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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Mudanças tão acentuadas como estamos passando: nosso trabalho de base para não sucumbir

Nunca, em toda a sua história, a Humanidade foi protagonista de mudanças tão acentuadas como agora. Em cada campo de atividade humana – político, social, religioso, artístico, filosófico, científico – surgem novas descobertas num espaço de tempo assombrosamente curto. Valores até ontem considerados plenamente válidos, ou são reformulados ou anacronizam-se. Afirmações até há pouco tempo admitidas como axiomáticas dão lugar a verdades mais profundas. Paralelamente a essas transformações, a Humanidade tem passado por uma fase de distúrbios e inquietações. Pessoas extremamente conservadoras atribuem às inovações todas as mazelas que afligem o mundo. Ora, isto seria uma explicação demasiadamente simplista. Incriminar o modernismo, colocando-o no banco dos réus, pura e simplesmente, sem uma análise mais acurada, é agir de forma irracional.

Nós, seres humanos, somos os propulsores do progresso e os modificadores do panorama terrestre. A natureza nos oferece um manancial de elementos suscetíveis de serem utilizados. A forma como manipulá-los depende do caráter de cada um. O elemento em si é neutro. Com tijolos pode-se construir um templo ou um prostíbulo. Quando catástrofes se abatem sobre alguns países ou regiões, resultando em um número considerável de mortos, feridos e desabrigados, esses, geralmente, recebem auxílios mediante os modernos meios de transporte. Dezenas de aviões rumam às áreas assoladas conduzindo equipes médicas e medicamentos. É o progresso salvando o ser humano! Paradoxalmente, aviões militares carregam bombas em seu bojo, semeando a morte e a destruição nas áreas oponentes. É o progresso aniquilando o ser humano!

Em 1939, Albert Einstein enviou carta ao Presidente Franklin D. Roosevelt tecendo comentários sobre os benefícios que poderiam advir do sábio emprego da energia atômica. Porém, no final de sua missiva não conseguiu esconder sua preocupação, se ocorresse justamente o contrário.

A força que impele o ser humano a novas conquistas “deve partir de dentro”. É, portanto, necessário educá-lo convenientemente, ensejando a que diferencie o ilusório do real, o relativo do absoluto, o sofisma da verdade. O justo emprego das coisas. A valorização das qualidades morais. O respeito a todos os seres da criação. O vislumbre da humanidade como um todo; ou, a indissolubilidade de suas partes. Tudo isso merece um lugar de destaque na ação educadora dos pais, no labor doutrinário das igrejas e nos programas de educação estabelecidos pelos órgãos governamentais.

Mediante esse trabalho de base, colimar-se-á o objetivo de orientar as transformações e descobertas em benefício do gênero humano.

Quando isso se tornará realidade?

(Gilberto A V Silos – Publicado na Revista Serviço Rosacruz de fevereiro/1972-Fraternidade Rosacruz-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Tocha da Razão por Guia

Einstein afirmou em certa ocasião: “Nunca perca a sua santa curiosidade”. E que dádiva maravilhosa essa santa curiosidade nos outorgou! Por seu intermédio encontramos ensinamentos capazes de nos explicar tão claramente a época tão conturbada em que vivemos, ajudando-nos a manter uma conduta serena em meio ao rugir das tempestades.

Enquanto aprofundávamo-nos à procura das respostas, nem imaginávamos quão bem ocultas estavam as pérolas tão avidamente almejadas.  Cristo-Jesus asseverou: “Conhecereis a verdade e a verdade vós libertará[1]. Pôncio Pilatos tão somente soube perguntar: “O que é a verdade?” Como não recebia respostas do seu mundo interior, nenhuma resposta lhe foi dada do exterior.

Muitos encontram fragmentos da verdade e por eles combatem tenazmente. Julgando único seu fragmento, investem desabridamente contra todos os outros. Esse não é um bom método para se alcançar a verdade. Há verdades de maior ou menor profundidade. Há ângulos enfocando certas fases dessa verdade e há profundezas que o nosso entendimento não alcança.

O Hino Rosacruz de Abertura[2] nos ensina que, tendo a tocha da razão por guia, compreenderemos pontos até então completamente obscuros. Suas palavras irradiam essa verdade: pelo uso da razão e pela persistência, seremos capazes de anular a discórdia produzida no mundo.

Nesses poucos versos do hino, Max Heindel procurou imprimir ênfase a cada palavra para que obtenhamos respostas às nossas indagações: como? Por quê? Qual o método? Qual o nosso raio de ação? O fundador da Fraternidade Rosacruz sempre destacou o fator tempo. Sua vida nos mostrou essa imagem: cada hora tem de ser aproveitada; não há imobilismo, nem pausas, tampouco saltos ou recuos para outras sendas. Assegurou-nos de que assim agindo, seremos capazes de sublimar o mal do mundo pelo bem do qual somos canais.

Todas as Religiões e todas as ciências ocultas velam as suas verdades transcendentais. Há acesso somente para aqueles conhecedores da chave indispensável à percepção da verdade no meio das falsas explicações, mitos e símbolos. Esses servem para iludir aqueles que merecem ser iludidos, preservando a verdade da qual ainda devem ser afastados. A verdade é perigosa para quem é destituído de mérito ou preparo, da mesma forma como o fogo oferece riscos a uma criança. Siegfried teve de deixar pai e mãe, credo, convencionalismos, ideias preconcebidas, opiniões e desejos mundanos antes de iniciar sua busca, como lemos no livro “Mistérios das Grandes Óperas”.

A esse respeito Max Heindel nos ensina em “Cartas aos Estudantes”: “devemos viver nas condições e ambiente em que nos encontramos, procurando aprender as lições que essas condições proporcionam. Quem flutua nas nuvens em busca de ideias espirituais, negligenciando seus deveres no mundo, erra da mesma forma como aqueles que batalham no lodo do materialismo impelidos pela ambição, atraídos pelas luzes multicores da glória, ou por outros valores mundanos”.

As duas categorias de pessoas necessitam de ajuda, porém em direções diferentes. Uns devem colocar firmemente seus pés na Terra. Outros devem elevar-se até enxergar as luzes do céu, para onde cumprem dirigir seus esforços na acumulação de tesouros de valor mais permanente.

Max Heindel afirma que só há uma Grande Verdade: Deus. Esse, porém, possui infinitas facetas, ou várias formas de manifestação. Essa é a razão de todas as Religiões. Cada agrupamento tem a sua lição a aprender. A criança na fase pré-escolar recebe um ensinamento; no curso fundamental outro; no universitário tem direito a um currículo mais avançado. E o que é verdadeiro para o filósofo, não o será necessariamente para o camponês. Cada Mente recebe a verdade de modo diferente. Todos nós já palmilhamos muitos caminhos em nossas vidas: sob o raio de Marte, impelindo-nos à atividade e à paixão, muitas vezes às custas dos nossos semelhantes; sob a suavidade de Vênus, ou a austeridade de Saturno, ou ainda sob a benevolência de Júpiter. Alegramo-nos na esperança de perceber a amplitude de consciência que nos será outorgada pelo raio de Urano, mesmo que devamos nos contentar, hoje, com o raio de Mercúrio. Estamos ascendendo para a Luz Branca, do Sol, e que unirá todas os outros matizes.

Como podemos considerar-nos afortunados por viver em uma época em que esses conhecimentos foram liberados pelos Irmãos Maiores para todos que os procuram. Antigamente eram acessíveis unicamente aos Iniciados. Após a crucificação de Cristo Jesus, porém, o Véu do Templo rasgou de alto a baixo, revelando-nos que a Luz Branca é um reflexo ainda imperfeito da Grande Luz. Por isso, é exortado que usemos “a tocha da razão por guia”. É por isso que Max Heindel escreveu: “Devemos ser capazes de reconhecer a verdade internamente”.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de setembro/1977 – Fraternidade Rosacruz-SP)


[1] N.T.: Jo 8:32

[2] N.T.: Hino Rosacruz de Abertura

Seguindo a órbita a girar

lei firme, o astro vem mostrar;

do eterno Deus ele é expressão

quais ciclos de alternação.

O Astro dança em linha oval;

no espaço e tempo em espiral,

e as harmonias ao girar

de esferas vão ressoar.

Por não saber a lei geramos dor,

a morte e desarmonia;

sofrendo, agora, procuramos

ter, de novo, paz e harmonia.

A lei buscamos aprender

e a verdade conhecer,

e o que encontrarmos da verdade

dar ao bem da humanidade.

Cumpramos todos o dever

do nobre e reto proceder;

sem ódio por amor agir

e nunca ao nosso dever fugir.

Sabendo por amor obrar

e o repetindo sem cessar,

o medo e o pecado, assim,

iremos dominar enfim.

Co’a tocha da razão por guia

nós buscamos restaurar

a juventude e harmonia

que só a verdade pode dar.

Falhando, embora, vamos ver

a persistência há de vencer,

e num crescendo gradual

o bem sublimará o mal.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O que o Mundo nos ensina: observe-o como se deve

O que o Mundo nos ensina: observe-o como se deve

Quando logramos desviar nossa atenção dos problemas existenciais, para contemplar, por algum tempo, a natureza, constatamos o quanto ela nos tem a ensinar. Mas, para tanto, exige-se aquela disposição interior, característica de uma criança: isenção, desejo de aprender, simplicidade, mente aberta, ausência de ideias preconcebidas, etc. Quando nos deixamos dominar por semelhante estado de espírito, tornamo-nos capazes de penetrar na essência das coisas. Nessas circunstâncias é que recebemos “olhos para ver a luz que já existe”, como afirma a Oração Rosacruz.

Quando observamos o mundo e tudo o que o compõe, com ânimo espiritual, podemos ficar maravilhados com a harmonia existente em meio a tanta heterogeneidade. Partes desiguais formam conjuntos perfeitos. Opostos se completam. A unidade se realiza em torno da diversidade. Há diferenças em todo lugar e em quase todos os níveis. Porém, unidas, deixam transparecer uma ideia de integralidade.

Diferença… sim, as diferenças…

“Até entre as estrelas há diferença de esplendor”, afirmou São Paulo em uma de suas Epístolas. Se atentarmos para o que ocorre ao nosso redor, estabelecendo comparações entre os quatro reinos da natureza (mineral, vegetal, animal e humano), notaremos diferenças, algumas vezes até profundamente contrastantes, entre os seres componentes de cada agrupamento. A evolução encontra-se presente. As leis que a regem são atuantes em cada reino. Promovem uma escala que abrange diversos níveis de adiantamento, desde os seres mais inferiores, mais atrasados, até os pioneiros, os mais avançados.

Uma análise dessas pode resultar numa indagação; afinal, o que determina as diferenças? Por que alguns avançam mais que outros?

Vários fatores seriam respostas corretas. Entretanto, até “entre eles existe diferença de esplendor”. Alguns deles assumem maior importância, como por exemplo, “a prestação de serviço”. O progresso de qualquer ser depende do serviço que possa prestar, isto é, de sua utilidade à economia da natureza, aos componentes de seu grupo e, em uma esfera mais ampla, a todos os reinos. Isso requer e promove simultaneamente um crescente e progressivo desenvolvimento de faculdades e potencialidades. Uma qualidade, por menor que seja, tende a ampliar-se, atingindo dimensões inimagináveis, à medida que for aplicada ao bem comum. Essa disposição determina o estágio evolutivo de cada ser, pertença ele a qualquer reino da natureza.

Dessa forma, observamos, no reino mineral, a existência de terras áridas (atrasadas) e férteis (adiantadas). Entre os vegetais, encontramos plantas superiores (produzindo frutos) e as inferiores (como, por exemplo, as chamadas ervas daninhas).

No reino animal, damos especial ênfase aos mamíferos, dentre esses destacando os animais domésticos, cuja maneira de viver sugere até uma certa inteligência.

Ora, se entre os componentes dos reinos inferiores, onde inexiste a individualidade, pode-se notar esta gradação de adiantamento, utilidade e consciência, entre os seres humanos haverá uma escala “ad infinitum”, profundamente diversificada.

Cada ser humano constitui um degrau diferente na escala evolutiva, uma lei em si mesmo, “um mundo (microcósmico) à parte”.

Entre um Albert Einstein e um pigmeu africano, entre um Átila e um São Francisco de Assis, existem naturezas tão diametralmente opostas, que qualquer tentativa de comparação se torna até irracional.

Por que tais diferenças? A resposta nos é dada pelas leis que regem o próprio universo: em todo o macrocosmo há um estado permanente de atividade (objetiva ou subjetiva), onde tudo se renova e se aperfeiçoa. Se algo não acompanhar esse fluxo contínuo de aperfeiçoamento, entrará em choque com as leis cósmicas, atrasando-se, inevitavelmente, no contexto evolutivo.

A evolução, portanto, é o resultado de esforços persistentes.

Desde os primórdios da raça humana, alguns seres se destacaram dentre a maioria. São os vanguardeiros, os pioneiros, aqueles que sempre aspiram à LUZ, procurando adaptar-se às novas condições impostas pelo processo evolutivo.

Em um passado longínquo, a humanidade recebeu ajuda de seres vindos de Vênus e Mercúrio, na forma dos primeiros rudimentos de civilização e organização social. Cumpriram, os visitantes, essa missão até a época em que alguns seres humanos, mercê de seus esforços, fizeram-se merecedores do privilégio de “condutores de gênero humano”. Foram os primeiros Iniciados. A partir de então, tornaram-se os Guias terrestres da evolução humana. Seu trabalho começou a produzir frutos. A luminosidade da consciência foi gradativamente dissipando as trevas do obscurantismo.

Assim, surgiram as primeiras Escolas de Iniciação, aperfeiçoando-se no decurso dos tempos, cobrindo-se de novas roupagens segundo as necessidades de cada época. Vieram transmitindo novas facetas da verdade, à medida que o ser humano as merecesse e pudesse assimilá-las.

Eis, portanto, em síntese, a razão de tantas diferenças. O avanço ou atraso dependem de esforço em maior ou menor grau. A própria natureza nos ensina isso.

(Publicada na Revista Serviço Rosacruz – 01/1978)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Natal e a Atualidade

O Natal e a Atualidade

O ano já está quase terminando, com tudo o que nos proporcionou em termos de venturas e tristezas, êxitos e malogros, e quase já faz parte do passado. É mister, entretanto, proceder-se a um inventário espiritual. O estudante Rosacruz sincero, por certo, analisará sua atuação durante o período que está se findando, objetivando verificar a extensão de seu progresso e a estatura de seu patrimônio moral. É uma autoanálise. Seguramente evidenciará as falhas de caráter e as virtudes já conquistadas. Fará vir à tona uma série de distorções subconscientes. Mostrará, enfim, as debilidades a serem substituídas gradativamente pelas qualidades opostas, e os pontos positivos que deverão ser fortalecidos. É um dever ao qual não podemos nos eximir.

Não olvidemos o trabalho empreendido pelo Espírito de Cristo, cujo clímax é atingido pelo Natal. Estejamos cientes de nossa responsabilidade perante essa ajuda. O refrão popular “Deus ajuda a quem se ajuda” tem sua razão de ser. Não poderemos usufruir dessa infusão de energia espiritual se nos mantivermos “impermeáveis” a ela. Nosso crescimento será maior e mais rápido na medida em que agirmos consoante a Lei Cósmica.

É lógico, o ser humano mundano também é envolvido pelo auxílio Crístico, porém em amplitude bem menor do que o espiritualista que se esforça por tornar-se não só um elemento receptivo, mas também um canal a espargir as mais elevadas bênçãos. Na proporção em que se aumenta a capacidade de dar, ampliam-se as possibilidades de receber. É uma Lei!

É importante conscientizarmo-nos de que somos canais. Mas só isso não basta. O canal necessariamente deverá estar limpo e desimpedido para que o fluxo através dele não perca sua pureza e fluidez. Aí encontramos o valor do inventário espiritual. Ele nos propicia o real vislumbre dos detritos a serem eliminados, dando-nos a dimensão exata do trabalho de purificação e regeneração a ser executado.

É louvável nosso desejo de ajudar a humanidade. É compreensível e confortadora nossa ânsia de trabalhar na Vinha do Senhor. Contudo, nós o faremos mais eficientemente se nos libertarmos pouco a pouco de nossas falhas.

Preparemo-nos convenientemente para a labuta do ano entrante, delineando alguns objetivos a serem colimados. E que um deles seja o aprimoramento de nosso caráter.

Nunca, em toda a sua história, a humanidade foi protagonista de mudanças tão acentuadas como agora. Em cada campo de atividade humana político, social, religioso, artístico, filosófico, científico – surgem novas descobertas num espaço de tempo assombrosamente curto. Valores até ontem considerados plenamente válidos, ou são reformulados ou anacronizam-se. Afirmações até há pouco admitidas como axiomáticas dão lugar a verdades mais profundas.

Paralelamente a essas transformações, a humanidade tem passado por uma fase de distúrbios e inquietações. Pessoas extremamente conservadoras atribuem às inovações todas as mazelas que afligem o mundo. Ora, isso seria uma explicação demasiadamente simplista. Incriminar o modernismo, colocando-o no banco dos réus, pura e simplesmente, sem uma análise mais acurada, é agir de forma irracional.

Nós, seres humanos somos os propulsores do progresso e os modificadores do panorama terrestre. A natureza nos oferece um manancial de elementos suscetíveis de serem utilizados. A forma como manipulá-los depende do caráter de cada um. O elemento em si é neutro. Com tijolos pode-se construir um templo ou um prostíbulo. Quando catástrofes se abatem sobre alguns países ou regiões, resultando em um número considerável de mortos, feridos e desabrigados, estes, geralmente recebem auxílios mediante os modernos meios de transporte. Dezenas de aviões rumam às áreas assoladas conduzindo equipes médicas e medicamentos. É o progresso salvando o ser humano! Paradoxalmente, aviões militares carregam bombas em seu bojo, semeando a morte e a destruição nas áreas oponentes. É o progresso aniquilando o ser humano!

Em 1939, Albert Einstein enviou carta ao Presidente Franklin D. Roosevelt, tecendo comentários sobre os benefícios que poderiam advir do sábio emprego da energia atômica. Porém, no final de sua missiva não conseguiu esconder sua preocupação, se ocorresse o contrário.

A força que impele o ser humano a novas conquistas “deve partir de dentro”. É, portanto, necessário educá-lo convenientemente, ensejando a que diferencie o ilusório do real, o relativo do absoluto, o sofisma da verdade. O justo emprego das coisas. A valorização das qualidades morais. O respeito a todos os seres da criação. O vislumbre da humanidade como um todo. Ou, a indissolubilidade de suas partes. Tudo isso merece um lugar de destaque na ação educadora dos pais, no labor doutrinário das igrejas e nos programas de educação estabelecidos pelos órgãos governamentais.

Mediante esse trabalho de base, colimar-se-á o objetivo de orientar as transformações e descobertas em benefício do gênero.

Quando isso se tornará realidade?

(Traduzido da Revista Rays from the Rose Cross e Publicado na revista ‘Serviço Rosacruz’ – 12/76)

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