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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Vegetarianismo – Mude sua Alimentação sem ter de mudar de vida

Vegetarianismo – Mude sua Alimentação sem ter de mudar de vida

Com algumas mudanças de hábitos é possível viver melhor e principalmente, com mais saúde, sem fazer disso uma obrigação.

O ato de comer é um prazer. É agradável apreciar a apresentação dos alimentos no prato, sentir seu aroma, sua textura e seu sabor. Uma alimentação é saudável quando todas essas qualidades estão reunidas e torna-se equilibrada quando entendemos um pouco de nutrição.

Nossa terra é rica em variedades de frutas, verduras e legumes.

O clima e os cuidados com a conservação do solo permitem que as plantas cresçam saudáveis e nutritivas em todas as suas partes: folhas, caules, frutas, sementes e raízes.

Para planejar uma alimentação equilibrada é necessário compor o cardápio do dia com todos os nutrientes de que o organismo necessita. Tanto o excesso quanto a falta de algum nutriente podem ocasionar problemas de saúde.

Uma alimentação balanceada deve fornecer as substâncias nutritivas essenciais à saúde. Ela deve incluir: proteínas, carboidratos, vitaminas, minerais e água.

Nossos alimentos são divididos em grupos:

  • construtores
  • energéticos
  • reguladores

Alimentos construtores: fornecem proteínas ao corpo, são substâncias que vão formar e manter: os músculos, ossos, o sangue, os órgãos, a pele e o cérebro, constrói novos tecidos; promover o crescimento e contribuir para a resistência do organismo às doenças.

Fontes: ovos, leite e derivados, leguminosas secas (feijão, ervilha, lentilha e soja)

Alimentos energéticos: fornecem carboidratos e lipídeos ao corpo.

Carboidratos: com algumas exceções, são de origem vegetal. Sua função na alimentação humana é fornecer energia.

Fontes: cereais (arroz, milhos, trigo, aveia, pães, tubérculos, raízes, açúcares e doces.

Lipídeos: possuem valor energético e transportam as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), protegendo os órgãos vitais e o organismo com a perda excessiva de calor.

Fontes: óleos e gorduras

Alimentos reguladores: fornecem vitaminas, minerais, fibras e água.

Vitaminas: são compostos orgânicos que aparecem nos alimentos em pequenas concentrações, mas desempenham funções específicas e vitais nas células e nos tecidos do corpo. Não podem ser sintetizadas pelo organismo e sua ausência ou absorção inadequada provoca doenças de carência específica.

Fontes: frutas, verduras e legumes.

Minerais: são partes integrantes de hormônios, enzimas e vitaminas e fornecem os constituintes enrijecedores de ossos e dentes. Cálcio, fósforo, enxofre, cloro e magnésio são necessários ao organismo em grandes quantidades diárias. Ferro, flúor, zinco, cobre, iodo, cromo e cobalto são necessários em quantidades menores.

Fontes: frutas, verduras e legumes.

Fibras: constituem o material da parede da célula vegetal, com estruturas que dão forma e textura: cascas, películas, sementes, etc.

Não são digeridas ou absorvidas pelo organismo.

Apesar de não possuírem valor nutritivo ou energético, participam ativamente da mecânica da digestão, a tornando mais fácil e completa.

Ajudam o alimento a se movimentar através do intestino, facilitando, assim, o seu funcionamento.

Benéficos: – redução colesterol e do mau colesterol (LDL), aumento do colesterol bom (HDL), redução dos triglicerídeos, controle do diabetes, redução da pressão artéria, aumento da sensação de saciedade, alívio da prisão de ventre, prevenção de problemas no intestino, como inflamações e câncer.

Fontes: aveia, arroz integral, granola, cevada, trigo, milho, açaí, centeio, sementes de linhaça e quinua.

Água: é o principal componente do corpo humano e constitui cerca de 2/3 do peso corpóreo total. Junto ao oxigênio, ela é o elemento mais importante para a manutenção da vida. A água possui funções construtora e reguladora.

Hábitos Alimentares para garantir uma boa saúde

Planeje uma alimentação equilibrada, selecione, criteriosamente, os alimentos e pratique cuidados básicos de higiene para que ela seja saudável e segura.

Adote também as seguintes práticas:

  1. Coma na hora certa// fazendo as refeições no mesmo horário, seu organismo funcionará melhor.
  2. Coma o suficiente // alimentação em quantidade exagerada dificulta a digestão e pode causar sensação de mal estar. Quem come o suficiente sente-se melhor e mantém o peso normal// Coma para viver e não viva para comer
  3. Não tenha pressa // para que o sabor seja apreciado, o alimento precisa ser mastigado, sem pressa, até ser triturado. Desse modo, o estômago trabalha menos e os nutrientes
  4. Evite preocupação enquanto come // perturbações emocionais durante as refeições diminuem o apetite e dificultam a digestão.
  5. Beba líquido na medida e na hora certas // todas as reações do corpo ocorrem na presença de água, que também é responsável pela desintoxicação do organismo. É importante ingerir de 08 a 10 copos de água por dia. Durante as refeições, evite beber líquidos para não prejudicar a digestão.
  6. Evite frituras e alimentos gordurosos // assim, você evita o aumento do colesterol e o excesso de peso, além de facilitar a digestão. O estômago, o fígado e o coração agradecem.
  7. Faça uma dieta equilibrada // programe uma dieta com alimentos que garantam o consumo de proteínas, carboidratos, gorduras, minerais, vitaminas, fibras e água.
  8. Monte o prato com alimentos de cores diferentes // quanto maios colorido o prato, maior a diversidade de vitaminas e minerais disponíveis.
  9. Facilite a digestão // procure fazer uma pequena e tranquila caminhada, para ajudar a digestão.
  10. Coma frutas frescas, muita salada, pães integrais
  11. Tome sucos naturais, chás e sucos de leite de soja
  12. Procure ingerir pouco óleo e pouco sal
  13. Evite refrigerantes, enlatados e achocolatados
  14. Evite açúcar branco; prefira mel, açúcar mascavo, natural ou adoçantes sem aspartame e sem ciclamato
  15. Procure cozinhar no vapor
  16. Não fume
  17. Não tome bebidas alcoólicas
  18. Faça exercícios físicos, caminhadas e suba escadas
  19. Tome sol
  20. Ande descalço na terra sempre que puder
  21. Cuide de plantas (é uma ótima terapia)
  22. Cuide da sua parte espiritual Cristã (de preferência seja Estudante de uma Escola de Mistérios Cristã, como a Fraternidade Rosacruz)
  23. Ouça boas músicas (de preferência que tenha harmonia, melodia e ritmo composto de materiais das Regiões superiores do Mundo do Desejo e do Mundo do Pensamento)
  24. Cultive pensamentos positivos (faça os Exercícios Esotéricos que a Escola lhe oferece)

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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Comer Carne de Animais: algumas considerações esotéricas

Comer Carne de Animais: algumas considerações esotéricas

Durante o curso do desenvolvimento esotérico, a resposta do Corpo Denso e dos nossos outros Corpos e veículos a certos alimentos muda. As próprias respostas, sem uma razão abstrata como motivo ou justificativa, podem fazer com que os indivíduos modifiquem sua alimentação, eliminando certos artigos e enfatizando outros.

Essas mudanças dietéticas, muitas vezes, são provocadas pelos próprios efeitos de um estudo esotérico que seja sério, porque na verdade começa a transformar os invólucros humanos. O Corpo Denso, que é inerte e se cristaliza com o tempo, torna-se internamente mais móvel e ativo. Os órgãos individuais tornam-se mais independentes uns dos outros, especialmente o coração, a medula espinhal e o cérebro.

Este ligeiro aumento na autonomia dos órgãos cria um equilíbrio instável que pode ser atribuído a uma indisposição ou doença, quando na verdade é apenas a consciência dessa mobilidade que aumentou, causando a independência dos órgãos (partes do sistema nervoso simpático ou involuntário), que anteriormente não eram sentidos, exceto quando estavam funcionando de forma anormal.

A relação dos humanos com sua alimentação só é devidamente compreendida quando consideramos a sua relação com os outros reinos da natureza. As plantas, como Reino de Vida, “desenvolvem” as substâncias minerais, dando a elas uma organização superior, e as enchem de vida. O inorgânico torna-se orgânico e é impregnado de Éter de Vida.

Embora os humanos não consigam assimilar os minerais com eficiência, em sua forma elementar, eles são organizados fisicamente o bastante para continuar o processo de desenvolvimento no ponto em que as plantas param. Podemos arrancar uma folha ou colher uma maçã, os órgãos de uma planta, e desenvolvê-las ainda mais usando a nossa própria organização fisiológica.

Os animais também continuam esse processo de organizar ainda mais as formas das plantas. No entanto, quando os humanos comem alimentos à base de carne animal (mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios e qualquer outra forma de vida animal), eles deixam sem uso as forças necessárias para processar os alimentos vegetais. Visto que o bem-estar de qualquer órgão consiste em ativar e usar todas as suas forças, comer carne animal é equivalente a dizer: “Vou fazer isso sem usar o braço direito. Vou amarrá-lo de forma que não possa ser usado”.

Da mesma maneira, os comedores de carne animal condenam à inatividade uma certa soma de forças dentro do seu organismo. Os aparelhos não utilizados permanecem inativos, são paralisados, tornam-se endurecidos e são carregados durante a sua vida como um corpo estranho. No entanto, eles permanecem não detectados como tal até que a pessoa embarque no treinamento esotérico, após o que a mobilidade aumentada e a independência dos órgãos internos revelam este “corpo estranho” como uma fonte adicional de inquietação.

Como resultado dessa experiência perturbadora, ao sentir a presença do corpo estranho, as pessoas que iniciaram o treinamento esotérico podem simplesmente parar de comer carne não apenas porque sua sensibilidade é ofendida, mas também porque isso enfraquece uma força viva dentro delas e lhes dá a sensação de que carregam um peso morto em seu interior.

Razões adicionais para a eliminação do alimento à base de carne animal foram totalmente articuladas na literatura da Fraternidade Rosacruz. Elas incluem o seguinte.

  1. Maiores demandas impostas ao corpo, para processar os animais que são altamente organizados e estruturados, exigindo mais energia etérica e bioquímica para a digestão.
  2. Retenção mais curta da força vital e dos nutrientes, devido à desintegração mais rápida do produto animal, resultando a necessidade de refeições mais frequentes ou maiores.
  3. Substâncias insalubres, até mesmo venenosas ou cancerígenas, são introduzidas na ecologia do corpo, produzidas como bioprodutos do metabolismo animal, os catabólicos (os “restos” da digestão: ureia, ácido úrico e amônia), ou resíduos que são transportados no sangue animal e retidos nos fluidos dos tecidos.
  4. A existência de resíduo mais sutil, mas não menos impactante, do Corpo de Desejos do animal nas seguintes formas. (a) Produtos químicos que são nocivos e gerados pelo tratamento antinatural dado ao animal enquanto estava vivo ou pela apreensão da sua morte forçada. (b) A tendência de sentir e agir de maneira mais “animal”, o que entorpece os sentimentos humanos que são mais sutis e estimula a natureza marcial, violenta, até mesmo cruel. Ou, expresso de forma mais esotérica: os alimentos baseados em carne estimulam a vida instintiva da vontade, que atua principalmente nas emoções e paixões.
  5. Considerações de economia e praticidade. A dieta vegetariana é mais barata. Os alimentos vegetais estão universalmente mais disponíveis e são renováveis, tendo a “vida útil” muito mais longa do que os alimentos à base de carne; além disso, são muito menos propensos a ser fonte de contaminação e doença.
  6. A proteinização exagerada na dieta ocidental é a mentira de que a dieta vegetariana seja deficiente em proteínas.
  7. O argumento convincente da conservação da terra, que afirma que determinada área de plantações cultivadas para consumo humano e direto deva ser aumentada dezessete vezes para alimentar animais que fornecerão um valor alimentar equivalente.
  8. A crescente dívida de destino que recai sobre toda a humanidade, como onda de vida, exigirá equilíbrio em algum momento para corrigir as muitas formas de abuso contra os animais e compensar a dependência maciça da onda de vida animal como fonte primária de alimento.

Em última análise, podemos muito bem considerar algo mais pessoal, e até egoísta, que faz com que muitos humanos parem de usar alimentos à base de carne animal em sua dieta. A princípio, pode-se deduzir que a carne animal lute contra o desenvolvimento esotérico. Consequentemente, embora com relutância, fazemos o “sacrifício”.

No entanto, tendo uma vez interrompido esse hábito, agora atávico ou hereditário, descobriremos que, em todos os sentidos, nós e todas as formas de vida somos os favorecidos. Descobrimos também que a veemente resistência à descontinuidade do consumo de carne animal pela população em geral se baseia no medo de perder certos instintos básicos que são valorizados: paixões agressivas e emoções. Erroneamente, é dito que os homens, quando não as mulheres, vão se tornar menos “másculos” e fortes, menos capazes de enfrentar um mundo ameaçador. Quando a realidade e as bênçãos da vida espiritual forem reconhecidas de maneira mais geral, a humanidade perceberá que aquilo que se perde nos instintos mais grosseiros, nas luxúrias de sangue e inclinações egoístas será incomensuravelmente compensado com melhorias na vida interior da alma, com a paz e liberdade conquistadas por vivermos menos adversamente e mais em harmonia com nosso ambiente planetário.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de nov-dez/1995 e traduzido pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

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O Regime Ovo-lacto-vegetariano

O Regime Ovo-lacto-vegetariano

“O vegetarianismo deve ser louvado por todos aqueles que perseguem o ideal da formação e da educação das raças não-belicosas, inteligentes, amantes das artes e, ao mesmo tempo, prolíficas, vigorosas e ativas” — Armand Galtier.

As palavras “regime” e “dieta” vêm do grego e significam disciplina, governo, moderação. Ambas são sinônimas e têm o sentido de governar o apetite, disciplinar os métodos alimentares. Regime alimentar, portanto, é o método usado para programar um sistema capaz de levar ao organismo todas as substâncias necessárias à manutenção, à regeneração e ao desenvolvimento das células orgânicas, visando ao funcionamento perfeito de todos os aparelhos e sistemas cuja euritmia (ritmo harmonioso) funcional consequentemente conduza à saúde. Essas substâncias podem provir do reino vegetal ou do animal. Se, entre os produtos de origem animal, conta-se a carne, diz-se que o regime é cárneo, denominando-se vegetariano ao regime em que, não se consumindo carne, predominam os produtos vegetais.

Chama-se “vegetalismo” o sistema em que se usam somente vegetais e “vegetarismo” o que utiliza também leite, seus derivados e ovo. A este se denomina, também, “ovo-lacto-vegetariano”. Quando a alimentação é constituída exclusivamente de frutas, diz-se que o regime é frugívoro, podendo-se admitir a denominação de “frugivorismo” como um neologismo.

Em nossa explanação usaremos as palavras “vegetariano” e “vegetarismo”, significando regimes isentos de carne de mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios e qualquer outro ser da onda de vida animal, nossos irmãos menores.

No Ocidente predomina o regime cárneo, entendendo-se por isso aquele que, além do uso de verduras, frutas, leite e ovo, inclui a carne no cardápio.

No Oriente predomina o regime vegetariano. Admitamos, em tese, que se pode viver exclusivamente de frutas, se houver uma variedade muito grande desses produtos da Natureza, os quais possam fornecer proteínas suficientes à manutenção e reconstituição das células. Nas condições atuais do mundo, porém, difícil seria preconizar um regime exclusivo de frutas, podendo-se chegar a prejudicar os usuários, se a isso se propusesse o dietólogo.

A observação dos estudiosos deste assunto nos leva a considerar como recomendável o regime vegetariano, porque é capaz de propiciar à comunidade um estado de saúde compatível com o trabalho, especialmente nas condições que a vida artificial destes tempos agitados impõe ao ser humano uma luta de grandes proporções para sobreviver.

De fato, grandes aglomerações humanas desenvolvem atividades dignas de apreciação, embora a carne não faça parte do seu regime alimentar, como na maior parte dos países do Oriente.

A meta suprema da vida humana é vive-la em sua plenitude, com um conceito de felicidade que seja entendido como “estou vivendo intensamente o que eu mesmo escolhi no Terceiro Céu – quando da escolha do panorama dessa vida que agora vivo”. E, logicamente a ela está ligada de modo inseparável a ideia de saúde. Mesmo a pessoa que não quer viver exatamente o que escolheu lá inclui a coexistência de saúde para a concretização dos anseios da excitação dos instintos na satisfação das concupiscências carnais.

Sendo a saúde a expressão máxima de um funcionamento ideal de todos os órgãos e sistemas do nosso Corpo Denso, não se pode desligar da ação dos alimentos sobre esses órgãos e sistemas. Toda substância alimentar que possa perturbar a harmonia funcional acarretará fatalmente um desvio do curso normal da fisiologia, ocasionando perturbação da saúde e, consequentemente, da felicidade.

O regime vegetariano oferece todas as condições para propiciar saúde compatível com a felicidade.

De acordo com o conceito de regime expresso no começo deste artigo, vejamos quais são as substâncias necessárias à manutenção, regeneração e desenvolvimento das células orgânicas. Ainda que pretendamos escrever uma série de artigos sobre este assunto, nós nos esforçaremos por dar em cada um deles a ideia de conjunto, com o fim de propiciar conhecimentos práticos em vista a capacitar o leitor a tirar proveito imediato da leitura.

Para qualquer regime os princípios nutritivos indispensáveis são as proteínas, ou albuminas; os carboidratos, ou farináceos; os açúcares, gorduras, sais e vitaminas. Poderá o regime vegetarista prover ao organismo essas substâncias?

As proteínas são as substâncias que promovem a recomposição e a estruturação das células. A pele, os músculos, os ossos, os vasos, os órgãos, os sistemas em geral são constituídos de formações microscópicas de forma e constituição variadas, adaptadas às funções que exercem no organismo, chamadas células. A estrutura dessas células depende das proteínas. Da fórmula química das proteínas fazem parte substâncias menos complexas que, combinando-se, integram a molécula proteica. Dentre elas se destacam os ácidos aminados. Para que uma proteína seja considerada ótima ela deve conter os ácidos aminados ditos essenciais, dos quais falaremos em um dos próximos artigos.

O regime ovo-lacto-vegetariano pode oferecer proteínas dessa qualidade, tais como as que se encontram no leite e no ovo. Dentre as de origem puramente vegetal podemos citar as da soja e algumas amêndoas.

Teor de proteína dos alimentos mais comuns:

Soja                             33%

Queijo                         30%-35%

Leite (1 litro)              35 g

Amendoim                  27%

Feijão                          22%-25%

Castanha                     16%

Nozes                          14%-16%

Ovo                             12%

Farinha de milho         11%

Cereais                        10-12%

Pão                              8-10%

Carboidratos. Os carboidratos, amiláceos ou amidos, farináceos e açúcares, encontram-se em abundância no reino vegetal. Daí se conclui que o vegetarismo proporciona esses princípios nutritivos de modo a fornecê-los ao organismo em quantidade suficiente. São as substâncias chamadas energéticas; isto é, que produzem energias. O Prof. Júlio Lefèvre, da Sociedade de Biologia de Paris, referindo-se ao vegetarismo, assim se expressa: “… é, em verdade, o regime de força e saúde que permite ao ser humano utilizar, no decurso de sua existência, todas as manifestações de uma possante atividade”.

Gorduras, sais e vitaminas são os nutrimentos mais encontrados neste tipo de regime alimentar, o que faz dele o ideal no sentido da regeneração das células, criando no ser humano grande soma de vitalidade, resistência e espírito de iniciativa, junto de um caráter manso, quieto e firme, apanágios da sonhada felicidade.

Incorporar ao regime os farináceos, açúcares, gorduras, frutas, hortaliças, castanhas, amendoim, cereais, leite, seus derivados e ovo, em proporções equilibradas, é usar um regime suficiente, atóxico e de fácil adequação, rico em todos os nutrimentos essenciais a uma boa saúde e uma vida fecunda, tranquila e feliz.

* * *

“Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Esses alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos”.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de maio/1965 – Fraternidade Rosacruz – São Paulo – SP

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Vegetarianismo e Religião

Vegetarianismo e Religião

“Quem tenta desviar a Natureza dos seus processos fisiológicos pode vir a realizar o seu objetivo; mas isso seguramente lhe custará muito caro” — Paul Carton.

O ser humano faz parte, como partícula mínima, embora muito importante, do conjunto universal. Em consequência, está sujeito às mesmas leis que regem o universo. Ligado à Natureza pela sua constituição físico-química e ao Criador pela sua inteligência o ser humano ocupa um lugar de destaque na Terra.

Ainda que a Ciência ortodoxa busque separar o ser humano do seu Criador, emitindo hipóteses evolucionistas que ainda não conseguiram confirmação histórica nem científica, ninguém pode negar que qualquer fragmento do corpo humano, após incineração, apresenta, na análise das cinzas, os mesmos elementos encontrados no pó da terra. O pó em que se torna o cadáver é o mesmo que cerca a sepultura dos restos mortais do mais orgulhoso dos seres humanos. O mesmo cálcio, o mesmo fósforo, o mesmo silício, ferro, zinco, manganês, cobalto e os demais corpos simples, sob a forma de óxido ou de sais que o pó da terra contém, encontram-se no pó que resta da decomposição funérea. Muito curiosa é essa constatação em paralelo com o texto bíblico, que diz: “Formou o Senhor Deus o ser humano a partir do pó da terra…” (Gn 2:7).

Fazendo abstração do princípio religioso, aliás tão importante quanto o científico, vejamos em que importa a invocação da constituição química do corpo humano, em suas relações com o regime alimentar.

E. Risley (Foods NutritionNutrição dos Alimentos) define alimento como “qualquer substância que, introduzida no organismo e sofrendo a ação dele, serve para construir sua estrutura normal ou suprir as despesas orgânicas”.

De que substância se servirá o organismo para a sua recomposição, na contingência do desgaste contínuo a que se resumem os complexos processos físico-químicos, inseparáveis do fenômeno da vida?

Logicamente, terá que se servir de elementos semelhantes aos que constituem o seu arcabouço. Não se conserta uma colcha com ferro, nem um navio com algodão.

Não pode, porém, o organismo assimilar ferro ou cálcio, manganês ou fósforo, colhendo-o diretamente do pó da terra. Como podem, então, os materiais obter os tecidos necessários à sua reconstrução?

Os vegetais, estendendo suas raízes ao seio da terra, aí colhem esses elementos, recolhem os sais e sintetizam nas folhas, flores e frutos as proteínas, amidos, açúcares, vitaminas e gorduras; com esses elementos do pó da terra fornecem ao ser humano as substâncias necessária para “construir a sua estrutura e suprir as despesas orgânicas”. São, portanto, os vegetais os veículos de que se serve a Natureza para trazer aos seres humanos os elementos indispensáveis à vida e ao desenvolvimento.

O regime vegetariano é o regime natural que, de acordo com a Natureza, provê ao organismo as substâncias de que necessita.

Segundo a concepção materialista (Lambling), a vida é o resultado das reações químicas que se passam no interior das células. Devem os materialistas ficar angustiados quando verificam que no cadáver se encontram os mesmos elementos e substâncias orgânicas que há no ser vivo, embora ele esteja morto. Por que as reações químicas não acontecem aí? Por que não volta à vida o que deixou de viver? Essa concepção leva o ser humano a agir de modo peculiar em relação ao seu modo de alimentar-se. Para o materialista, o ser humano termina no “nada definitivo”. Em vão procuram alguns dar explicação aos fenômenos psicológicos, inerentes ao ser humano. Diz Haeckel que a força mental provém da secreção celular. Explicação forçada, inaceitável. Para o materialista o prazer do momento resume a finalidade de todas as coisas. Comer o que lhe apetece, eis o assunto. Comer e beber. Se a bebida alcoólica dá prazer ou se o alimento é saboroso, por que não ingerir? Para não ficar doente?

Já ouvi dizerem que não vale a pena privar alguém de um prazer para que viva alguns anos a mais nesta vida, aliás, cheia de tropeços e percalços. Essa teoria agride os processos da Natureza, que pretendem manter a vida em equilíbrio das funções orgânicas; isto é, com saúde. Esses processos naturais implicam um regime alimentar que esteja de acordo com a origem do ser humano. O desvio desse regime ocasiona a doença e contribui para a degeneração e o desajuste mental que caracteriza nossa época.

Outra teoria diametralmente oposta é a que Paul Carton chama de teoria finalista. Inclui ele nesse sistema filosófico aqueles para quem o corpo e o espírito são entidades diferentes, dissemelhantes de fato, em essência. Essa teoria leva o ser humano a um antropocentrismo que o isola na Natureza.

Para as pessoas que se incluem nessa ordem de ideias, o regime alimentar não importa. Liga-se ao utilitarismo do materialista pelo prazer de comer ou engolfa-se no misticismo do jejum, a que sacrifica as inclinações da carne, subordinando aos exorcismas e às penitências as diretrizes da sua vida, sem preocupações com a interdependência que há entre a saúde e as leis da Natureza. É ainda Paul Carton quem, estudando as correntes filosóficas que influenciam a vida humana e sua dependência das leis naturais, apresenta o que se chama de teoria unitiva. Segundo esta, espírito e matéria são de essência idêntica, provêm da mesma Energia Universal.

Como fragmento do universo, o ser humano possui uma partícula de Deus como parte que é do todo em que Deus tem Sua plenitude. Saído de um Ser inteligente, o ser humano tem o poder de vontade e a capacidade de discernir.

Por essa teoria está o ser humano ligado à Natureza pela matéria e a Deus, pelo espírito. O regime alimentar lhe interessa para não contrariar os processos da Natureza e não entrar em dissonância com a harmonia universal da qual Deus é o centro.

A teoria unitiva, incluindo a evolução, que pressupõe o renascimento e a Lei de Consequência, é a que se aproxima da Filosofia Rosacruz. Como define Max Heindel: “Matéria é espírito cristalizado”.

O materialismo quer prescindir de um Ser Criador e procura explicar todos os fenômenos por leis da física, da química, da biologia. Esbarra, porém, na impossibilidade de explicar a vida, sua gênese, sua essência. No afã de anular toda ideia de religião com o objetivo de ficar exclusivamente subordinado à pesquisa e à experimentação, cria uma religião antinômica que, de fato, nega a si mesma.

Nesse emaranhado de ideias em que os pensamentos humanos, pela sua natureza, são divergentes porque oriundos de muitas cabeças, ficaríamos desorientados, se não existisse um código que, sem ser científico, contém princípios fundamentais de ciência os quais, no desenvolvimento desta, cada vez mais se mostram evidentes e de clareza irretorquível.

Vimos que a vida é um mistério dentro da própria ciência, que lhe estuda as leis e os fenômenos, mas não lhe explica a essência nem a origem. A ciência não admite Deus porque não Lhe pode explicar o princípio nem a estrutura. Não obstante, admite a eletricidade cuja natureza ignora.

Deus não pode ser compreendido porque é Infinito. É tão inexplicável quanto o infinito, que ninguém pode negar que exista.

Diante das maravilhas do universo, duas hipóteses subsistem. Segundo uma delas, tudo provém da matéria, que ninguém sabe de onde veio e, pelo acaso, formaram-se os astros. Pelo menos em um deles surgiu a vida. Nessa hipótese, o Incognoscível bruto — a Natureza — teria criado tudo. Ora, a matéria em si mesma é estéril; não poderia gerar a vida. E a ciência nega a geração espontânea.

A outra hipótese admite o Incognoscível Inteligente. Tão inexplicável como o Incognoscível bruto, a Inteligência Primitiva, eterna e infinita teria criado o universo em Sua infinita e maravilhosa perfeição. Não havendo geração espontânea, não pode nascer da matéria bruta a inteligente realidade da vida. Ainda que a nebulosa possa ter sido manifestação da vontade do Incognoscível Inteligente para estabelecer formas geofísicas, agrupando as partículas materiais em uma disposição ideal, como fatores de uma inteligente combinação compatível com a vida, não se concebe, nem a Química, muito menos a Física o sanciona, que a vida tenha gerado a si mesma, nas entranhas dos mares, sem o concurso da Inteligência primeva – primeira, primitiva, primária.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de novembro/1965)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita: Bolinhos com Talos de Espinafre

Receita: Bolinhos com Talos de Espinafre

Ingredientes:

2 xícaras de chá de talos de espinafre picadinhos

1 xícara de chá de leite

1 ovo

1 xícara de chá de fubá

1/2 xícara de chá de aveia (à sua escolha) ou farinha integral

2 colheres de sopa de queijo ralado (da sua preferência)

2 colheres de sopa de cebola ralada

sal a gosto

Orégano /salsinha e cebolinha picados (tudo a gosto)

Óleo para fritar

Modo de Preparo:

Numa travessa bata os ovos.

Junte os ovos todos os ingredientes e mexa bem.

Aqueça o óleo.

Com o auxílio de uma colher, frite os bolinhos.

Escorra em papel absorvente.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os Espíritos Esclarecidos e o Vegetarianismo

Os Espíritos Esclarecidos e o Vegetarianismo

O vegetarianismo, tão velho como o mundo, foi sustentado pelos grandes espíritos; não nasceu da imaginação de um cérebro doentio, mas corresponde a uma realidade científica.

Desde os tempos mais remotos, os moralistas, legisladores, chefes de escolas científicas, filosóficas ou religiosas condenaram os excessos alimentares, pregando a seus concidadãos, discípulos ou adeptos a abstinência de toda carne (mamífero, aves, peixes, répteis, anfíbios, “frutos do mar” e qualquer outro do reino animal). Sem remontar à época dos magos, dos sábios da Índia, da China primitiva e do Egito, momento em que o vegetarianismo desfrutava grande prestígio, lembremos que entre os hebreus, os nazarenos praticavam a completa abstinência de carne.

Os pelasgos viviam de frutas; os pitagoristas alimentavam-se de frutas, queijo, legumes variados, pão e mel. Pitágoras, ele próprio, que morreu centenário, dizia, falando da carne: “Temei, ó, mortais, poluir vosso corpo com uma alimentação abominável”.

Platão não tolerava o uso da carne, senão para os soldados. Ele a proibia aos cidadãos de sua República ideal: “Sua alimentação”, preconizava ele, “será de farinha de trigo e de cevada, sob a forma de pão e pastéis. Usarão também sal, azeitonas, queijo, cebola, hortaliças cruas, figo, ervilha e fava. Assim, tranquilos e cheios de saúde, chegarão até à velhice e deixarão a seus filhos a herança de uma vida feliz”. Muito frugal, Platão nutria-se, sobretudo, de figos.

Os neoplatônicos da Escola de Alexandria, Longin, Jamblique e Porfírio, mantiveram a doutrina do mestre e condenaram a carne.

Tais ideias foram professadas por outros sábios. Crísipo, Socion e Sextus sugeriram-nas a Sêneca, que foi partidário do regime vegetariano.

Plutarco afirmava o seguinte.

  1. Nada há de mais natural que a repugnância que se experimenta ao comermos a carne dos animais.
  2. Só os homens primitivos a puderam suportar, por uma cruel necessidade.
  3. O uso de carne induz à ingratidão, barbárie e sensualidade desordenada.
  4. O homem não tem a constituição dos animais onívoros. Ele então acrescenta: Falais de dragões selvagens, panteras e leões, mas vós mesmos nada deveis a esses animais em crueldade, pois o morticínio é para eles uma necessidade, visando à nutrição, ao passo que para vós é um regalo, além do que tendes de usar os artifícios dos temperos para dissimular a repugnância.

Ovídio fez uma profissão de fé vegetariana que pôs na boca de Pitágoras. Depois de ter condenado a morte dos animais, ele diz: “Não era assim naquele tempo que denominamos a idade de ouro, em que o homem se contentava com as hortaliças e as frutas que abundavam na Terra, não maculando a boca com o sangue dos animais”.

Ninguém ignora com que força os Pais da Igreja se têm levantado contra o uso da carne. “Seguimos o exemplo dos lobos e dos tigres!”, exclamava São João Crisóstomo. “Ou, antes, somos piores do que eles, pois Deus nos honrou com o senso da equidade”.

Recomendava Clemente de Alexandria: “Guardai-vos desses alimentos. Não vos basta uma tão grande variedade de frutas, leite e toda sorte de alimentos secos? Aqueles que se reúnem em torno de mesas intemperantes cevam suas doenças e desenvolvem uma que considero vergonhosa, a que denominaria de demônio do ventre”.

Sem dúvida poderão objetar que tais ensinamentos, oriundos da antiguidade, não se poderiam aplicar aos nossos climas nem à nossa existência, devido à agitação dos tempos modernos. Dirijamo-nos, então, aos modernos.

Voltaire, nas Cartas de um indiano, comprazia-se em desvendar as baixezas da cozinha europeia, insistindo prazerosamente nos sabores nauseabundos da carne e da gordura dos animais.

Diderot e J. J. Rousseau defenderam resolutamente o vegetarianismo. O autor de Emile observava que os camponeses comiam menos carne e mais verduras do que as mulheres das cidades. Esse regime parecia mais favorável a elas e a seus filhos. Aos “necrófagos” eu aconselharia meditar sobre a seguinte página do poeta inglês Schelley.

“A anatomia comparada nos mostra que o homem se assemelha aos animais frugívoros e nada tem dos carnívoros; nem as garras para se apoderar da presa nem os dentes cortantes para a despedaçar viva. Somente pelo preparo, à custa de inteligentes manobras da arte culinária, é que se consegue tornar a carne mastigável e digestível.”

“Concito aqueles que aspiram a uma vida saudável e feliz que façam uma experiência imparcial do vegetarianismo. Não obstante a excelência desse regime, é somente entre os seres humanos esclarecidos que se pode esperar que sacrifiquem seu apetite e seus preconceitos… pois as pessoas de vistas curtas, vítimas de doenças, preferem acalmar seus tormentos com drogas a preveni-los com um regime atóxico, equilibrado e saudável.”

Schelley insiste, em seguida, nas enormes vantagens econômicas e sociais de uma reforma alimentar.

Lamartine, o mavioso poeta francês, criado por sua mãe nos princípios do vegetarianismo, conta que aos doze anos viveu só de pão, laticínios, verduras e frutas. “Minha saúde”, disse ele, “não foi menos perfeita por isso nem meu desenvolvimento menos rápido e é provavelmente a esse regime que eu devo esta pureza de estilo, esta sensibilidade requintada de impressões, esta doçura serena de humor e de caráter que conservei até esta época”.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de dezembro/1965)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Nutrição e Saúde: Assimilação no Corpo Pituitário – Alquimia Uraniana

Assimilação é definida como: “a transformação ou incorporação do material nutritivo nas substâncias fluídicas ou sólidas do corpo”. É o produto da digestão e é literalmente verdadeira a definição que diz que nós vivemos, não pelo que comemos, mas pelo que assimilamos.

Algumas pessoas têm dificuldade em assimilar certos alimentos e, muitas vezes, em assimilar quase todos. Para determinar a forma melhor de regular o processo assimilativo em seus corpos é necessário considerar não só fatores físicos, como também espirituais.

Do ponto de vista físico, a lei da assimilação requer que toda partícula de alimento que se coma deva ser dominada. Assim, numa extensão maior, podemos dizer que a forma pela qual os alimentos são assimilados depende do grau de conhecimento que tenhamos das células, das quais eles são compostos.

Sabendo isto, poderá parecer, à primeira vista, que os minerais – a menor consciência das coisas criadas sobre a Terra – seriam os alimentos ideais para o consumo humano. Entretanto, este não é o caso. Os minerais não têm Corpo Vital separado e o ser humano não está constituído de forma a poder viver de um tipo de substância “somente densa”. Nós dissemos: “Quando uma pura substância mineral, como o sal, é ingerida, ela passa através do corpo, deixando muito pouco atrás de si. Mas, o pouco que deixa, é de natureza prejudicial – porque tende a endurecer e cristalizar.

Plantas, que realmente possuem Corpo Vital separado, podem assimilar os compostos minerais encontrados na Terra. Comendo vegetais, o ser humano assimila – em segunda mão, como forma de expressão – os minerais que ele necessita para sua alimentação e sustento. Como a planta vive num estado de consciência de “sono sem sonhos”, muito pouca energia é necessária para a assimilação de alimentos que derivam dela. E como as células das plantas tem pouca individualidade própria, a vida que as anima não se evade de nossos corpos tão rapidamente como a dos alimentos derivados de formas mais desenvolvidas, como a dos animais. Uma dieta vegetariana, particularmente quando o produto está interpenetrado com maior quantidade de Éter, produz mais energia do que a dieta que envolva carne (mamíferos, aves, peixes, “frutos do mar”, répteis, anfíbios, insetos). Some-se a isso a superioridade moral e espiritual que envolve a dieta vegetariana, particularmente ideal para as pessoas com dificuldade de assimilação.

A energia solar, atraída para o Corpo Denso, através da contraparte etérica do Baço no Corpo Vital é o fator principal e amalgamador da assimilação. Uma quantidade extra desse fluido vital é necessária durante o processo digestivo e assimilativo. Quanto mais abundante for a comida, maior será a quantidade de fluido vital a ser consumido pelo corpo. Com isto haverá o enfraquecimento das correntes do Corpo Vital que normalmente expelem germes e micróbios. Em consequência, comer em excesso nos torna extremamente suscetíveis a contrair enfermidades e doenças.

A total assimilação não começa antes do Ego ter sete anos de idade. Antes deste tempo, o Corpo Vital ainda não usa as forças que operam através dos polos positivos do Éter. Tudo se realiza pelo Corpo Vital “macrocósmico” que, através de seus Éteres, até o sétimo ano atua como matriz para o Corpo Vital da criança em desenvolvimento

Do ponto de vista espiritual, as forças que trabalham através do polo positivo do Éter Químico, e estão presentes na assimilação, são forças ativas da natureza, compostas pelo que chamamos de mortos que entraram no Céu e lá estão aprendendo a construir os Corpos que usamos na Terra. Eles são dirigidos por elevados orientadores que se interessam por assimilação, crescimento e propagação. Essas forças trabalham num maravilhoso caminho seletivo ilustrando bem e ao mesmo tempo a direção da Divina Inteligência e a Lei Universal de serviço.

Os Estudantes Rosacruzes encontram maior dificuldade no processo assimilativo do que as outras pessoas, porquanto, tendo decidido viver uma vida espiritual, atraem mais Éteres superiores – Luminoso e Refletor – e menos dos inferiores – Químico e de Vida. Portanto, os Estudantes Rosacruzes, em particular, devem ter o máximo cuidado ao selecionar alimentos que contenham o maior número possível de Éter Químico. A assimilação é facilitada se a comida for atraente, apreciada e aceita com gratidão.

Os três atributos de Deus e do ser humano (que é um deus em formação) são: Vontade, Sabedoria e Atividade. Estes atributos se refletem no Tríplice Espírito, que é o ser humano. O segundo atributo, o Amor-Sabedoria ou Cristo, o princípio, é o atributo coesivo sobre o qual toda a nutrição e crescimento estão baseadas. Está ligado com o Espírito de Vida o qual, por sua vez, se reflete no Corpo Vital. O sangue, o veículo da alimentação, é a mais alta expressão do Corpo Vital. As glândulas também são expressões do Corpo Vital. O Espírito de Vida se assenta, primeiramente, no Corpo Pituitário (também conhecida como Hipófise, Glândula Pituitária é uma pequena glândula com cerca de 1 cm de diâmetro. Aloja-se na sela túrcica ou fossa hipofisária do osso esfenoide na base do cérebro; é considerada uma glândula mestra, pois secreta hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas) e secundariamente no coração, o regente do sangue, que nutre os músculos dentro do Corpo Denso.
Urano rege a assimilação, assim como a intuição – a faculdade pela qual o Ego (nós) pode contatar com a Sabedoria Cósmica através do Espirito da Vida, diretamente ligada ao Amor-Sabedoria, princípio no ser humano. Vênus, a oitava inferior de Urano, também rege a assimilação durante os primeiros 14 anos de vida. Vênus rege a Glândula Timo (ela está localizada na porção anterossuperior da cavidade torácica. Limita-se superiormente pela traqueia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum, lateralmente pelos pulmões e inferior e posteriormente pelo coração. É vital para a autoimunidade. Ao longo da vida, o Timo involui – diminui de tamanho), a ligação entre a criança e seus pais até a puberdade. Antes da puberdade, a criança retira da Glândula Timo uma essência espiritual que aí foi armazenada pelos pais. Com esta essência a criança pode efetuar a alquimia do sangue, até o Corpo de Desejos se tornar dinamicamente ativo, podendo fabricar seus próprios corpúsculos sanguíneos.

No Livro “Mensagem das Estrelas” – de Max Heindel e Augusta Foss Heindel – nós lemos: “É bem sabido que todas as coisas, nosso alimento inclusive, irradiam de si mesmas e continuamente, partículas diminutas que nos dão um índice da coisa de onde foram emanadas, principalmente sua qualidade. De modo que, quando levamos o alimento a nossa boca, um número dessas partículas invisíveis excita o sentido do olfato, nos permitindo tomar conhecimento se o alimento que vamos ingerir e apropriado ou não. O sentido do olfato nos adverte a abandonar os alimentos que tenham um odor nocivo, etc. Além dessas partículas, que nos atraem ou repelem em relação ao alimento devido a sua ação sobre o olfato, há outras capazes de atravessar o osso esfenoide, atuando sobre o Corpo Pituitário. Principia aí a ação da alquimia uraniana, pela qual a secreção é formada e injetada no sangue. Esta assimilação, através do Éter Químico, afeta o desenvolvimento normal e o bem-estar do corpo, através da vida”.

Sabemos também que: “Há uma conexão física entre o Corpo Pituitário, o principal órgão da assimilação e, portanto, do crescimento e as Glândulas Suprarrenais (localizadas uma sobre cada rim) as quais eliminam o inútil e assimilam as proteínas. Ambas mantêm ligações com o Baço, o Timo e a Tiroide (que é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo. Ela é uma estrutura de dois lóbulos localizada no pescoço – em frente à traqueia). O Corpo Pituitário é regido por Urano, que é a oitava superior de Vênus, o regente do Plexo Celíaco (uma complexa rede de neurônios que no corpo humano está localizada atrás do estômago e embaixo do diafragma perto do tronco celíaco na cavidade abdominal a nível da primeira vértebra lombar (L1). É formado por nervos esplânicos maiores e menores de ambos os lados e parte do nervo pneumogástrico), uma posição referencial onde o Átomo-semente do Corpo Vital é colocado. Assim como Vênus guarda a entrada do fluido vital, proveniente do Sol, através do baço, Urano é o guardião da entrada do alimento físico. É a combinação destas duas forças que produz o acúmulo do poder latente em nosso Corpo Vital e se converter em energia dinâmica, pela marciana natureza de desejos”.

Virgem está também ligada a assimilação. Este Signo regula os intestinos e se correlaciona com os Senhores da Sabedoria, que originalmente deram ao ser humano o germe do Corpo Vital.

Portanto, parece claro que a assimilação está ligada ao princípio Amor-Sabedoria. A medida e na proporção que este segundo atributo de Deus for desenvolvendo dentro de nós, teremos uma melhor capacidade de assimilação e um grau correspondente de boa saúde.

Infere-se daí, que a chave para um perfeito e permanente ajuste do poder assimilativo fundamenta-se na revelação e no desdobramento do Amor de Cristo dentro de nós. O intelecto deve ser espiritualizado e a natureza inferior transmutada na Superior. Somente por este caminho, poderemos desenvolver na perfeição o poder da alma, necessário para a completa e satisfatória assimilação.

(Publicado na Revista: Serviço Rosacruz – 03/78 – Traduzido da Revista: “Rays from the Rose Cross” – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita: Tutu de Feijão com Aveia

Receita: Tutu de Feijão com Aveia

Ingredientes:

  • 1 xícara de chá de feijão cozido e com um pouco de caldo
  • 3 colheres de sopa de óleo
  • 1 xícara de talos de couve picados
  • 3 colheres de sopa de cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 1/2 xícara de chá de aveia em flocos finos
  • 2 ovos cozidos
  • 2 ramos de salsa  
  • sal (a gosto)

Modo de Preparo:

  • Aqueça o óleo numa frigideira grande.
  • Refogue a cebola, o alho e os talos de couve.
  • Acrescente o feijão cozido com o caldo e deixe levantar fervura.
  • Adicione a aveia e mexa até obter a consistência deseja.
  • Coloque sal e mexa um pouco.
  • Coloque o tutu num refratário.
  • Decore com os ovos cozidos e a salsa. 

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita: Pudim de Pão Amanhecido

Receita: Pudim de Pão Amanhecido

Ingredientes:

  • 3 pães amanhecidos
  • 4 ovos
  • 1 xícara de chá de leite
  • 1/2 xícara de chá de açúcar mascavo ou mel
  • 1/2 xícara de manteiga derretida
  • 1 colher de sopa de baunilha
  • 1/2 xícara de uva passa (*Opcional)

Modo de Preparo:

  • Corte os pães
  • Coloque numa travessa e jogue o leite por cima
  • Cubra e espere uns 10 minutos
  • Pré-aqueça o forno
  • Bata os ovos e coloque sobre os pães
  • Coloque o açúcar, a manteiga, a baunilha e a uva passa
  • Mexa tudo e coloque numa forma untada e enfarinhada
  • Asse em forno a 180 graus por 50 minutos
  • Quando esfriar, desenforme
  • Se gostar, peneire açúcar de confeiteiro por cima.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita: Bolo de Caneca de Micro-ondas

Receita: Bolo de Caneca de Micro-ondas

Ingredientes:

  • 2 ovos
  • 1 banana grande
  • 2 colheres (sopa) de mel
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • 7 colheres (sopa) rasas de farinha integral
  • 4 colheres (sopa) de leite
  • 2 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó

Modo de Preparo:

  • Unte e enfarinhe 2 canecas grandes (OU 2 BOWL )
  • Amasse a banana e reserve.
  • Bata os 2 ovos, misture o óleo, o mel e o leite.
  • Em seguida acrescente a farinha e o chocolate e mexa um pouco.
  • Acrescente a banana e mexa mais um pouco. 
  • Coloque o fermento e misture delicadamente. 
  • Coloque metade da mistura em cada caneca.
  • Coloque no micro-ondas por 1 minuto e 30 segundos.

Está pronto e fica delicioso.

Opção: faça uma calda do seu gosto e jogue por cima, ainda quente.

Também fica gostoso com geleia.

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