o rei e a rainha; o dia começou com a vinda da população de todas as partes da província, trazendo presentes.

O sol estava alto, lá nos céus, quando foi ouvida uma clarinada de trombetas e dois cavaleiros já estavam à vista, seguidos por um coche dourado puxado pôr seis cavalos brancos. Os cavalos estavam com as cabeças decoradas com plumas pretas e frisos dourados.

O rei e a rainha desceram do coche, seguidos por dois pequenos pajens, jovens empregados, que seguravam a cauda do manto real. O par real sentou-se em um estrado em forma de trono, onde as pessoas depunham os presentes ofertados, expostos de modo a serem inspecionados.

— Certamente — pensou o homem mais rico da província — eu ganharei a recompensa, pois quem pode dar um presente tão bom quanto o meu? — E ele caminhava todo empolado de orgulho para colocar um lindo tapete oriental aos pés da rainha. O valor do tapete era imenso e suas cores, soberbas. A rainha considerou o presente com um sorriso e uma bênção.

— “Com certeza” — pensou a esposa de um feliz fazendeiro — “eu ganharei a recompensa. Quem pode fazer pães tão finos iguais a estes?” — E eram mesmo tão bem feitos que pareciam de ouro, redondos, em formas perfeitas. A rainha recebeu-a com um sorriso e a abençoou.

— “Certamente eu obterei a recompensa” — pensou um fazendeiro muito rico — “pois não há milho mais abastado do que este aqui” — E levava uma braçada de espigas amarelinhas que colocou junto aos pães. A rainha recebeu a dádiva e abençoou.

E assim, cada um por sua vez dava a melhor mercadoria que possuía. Uns traziam a melhor agulha de trabalho; um homem trouxe uma grande quantidade de grãos dourados, maiores que a cabeça de um homem; outro trouxe um leitão bem gordo; um fazendeiro deu o seu galo premiado; uma mulher presenteou com uma flor rara da qual cuidara; um artista trouxe a melhor pintura… Todas as artes e desenhos eram largamente expostos. Cada doador estava certo de que o seu prêmio seria o maior. A cada um a rainha dirigia um sorriso e uma bênção.

Celeste, cheia de respeito e medo, tremia quando as pessoas se adiantavam com as suas oferendas. Tinha nas mãos o seu pombo de estimação e o caderno de versos. Olhava com excitação a fila de presentes e as vestes dos que os davam. Todos estavam trajados da melhor maneira, com seus adornos de festa, assim como ela estava. Entretanto, sabia que era a mais pobremente vestida de todos. E o seu presente? “Que insignificância, comparado aos demais” — pensou ela.

À vista de tantos presentes caros, Celeste permanecia à entrada, indecisa, tímida, ante seu presente tão pequeno. Mas como desejava dizer à rainha o quanto a adorava! Fechou os olhos e tentou ganhar coragem. Naquele momento viu o anjo e lembrou-se do sonho que tivera. O pombinho fez um movimento em suas mãos. Celeste olhou bem dentro dos olhinhos rosados dele e cochichou-lhe nos ouvidos. Colocou o caderninho no bico do pombo e abriu as mãos.

O pombo voou diretamente na direção da rainha e pousou tão suavemente em suas mãos que ela não se assustou. A rainha pegou o caderninho e leu os versos. Depois, olhou o pombinho, que regressava em direção à sua dona, e disse:

— Quer vir aqui, menina? — Sua voz era tão delicada e seu sorriso, tão convidativo, que Celeste perdeu todo o medo e caminhou, pondo-se de pê, à sua frente. A rainha tocou seus cabelos cacheados e disse ao ministro:

— Que seja anunciado pelo arauto do rei que o maior presente, que é o Amor, acaba de ser dado, e que a rainha vai recompensar o doador. Que se aproxime o povo para testemunhar o prêmio.

Quando o povo se juntou, a rainha levantou-se e, colocando sua mão sobre a cabeça de Celeste, declarou em voz bem clara:

— Levarei esta criança para o palácio do rei, onde ela se tornará uma princesa.

Celeste ouviu estas palavras como se fosse um sonho. Lembrando-se, porém, da sua vovozinha, apressou-se em explicar à rainha:

— Não posso ir, querida rainha, porque minha vovó ficaria sozinha e ela precisa de mim.

— Minha criança, você tem um belo coração. Não receie coisa alguma. Sua vovó também irá — respondeu a rainha.

Após a festa, Celeste e sua vovó se acomodaram na carruagem dourada puxada pelos cavalos brancos. A rainha estava entre as duas. Quando chegaram ao palácio real, Celeste foi levada para um quarto magnífico e ali vestiram-na com cetim; sapatos dourados foram colocados em seus pezinhos. Tornou-se uma moça virtuosa e culta, foi um Anjo inspirador para muitas decisões sábias dos Soberanos, em favor do povo.

(Publicada na Revista Serviço Rosacruz de setembro de 1965 – Fraternidade Rosacruz – São Paulo – SP)

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“Por Seus Frutos os Conhecereis”

“Por Seus Frutos os Conhecereis”

Nem sempre a criatura humana é realmente aquilo que pensa ser ou que deseja ser.

Há muito de engano ou de ingenuidade entre a verdade e as supostas verdades, com as quais nos revestimos.

Muitas vezes não é por maldade que uma pessoa procura aparentar o que não é, mas pelo desejo de parecer melhor aos olhos dos outros, porém isso não deixa já de ser um princípio de virtude, pelo menos uma tentativa de virtude, consciente ou não. Porque até o falso, aquele que finge e engana os incautos, ele está tangendo o bem ao procurar parecer um ser humano bom. Verdade que se o fizer em prejuízo alheio, a dívida que fará diante da verdade será bem grande e em encarnações futuras terá que resgatá-la, respondendo dolorosamente pelo seu procedimento de agora.

Entretanto, o fato de fingir-se melhor, se o indivíduo não é um degenerado, este fato vai estabelecer um contato da criatura de má-fé com a verdade, dando-lhe alguma possibilidade para o bem. Acontece, porém, que se aquela alma começa a perceber a luz, sua obrigação muda para com a vida. Uma vez compreendendo ou sentindo já seus erros, sua obrigação é deixar de errar. O destino do reincidente é muito doloroso quando erra conscientemente.

Quem persiste no erro, já tendo vislumbrado a verdade, quem se acomoda às circunstâncias porque já está acostumado a elas, quem não se «esforça para progredir quando já compreende um pouco o progresso, essa pessoa tira de si a oportunidade de progredir, cristalizando suas próprias possibilidades. Para quem já viu um pouco da Luz, é dever voltar-se para ela e esforçar-se para disciplinar seus negativismos, tornando-os em virtude.

E isso não é difícil. Muitas vezes mesmo, forçando um sorriso num momento amargo, o gesto de flexionar os lábios para disfarçar a mágoa, pode acabar exercendo influência na própria mágoa, desfazendo-a. Obrigue-se a sorrir que você acabará esquecendo seus dissabores e todos lhe sorrirão. No fim, acabamos sendo sinceros em nossa alegria e as tristezas se dissiparão.

O essencial em tudo é a sinceridade. Sinceridade de propósitos e de ações. Pode-se cair muitas vezes, mas se formos sinceros em nosso desejo de melhorar, levantaremos cada vez na certeza de que poderemos acertar sempre mais e mais. Principalmente se formos perseverantes. De nada nos adiantará nos enganarmos, porque cedo ou tarde cairemos em contradição e nossos atos falarão por si. Cristo Jesus disse: “Por seus frutos os conhecereis”. Se formos sinceros conosco mesmos, se nos dedicarmos a uma vida Superior, apesar de o nosso corpo de desejos muitas vezes tentar trair-nos, com o tempo aprenderemos a andar no mundo e a não ser mais do mundo. Assim, seremos conhecidos pelos nossos frutos, podendo ajudar aos nossos irmãos com mais eficiência e sabedoria. Pois só nos elevando poderemos ajudar a elevar os outros.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – 5/72 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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