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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Influência Protetora ao Alcance de quem quiser

Existem métodos para se proteger de influências adversas (pensamentos-forma envolvidos de desejos, emoções e/ou sentimentos maléficos enviados por alguém para você, você mesmo se envolvendo de desejos, emoções e/ou sentimentos maléficos, cair em tentações que lhe são oferecidas e coisas afins a essas) e é melhor estar esclarecido sobre as coisas que ameaçam, para que possamos tomar todas as precauções necessárias para enfrentar a emergência.

Quando vivemos vidas de pureza, quando nossos dias são preenchidos com serviço a Deus e aos nossos semelhantes, aqui focando em servir amorosa e desinteressadamente (portanto, o mais anônimo possível) a divina essência oculta em cada um de nós (e, assim, esquecendo os defeitos, as falhas, os erros, a antipatia do irmão ou da irmã a quem está servindo) e com pensamentos e ações da mais alta nobreza, então criamos para nós mesmos a Vestimenta Dourada de Bodas (o Corpo-Alma), que também é uma força radiante para o bem. Nenhum mal é capaz de penetrar esta armadura, pois o mal age como um bumerangue e recua sobre aquele que o enviou, trazendo a ele o mal que ele desejou aos outros em tripla intensidade.

É um fato que uma atmosfera áurica envolve cada um de nós. Sabemos que muitas vezes sentimos a presença de uma pessoa que não vemos, e sentimos isso porque essa atmosfera está fora de nossos Corpos Densos. Isso está mudando gradualmente; ou seja, gradualmente está se tornando mais e mais dourado no Oeste. Quanto mais longe vamos com o Sol, mais essa cor dourada aumenta — a cor do Cristo. Gradualmente, estamos nos tornando mais como Ele, e esse soma psuchicon (como nos ensina S. Paulo) ou Corpo-Alma está tomando forma, está sendo preparado como nossa Vestimenta para o Matrimônio Místico entre o “Eu superior” e o “eu inferior”.

Não podemos mais nos esconder de nós mesmos, contudo, o fato de que, como S. Paulo disse: “o bem que quero fazer, não faço, e o mal que quero evitar, faço” temos que enfrentar de frente e de uma vez por todas! Afinal, é claro que se prestarmos bem atenção, com muita frequência, nossas boas resoluções não dão em nada, e fazemos o errado porque é mais fácil. Portanto, devemos sempre seguir o conselho de S. Paulo e vestir toda a armadura de Deus. Devemos ser positivos em nossa luta pelo bem contra o mal (isso dentro de nós mesmos!), e nunca deixar passar uma ocasião para ajudar os Irmãos Maiores, por palavra, ato, obra e/ou ação, preferencialmente, na grande guerra pela supremacia espiritual em relação a supremacia de atenção e dedicação ao material.

E um dos momentos, em toda uma semana, onde são nos oferecidas as melhores facilidades para isso são nas “Datas de Cura”. Nesse dia, oficie o Ritual do Serviço Devocional de Cura, e no momento da Concentração, relaxe, feche os olhos e crie dentro de você uma imagem mental da rosa branca pura no centro do Símbolo Rosacruz que deve estar a sua frente, com você voltado para o oeste – o lado em que o Sol se põe, no lugar que você estiver –, e concentre-se no Amor Divino e na Cura Definitiva Rosacruz.

Afinal, Auxiliares Visíveis são tão necessários quanto Auxiliares Invisíveis e nossos amigos e pacientes podem compartilhar um elevado privilégio, bem como adicionar muito ao poder da Força e do Poder de Cura liberada, juntando-se a nós em oração pelos doentes.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de 09/1915 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Poder Divino na Cura

A saúde é o estado natural do corpo. É de vital importância, portanto, compreender que a doença ou a enfermidade nos atinge como resultado inevitável de hábitos e condições de vida que, logicamente, produzem tais resultados. Também é igualmente benéfico para o paciente compreender que existem 3 (três) grandes atuantes fatores na Cura Rosacruz: em primeiro lugar, o Poder de nosso Pai Celestial; em segundo, o curador; e, por último, o ânimo obediente do paciente, sobre o qual possa atuar o Poder Curador de Deus, de forma tal que dissipe todas as doenças ou enfermidades corporais.

Quando Naamã veio a Elias[1], crendo que esse faria grandes demonstrações de magia e cerimoniais para livrá-lo da lepra, ficou decepcionado, pois o profeta lhe disse que se fosse e se banhasse sete vezes no rio Jordão. Naamã se irritou e, quase gritando, falou: “Porventura os rios de Damasco, o Abana, e o Farfar, não valem mais que todas as águas de Israel? Não poderia eu lavar-me neles para ficar purificado?”. E, voltando as costas, retirou-se indignado….”. Naamã carecia do espírito de submissão, tão necessário para que a obra seja realizada, e podemos afirmar que se houvesse permanecido em sua atitude, jamais teria sido curado. Tampouco os enfermos ou doentes teriam sido curados por Cristo se não houvessem obedecido e feito o que Ele lhes dissera. Esta é uma Lei da Natureza: a desobediência (a transgressão) é que produz enfermidades e doenças. A obediência implica em uma mudança de estado de ânimo, permitindo à pessoa se se manter disposta a receber o bálsamo que possa vir por intermédio de Cristo ou de outra pessoa, segundo seja o caso, mesmo sabendo que as forças curadoras, primariamente, provêm de nosso Pai Celestial – o “Grande Médico”.

Compreendamos: todo o Universo se encontra impregnado e compenetrado do Poder do Pai, Poder esse que se acha à nossa disposição para curar todas as enfermidades e doenças, qualquer que seja a natureza delas. O profissional da saúde (quando é um curador) ou um curador (mesmo não sendo um profissional da saúde) é o foco, o veículo por meio do qual se infunde o Poder de Cura do Pai no corpo do paciente. E se o curador é um instrumento adequado, consagrado, harmonioso, acorde com o infinito, não haverá limites para as obras maravilhosas que o Pai pode realizar por intermédio do curador, quando a oportunidade ofereça um paciente apropriadamente receptivo e submisso.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de junho/1976-Fraternidade Rosacruz-SP)


[1] N.R.: “Naamã, chefe do exército do rei de Aram, gozava de grande consideração e prestígio junto de seu senhor, pois fora por meio dele que Iahweh concedera a vitória aos arameus; mas esse homem era leproso. Ora, os arameus, numa incursão, tinham levado do território de Israel uma moça que ficou a serviço da mulher de Naamã. Disse ela à sua patroa: “Ah! bastaria meu amo se apresentar ao profeta de Samaria! Ele o livraria da lepra”. Naamã foi informar o seu senhor: “A moça que veio da terra de Israel falou isso e isso”. O rei de Aram respondeu: “Vai, que eu enviarei uma carta ao rei de Israel”. Naamã partiu, levando consigo dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez vestes de gala. Entregou ao rei de Israel a carta, que dizia: “Ao mesmo tempo que esta carta te chegar às mãos, envio-te meu servo Naamã, para que o cures da lepra”. Ao ler a carta, o rei de Israel rasgou suas vestes e disse: Acaso sou um deus, que possa dar a morte e a vida, para que esse me mande um homem para eu curá-lo de lepra? Vê-se bem que ele anda buscando pretextos contra mim!”. Mas quando Eliseu soube que o rei de Israel havia rasgado as vestes, mandou-lhe dizer: “Por que rasgaste as vestes? Que ele venha a mim, para que saiba que há um profeta em Israel”. Naamã chegou com seu carro e seus cavalos e parou à porta da casa de Eliseu. Este mandou um mensageiro dizer-lhe: “Vai lavar-te sete vezes no Jordão e tua carne te será restituída e ficará limpa”. Naamã, irritado, retirou-se dizendo: “Eu pensava comigo: Certamente ele sairá e se apresentará pessoalmente, depois invocará o nome de Iahweh seu Deus, agitará a mão sobre o lugar infetado e me curará da lepra. Porventura os rios de Damasco, o Abana, e o Farfar, não valem mais que todas as águas de Israel? Não poderia eu lavar-me neles para ficar purificado?”. E, voltando as costas, retirou-se indignado. Mas seus servos, aproximando-se dele, disseram-lhe: “Meu pai! Mesmo que o profeta te houvesse ordenado algo difícil, não o terias feito? Quanto mais agora que ele te diz: ‘Lava-te e ficarás purificado.’ “Desceu, pois, e mergulhou sete vezes no Jordão, conforme a ordem de Eliseu; sua carne se tornou sadia como a de uma criança e ficou limpa. Ele voltou à casa de Eliseu com todo o seu séquito; entrou, apresentou-se diante dele e disse: “Agora sei que não há Deus em toda a terra a não ser em Israel! Por favor, aceita este presente do teu servo”. Mas Eliseu replicou: “Tão certo como vive Iahweh, a quem sirvo, nada aceitarei”. Naamã insistiu para que ele aceitasse, mas ele recusou. Então Naamã disse: “Sendo assim, permite, então, que se dê a teu servo a quantidade de terra que duas mulas podem carregar, pois teu servo não mais oferecerá holocausto nem sacrifício a outros deuses, mas só a Iahweh. Que Iahweh perdoe, porém, a teu servo o seguinte: quando meu senhor vai ao templo de Remon para adorar, ele se apoia sobre meu braço e, também, me prostro no templo de Remon junto com ele; digne-se Iahweh perdoar esta ação a seu servo!”. Eliseu lhe respondeu: “Vai em paz”, e Naamã caminhou até certa distância.” (IIRs 5:1-19)

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