Pergunta: Durante uma fase de tratamento, podemos destruir as vibrações da enfermidade para que elas não voltem depois desse tratamento ter terminado?

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Durante uma fase de tratamento, podemos destruir as vibrações da enfermidade para que elas não voltem depois desse tratamento ter terminado?

Resposta: Se lêssemos nas entrelinhas, sentiríamos nesta pergunta duas dificuldades muito comuns na prática da Osteopatia e aos métodos afins de tratamento pela imposição das mãos. Nesse processo há duas operações distintas. Uma, é a de retirar do paciente uma substância venenosa e prejudicial, provocadora da doença; a outra, consiste numa emissão de energia vital realizada pelo próprio médico. Todos que já realizaram esse tipo de trabalho sabem disto, porque foi e é sentido pelos que obtiveram sucesso por essa forma. No entanto, a menos que o médico ou curador estejam transbordando saúde, duas coisas são passíveis de acontecer: ou o miasma humano retirado do paciente poderá afligi-lo de modo que, para usar uma expressão comum, “eles passam a assumir o estado” do paciente ou, ao transmitirem uma quantidade expressiva da sua própria energia vital, ficarão completamente exauridos. Ambas as condições podem combinar-se e, então, chega o dia em que o médico ou o curador fica completamente esgotado e é forçado a repousar.
Curadores magnéticos, considerados não científicos, escapam frequentemente da primeira condição citada “livrando-se do magnetismo”, como dizem, mas estão todos sujeitos a um esgotamento. Isso é algo que ninguém consegue escapar, salvo aquele que pode ver o eflúvio etérico que extrai e o fluido vital que transmite. A maioria das pessoas atuam como vampiros quando doentes, e quanto mais fortes e robustas elas normalmente são, pior se tornam quando a doença as derruba na cama.
Nunca me senti tão doente como depois de ter tratado um gigante que, ao sofrer de uma intensa inflamação dos rins, ficou acamado por mais de duas semanas. Assistir à sua agonia foi terrível, e dei-me inteiramente a ele, chegando a um estado de esgotamento total. O paciente, no entanto, levantou-se no dia seguinte melhor do que nunca. Tinha-lhe transferido a minha vitalidade, e eu absorvi a sua doença ou, pelo menos, os eflúvios dela, dos quais só consegui me livrar após três dias. Isso aconteceu, claro, antes de _eu ter adquirido a visão espiritual.
Desde então, adquiri um conhecimento considerável neste campo, e o consulente achará a seguinte indicação valiosa por evitar essas condições indesejáveis: Primeiro, fixe o seu pensamento firmemente de maneira a não permitir que o eflúvio miasmático que deixa o corpo do paciente penetre em seu corpo além do cotovelo.
Segundo, ao ministrar o tratamento deixe o paciente de vez em quando e lave as suas mãos, se possível, com água corrente, mas, de qualquer maneira, lave-as sempre e troque a água tantas vezes quanto possível. A água tem um efeito duplo. Em primeiro lugar, o miasma saindo do corpo do paciente tem uma afinidade com a água. Em segundo lugar, a umidade que fica em suas mãos capacita-o a retirar o miasma do paciente numa medida que, de outra forma, ser-lhe-ia difícil.
O princípio que rege este processo é o mesmo quando pegamos os eletrodos de um acumulador elétrico e colocamo-los na água. Assim, descobrimos que o efeito da eletricidade se intensifica muitas vezes mais se tentarmos tocar a água.
Da mesma forma conosco: seríamos o acumulador elétrico no caso, e nossas mãos estando úmidas iriam atrair o miasma para nós numa intensidade muito maior do que de outra forma. Se as condições não permitirem a obtenção de água, devemos tentar livrar-nos do magnetismo, mas será necessário sermos cautelosos, porque quando lançamos o magnetismo para fora, ele é atraído para a terra por estar sujeito à gravidade. Para a visão espiritual, é um fluido escuro, um tanto preto, semelhante a uma gelatina. Ele fica no solo tremeluzindo e ondulando. Mas, se o paciente aliviado levantar-se da cama onde o tratamento foi feito e for para o local onde este magnetismo foi jogado, o miasma entrará novamente no seu corpo e ele ficará em piores condições do que antes de ter iniciado o tratamento. Portanto, o melhor procedimento é lançar esse miasma para fora da janela, ou ainda melhor, colocá-lo numa lareira e queima-lo.
Segundo o que foi dito, torna-se evidente que a imposição das mãos é algo que não deveria ser praticado indiscriminadamente por qualquer um que não tenha passado por um período de treinamento numa das várias escolas adequadamente equipadas de Osteopatia, Quiroprática, etc. Na escola Rosacruz, os Probacionistas que levam vidas dignas são treinados sob a orientação especial dos Irmãos Maiores.

(Perg. 42 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

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