A história da Astrologia é a história do pensamento e das nossas aspirações. A ciência astrológica foi aperfeiçoada pelos magos filósofos da Época Atlante, estando, de um lado o surgimento do sacerdócio ariano e a profanação dos mistérios (ciências) e do outro o declínio dos últimos atlantes. Nesse momento começou a haver a separação: Astrologia e Medicina.
Os sacerdotes religiosos não mais exerceram o monopólio sobre as artes proféticas e médicas, separando-se da fundamental unidade entre as ciências físicas e espirituais. Surgiram novas categorias de: adivinhos e curadores, representantes do aprendizado da essência do conhecimento dividido e de fragmentos não cooperativos, assim como inúmeras partes discordantes: bruxaria, especialistas, comerciantes de horóscopos, experimentalistas, charlatães e supersticiosos.
Já na Idade Média, tivemos o nobre médico Paracelso dizendo: “Feliz o homem que não venha perecer pela mão de seu médico” e a Astrologia emitindo predições terríveis, com amuletos astrais, predizendo a sorte e superficialidades.
A despeito de tudo isso, grupos de seres humanos cultos e iluminados preservaram os segredos esotéricos da medicina e da astrologia, mantendo o conhecimento interpretado misticamente e os segredos espirituais: restaurados, ocultos do vulgo e dados somente àqueles que anelavam por coisas do espírito. Entre esses grupos de seres humanos estavam os Rosacruzes.
Agora, no Mundo moderno vemos educadores que ignoram os valores espirituais; vemos a ciência material tornar-se uma instituição orgulhosa, que ignoram a alma, fascinados pela matéria não deixando lugar para o misticismo. Como resultado, temos uma desilusão geral e um abatimento pela insignificância das coisas materiais: fuga, desespero e tristeza. Tudo isso, somado a proximidade da Era de Aquário, da qual já estamos sentindo as suas fraternas influências, presenciamos: a volta do misticismo – trazendo um novo padrão interpretativo; o interesse renovado pela Astrologia e Cura e um apego pela Teoria Microcósmica (conceito de ordem e relação universal).
Observem que os primitivos Rosacruzes se apegaram a Teoria Microcósmica – geralmente rejeitada pela ciência. Paracelso foi o expoente mais destacado deste conceito de ordem e relação universal: “Assim como existem estrelas nos céus, assim também há estrelas dentro do ser humano. Portanto, nada existe no universo que não tenha seu equivalente no microcosmo (o corpo humano)” e “O espírito do ser humano deriva das constelações (estrelas fixas); sua alma, dos estelares; e seu corpo, dos elementos”.
Vejam no Livro do Gênesis, na Bíblia onde lemos que “Deus fez o homem a Sua imagem e semelhança”. E ao definirmos o Macrocosmo como a difusão do cosmos infinita com as suas: ilhas, galáxias, nebulosas, estrelas, estelares, corpos celestes onde inumeráveis formas de vida estão sempre evoluindo e; o Microcosmo como as células do nosso corpo incontáveis como as estrelas do céu e inumeráveis categorias de coisas vivas, espécies, tipos, gêneros se desenvolvendo dentro: da carne, dos músculos, dos ossos, dos tendões, chegaremos à chave mestra para todos os mistérios: “Como é em cima, assim é embaixo”.
Aqui, então, podemos definir a Astrologia como a inter-relação das forças celestiais entre o Macrocosmo e o Microcosmo, entre o externo a nós e o nosso interior, além de ser uma instrumentadora para a realização da Lei de Consequência ou Lei de Causa e Efeito:
Que ninguém se iluda: só colhemos aquilo que semeamos.
A grande maioria de nossas doenças e enfermidades origina-se no nosso comportamento negativo face às circunstâncias e, quase sempre, envolvendo o nosso semelhante. É a velha história ou velho e misterioso conselho dado por Cristo no Sermão da Montanha: “se qualquer membro do teu corpo te escandalizar (o mau uso) arranca-o e joga-o fora…”. E é o que fazemos literalmente antes de renascer!
Vejamos, agora, a questão do diagnóstico das nossas doenças ou enfermidades. Obviamente há dois tipos: através de efeitos ou através da causa.
Através dos efeitos baseia-se em sintomas externos ou reação dos medicamentos
Através da causa vai à origem da doença ou enfermidade. É esse o método preconizado pela Astrodiagnose e Astroterapia, preconizadas pela Astrologia Rosacruz, envolvendo: o conhecimento dos melhores métodos para efetuar a cura; o tratamento que melhor o paciente responderá e o caráter do doente ou enfermo (forte, débil, negativo, emocional).
Pois, enquanto os exames médicos mostram as condições do nosso Corpo Denso no momento, o horóscopo mostra as doenças ou enfermidades latentes de toda essa nossa vida terrestre. Deste modo temos tempo suficiente para: prevenir-nos, minimizar os efeitos e até não ter essa doença ou enfermidade, pois: “os Astros impelem, mas não obrigam”!
E isso é possível porque a Astrodiagnose e Astroterapia indica o dia em que as crises vão se manifestar e quando as influências adversas diminuirão. Com o conhecimento de que a recuperação ocorrerá, nós temos forças para suportar e oferecer ajuda e esperança.
Todos sabem que estamos sujeitos aos seguintes tipos de doenças e enfermidades: física, emocional e mental.
Nós construímos nosso Corpo Denso e o controlamos. Havendo doença ou enfermidade nele concluímos que nós não fizemos o nosso trabalho como deveria ser. E isso é expresso nas duas classes de doenças e enfermidades apontadas em um horóscopo:
Para aplicarmos no estudo dessa ciência e dessa arte de obter conhecimento científico das doenças e enfermidades, das suas causas, segundo indicações dos Astros, e dos meios de curar é necessário, pelo menos 7 ações cotidianas para toda a nossa vida:
Que as Rosas floresçam em vossa cruz