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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Valor de uma Peça do seu Vestuário feito de couro ou de pele

O Valor de uma Peça do seu Vestuário feito de couro ou de pele

Sempre no outono ou no inverno (e, atualmente, em alguns dias também do verão e da primavera) temos um clima mais frio e entre outros artigos que muitas pessoas utilizam nesses dias temos as jaquetas, os blusões, as calças, os casacos, os calçados, os cintos e outros acessórios de vestuário feitos de couro e de peles de animais e que são exibidos nas vitrines das várias lojas para chamar a atenção dos clientes e os instigar a compra-los.

Caro leitor, você já parou para pensar no custo de, por exemplo, um casaco de couro ou de pele de animal? Não queremos dizer em valor monetário, mas sim, em agonia e sofrimento dos animais, e na degradação daqueles que os caçam, especialmente no estado de selvageria insensível.

Já lhe ocorreu que, ao comprar uma peça de roupa feita de couro ou de peles, você é responsável pelas atrocidades cometidas ao despertar esse desejo desnecessário para tal elegância?

Quando o ser humano mata animais em matadouros ou em locais semelhantes, ele, utiliza métodos para reduzir ao mínimo de sofrimento possível do animal – ainda que, também, totalmente equivocado nessa sua ação de matar o que não pode criar -, mas, pior ainda é quando caça animais para obter sua pele ou couro, ou ainda, outra parte do corpo do animal. Aqui o ser humano mostra uma indiferença absoluta aos sentimentos e sofrimentos de suas vítimas. E, ainda mais, muitas vezes ele parece até se gloriar por isso.

Ficamos sabendo de uma história em que um número de homens e meninos perseguiram um animal por quatro horas e, depois que o animal deu à luz a dois filhotes, ainda foi perseguida por duas horas, antes que finalmente fosse morta.

Há muito couro e peles curtidos para fabricar jaquetas, os blusões, as calças, os casacos, os calçados, os cintos e outros acessórios de vestuário obtidos capturando animais em armadilhas, e a morte desses animais, geralmente, não ocorre imediatamente e, muitas vezes, leva vários dias de sofrimentos e dores muito intensas para que ele morra.

A armadilha de aço é a ferramenta mais utilizada pelos caçadores profissionais e o poder desse terrível instrumento é tão grande que, muitas vezes, amputa a perna da presa em um único golpe. De fato, é relatado pelos caçadores que muitos animais escapam, assim, por um tempo pelo menos, se diz que, em média, em cada cinco animais capturado um tem apenas três patas. Às vezes, eles têm apenas duas ou uma perna, e há registro de um caso de um rato-almiscarado[1] com apenas uma perna que foi pego pela cauda. Basta pensarmos o tamanho do sofrimento causado àquele pobre animal antes que, finalmente, sua pele caísse nas mãos do selvagem caçador humano. Os inventores modernos voltaram sua criatividade para a tarefa de impedir que os animais capturados escapassem do cativeiro, ou por amputação, ou roendo a perna presa ou torcendo-a para sair, como fazem alguns animais quando estão agonizando; fazendo armadilhas mais equipadas e com um dispositivo para que o membro do animal preso que está diretamente no centro da armadilha será agarrado perto do corpo. Quando isso acontece, nenhuma torção ou mordida libertará o cativo.

O “spring pole” é outro mecanismo que os caçadores usam para impedir a fuga de suas presas, uma vez que tenham caído na armadilha. Consiste em uma barra flexível fixada no chão próximo à armadilha, com a extremidade superior dobrada e presa de maneira que possa ser liberada por qualquer chave inglesa. A corrente da armadilha de aço é presa ao mastro, e quando o pobre animal é pego e luta para escapar, ele quebra o cordão que solta o mastro e a armadilha com sua vítima é empurrada para cima, onde a pobre vítima fica pendurada e morre de fome, ou congela, lutando e sofrendo até que a morte a liberta, ou o caçador cruel aparece e dá o último golpe que põe fim à sua miséria.

Porém, de todos os métodos atrozes usados ​​pelos caçadores para capturar suas presas, o empregado na caça do arminho[2] é talvez o grau mais cruel. Consiste em pegar um pedaço de ferro muito pesado, deve revesti-lo com graxa e colocá-lo onde o arminho o ache.

O arminho lambe a graxa, e o frio intenso do ferro faz com que a língua congele instantaneamente, como se tivesse sido colocada numa prensa. Não há possibilidade de escapar, a não ser arrancando fora a língua do animal; e as lutas frenéticas do pobre animal fazem com que uma área cada vez maior da língua se adere ao ferro e, assim, todo o interior da boca irá se congelar devido a exposição prolongada ao frio intenso do Ártico. Preferencialmente, se usa este método de armadilha ou a bala de espingarda para não danificar a pele, pois este será o casaco de uma personagem da alta sociedade. De fato, a pele do arminho é cara, não pelo valor monetário, mas, principalmente pelo uso da atrocidade empregada para garantir a pele daquele pobre animalzinho.

Nenhuma língua pode dizer ou retratar na escrita, nem podemos jamais compreender, o que as pobres vítimas da vaidade humana devem suportar durante as longas horas e dias de terríveis sofrimentos lá em cima no silêncio do grande Norte em neve. Apenas pensemos nisto!

Estima-se que trinta milhões de animais sejam mortos anualmente por causa de suas peles (veja mais detalhes no anexo abaixo). Se todos esses milhões de animais pudessem ser reunidos com seus corpos despedaçados e mutilados numa montanha de mortes; esta seria a prova da nossa brutalidade e crueldade contra eles!

E lembre-se, todo mundo que usa essa elegante roupagem de jaquetas, blusões, calças, casacos, calçados, cintos e outros acessórios de vestuário feitos de couro e de peles de animais é parcialmente responsável pela crueldade e pelo sofrimento causado a essas pobres vítimas da ganância (ou egoísmo) humana, pois se as pessoas se recusassem a usar esses objetos, a demanda cessaria e os pobres animais ficariam em paz para viver suas vidas da maneira adequada.

Às vezes, ou com frequência, as pessoas contestam que, se não matássemos esses animais ou mesmo o gado, os porcos, as galinhas, os peixes e outros animais “comestíveis” e os comêssemos, o Planeta Terra seria dominado por eles.

Porém, esse não é o caso! Não é usual comermos cães ou gatos, coiotes ou gambás, nem mesmo são caçados por sua pele, couro ou pela carne.

Por exemplo, os cavalos estão na mesma categoria, contudo, esses animais não se multiplicam além do limite, e o ocultismo nos ensina que cada espécie de animal é a expressão, no Mundo Físico, do Espírito-Grupo[3] deles que os dirige de fora, a partir do Mundo do Desejo. Daí o notável instinto com que são dotados. Quando esses animais são mortos, antes do tempo da sua morte por causa natural, o Átomo-semente, que forma o núcleo do Espírito-Grupo, é liberado do animal moribundo e usado pelo Espírito-Grupo para fertilizar rapidamente outro de sua espécie.

Assim, quanto mais matamos, dentro de certos limites, é claro que, mais rapidamente a espécie se multiplica, mas se abstermos de matar, não será necessário que o Espírito-Grupo fertilize os animais com tanta frequência. O nascimento diminuirá na mesma proporção que a morte.

Mas, voltando à questão das peles e do couro usados para vestuário, sustentamos que as peles são luxuosas, assim como muito tipo de couro, e não se pode dizer, na extenuação do crime envolvido e em torná-los essenciais à vida humana, que é a mesma reivindicação relativa à carne de mamíferos, aves, peixes e quaisquer outros animais “comestíveis” como alimento.

Aqueles que aspiram viver a vida superior e alcançar a ativação dos seus poderes anímicos não podem se dar ao luxo de usar essas coisas caras, nem se encher desse egoísmo, nem matar o que não pode criar, nem se ausentar de praticar a compaixão e a misericórdia com os nossos irmãos menores.

Algum tempo atrás, uma senhora chegou à Mount Ecclesia (sede mundial da Fraternidade Rosacruz) professando estar entediada e desgostosa pela sociedade, exceto tudo aquilo que se referia ao progresso espiritual; mas quando lhe foi dito que ninguém seguiria a Cristo em um casaco de pele, ela admitiu que tinha um casaco de pele de mil dólares e que não desistiria dele sob nenhuma consideração; se retirou de lá no dia seguinte, irritada com a ideia de que lhe havia exigido um sacrifício tão grande e que havia se colocado sob um professor que era mais complacente em seus pontos de vista sobre a vida e os luxos.

Todos sabemos que, de fato, é possível obter roupas totalmente quentes (por maior que seja o frio) que não são feitas com peles ou coro de animais. Max Heindel foi testemunha ocular desse fato, quando disse que ele mesmo, tendo viajado lugares de altas latitudes, tanto para o norte e como para o sul, mesmo na Sibéria e no Polo Ártico, onde as temperaturas eram extremamente baixas não utilizava nada de couro. E isso no início do século XX!

O que foi dito sobre as peles e o couro também se aplica às penas e outras partes do corpo de um animal, tanto no que diz respeito ao custo de crueldade quanto à falta de necessidade de uso. Roupas bonitas, artísticas e quentes podem ser feitas sem o uso de couro, peles ou penas, para o bem-estar econômico e espiritual de quem se abstém de usá-las.

Mesmo calçados, como sapatos, sandálias, chinelos e outros tipos já podemos obter no mercado atual a preços acessíveis para todas as camadas da sociedade. Com o advento da internet e de revistas especializadas para vegetarianos e veganos o acesso a informação é muito fácil. Basta querer!

Se você é um Estudante que já despertou para o Evangelho da Compaixão já compreendeu que deveria ser considerado um crime tirar a vida de um animal, assim como agora é considerado crime tirar a vida de um ser humano.

Temos certeza que com a aproximação da Era de Aquário essas peças de vestuário serão substituídas por outros produtos da indústria que servirão a esse propósito de maneira completa ou melhor.

É aqui que os Estudantes Rosacruzes podem ajudar a moldar os pensamentos do mundo, tanto por suas ações em se abster do uso de couro, peles, penas e outras partes dos animais, quanto por defender a ideia de que são desnecessários, chamando a atenção dos outros para as atrocidades cometidas para obter essas coisas. Assim, o Estudante Rosacruz pode ajudar a acelerar o dia de “paz na terra e boa vontade entre os homens” – e também os animais.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross – out/1917, traduzido e atualizado pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

Anexo sobre “animais ainda são usados para fazer casacos de pele”

Desde focas e chinchilas até raposas e linces, milhões de animais são mortos todos os anos para a confecção de casacos de pele no mundo. Só na França são abatidos 70 milhões de coelhos por ano para esse fim. Mas a indústria dos casacos de luxo é alvo de críticas. Para as organizações de defesa dos animais, mais do que injustificada – há tecidos sintéticos e naturais que cumprem a função -, a atividade é extremamente cruel. O sofrimento já começaria na captura do bicho, que pena nas mãos dos caçadores – as focas, por exemplo, são mortas a pauladas na cabeça, para não danificar a pele. Mesmo quando criados em cativeiro, os animais viveriam em condições degradantes e padeceriam horrores na hora de extrair a pele.

Os produtores, por sua vez, contestam o que chamam de sensacionalismo das entidades. “No caso da chinchila, a morte ocorre pelo destroncamento de uma das vértebras cervicais. É um processo indolor, sem sangue ou sofrimento”, diz Carlos Perez, presidente da Associação dos Criadores de Chinchila Lanífera (Achila). Para os defensores dos bichos, porém, a crueldade fica óbvia quando se leva em conta que, ao contrário do que rola com vacas e frangos – mortos para alimentar pessoas -, no caso da indústria da moda os animais são sacrificados apenas para alimentar a vaidade alheia.

As fases para se fazer as jaquetas, os blusões, as calças, os casacos, os calçados, os cintos e outros acessórios de vestuário:

  1. Os animais usados para fazer casacos de pele podem ser criados em cativeiro (como chinchilas, coelhos e martas) ou ser caçados em seu habitat (como focas, ursos e lontras). O abate rola quando o bicho atinge a maturidade e ocorre sempre no inverno, quando o pelo é mais longo, brilhante e abundante
  2. Há vários modos de abater o bicho. Eles podem ser mortos a pauladas, ser estrangulados – método indolor, segundo os produtores – ou, entre outras técnicas para resguardar a pele, ser eletrocutados com a introdução no ânus de ferramentas que fritam os órgãos internos.
  3. Depois que o animal é morto, é hora de extrair sua pele. Há várias formas de escalpelá-lo, algumas mais profissionais e outras rudimentares e violentas.

Escalpelamento profissional:

  1. Nas fazendas de criação de chinchilas, faz-se um pequeno corte no lábio inferior do animal e outro próximo ao órgão genital
  2. Em seguida, é introduzida uma vareta de ferro de um ponto a outro. Ela funciona como um suporte-guia para o corte
  3. Com um bisturi, se desprega a pele do animal, evitando danificá-la. Quanto mais intacto o couro, maior o seu valor de mercado

Escalpelamento amador:

  1. Nos modos mais cruéis, como rola em alguns locais da China, o animal é morto a pauladas e suas patas são decepadas
  2. O bicho então é dependurado pelo coto da pata, e seu couro é extraído a partir desse ponto com a ajuda de uma faca
  3. A pele é puxada com força, como se fosse tirada ao avesso. Em muitos casos, o animal ainda está vivo durante esse processo
  4. Uma vez retirada, a pele é presa com alfinetes ou pregos numa tábua, onde ficará por alguns dias no processo de secagem. Nessa etapa, ela ganha forma definitiva e não vai mais encolher nem sofrer deformações
  5. O passo seguinte é o curtimento da pele. Num curtume, ela passa por banhos químicos para retirada de sujeiras, cheiro e gordura, evitando que apodreça mais tarde. Ela também pode ser tingida
  6. Após o curtimento, as peles vão para as confecções, onde são costuradas umas nas outras até tomarem a forma de um casaco. No acabamento, é aplicado um forro, em geral de cetim, na parte interna.

(Artigo publicado na Revista Mundo Estranho, em 28 jul 2009)

[1] N.T.: O rato-almiscarado é a única espécie do gênero Ondatra, é um roedor semi-aquático de porte médio nativo da América do Norte.

[2] O arminho é um carnívoro mustelídeo de pequeno porte pertencente ao grupo das doninhas. A espécie ocupa todas as florestas temperadas, árticas e sub-árticas da Europa, Ásia e América do Norte.

[3] N.T.: Um Arcanjo, uma onda de vida muito superior a nossa e extremamente sábia. Lembrando: Cristo é um Arcanjo, o mais elevado entre eles.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Vegetarianismo e a Lei do Amor

O Vegetarianismo e a Lei do Amor

O vegetarianismo é muitas vezes adotado por questões de saúde, como um regime alimentar mais saudável, mais higiênico e muito mais substancioso. Porém, o aspecto mais importante do mesmo é ser ele um modo de pensar e de sentir, visto estar profundamente ligado à ideia da Fraternidade Universal. Todos os reinos da natureza são partes de um Todo. A ciência e algumas religiões aceitam e explicam, de certo modo, a Lei da Evolução, a qual se processa através do desenvolvimento da consciência. Sendo o ser humano o ser dotado de maior consciência, é por isso mesmo de maior responsabilidade no mundo.

Por seu contínuo pensar, há de se aproximar cada vez mais das verdades proclamadas em todos os tempos por sábios, filósofos, santos e profetas. A base dessas verdades é, invariavelmente que a Lei do Amor é a única que conduzirá o ser humano a um estágio de real grandeza espiritual. Sem o amor, poderá conhecer grandes progressos materiais, mas somente com ele alcançará a verdadeira civilização, via do desenvolvimento espiritual. Ora, a Lei do Amor não pode admitir a cruel matança dos animais, como a que se executa, cada vez em maior escala.

Dizemos cruel e sobretudo inútil, porque, se é com fins de alimentação, milhões de vegetarianos em todo mundo provam que vivem em iguais ou melhores condições físicas e intelectuais que os não-vegetarianos. Se é com fins esportivos, nada pode ser mais vexatório para nosso orgulho de civilizados, de que ver alguém divertir-se matando friamente seres sensíveis. Se é com fins ornamentais, de produtos de beleza e de moda, como acontece com o uso de casacos de pele, artefatos de couro, enfeites de penas, cosméticos, xampus, etc., mais evidencia a inutilidade da matança, porque há atualmente outros tipos de produtos de beleza e higiene, vestuários, calçados, agasalhos e de enfeites, talvez mais duradouros e belos do que provenientes do sacrifício de animais.

Poucas pessoas comeriam carne se elas tivessem de matá-los, ou se assistissem aos processos clamorosamente cruéis de seu diário abate. Compreende-se que no passado o cultivo das terras era reduzido, difícil em muitas regiões, desconhecidos os grandes recursos agrícolas da atualidade, ignorado o valor alimentício de muitos produtos da terra.

Tenha-se em vista apenas os exemplos de soja e do amendoim. Hoje enriquecidos de tão grandes progressos, como explicar que ainda não tenhamos vencido essa superstição sobre o valor da carne como alimento?

Podemos cultivar o sentimento de Fraternidade Universal, aprovando, apoiando, participando da crueldade, indiferentes ao sacrifício diário de milhões desses seres?

Por outro lado, é uma incoerência comemorar datas dedicadas à seres que amaram a todos os seus irmãos, inclusive aos irracionais, como no NATAL, sacrificando em nossas mesas suas indefesas vidas.

(Publicado na Revista ‘Serviço Rosacruz’ – mar./abr./88)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Falsa Piedade que muitos têm nessa vida

A Falsa Piedade que muitos têm nessa vida

A imagem que uma cultura projeta de si mesma é apenas aquela que ela gostaria de merecer, sem qualquer compromisso com a sua realidade interna. A mesma civilização que diz estimar os animais domésticos, massacra diariamente outros animais como bois, frangos, porcos e peixes — de maior porte e de menor porte e tão merecedores de respeito quanto os demais — em nome das proteínas que precisa assimilar ou do confessado prazer que sua carne proporciona à mesa, e também, o uso de cintos, calçados, vestuário, cosméticos, remédios e de tantos outros produtos que usamos, à custa da morte dos animais.

Graças a informação, hoje é muito fácil saber se determinado produto ou vestuário é feito com alguma parte de um animal ou se algum animal é utilizado no processo de produção ou de experimentação. A decisão passa a ser nossa!

O método de abate usado no Brasil para matar o gado, por exemplo, que é vendido a peso de ouro nos açougues são sabidamente cruéis e violentos. O abate humanitário torna inconscientes os animais, previamente à sangria. O medo e a dor causados na hora da morte “provocam a formação de toxinas no organismo desses animais, e o acúmulo de ureia no sangue”. O fenômeno estaria relacionado — embora não haja prova cabal disso — com o surgimento de alguns tipos de câncer e reumatismo no ser humano. A invasão dos corpos mortos por micro-organismos dependeria de vários fatores, inclusive do método pelo qual o gado foi sacrificado. Só quando a morte é indolor, imperceptível e instantânea torna-se possível evitar a formação de determinadas toxinas.

O abate é feito, principalmente, pelo seccionamento dos grandes vasos sanguíneos do animal, sem qualquer insensibilização. O processo é comum no caso de ovelhas, bezerros, carneiros e porcos. Suspensos, de cabeça para baixo, são levados pelo trilho até o local da matança, onde está à sua espera o magarefe e seu afiado facão. Até que a hemorragia termine, o animal permanece consciente, sofrendo dores e medo atrozes.

O gado de grande porte é atordoado antes da sangria, com uma pancada na cabeça. Como o animal está inquieto, o golpe costuma errar o alvo, provocando mutilações. Outro modo de abate é o uso de eletronarcose — uma pinça elétrica que faz o animal perder totalmente os sentidos, antes que se inicie a carnificina.

O contato com essa realidade de todo dia é desagradável, mas é através de impressões semelhantes que percebemos fatos que preferimos ignorar, e pelos quais somos solidariamente responsáveis. Precisamos ver o quanto é insincero nosso apregoado amor pelos animais. Frequentemente, ele não passa de necessidade de companhia, de mera identificação, de pura exibição de humanitarismo, ou é pretexto para ostentar um animal de raça. Se as pessoas que afirmam amar os animais fossem coerentes, elas pelo menos estariam preocupadas com o que acontece nos matadouros — e não considerariam esse tipo de preocupação irrelevante ou romântica. O lugar-comum segundo o qual “enquanto há pessoas passando fome no mundo não se explica esse cuidado com os animais” exprime muito bem a hipocrisia desses espíritos humanitários em cujo coração só há lugar para uma piedade limitada e circunscrita.

Os dietistas não chegaram a nenhuma conclusão, ainda, sobre a necessidade humana de ingerir carne com frequência, e talvez não cheguem nunca. As controvérsias desse tipo são mero passatempo, muitas vezes. A carne dos cardápios é necessidade, prazer ou vício? O ser humano é basicamente carnívoro ou seu organismo simplesmente suporta bem a carne? Sua arcada dentária e o comprimento do seu intestino não indicariam que ele se alinha entre os vegetarianos, como há muitos na natureza? Esses são alguns aspectos da questão. Restam outros, como a moralidade de matar animais continuadamente, em nome de uma cota mínima de proteínas que sua atividade — a do ser humano — não justifica de maneira alguma. Esse é um tema que não pode ser deixado unicamente aos cientistas, porque envolve valores que estão além de todo enfoque científico.

A humanização do abate dos “animais de corte” é uma tentativa de tornar menos indecente o morticínio. Por ser antiga, a questão não perdeu sua seriedade e sua importância. Se há interesses econômicos em jogo nos processos de matança dos abatedouros, pior para os interessados, que se envolveram num negócio desumano, sádico e brutal.

O ângulo mais interessante nessa história é, naturalmente, a imagem que a cultura — no sentido antropológico da palavra — tenta preservar, exigindo respeito à vida de alguns animais e justificando plenamente a destruição lenta e cruel de outros. Essa contradição, uma mais entre tantas, é evidente demais para ser ignorada. Quando o dono de um matadouro, por exemplo, protesta contra a captura de cães e gatos vadios nas ruas, sua revolta tem a aparência de sinceridade, mas há um paradoxo intenso em seu comportamento. O que é que os cães possuem que os bois, os porcos, os frangos e os peixes também não têm? Será possibilidade de domesticação dos primeiros pelo ser humano? Essa ternura que o caso desperta não será apenas resultado de sua identificação com o ser humano? Essas questões, que a alguns parecem bizantinas — o que é um modo de não pensar no assunto —, podem conduzir a um conhecimento melhor dos indivíduos. À medida que esse conhecimento ocorrer, é possível que as contradições deixem de ser tão frequentes, e a violência contra todos os seres vivos possa ser evitada, em benefício de todos; cães, gatos, bois, porcos, frangos e peixes e do próprio agressor, o ser humano.

Não podendo criar sequer uma partícula de barro, não temos o direito de destruir a forma mais insignificante. Todas as formas são expressões da Vida Divina. Una por excelência. Grave transgressão alguém comete quando destrói uma forma através da qual a vida procura se manifestar e evoluir. Quem assim procede estará contraindo pesada dívida ante a Lei de Consequência. De seu resgate não poderá fugir impunemente.

O fato de questões como essa de como abater a alguns parecerem bizantinas, revela o quanto a humanidade tem a aprender. É óbvio que é insincero o amor do ser humano pelos animais, porque contraditório em suas bases. Enquanto demonstra apreço pelos animais domésticos, abate impiedosamente outros, alegando necessidade alimentar. É uma atitude discriminatória e ignorante. Afinal, o mesmo sopro de vida anima uns e outros. Não há diferença.

A mesma civilização, vigilante na preservação de padrões éticos, omite-se ou faz vistas grossas à imoralidade do carnivorismo. Permite e oficializa métodos de abate requintadamente cruéis. Essa verdadeira apologia à violência atinge, como destino maduro – aquele que não há como expiar, mas só sofrendo para pagar tal dívida –, a todos aqueles direta ou indiretamente envolvidos, ou seja, magarefes, comerciantes e consumidores. Todos têm “culpa no cartório”. E, de uma forma ou de outra, deverão responder pela falta cometida.

Está aqui mais uma das tantas contradições humanas, tomando como exemplo a matança de animais e o consumo de sua carne.

Muitas vezes para alguns de nós as palavras nem sempre bastam para explicar a questão do ser vegetariano, tendo como argumento (ainda que não seja o único, nem o mais importante) a crueldade praticada com os nossos irmãos menores animais (mamíferos, aves, peixes e qualquer ser do reino animal – veja detalhes no livro O Conceito Rosacruz do Cosmos).

Ainda mais quando muitos acham que é “só não comer carne”. Longe disso: uso de quaisquer coisas que utilizem como insumo o material advindo de animais, incluindo aqui vestuários, calçados, remédios, produtos testados em animais e outros “segmentos” que muitos nem conhecem, mas tem acesso a informação para conhecer.

Nesse sentido, além do famoso filme “A Carne é Fraca” do Instituto Nina Rosa, temos também a disposição: DOMÍNIO (Dominion) (no Youtube) de Chris Delforce, sobre exploração de animais que nem imaginamos e que vai muito além do “não comer carne”; CACHORROS (Pedigree Dogs Exposed), no Vimeo, (muito bom para entendermos como estamos fazendo mal em tratar “cachorro como ser humano e não como animal” e para quem até trata o seu “pet” como “filho da mamãe”, “filho do papai”, “meu filho de 4 patas”), TESTES EM LABORATÓRIOS, também do Instituto Nina Rosa, no Youtube, que nos faz repensar sobre o que utilizamos como cosméticos, remédios e outros produtos “disfarçados” e que são de corpos dos nossos irmãos menores; e, por fim, SAÚDE (What The Health) de Kip Andersen e Keegan Kuhn, no Netflix e Youtube.

Considere que comer ovo e leite passa por você saber a origem e essa ser de galinhas e vacas que produzem dentro do seu natural e são alimentadas com alimentação também natural. Se não se sabe ou não tem acesso, então, não coma e substitua por outros produtos.

Alimentação vegetariana processada é tão ruim como carne processada!

Se, como Estudantes da Fraternidade Rosacruz, aspiramos ser eficazes colaboradores, como Auxiliares Invisíveis, mantenhamos o nosso Corpo o mais puro possível também no quesito alimentação além de praticar de fato e em toda a sua extensão, o “vivei e deixai viver”.

(Publicada na Revista Serviço Rosacruz – 01/1978 com adições da Fraternidade Rosacruz – Campinas – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Vitamina A no Regime Alimentar Vegetariano

A Vitamina A no Regime Alimentar Vegetariano

Necessita o organismo de substâncias que regulem o aproveitamento dos alimentos. As quantidades necessárias são insignificantes, mas seus efeitos são vultosos. A falta desses nutrimentos ocasiona doenças graves. Num estudo sucinto procuraremos estabelecer as relações das vitaminas com o regime alimentar vegetariano. Acentuemos, desde logo, que o vegetarianismo proporciona ao organismo copioso fornecimento de vitaminas. No regime misto, aqueles que lhes são adeptos se deliciam com muitos pratos de carne, pobres em vitamina e, em geral, desprezam as frutas e as hortaliças que fornecem esses produtos químicos, sem os quais os alimentos não são integrados nos tecidos.

Estaremos nos ocupando, neste estudo, da vitamina “A”, substância protetora dos olhos, dos rins, da pele e das mucosas, promotora do crescimento anti-infeccioso, com influência na dentição das crianças e repercussão sobre a vitalidade orgânica, influenciando, também, a esfera sexual e a do sistema nervoso.

A ação da vitamina “A” sobre a visão é exercida mercê de um mecanismo bioquímico em que essa vitamina proporciona a ressíntese da púrpura visual (rodopsina) que impregna as células em bastonete da retina, à custa da violeta visual (iodopsina) existente nas células em cone, resultante da oxidação das primeiras pela luz forte.

Não ocorrendo esse ciclo, não sendo a luz suficiente, estabelece-se uma cegueira temporária, chamada cegueira noturna ou ambliopia crepuscular. Doença conhecida já no Egito na era da antiga civilização desse país, só nos tempos atuais, com o conhecimento da vitamina “A” foi que se esclareceu a patogenia da moléstia e sua cura pela ingestão dessa vitamina. Cumpre esclarecer que nem em todos os casos em que há deficiência de Vitamina “A”, se observa a cegueira noturna, também chamada nictalopia.

Constituem a chamada xerose epitelial da conjuntiva. É considerada o segundo grau de avitaminose “A”, sendo o primeiro a já descrita hemeralopia ou cegueira noturna. A mucosa bulbar do olho fica espessada, apresentando manchas irregulares, triangulares (manchas de Bitot) que mais tarde se desenvolvem, aumentando de volume, podendo chegar a uma transformação coriácea da conjuntiva (Enrique G. Pongi).

A xerose corneal, muito mais grave, consiste em uma dessecação do epitélio da córnea, com ulceração e agrava-se, chegando a produzir cegueira irreversível.

Tanto a litíase como as infecções do aparelho renal têm íntimas relações com essa vitamina. Mendel e Osborne (Higgins e McCarrisson 1920-1930), em observações clínicas e experimentais, trouxeram dados positivos a esse respeito. A presença de vitamina “A” ou sua provitamina — o caroteno — na alimentação previne a infecção e o aparecimento de cálculos. McCallum (1939) confirma essas afirmações, acrescentando que a escassez de vitamina “A” é a principal causa da formação de cálculos no rim. A administração da vitamina “A”, entretanto, não cura a litíase renal, contribuindo, não obstante, para preveni-la.

Observações de numerosos clínicos e experimentadores em diversos países levaram à conclusão de que a vitamina “A” é protetora da pele. A falta de sua ingestão na alimentação ocasiona pele seca e hiperqueratósica (dura, escamosa e áspera) com prurido. A essas perturbações chamou Nichols “pele de sapo”. Cabelos secos, duros, ásperos e sem brilho são manifestações comuns da hipovitaminose “A”, assim como unhas quebradiças, catarro nasal, bronquites, sinusites, aquilia gástrica (falta de ácido no estômago) diarreia e enterocolite são observados no curso da avitaminose “A”, resultantes da repercussão da avitaminose ou hipovitaminose sobre as mucosas.

A deficiência de vitamina “A” diminui a resistência às infecções (Drumond, 1919). McCollum e Staenbock assinalaram o fato em relação às afecções do aparelho respiratório. Paralelamente essa vitamina tem influência na calcificação dos ossos e dos dentes (Lady Nelhamby e Marshall, Wolbach e Howe, citados por Ruy Coutinho), especialmente no período da formação desses.

Tem sido observado, igualmente, que o crescimento é retardado nas regiões em que existe falta de alimentos que contenham vitamina “A” ou sua provitamina.

A vitamina A tem influência nos processos evolutivos do desenvolvimento do organismo e sua falta provoca danosos efeitos sobre a vitalidade. Isso explica a importância da vitamina A no funcionamento do aparelho sexual e em suas múltiplas manifestações com tantas relações de causa e efeito no equilíbrio orgânico.

Vamos às fontes de Vitamina A: retirou da cenoura uma substância à que chamou caroteno, que em experiências de outros investigadores se provou ser a provitamina “A” (Capper, 1930) com o qual se conseguiu curar doenças de carência por avitaminose A.

O caroteno encontra-se em todos os alimentos que contêm substâncias amarelas e vermelhas, e também verdes. O caroteno transforma-se no organismo em vitamina A, de onde sua denominação de provitamina A. As principais fontes são: hortaliças, legumes e frutas verdes e amarelas. As folhas mais verdes são mais ricas do que as esbranquiçadas, da alface, da couve e do repolho, as hortaliças amarelas, quanto mais pigmentadas, mais ricas em caroteno.

No regime alimentar lacto-ovo-vegetariano encontramos fartura de vitamina “A”: no leite, na manteiga, no ovo, nas hortaliças: cenoura, abóbora, alface, agrião, espinafre, batata doce, tomate, couve. Entre as frutas: mamão, manga, pêssego, goiaba, ameixa. Entre os temperos, a salsa é riquíssima.

As dietas pobres em gordura interferem desfavoravelmente na absorção da vitamina “A” que é lipossolúvel, dificultando-a.

Vemos, por esses lados, que o regime alimentar lacto-ovo-vegetariano se recomenda, se tomarmos em consideração a necessidade de vitamina “A” para a conservação da saúde.

A alimentação do brasileiro é pobre em vitamina “A”, pois, em geral, nossos patrícios preferem a carne às verduras e frutas, consumindo pouco leite e pouco ovo.

Sendo lacto-ovo-vegetarianos, encontramos, na alimentação, além da vitamina “A” de tanta importância no equilíbrio funcional orgânico, outras vitaminas e princípios nutritivos de grande importância.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de janeiro/1970)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Sucos: poderosos e deliciosos

Sucos: poderosos e deliciosos

Além de gostosos, os sucos naturais são aliados perfeitos para desintoxicar o organismo, inclusive ajudam a aumentar a disposição. As frutas possuem não só um grande valor nutritivo, mas também efeito medicinal. Desintoxicam o organismo, dissolvem e expelem os venenos; além de repor as vitaminas necessárias e os sais indispensáveis. Confira o poder de cada um!

Suco de maçã. Os poderes antioxidantes da maçã fazem deste suco um dos mais saudáveis. Isso quer dizer que a fruta ajuda a combater radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e pela desordem do organismo.

Suco de uva. Poderoso antioxidante, com a vantagem de que ajuda a reduzir o colesterol e melhorar a circulação sanguínea.

Suco de melancia. Ótimo diurético. Se misturado com morango, o suco também ajuda na boa circulação do sangue.

Suco de abacaxi. Santo remédio para má digestão, porque concentra uma grande quantidade de enzimas. Assim como os sucos de figo e gengibre, o de abacaxi ajuda a controlar o colesterol no sangue e contribui para o bom funcionamento da vesícula biliar.

Suco de banana, pera e alface. Esses três ingredientes resultam em um bom antídoto para a insônia. Nessa área, não podemos esquecer o suco de maracujá, ótimo calmante.

Suco de mamão. Por causa das propriedades digestivas, o suco ajuda a manter o intestino funcionando corretamente.

Suco de laranja com couve. É apropriado para quem sofre de anemia (ausência de ferro no sangue). A combinação cria um suco rico em ferro e em vitamina C, que por sua vez ajuda na absorção do mineral.

Suco de abacaxi, maçã, cenoura e gengibre. As enzimas digestivas do abacaxi e do gengibre, em especial, são auxiliares na digestão e evitam que toxinas se acumulem e deem origem à celulite.

(Publicado na revista Saúde e Beleza)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Bolo de Batata-doce

BOLO DE BATATA-DOCE


INGREDIENTES:
  • 2 xícaras (chá) de batata-doce ralada sem a casca
  • 2 xícaras  (chá) de farelo de aveia
  • 3 ovos
  • 1 xícara (chá) de leite de coco
  • 3 colheres de manteiga
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de uvas passas (ou adoçante)
  • 1 colher (sopa) de Chia
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
***Para ver se o fermento está bom, coloque em um copo com água, se ferver, está bom)
Modo de preparo:
 
  • Bata no liquidificador os 6 primeiros ingredientes.
  • Desligue o liquidificador e acrescente a chia e o fermento.
  • Mexa delicadamente.
  • Coloque numa forma untada e enfarinhada.
  • Asse em forno médio por mais ou menos 30 minutos.
É muito nutritivo !!!
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RECEITA – Homus de Beterraba

HOMUS DE BETERRABA

 
Ingredientes:
  • 1 beterraba grande com casca
  • 1/2 xícara (chá) de grão de bico cozido
  • 1/4 xícara (chá) de água
  • Sal
  • Pimenta do reino e
  • Azeite a gosto 
 
Modo de preparo:
 
  • Lave bem a beterraba com uma escova e corte em pedaços.
  • Coloque todos os ingredientes no liquidificador ou processador e bata até virar um creme (não deve ficar mole demais).
  • Sirva com hambúrguer, torradas ou bolacha integral.
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RECEITA – Ricota de Tofu

RICOTA DE TOFU

INGREDIENTES:

  • 200 g. de TOFU
  • 1/2 cebola picada
  • 1/2 maço de salsa picada
  • 2 colheres (chá) de orégano
  • 4 colheres (sopa) de azeite de oliva extra virgem
  • suco de 1 limão
  • sal marinho
  • pimenta do reino (opcional) / 1 pitada

MODO DE PREPARO:

  • Deixe o tofu escorrendo sob um pano de prato ou papel toalha.
  • Amasse o tofu com um garfo até ficar bem esfarelado. Misture o tofu com todos os outros ingredientes.

Fica ótimo para comer com torradas, bolachas de água e sal, sob rodelas de cenoura cruas ou mesmo com saladas.

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RECEITA – Suco Verde

SUCO VERDE

Ingredientes:

 

  • 1/2 copo de agrião picado com os talos
  • 1/2 maçã cortada em cubos
  • 1 colher (chá) de mel
  • 1 copo de água gelada
  • 1/2 limão sem a casca

 

Modo de fazer:

 

  • Bata tudo no liquidificador e tome logo em seguida.

 

Notas:

a) O suco verde é uma ótima escolha para começar o dia de modo saudável.

b) Além de ajudar a manter o pH do sangue alcalino, essencial para o bom funcionamento do organismo, ajuda a oxigenar o sangue.

c) Você pode variar as folhas usando: Folhas da beterraba, de brócolis, couve, rúcula ou salsa.

 

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Nutrição e Saúde: Regime Vegetariano

Nutrição e Saúde: Regime Vegetariano

Umas das maiores preocupações da esposa, marido e mãe e pai, enfim de qualquer pessoa que está no caminho espiritual, principalmente, é preparar uma refeição forte, saborosa e nutritiva para ela, para a sua família e para os seus. Ou seja, aliar nutrição e saúde.

Escolhidas as receitas, é importante que a mesa também seja arrumada com carinho. Não há necessidade de que as toalhas e os talheres sejam artigos de luxo. O essencial é que estejam muito bem limpos, e se possível, que haja um pequeno arranjo no centro da mesa, capaz de valorizar qualquer refeição, por mais simples que seja.

Do cardápio, devem constar alguns alimentos crus, a fim de serem aproveitadas certas substâncias indispensáveis ao bom funcionamento orgânico: as vitaminas.

O regime vegetariano, preconizado pela Fraternidade Rosacruz, é o que melhor corresponde ao desenvolvimento físico, moral e intelectual do ser humano. Reduz a quantidade de toxinas no organismo, não sobrecarregando o fígado e os rins.

Muitas pessoas acreditam que pelo fato de não poderem incluir carne na alimentação, terão dificuldades para variar o cardápio. Estão enganadas. Existem milhares de ótimas receitas, sem carne.

Uma sugestão: substitua a carne pela soja. Esta tem duas vezes mais proteínas e custa bem menos.

Por falar em preço, vocês já repararam no preço da came ultimamente? Compararam com o da soja?

Para preparar-se o feijão de soja, usa-se o mesmo sistema do feijão comum. Deve-se deixá-la de molho durante uma noite. Nesse período ela perde sua forma arredondada, ficando parecido com o feijão comum. Então, basta esfregá-la com as mãos, debaixo de água corrente, que as casquinhas se soltarão facilmente, tornando mais rápido o cozimento (leva mais ou menos 45 minutos em panela de pressão).

Para que a soja fique bem saborosa, é importante que seja bem temperada. Seu uso pode ser variado, em salada, bolo, biscoitinho, suflê etc.

Para concluir nosso artigo sobre culinária vegetariana, algumas receitas fáceis e saborosas:

 

SALADA DE SOJA

  • 2 xícaras de feijão de soja cozido e temperado
  • 1 lata de ervilha
  • 1 xícara de cenoura cozida e cortada em quadradinhos
  • 1 xícara de maçã picada
  • Folhas de alface
  • Rodelas de tomate
  • Maionese

 

  • Escorra o feijão e a ervilha. Misture com a cenoura e maçã e umedeça com maionese.
  • Sirva com folhas de alface e decore com tomates cortados.

 

SOJA COM MILHO VERDE

  • 2 xícaras de feijão soja cozido
  • 2 xícaras de milho verde escorrido
  • 1 xícara de queijo mineiro cortado em pedacinhos
  • 4 tomates descascados e picados
  • 3 ovos cozidos picados
  • 1 xícara de azeitona
  • 1 colher (de sopa) de salsinha picada
  • sal a gosto (ou molho de soja)

 

  • Coloque camadas alternadas de feijão de soja, milho, queijo, tomate, ovos, azeitonas numa forma refratária.
  • Tempere o caldo que escorreu dos tomates com azeite, sal e despeje por cima. Salpique a salsinha e um pouco de farinha de rosca e leve ao forno moderado por uns 30 minutos.

 

FOLHAS DE REPOLHO RECHEADAS

  • 1 xícara de feijão soja cozido e picado
  • 1 colher (sopa) de óleo de soja
  • sal
  • 1 colher de cebolinha verde picada
  • 1 colher (sopa) de molho de soja
  • 1/2 xícara de azeitonas pretas picada
  • folhas de repolho aferventadas
  • suco de tomate
  • Misture o feijão, o óleo, os temperos, o molho de soja e as azeitonas. Coloque numa forma refratária rasa, untada, e acrescente um pouco de suco de tomate.
  • Asse em forno moderado durante uns 15 minutos.
  • Sirva quente.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de outubro/1978)

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