Pergunta: Cristo deu realmente a S. Pedro as chaves do “céu e do inferno”, ou que outro sentido tem esta passagem?

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Cristo deu realmente a S. Pedro as chaves do “céu e do inferno”, ou que outro sentido tem esta passagem?

Resposta: Indubitavelmente Cristo deu-as a S. Pedro, bem como a outros, mas não eram chaves semelhantes as que usamos para abrir as portas. Contudo, nenhum ser humano pode entrar em certos lugares a menos que tenha essas “chaves”. São “chaves” musicais ou encantações, tais como são usadas em todas as ordens ocultas para todos os fins ocultos.

Nas ordens ocultas, como a Ordem Rosacruz, a nota tônica ou “chave mestra” da encantação para cada grau, é de medida vibratória diferente de todos os outros graus, e uma pessoa que não possua esta nota chave e não seja, portanto, capaz de se harmonizar a ela, é detido como se houvesse um muro invisível vibratório ao redor do Templo. Na substância das três Regiões inferiores do Mundo do Desejo, que rodeia a Terra e onde está localizado o Purgatório, há uma vibração diferente da que existe na parte de nossa atmosfera onde se localizam as três Regiões superiores do Mundo do Desejo (onde se localiza o Primeiro Céu) e a Região do Pensamento Concreto (onde se localiza do Segundo Céu).

Esta frequência vibratória, por sua vez, difere daquela que existe nos estados da matéria que está no interior da Terra, em cada um dos nove Estratos subterrâneas. Portanto, cada uma dessas divisões dos Mundos invisíveis também exige uma nota tônica ou “chave” mestra diferente, que são ensinadas gradualmente aos Iniciados, à medida que eles progridem no Caminho de Iniciação Rosacruz à qualidade de Adeptos. Foi a nota tônica ou “chave” mestra de um ou mais de um desses reinos, que foi fornecida a S. Pedro e a outros, por Cristo, que era a Iniciador em seus casos. As mesmas “chaves” são dadas atualmente a Seus seguidores por Seus sucessores, que iniciam os que são dignos das Iniciações, a fim de que eles possam servir a Humanidade melhor e mais diligentemente.

Assim, vemos que a música tem, pois, uma missão mais sublime que nos servir de simples deleite. De fato, a harmonia das esferas é a base de toda a evolução. Sem ela não haveria progresso, e uma vez nossos ouvidos harmonizados a ela, teremos a “chave” de todo o adiantamento.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz julho/1972 – Fraternidade Rosacruz-SP)

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