Arquivo de categoria Treinamento Esotérico

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita: Torta de Arroz

Receita: Torta de Arroz

Ingredientes:

  • 3 xícaras (chá) de arroz amanhecido (cozido “de ontem”)
  • 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó
  • 3 ovos

Modo de Preparo:

  • Bata os ovos numa vasilha
  • Coloque os outros ingredientes, menos o fermento e mexa.
  • Acrescente o fermento e mexa delicadamente.
  • Unte um “pirex” não muito grande com azeite ou margarina
  • Polvilhe um pouco de farinha e balance um pouco
  • Coloque toda massa
  • Leve para assar em forno pré-aquecido mais ou menos uns 25 minutos
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Histórias Aquarianas para Crianças: Ser um Porco-espinho

Histórias Aquarianas para Crianças: Ser um Porco-espinho

Porco Montanhês levantou seus espinhos e alisou-os novamente.

— Gostaria de ser um coelho, resmungou.

— UM COELHO? – Repetiu Esterlino, outro porco-espinho. Para que?

— Assim eu não teria que carregar estes espinhos nas minhas costas o tempo todo. São pesados e eles coçam.

— São a sua proteção – Protestou Esterlino. Eu não trocaria meus espinhos pelas cascas de todas as arvorezinhas do mundo.

— Não me diga que você gosta de carregar essas coisas para onde quer que você vá, disse Porco Montanhês.

— Não, eu não gosto muito, admitiu Esterlino, mas não me importo em ficar um pouco desconfortável. Os espinhos valem a pena. O que você faria se viesse um urso, perseguisse você e você não tivesse os espinhos?

— Se eu fosse um coelho, eu fugiria saltando, disse Porco Montanhês.

— Só isso, hein, disse Esterlino.

— Só isso, concordou Porco Montanhês.

— Bem, você deveria ficar agradecido por seus espinhos e ficar contente por não poder se livrar deles, admoestou Esterlino. Para os coelhos é muito mais difícil do que você pensa. Eles estão sempre tremendo e fugindo toda vez que um galhinho estala. Acho que eles nem podem comer sossegados.

— Azar deles se são como gatos assustados, disse Porco Montanhês com desprezo. Eu não fugiria quando um galhinho estalasse. E, com certeza, não ficaria tremendo. Eu continuaria a comer tranquilo. Além disso, nenhum urso ainda me perseguiu.

— Ele perseguiria, se você fosse um coelho, disse Esterlino. Mas eu não vou discutir com você. Eu vou procurar alguma coisa para comer.

Esterlino saiu gingando pesadamente. Porco Montanhês ficou observando-o e suspirou.

— Ele parece tão pesado como eu. Oh, como eu gostaria de me ver livre destes espinhos e ser um coelho!

— É isso mesmo que você quer? – Perguntou uma voz atrás dele.

Porco Montanhês se virou tão depressa quanto pode e ficou de olhos arregalados. Lá estava o porco-espinho mais esquisito que ele já tinha visto. Pelo menos ele pensou que era um porco-espinho, embora ele fosse roxo e com espinhos dourados.

— Quem é você? – Perguntou Porco Montanhês.

— Eu sou o Porco-Espinho Perfeito, respondeu ele.

Eu posso transformar você em um coelho, se você realmente quer ser transformado em coelho, mas você precisa ter certeza que quer ser um coelho, que depois que você virar coelho, você vai ter que ficar sendo coelho.

— Você pode mesmo me virar em um coelho? – Perguntou Porco Montanhês.

— Eu acho que foi isso mesmo que eu disse, respondeu impaciente o Porco-Espinho Perfeito.

— Então, por favor, me transforme em coelho, pediu Porco Montanhês.

— Você entendeu bem que depois que você virar coelho, você vai ter que ser coelho para sempre, mesmo que você queira muito voltar a ser porco-espinho de novo? – Perguntou o Porco-Espinho Perfeito.

— Eu entendo, respondeu Porco Montanhês. Eu não vou querer nunca mais ser porco-espinho.

— Eu não teria tanta certeza disso, disse o Porco-Espinho Perfeito. Mas, se é isso que você quer…

O Porco-Espinho Perfeito soltou um dos seus espinhos dourados, que caiu no chão na frente de Porco Montanhês e se balançou para os lados tão depressa, que ele só viu uma luz dourada.

— Sylvilagus Lepus Cuniculus! – Entoou o Porco-Espinho Perfeito.

No mesmo instante, Porco Montanhês se sentiu tão leve como uma pena. Tentou dar um passo para frente, mas em vez disso, ele deu um pulo. Tentou dar outro passo, e só deu outro pulo. Seus espinhos tinham desaparecido. Havia uma sombra branca atrás dele e torcendo o corpo como um U, viu que tinha um rabo de algodão.

— Sou um coelho! Sou um coelho! – Exclamou, pulando em círculos, entusiasmado. Obrigado, Porco-Espinho Perfeito, obrigado!

Contudo, o Porco-espinho Perfeito tinha desaparecido.

Porco Montanhês saiu pelo prado fazendo com que cada pulo fosse mais longo do que o anterior. Era maravilhoso sentir-se tão leve e levantar-se tão alto no ar, sem espinhos pesando para fazê-lo descer. Era quase como um instante, Porco Montanhês alcançou Esterlino, que ainda estava indo no seu jeito lento, pesado, procurando comida. Porco Montanhês pulou por cima de Esterlino e caiu bem na frente dele.

— Vuuuh! – Exclamou Porco Montanhês. Veja como eu pulo!

Você não está com pena de não ser um coelho?

— O que — Porco Montanhês? É você? – Perguntou espantado Esterlino quando conseguiu falar.

— Eu mesmo! – Disse Porco Montanhês. O Porco-Espinho Perfeito me transformou em coelho. Eu não peso quase nada! Eu posso pular, pular e ir a qualquer lugar dez vezes mais depressa do que você.

Porco Montanhês pulou e pulou em volta de Esterlino, mostrando como ele podia pular e como podia ir bem depressa.

— Pare! – Pediu Esterlino – Você está me deixando tonto. E para responder à sua pergunta, não, eu não tenho pena de não ser coelho. Espero que você não venha a sentir pena de ser um coelho. Boa sorte, meu velho. Você vai precisar dela.

Com isso, Esterlino continuou seu caminho, sem prestar mais atenção a Porco Montanhês.

— Ora, ele está com ciúmes, disse Porco Montanhês para si mesmo. Se ele vai ficar assim, é melhor eu esquecer dele. De qualquer forma, é hora de eu fazer amizade com coelhos.

Porco Montanhês foi pulando até que encontrou muitos coelhos comendo num canteiro de trevos. Deu um belíssimo pulo e caiu bem no meio deles. Os coelhos fugiram, pulando para todos os lados.

— Para onde eles foram? – Porco Montanhês pensou alto, quando um coelho grande veio devagar para perto dele.

— O que você quer dizer com “para onde eles foram?” – Perguntou zangado o coelho grande. Você os assustou tanto que eles se esconderam. Que espécie de coelho é você, afinal? Você não tem nada melhor que fazer do que assustar seus irmãos? Nós já temos muitas coisas de que ter medo!

— Desculpe, disse Porco Montanhês, que lá no fundo achou que era uma grande bobagem os coelhos terem medo de outro coelho. Eu sou coelho há pouco tempo, e não sabia que vocês se assustavam por tão pouco. Eu pulei por cima de Esterlino e ele não se assustou.

— Esterlino é um porco-espinho. Os porcos-espinho têm espinhos para protegê-los. Eles sabem disso e os outros animais também. Na verdade, há muito pouco do que os porcos-espinho possam ter medo. Nossa única proteção contra o perigo é fugir dele o mais rápido possível, e há muitas coisas que assustam os coelhos.

O coelho grande falou com se estivesse explicando as coisas para um bebezinho.

— Bem, disse Porco Montanhês, eu era porco-espinho até uma hora atrás e nunca me assustei. E também não vou começar a ficar assustado agora. Acho que vocês coelhos tinham que aprender a ser mais valentes.

— Você era um porco-espinho e agora você é um coelho!

O coelho grande repetiu essa informação suavemente.

— Você está procurando encrenca! Boa sorte, meu amigo. Você vai precisar dela.

Com isso, o coelho grande foi embora, pulando, deixando um Porco Montanhês aborrecido atrás dele.

— Que é que há com todo mundo? – Perguntou a si mesmo. É a coisa mais fácil do mundo ser coelho. É só pular e…

O som de latidos o interrompeu. Um cachorro enorme vinha correndo pelo prado bem na sua direção. Porco Montanhês já tinha lidado com cachorros antes e não se preocupou nem um pouco. Quando o cachorro visse seus espinhos, com certeza iria voltar correndo com o rabo entre as pernas.

Porco Montanhês tentou eriçar seus espinhos e nada aconteceu. Tentou de novo — e, então, ele se lembrou. Ele não tinha espinhos. Ele não tinha absolutamente nada que pudesse protegê-lo contra o cachorro.

Pela primeira vez na vida, Porco Montanhês teve medo. Seu coração bateu duas vezes mais depressa que o costume, e ele tremeu desde o focinho até ao rabo. O cachorro estava quase alcançando-o e tinha todos os sinais de querer agarrá-lo com seus dentes afiados.

Não havia outra coisa a fazer, senão fugir. Porco Montanhês começou a pular o mais depressa que conseguiu. O cachorro estava bem nos seus calcanhares. Mesmo correndo muito, o cachorro também corria igual, latindo tão ferozmente que Porco Montanhês sentia seu bafo quente.

Assim foram, sem cessar, o cachorro correndo e latindo, e Porco Montanhês pulando para salvar a pele. Atravessaram o prado, atravessaram o bosque, subiram e desceram a colina e ainda assim o cachorro estava bem atrás de Porco Montanhês.

Ele sabia que já não podia ir muito longe. Estava sem fôlego e suas pernas, que não estavam acostumadas a pular, doíam terrivelmente. Estava quase caindo, quando viu um buraco no chão na sua frente. Dando um último pulo, mergulhou no buraco, deixando o cachorro escavando na entrada e latindo loucamente.

Porco Montanhês ficou deitado no chão de um túnel. Ele não podia se mexer, quase não podia respirar e não queria pensar. Tudo em volta estava escuro e, à distância, ouviam-se latidos, latidos, latidos …

Depois do que lhe pareceu um tempo muito longo, Porco Montanhês percebeu que havia muitos coelhos ao seu redor.

— Quem é ele? – Disse um – Que sujeito, trazer aquele cachorro bem aqui na nossa toca! Agora nós vamos ter que nos mudar.

— Meu nome é Porco Montanhês, disse ele. Porque vocês vão ter que se mudar?

— Porque você trouxe o cachorro até nossa toca, seu palerma, foi a resposta. Agora que ele sabe onde nós moramos, ele não vai nos deixar em paz. Ele é capaz de ficar lá fora a qualquer hora, esperando a gente aparecer. Que tipo de coelho você é que não sabe disso?

— Bem, eu era um porco-espinho até há pouco tempo atrás, explicou Porco Montanhês, que estava ficando cansado de explicar isso. Desculpem por eu ter guiado o cachorro até sua toca, mas eu esqueci que eu já não tinha meus espinhos. O cachorro quase me pegou. Eu pulei, pulei, e quando vi este buraco eu me joguei dentro.

— Talvez fosse melhor se o cachorro tivesse pegado você, disse maldosamente o coelho. Nós, os coelhos de verdade, já temos bastantes problemas. Nós não temos necessidade de porcos-espinho-coelhos que não se lembram que não têm espinhos e levam os inimigos até nossa porta!

— Mas eu estava com medo, choramingou Porco Montanhês. Eu não sabia mais o que fazer.

— Você estava com medo! zombou o coelho. O que é que você esperava? Os coelhos passam metade de suas vidas assustados. Você devia ter pensado nisso antes de se tornar um coelho. Agora saia daqui e volte para onde você pertence. Não permitimos meios-coelhos aqui.

Os coelhos se uniram e empurraram Porco Montanhês pelo túnel e depois para fora da entrada. Parece que o cachorro tinha ido embora, mas agora estava escuro, e Porco Montanhês não sabia o que poderia estar escondido atrás das árvores e moitas. Ele estava aterrorizado, e seu coração batia tão forte, que ele nem podia ouvir seus próprios pensamentos.

— E não volte! gritaram os coelhos no túnel, atrás dele.

Porco Montanhês deu alguns pulos para a frente na escuridão. Um galhinho estalou, e ele quase morreu de medo antes de perceber que ele mesmo tinha feito o galhinho estalar quando pisou nele.

Uma coruja piou por perto e, de novo, ele pulou de susto.

— O que há comigo? pensou. Eu nunca tive medo de corujas antes.

Porco Montanhês foi pelos bosques escuros, pulando, parando e ouvindo. Qualquer barulhinho o assustava, e ouvia barulhos que não existiam. Não sabia aonde estava. Estava com fome. Estava cansado. Estava tão só!

Por fim, achou um tronco oco. Arrastou-se para dentro dele e deitou-se. Pensou que ali estaria tão à salvo como em qualquer outro lugar. Ali passou longas e escuras horas, esperando pelo amanhecer. Estava certo que bem ali, fora do tronco, havia cachorros, ursos, raposas e lobos, todos a espera para agarrá-lo.

Quando finalmente o Sol apareceu, o pobre Porco Montanhês estava em péssima forma. Meteu o nariz para fora do tronco e teve medo da própria sombra. Tremia o tempo todo, ainda mais quando um galho estalava. Estava morrendo de fome, mas muito assustado para procurar a sua refeição da manhã. Estava exausto, mas muito assustado para poder dormir.

— Oh! Como gostaria de ter meus espinhos de novo, murmurou, porque estava muito assustado para poder falar alto. Gostaria de nunca ter desejado ser um coelho! Gostaria de ser outra vez um porco-espinho!

— É, eu acho que sim! – Disse uma voz na frente do tronco.

Lá estava o mais estranho coelho que Porco Montanhês já tinha visto. Era roxo e seus bigodes e a cauda eram dourados.

— Suponho, murmurou Porco Montanhês, que você é o Coelho Perfeito?

— Sou, disse o Coelho Perfeito. Não precisa murmurar. Saia desse tronco e pare de tremer. Você é o coelho mais covarde que eu já vi.

— Eu não quero mais ser coelho, Porco Montanhês estava quase chorando.

— Não foi isso o que eu ouvi ontem, disse zangado o Coelho Perfeito. Você estava louco para ser um de nós.

Pular fora de qualquer perigo com a maior facilidade!

Ser coelho é a coisa mais fácil do mundo! Bah!

— Gostaria de ser um porco-espinho, choramingou Porco Montanhês.

— Você não se lembra que o Porco-Espinho Perfeito disse que você não poderia se transformar de novo? – Perguntou o Coelho Perfeito.

— Eu me lembro, fungou Porco Montanhês, começando a chorar.

— Oh! Pare de lamentar-se! – Disse o Coelho Perfeito.

Você é uma vergonha para a família Coelho. Eu tenho o poder de fazer uma exceção para a regra Não-Transformar-de-Novo, se acontecer de eu não querer você na nossa família. E é claro que eu não quero! Eu vou virar você de novo no que você era antes e espero que tenha bastante juízo para ficar daquele jeito.

O Coelho Perfeito agitou os bigodes até que eles se mexeram tão rapidamente, que tudo que Porco Montanhês viu foi uma luz dourada.

— Erethizon Hystricidae! – Entoou o Coelho Perfeito.

Imediatamente Porco Montanhês se sentiu mais pesado.

Tentou pular, mas em vez disso só deu um passo lento, pesado. Seus espinhos estavam outra vez no lugar. Ele era de novo um porco-espinho!

— Obrigado, Coelho Perfeito, disse Porco Montanhês agradecido, mas o Coelho Perfeito tinha desaparecido.

Agora Porco Montanhês sabia que nunca mais precisaria ter medo de cachorros, homens, corujas, galhos que estalavam ou de sua própria sombra. Seus espinhos eram tão pesados como sempre, mas Porco Montanhês se sentia leve, despreocupado e muito mais aliviado.

— Agora, disse, finalmente posso tomar minha refeição da manhã em paz.

Nesse momento, chegou Esterlino, movendo-se pesadamente.

— Oi, cumprimentou-o Porco Montanhês.

— Olá, você voltou a ser o mesmo, disse Esterlino. Você não gostou de ser coelho?

Porco Montanhês estremeceu.

— Não, não gostei de ser coelho, respondeu com firmeza. E também ninguém gostou de mim como coelho. Foi assustador e horrível: Eu nunca mais vou querer ser outra coisa a não ser um porco-espinho.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. VII – Compiladas por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita: Bolinho de Estudante

Receita: Bolinho de Estudante

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de Tapioca granulada
  • 2 xícaras (chá) de leite de coco
  • 1 1/2 xícara (chá) de coco ralado
  • 1 xícara (chá) de açúcar mascavo peneirado ou demerara (ou 1/2 se não quiser muito doce)
  • 1 pitada de sal
  • 50 g de canela em pó para polvilhar
  • 100 g de açúcar para polvilhar 
  • Óleo novo para fritar

MODO DE PREPARO:

  • Em uma panela misture o açúcar e o leite de coco e deixe esquentar um pouco, mexendo sempre até diluir todo o açúcar.
  • Desligue o fogo. 
  • Em uma travessa coloque a tapioca e o coco ralado e, em seguida, despeje o leite de coco adoçado.
  • Adicione o sal, misture bem e deixe hidratar por cerca de 30 minutos.
  • Modele os bolinhos no formato que desejar.
  • Aqueça óleo em uma frigideira e frite os bolinhos.
  • Em uma travessa com papel toalha escorra-os.
  • Em outro recipiente, misture o açúcar com a canela em pó e passe os bolinhos nessa mistura.

Rende 10 bolinhos grandinhos.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Oração do Senhor: o Pai-Nosso

A Oração do Senhor: o Pai-Nosso

Portanto, orai deste modo:

Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso Nome.

Venha a nós o Vosso Reino.

Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como nos Céus.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje.

Perdoai as nossas dívidas, assim como também perdoamos aos nossos devedores.

E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

Porque Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

Amém.’

Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará; porém se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas.

Mt 6:9-15

Esse modelo de oração dado à humanidade por Jesus Cristo é uma fórmula abstrata e algébrica para a elevação e purificação de todos os veículos do homem.

Contém três partes de oração e uma súplica. Cada uma das três partes refere-se às necessidades de um dos aspectos do Tríplice Espírito e sua contraparte no Tríplice Corpo.

Quando o ser humano, que é um Tríplice Espírito e possui uma Mente pela qual governa um Tríplice Corpo e o transmuta em Tríplice Alma, ora, isto acontece.

O Espírito Humano ergue-Se nas asas da devoção até sua origem, o Espírito Santo, na Sagrada Trindade, e entoa o canto iniciai, “Santificado seja o Vosso nome”.

O Espírito de Vida eleva-Se nas asas do amor e dirige-se à origem de seu Ser, o Filho: “Venha a nós o Vosso Reino”.

O Espírito Divino sobe, junto do conhecimento superior, até o manancial onde nasceu, na aurora dos tempos, o Pai, e manifesta Sua confiança naquela Inteligência total pelas palavras “Seja feita a Vossa vontade”.

Tendo assim alcançado o Trono da Graça, o Tríplice Espírito do homem apresenta seus pedidos relativos à personalidade, o Tríplice Corpo.

O Espírito Divino ora ao Pai pela sua contraparte, o Corpo Denso: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”.

O Espírito de Vida ora ao Filho pela sua contraparte, o Corpo Vital: “perdoai as nossas dívidas, assim como também perdoamos aos nossos devedores”.

No Corpo Vital estão armazenados os registros subconscientes de todos os acontecimentos passados de nossa vida. Se, mediante a oração contínua, obtivermos o perdão (o arrependimento) pelos males causados aos outros; se fizermos todas as reparações possíveis e se eliminarmos todos os ressentimentos, livramo-nos de muito sofrimento após a morte, além de prepararmos o caminho para a Fraternidade Universal, que está particularmente sujeita à vitória do Corpo Vital sobre o Corpo de Desejos. Sob a forma de memória, o Corpo de Desejos imprime no Corpo Vital a ideia de vingança. Por isso o Aspirante à vida superior deve cultivar o controle emocional, porque assim estará agindo sobre os dois corpos.

O Espírito Humano enuncia a súplica pelo Corpo de Desejos com estas palavras: “E não nos deixeis cair em tentação”.

Então todos, em coro, fazem um apelo geral pela Mente: “Livrai-nos do mal”.

O acréscimo: “Porque Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre” não foi dado por Cristo; mas representa um expressivo arremate.

(Tradução da Revista: Rays From The Rose Cross e publicado na Revista Serviço Rosacruz de fevereiro/1966)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita: Pãezinhos vegetarianos ultra-rápidos

Receita: Pãezinhos vegetarianos ultra-rápidos

Ingredientes:

  • 12 colheres (sopa) de leite em pó
  • 2 ovos
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó

Modo de preparo:

  • Pré aqueça o forno
  • Unte uma forma com azeite
  • Bata bem os ovos.
  • Acrescente o leite em pó e mexa mais um pouco. * Fica uma massinha meio grudenta mesmo
  • Acrescente o fermento e mexa um pouquinho.
  • Coloque na forma às colheradas (com uma colher de sopa)
  • Leve para assar (mais ou menos uns 10 minutos)

Ficam super-fofos. E deliciosos. 

Rende 10 pãezinhos. 

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Histórias Aquarianas para Crianças: A Lição de Marinho

Histórias Aquarianas para Crianças: A Lição de Marinho

Era uma vez, quatro pequenos pica-paus chamados Petri, Chipe, Margo e Marinho. Eles moravam com seus pais num grande e confortável buraco, num carvalho muito velho. Petri, Chipe e Margo eram bons pica-pauzinhos. Eles traziam para casa ótimos boletins da escola de voo, comiam suas minhocas com bons modos e aprendiam a fazer buracos limpos, sem deixar atrás muita serragem.

Marinho, porém, era um problema. Nunca prestava atenção nas aulas da escola de voo, estava sempre fora de forma — deslizando, quando deveria estar batendo as asas; subindo, quando deveria estar descendo — e se perdendo em voos de longa distância. Seus modos eram deploráveis. E os buracos que ele abria — bem, você deveria tê-los visto! Eles eram sujos, mal feitos e sempre ficava um amontoado de serragem e cascas de árvores no chão, quando ele terminava. Uma vez, Marinho deixou cair um punhado de serragem na sala da casa da Senhora Godoy, que morava embaixo da árvore onde Marinho estava abrindo um buraco. Você pode estar certo que ela foi contar a Senhora Pica-pau o que ela pensava daquilo em termos bem compreensíveis.

Um dia, Mamãe Pica-Pau teve que ir ao armazém. Antes de sair, ela chamou as crianças e disse:

— Enquanto eu estiver fora, vocês podem bicar o carvalho, podem bicar o olmeiro, o bordo, mas não os postes de telefone, porque eles pertencem às pessoas e não à floresta e nós não devemos ser descuidados e não devemos incomodá-los. Vocês entenderam?

— Sim, mamãe – Disse Petri.

— Sim, mamãe – Disse Chipe.

— Sim, mamãe – Disse Margo.

— ‘Tá legal – Disse Marinho.

Mamãe Pica-pau, que já tinha aberto suas asas para voar, abaixou-as e voltando-se para Marinho:

— O que foi? – Perguntou ela.

— Sim, mamãe – Disse Marinho relutante.

— Assim está melhor – Disse mamãe Pica-pau. E espero, Marinho, que, pelo menos desta vez, eu possa sair e voltar sem que você se meta em confusão.

Marinho encolheu os ombros e não respondeu. Mamãe Pica-pau, com uma expressão infeliz na sua face, voou embora.

— Realmente, Marinho, disse Petri, que era o mais amável dos quatro pequenos pica-paus e estava muito preocupado com as malcriações de Marinho, você deveria ser mais educado com a mamãe. Não vê como ela fica triste quando você não se comporta?

— Ah, lorota – Disse Marinho sentando-se, mal-humorado, na porta do buraco.

— Venha, disse Chipe. Vamos até aquela árvore ver se nós conseguimos encontrar alguns bichinhos. Estou morrendo de fome.

Petri, Chipe e Margo apostaram corrida até a árvore e Marinho, ainda mal-humorado, seguiu-os, voando devagar. Em pouco tempo, os pequenos pica-paus e mesmo Marinho estavam ocupados fazendo buracos. Acharam muitos bichinhos e logo Chipe matou sua fome.

— Eu vou praticar bicando desenhos no carvalho, disse Margo, que era a artista da família e, sinto dizer, um pouco vaidosa.

— Vou lhe fazer companhia – Acrescentou Petri.

Talvez eu possa terminar aquele lenço de pétalas de flor que estava fazendo para mamãe.

— Bem – Falou Chipe. Vou ver se Cal Cardinal está em casa. Talvez a gente possa jogar tênis. Vi um monte de bolotas caídas que parecem pular bastante. Você vem, Marinho?

— Não, respondeu Marinho, puxando com o bico a casca do olmo, que começou a balançar seus galhos em sinal de aviso e Marinho parou.

— O que você vai fazer? – Perguntou Chipe.

— Não sei – Retrucou Marinho amuado.

— Bem, nós já vamos indo. Você sabe onde nos encontra se quiser brincar.

Com isso, Chipe, Petri e Margo levantaram voo e Marinho ficou sozinho no galho.

Marinho sentou-se, pensando no que iria fazer. Não havia nada que ele realmente quisesse fazer, a não ser talvez, voar para o vale e tirar a casca das bétulas. Isso era bem divertido, pois a casca saía facilmente em longas e bonitas tiras. Mas, na última vez que ele fez isso, o líder dos duendes, que morava ali, reclamou para mamãe Pica-pau e ele ficou em má situação.

Parecia que as pessoas estavam sempre reclamando dele para sua mãe. Por que elas não o deixavam em paz?

Marinho voou sem rumo. Não estava com vontade de brincar com ninguém em especial e certamente não queria praticar suas lições de voo ou fazer buracos. Não estava com fome e por isso não queria sair caçando bichinhos. O que ele realmente queria era fazer alguma coisa diferente.

Sem pensar para onde ia, Marinho voou para à estrada onde estavam os postes telefônicos. Uma vez, seu primo Alberto fez um enorme buraco em um poste de telefone e, em seguida, foi apanhado, ficando em apuros. Mas, ele afirmou que, caso tivesse uma oportunidade, faria isso de novo porque há um sabor especial nos postes de telefone, embora os insetos não se aproximem deles.

Marinho empoleirou-se no primeiro poste de telefone que encontrou e olhou-o de cima. Era realmente comprido. Que mal haveria em fazer um pequeno buraco naquele poste, bem em cima, perto do topo onde ninguém pudesse ver? Ele adoraria poder dizer a Alberto que também tinha feito isso.

Marinho olhou ao seu redor. Não havia ninguém por perto, exceto a Senhora Coelha, tão apressada com a cesta de compras que não podia reparar no que ele estava fazendo. Só uma provadinha, só para sentir — e, então, iria jogar tênis com Chipe e Cal e ninguém jamais saberia.

Tudo certo — ele faria isso! Nada poderia acontecer.

Marinho olhou mais uma vez ao seu redor e começou a trabalhar: furou o lado de fora do poste e certamente não gostou. Ugh! O que os homens colocavam nessas coisas para que ficassem tão azedas? Certamente nada nascia com aquele gosto.

Alberto estava louco. Isso não era bom — era horrível!

Marinho estava prestes a parar, enojado, quando provou algo diferente — algo doce e incomum. Era parecido com a mistura da seiva de várias árvores. Marinho furava cada vez mais fundo. Alberto, parece, tinha razão. Uma vez passada a parte externa, aí ficava um verdadeiro regalo.

— Puxa, como isto é bom! Marinho furava cada vez mais, saboreando aquela coisa deliciosa. Ele teria que contar isso a seus irmãos. Mesmo Petri, que nunca fazia nada errado, teria que experimentar.

Marinho continuou furando. Em pouco tempo, o minúsculo buraco foi transformado numa enorme fenda com muita sujeira. Ele já não estava tomando nem um pouco de cuidado. Esqueceu tudo, menos de concentrar-se para conseguir cada vez mais pedacinhos saborosos. À serragem voava para todo lado e ninguém, vindo da estrada, poderia deixar de ver aquele monte acumulado no chão.

Marinho estava com a cabeça enterrada no poste e continuava cavando. De repente, parando para tomar fôlego, ouviu um terrível berro do chão. Ficou muito assustado: as penas e suas costas ficaram em pé. Tirou a cabeça do buraco com cuidado e olhou para baixo. Viu um carro parado perto do poste e, ao lado, agitando os punhos em sua direção, o Homem da Companhia Telefônica!

Ele estava dizendo alguma coisa — ou melhor, gritando. Estava muito longe para Marinho entender — o que dava na mesma — mas sabia que o homem estava muito bravo. Ele sacudiu mais uma vez os punhos e gritou muito alto. Aí, então, voltou-se rapidamente, entrou no carro, bateu a porta e saiu tão depressa que espalhou para todos os lados a serragem acumulada no chão.

Marinho sentou-se no topo do poste sentindo-se fraco até para voar. Sabia que o homem da Companhia Telefônica contaria a seus pais e este problema seria provavelmente o maior que ele já tivera. Perdera até a vontade de continuar o buraco — na realidade, ele estava com dor de estômago.

— Oh, céus! Que farei? Gostaria de poder voar para longe e nunca mais voltar, mas estou muito fraco por causa do susto e sentindo-me mal com todo aquele poste telefônico que comi. Não conseguirei voar nem até a árvore mais próxima!

Duas grandes lágrimas rolaram em seu rosto, suas penas murcharam, e suas asas estavam totalmente caídas. Ele começou a sentir tonturas e, apavorado, viu que estava tendo grande dificuldade para manter-se equilibrado no topo do poste. Uma coisa que nunca havia acontecido antes! Ele balançava perigosamente para frente e para trás e percebeu que cairia, se não fizesse alguma coisa. Havia apenas uma coisa para fazer — a pior coisa que poderia acontecer a um pica-pau. Teria que descer e ficar no chão até sentir-se melhor. Marinho rendeu-se, juntou todas as forças que pôde, levantou as asas com grande esforço e, fechando os olhos, deslizou de cima do poste até o chão.

Ele caiu exatamente na serragem e ali permaneceu. Você nunca viu um pica-pau tão sujo. Estava coberto de serragem e nem se preocupou em sacudi-la de suas asas. Suas penas estavam como se ele tivesse acabado de sair de um vendaval; seu rosto molhado de lágrimas –  – na verdade ainda estava chorando — e até o bico estava decaido.

Marinho ficou contente por não haver muito tráfego na estrada naquele momento. Tinha alguma ideia de sua aparência horrível e sentia-se muito pior ainda, por isso não queria que ninguém o visse naquele estado. Sentia-se tão infeliz que não conseguiu fazer nada além de pôr sua cabeça embaixo da asa, tentando acreditar que estava escondido.

 E ali estava ele, na mesma posição e ânimo ou até pior, quando, meia hora mais tarde, ouviu um carro chegar, parar, uma porta abrir-se e vozes. Mesmo assim, não tirou a cabeça debaixo da asa. Então, o som de uma voz familiar fez seu coração quase parar de bater.

Vagarosamente, tirou à cabeça debaixo da asa e abriu os olhos. Ali, olhando para ele, estavam o homem da Companhia Telefônica e o Papai Pica-pau. Marinho entendeu imediatamente o que tinha acontecido. O homem da Companhia Telefônica tinha ficado tão zangado que fora diretamente ao escritório do Papai Pica-pau contar sobre o buraco que Marinho havia feito. E nada perturbava Papai Pica-pau tanto como ser interrompido em seu trabalho. Agora Marinho estava realmente em apuros.

— Bem, meu jovem, o que você tem a me dizer a seu favor? Papai Pica-pau olhou-o severamente, não mostrando a mínima compaixão pela sua desgraça.

Marinho engoliu e não disse nada. As lágrimas apareceram de novo em seus olhos.

— Você fez aquele buraco e este monte de serragem? Papai Pica-pau continuou impiedosamente.

Marinho engoliu de novo e inclinou a cabeça.

— Já não lhe disseram para não chegar perto dos postes de telefone?

Marinho inclinou a cabeça de novo e tentou enxugar os olhos com a asa.

— O que você pretende fazer a respeito disso?

— Eu não sei – Sussurrou Marinho.

— Você não sabe, repetiu Papai Pica-pau. Pode me dizer quem deveria saber se você mesmo não sabe?

Marinho parecia infeliz e não disse nada.

Papai Pica-pau virou-se para o homem da Companhia Telefônica e concluiu:

— Acho que ele pode começar a trabalhar imediatamente. Ainda é cedo e ele pode consertar este buraco antes de escurecer.

— Ótimo, disse o homem da Companhia Telefônica. A cola e os pedaços de madeira estão aqui no carro.

Os dois foram até o carro.

— Venha também Marinho, chamou Papai Pica-pau, olhando para trás por cima dos ombros.

— M-m-m mas, gaguejou Marinho.

— Venha, disse o pai num tom de voz muito sério. O homem da Companhia Telefônica vai lhe mostrar o que você deve fazer. Aí, ele e eu vamos voltar ao trabalho.

— Mas meu estômago está doendo – Lamentou-se Marinho.

Papai Pica-pau virou-se, pondo suas asas na cintura, dizendo:

— Marinho, tenho certeza de que não só seu estômago dói, mas também sua cabeça, seu bico, suas penas. Espero que também sua consciência esteja doendo. Tudo isso não faz a mínima diferença. Você deveria ter pensado nisso antes de desobedecer sua mãe. Não vou discutir mais sobre isso. Venha e não desperdice o nosso tempo.

Então, o pobre Marinho, fraco, doente e infeliz como estava, não teve outra escolha a não ser seguir, mancando, o pai e o homem da Companhia Telefônica. Queria saber como deveria consertar o poste — como podia alguém consertar um poste? Ele já tinha feito um buraco nele. E como poderia trabalhar no topo do poste? Estava tão atordoado que não podia sequer voar até lá, muito menos ficar lá em cima. Oh, por que, por que não ouvira sua mãe apenas uma vez?

Quando chegaram ao carro, o homem da Companhia Telefônica pegou pedacinhos de madeira e um vidro de “Cola”. Marinho nunca tinha visto cola antes e não tinha nem ideia para que servia. O homem mostrou-lhe como pôr cola em dois pedaços de madeira e segurá-los juntos até que estivessem grudados.

— É assim que você deve consertar o buraco no poste, ele disse. Encontre pedaços de madeira que se encaixem, cole-os e coloque no buraco. Se os pedaços não se encaixarem, você terá que moldá-los com o bico.

Tenho certeza de que você se sairá muito bem! Alguma pergunta?

Perguntar? Marinho tinha uma grande pergunta, que era: Como vou fazer isso? E outra pergunta era: Você não vai ficar para me ajudar? Mas não perguntou nada, apenas olhou para o chão, porque já sabia as respostas.

— Bem, já que não há perguntas, acho que podemos ir, disse Papai Pica-pau para o homem da Companhia Telefônica. Se você vai passar pelo meu escritório, eu gostaria que me desse uma carona.

— Com prazer – Disse o homem. Entre.

Papai Pica-pau começou a entrar no carro, mas voltou-se novamente para Marinho:

— Mais uma coisa: quando você acabar de fechar o buraco, limpe toda esta sujeira do chão. Não precisa sujar o mundo inteiro. Pegarei você aqui depois do trabalho e espero ver seu serviço terminado. E limpo.

Papai Pica-pau e o homem entraram no carro e saíram, deixando Marinho atrás deles, olhando-os tristemente. Então, ele olhou para a madeira, a cola, a serragem, depois para o topo do poste, e sentiu-se tonto novamente. Seu estômago doía ainda mais. Sentou-se e começou a chorar. Sentiu-se sozinho e triste, como se ninguém ligasse para o que aconteceu com ele. Nunca em sua vida estivera tão infeliz e sem esperança. Queria que sua mãe ou seus irmãos estivessem por perto. Eles seriam pelo menos compreensivos. Sabia que Petri faria tudo o que pudesse para ajudá-lo a consertar o buraco.

Mas ninguém veio e Marinho chorou por muito tempo. Finalmente, parou e olhou para cima de novo. O Sol já estava alto e ele sabia que era quase meio dia. Por isso, achou melhor começar o trabalho, ou nunca o terminaria.

Marinho colocou alguns pedaços de madeira no seu bico e voou para o alto do poste. Quer dizer, chegou até o alto do poste. Você certamente não chamaria todo aquele bater de asas e tumulto que ele fez, de um voo. Mas ele chegou lá e, atordoado como estava, só ficou o suficiente para colocar a madeira no buraco. Depois desceu para pegar a cola e subiu com ela.

Então, Marinho começou a trabalhar. Nenhum dos pedaços de madeira pareciam se encaixar e quando ele tentava cortar um pedaço no tamanho certo, ela rachava e não servia para mais nada. Quando conseguiu dois pedaços que se encaixavam e tentou colá-los, sujou as asas e até os pés de cola.

Ele sentiu-se péssimo. Mas estava contente por ter que trabalhar dentro do buraco, pelo menos no início, pois se estivesse na beirada, ficaria tão tonto e provavelmente cairia. Seu estômago doía. E sua garganta estava ressecada por causa do pó que ele estava levantando e da cola que se espalhara pelo buraco todo.

Marinho trabalhava e trabalhava e trabalhava. Mas, por mais que tentasse — e devo dizer que ele realmente tentou — parecia não estar fazendo nada além de tornar as coisas piores. O interior do buraco estava coberto por uma massa pegajosa de cola, serragem, pedacinhos de madeira quebrada e mais cola. Por duas vezes, os pés de Marinho ficaram tão presos na cola que levou um tempo enorme para tirá-los de lá.

O Sol descia cada vez mais no horizonte e estava chegando ao fim da tarde. Marinho tinha perdido a noção do tempo, mas sabia que não teria nada terminado quando seu pai voltasse, e logo novas lágrimas quentes se misturaram à cola que lhe cobria a face toda.

De repente, ouviu um barulho e sentiu que o poste vibrava um pouco. Virou-se e viu o homem da Companhia Telefônica e Papai Pica-pau, que tinham subido no poste e estavam olhando dentro do buraco, e Papai Pica-pau estava parado, na beirada do buraco, a seu lado.

— Bem, Marinho, vejo que você ainda não acabou – Disse o pai.

— Não, senhor, murmurou Marinho infeliz.

— Você começou bem? – Perguntou o pai.

— Não, senhor – Repetiu Marinho.

— Não, acho que não. Acho até que este buraco está pior do que quando você começou a restauração. E você também não parece nada bem, disse o pai, num tom mais carinhoso do que aquele que usara de manhã.

Ele voltou-se para o homem da Companhia Telefônica:

– Receio que meu filho não seja capaz de fazer este trabalho. Até agora ele não aprendeu muito sobre coisas construtivas — só coisas destrutivas. Penso que terei de lhe pagar pelo conserto.

Marinho ficou ouvindo o pai e o homem combinarem o preço do conserto e a melhor maneira de limpar toda aquela sujeira que ele tinha feito. Ele nunca havia se sentido tão arrasado e insignificante em toda a sua vida. O que seu pai tinha dito? Ele não aprendeu muito sobre coisas construtivas — só coisas destrutivas. Destrutivo! Isso é o que ele era e tinha sido o tempo todo.

Por que ele não tinha compreendido aquilo antes? Tudo o que fazia ultimamente parecia errado: ele era desobediente ou destrutivo!

Não é de se admirar que ele estivesse sempre em apuros. Pensou em Petri e como ela era construtiva, estava sempre pensando em fazer os outros felizes e em ser boa para todos. Ele gostaria de ser como ela, e de estar fora daquele buraco, de estar bem limpinho e sobretudo que seu pai não estivesse mais zangado. E desejou, mais que tudo, que tivesse ido jogar tênis de manhã com Chipe. Assim, não teria se metido naquela enroscada toda.

O pai e o homem terminaram a sua conversa. Então, Papai Pica-pau disse para Marinho:

— Tudo bem, filho, vamos. Eu vou levá-lo para tomar um banho no bebedouro de pássaros do jardim da Senhora Webster para ver se tiramos toda esta sujeira.

Sua mãe morreria de vergonha se visse você assim.

Marinho levantou-se e foi vagarosamente para o lado de seu pai e repentinamente virou-se para o homem da Companhia Telefônica e disse:

— Sinto muito por ter sido tão mal e por ter feito o buraco e não ter conseguido consertá-lo. Não sei quanto papai terá que pagar, mas eu vou pedir-lhe que tire da minha mesada. E prometo tentar não ser mais destrutivo.

O homem da Companhia Telefônica fez uma coisa surpreendente. Ele esticou a mão e apertou a asa de Marinho — melada de cola como estava.

— Está bem, filho. Sei o que é ser um garoto e meter-se em confusões. Tenho alguns meninos também. O mais importante é você aprender a lição — e acho que desta vez você aprendeu.

— Você tem um bom rapaz, Senhor Pica-pau, continuou virando-se para o pai de Marinho. Foi muito atencioso da parte dele pedir desculpas sem ter sido mandado e oferecer-se para pagar a despesa. Vou dizer o que eu gostaria de fazer, se o senhor e seu filho não se importarem. Em vez de fazê-lo pagar, eu gostaria que ele me ajudasse a consertar o buraco. Assim, ele aprenderá a fazer isso e eu terei a sua ajuda para trazer as coisas para cima e não precisarei ficar subindo e descendo a toda hora.

O pai olhou para Marinho e este viu uma nova luz em seu olhar — quase como se ele tivesse um pouco orgulhoso dele.

— O que você diz disso filho? – Perguntou.

— Eu gostaria de ajudar, disse Marinho. Gostaria de aprender como se conserta um buraco e, se eu não puder fazer nada mais, certamente poderei voar para cima e para baixo, carregando os pedaços de poste.

— Ótimo, então está combinado, disse o homem. Você começará amanhã?

— Claro – Disse Marinho.

— Muito obrigado, disse o pai, e ele e o homem da Companhia Telefônica deram-se as mãos.

— Vamos, Marinho. Há muito o que lavar em você antes de irmos para casa.

Marinho voava ao lado de seu pai e notou, para seu espanto, que estava voando muito mais estável do que antes, exceto, claro, por toda aquela cola em suas asas, que tornavam as coisas um pouco difíceis. Mas sentia-se mais leve por dentro e, que esquisito, seu estômago, cabeça e penas pararam de doer.

Quando chegaram ao banheiro dos pássaros, o pai de Marinho começou a esfregá-lo. Não era fácil, mas usando espiga de salgueiro como esponja e alguns cardos para remover o grosso da cola, ele conseguiu. Os cardos machucavam, mas isso não podia ser evitado. Quando terminaram, o pai ficou desesperado com a sujeira do bebedouro, mas sabia que o Senhor Webster o enchia todas as noites com água fresca da mangueira e no dia seguinte tudo estaria limpo. (Papai tinha certeza também que o Senhor Webster nunca entenderia como aquela cola toda tinha aparecido ali!)

Ao voar para casa, mesmo cansado e com fome, Marinho sentiu-se bem melhor do que vinha se sentindo há algum tempo. Ficou pensando no que disse o homem da Companhia Telefônica, que o chamou de ‘bom rapaz’. Até esse dia ninguém havia dito algo assim sobre ele, apenas coisas como: “Oh, que menino malcriado”!

— Papai, disse ele, de repente. Será que eu poderia ir às aulas de voo de verão, quando as férias começarem? Gostaria muito de poder voar em formação, naqueles voos de longa distância e acho que me sairei melhor se tiver outra oportunidade.

Papai Pica-pau olhou para Marinho um pouco surpreso e sorriu:

— Claro, Marinho. É uma ótima ideia. Mamãe e eu ficamos muito preocupados pensando em como você iria alcançar a sua classe no outono. Assim, acho que você conseguirá.

Quando estavam chegando perto de casa, Chipe voou na direção deles para encontrá-los.

— Você deveria ter ido com a gente, Marinho, ele disse. Tivemos um grande jogo.

— Da próxima vez eu tenho certeza de que irei com vocês, afirmou Marinho. Mas hoje eu tinha outra coisa para fazer: aprender a ser construtivo; e daqui para frente é o que vou ser.

Ao entrarem, Papai Pica-pau colocou sua asa afetuosamente sobre os ombros de Marinho:

— Bom rapaz! – Exclamou ele.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. IV – Compiladas por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Novo Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Maio de 2020

O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as atividades públicas de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior.

Para acessá-lo (formatado e com as figuras): ECOS nº 48 – Maio de 2020 (Pandemia/Trânsito do Sol/Significado Esotérico: Ascensão do Senhor e Pentecostes/Contradições na Astrologia/Antiga Dispensação e Nova?/Nascer de novo da Água e do Espírito?/Vida com carga pesada demais/Constelação Familiar, Reiki, Barra de Access/Maiores Iniciados, quem são?/Egoísmo: sua maior armadilha!) 

Para acessar somente os textos:

Novo Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Maio de 2020

A Fraternidade Rosacruz é uma escola de filosofia cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o Centro Rosacruz de Campinas, edita o informativo: Ecos.

Informação

De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS e visando a prevenção do avanço da pandemia de Corona vírus (Covid-19) suspendemos as atividades presenciais em nossa sede em Campinas por tempo indeterminado. As atividades não presenciais como cursos on-line (inscrições e correções das lições), Cura (solicitação e recebimento dos relatórios mensais) e divulgação de materiais para leitura em nosso site, nos nossos dois facebook1, facebook2, no instagram e no youtube permanecem em atividades e sempre com novidades.

Trânsito do Sol pelo Signo de Touro, em maio

Quando o Sol passa pelo Signo de Touro no mês de maio a força de Cristo ascende mais e mais até a aura espiritual da Terra.

O Discípulo que está caminhando pela Trilha da Santidade segue a estrela da luz ascendente de Cristo e penetra em uma esfera na qual se encontra interiormente harmonizado e fortalecido pelo poder criador da música.

Os seres celestiais que habitam esse plano falam uma linguagem musical. Cada um dos seus gestos produz música. Elas modelam e vestem toda classe de formas por meio dos tons musicais. Nesse plano todas as coisas que crescem, amadurecem por meio do poder da música, e as cores variadas das flores são produzidas a partir das variações do tom. A música é certamente o supremo poder criador nesse elevado Mundo.

A constelação de Touro é o lar dos arquétipos cósmicos de tudo o quanto existe na Terra. Os Senhores de Touro guardam o arquétipo cósmico de um órgão maravilhoso, destinado a se converter em uma parte do futuro Corpo humano. Esse novo órgão, semelhante a uma rosa dourada, estará situado na garganta e será o centro por meio do qual o ser humano da Nova Era pronunciará a palavra criadora. Mediante o seu poder, a geração se converterá em regeneração e o ser humano será capaz de modelar a substância a sua vontade. No plano onde as forças de Touro são mais ativas e luminosas, pode-se vislumbrar essa perfeição e meditar sobre ela.

Então se percebe o glorioso desenvolvimento que lhe espera no futuro e compreende o sentido das palavras do salmista: “Tu o fez um pouco inferior aos Anjos e o corou de glória e honra” (Sl 8:6).

Resumo das Atividades em forma de Estudos e Reuniões ocorridas em nosso Centro:

Realização dos Rituais Devocionais (incluindo os Hinos de Abertura; Signo do mês solar e Encerramento).

Maio: 5, 11, 18, 25 – Rituais do Serviço de Cura e demais dias do mês – Rituais do Serviço do Templo

O Significado Esotérico da Ascensão do Senhor

”Todo o poder é dado para Mim no Céu e na Terra” (Mt 28:18), foram as palavras da saudação de Cristo aos seus Discípulos quando Ele estava no cenáculo superior sagrado, após a Ressurreição.

Isto significa que por meio do Seu sacrifício no Calvário, Ele agora tinha se tornado o verdadeiro Senhor e Espírito Planetário da Terra.

O Cristianismo Esotérico ensina que o Gólgota não foi o fim. Na verdade, foi o início do sacrifício redentor anual de Cristo para todo o nosso Planeta.

Durante o intervalo sagrado que constitui os “quarenta dias” místicos entre a Ressurreição e a Ascensão, Cristo se ocupou de muitas obras relacionadas não somente com a raça humana, mas com todas as ondas de vida que vivem na Terra.

Este trabalho incluiu as várias raças existentes na época e Espíritos-Grupo que são os guias das várias ondas de vida em evolução. Para cada um, Ele deu um novo ímpeto de altruísmo e unidade, e Ele também acelerou o tom vibratório de cada um, que vibra no padrão cósmico ou arquétipo. Na realidade, com Sua vinda, toda a Terra canta uma nova canção.

“Vão para a Galileia e Eu encontrarei vocês lá” (Mt 28:16). Cada aparição aos Discípulos sustenta um significado profundo e uma promessa de maiores poderes espirituais.

“E, levantando as suas mãos, os abençoou, e quando Ele os abençoou, Ele estava à frente deles e foi levado para o céu” (At 1:10).

Na “ressurreição dos mortos”, a cerimônia mística ensina que a morte não existe, e pela “Ascensão” ensina-se que a vida eterna é a herança do Iniciado. “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Irei preparar um lugar para vocês” (Jo 14:2).

No Grau da Ascensão, o Cristo abriu o caminho, deste modo, qualquer pessoa pode ascender com Ele e compartilhar a elevada comunhão dos reinos espirituais.

A nota chave desta realização é: “Que o Cristo se forme em ti”.

(*) Pintura: The Ascension, William Blake c. 1805

O Significado Esotérico do Pentecostes

O oitavo dia depois da Ascensão é celebrado a Festa de Pentecostes (“quinquagésimo” em grego), que sintetiza as experiências dos primeiros Discípulos que viveram intimamente com Cristo, durante o período mencionado.

O dia de Pentecostes homens e mulheres se converteram em homens e mulheres Crísticos, adequadamente equipados para o trabalho de estabelecer Seu Reino na Terra. O santo dia comemorativo de tal acontecimento constitui, de fato e em verdade, a máxima realização possível nesse Planeta.

Domingo de Pentecostes é também conhecido como o domingo da Trindade. O significado esotérico do domingo da Trindade, há muito tempo, foi esquecido. Os Cristãos esotéricos compreendem algo do significado da celebração da Trindade.

Sabem que o domingo da Trindade simboliza, por assim dizer, o trabalho supremo do Cristo no ciclo anual e que durante os meses de junho, julho e agosto Cristo trabalha em uníssono com o Deus Trino e com as três Hierarquias de Gêmeos (Serafins), Câncer (Querubins) e Leão (Senhores da Chama) preenchendo, energizando e espiritualizando a Terra e tudo o que nela existe.

Lembrando, ainda, que o Pentecoste é a primeira das três ajudas que temos para conquistar nossa natureza inferior (essa que criamos e que nos dificulta em se desenvolver espiritualmente e, hoje, funcionar conscientemente na Região Etérica do Mundo Físico).

A primeira ajuda é a Religião de Raça, com a qual a humanidade pôde dominar seu Corpo de Desejos, preparando-o para a união com o Espírito Santo.

A plena operação dessa ajuda pode ser vista no Dia de Pentecostes. O Espírito Santo é o Deus de Raça e todos os idiomas são expressões dele. Esta é a razão por que os Apóstolos, quando estavam plenamente unidos e submergidos no Espírito Santo, falavam diferentes línguas e podiam convencer os seus ouvintes. Seus Corpos de Desejos tinham sido purificados de modo a produzir a desejada união. Isto é um vislumbre daquilo que o discípulo alcançará algum dia: poder falar todos os idiomas. Como exemplo histórico moderno podemos citar o Conde de Saint Germain (uma das últimas encarnações de Christian Rosenkreuz, o fundador da nossa sagrada Ordem) que falava todos os idiomas. Todos aqueles a quem dirige a palavra acreditavam que ele fosse de sua própria nacionalidade. Ele também realizou a união com o Espírito Santo. (Veja mais no Livro Conceito Rosacruz do Cosmos).

(*) Pintura: Pentecost – Miguel Cabrera (1695-1768)

Atente para as contradições na Astrologia Rosacruz

Sabe-se que os novos astrólogos se impressionam com as contradições.

Quanto mais brilhante seja a sua inteligência, tanto mais profundo é o seu sentimento de mal-estar e de impotência diante delas.

Algumas vezes, na impossibilidade de conciliar uma influência indicada no horóscopo com outra diametralmente oposta, eles se tornam sarcásticos e céticos.

A Filosofia Rosacruz nos fornece a chave desses prognósticos contraditórios e a arte da síntese astrológica nos ensina a avaliar e a extrair o que há de verdade no simbolismo horoscópico.

Se fosse possível achar um horóscopo sem indicações contraditórias, isto significaria que a pessoa nascida sob tal gênero de influência perseguiria durante sua vida inteira um certo modo de agir, inteiramente bom ou inteiramente mau, sem possibilidade de desviar-se dessas influências.

Oxalá possamos utilizar as Quadraturas que nos afligem, como alavancas de progresso que nos ergam à formação dos Trígonos, cujo valor saberemos, então, apreciar.

Fraternidade Rosacruz – Algumas das perguntas que recebemos de Estudantes e simpatizantes e que, talvez, possam ser dúvidas de mais Estudantes também

  • Gostaria de tirar uma dúvida: devemos ler obras dos rosacruzes da antiga Dispensação, como Ibn Arabi?

Estamos já na fase da nova Dispensação, a Cristã. A antiga Dispensação foi nos fornecida antes de Cristo, portanto, são ensinamentos pré-cristãos. Assim, priorize os estudos da nova Dispensação, muito bem fornecida pelo Novo Testamento da Bíblia. Sob a antiga Dispensação a única coisa que vale a pena estudar, a fim de você descobrir que lições ainda você tem que aprender e que foi nos fornecida naqueles tempos é o Antigo Testamento da Bíblia. Ele nos fortalece em relação ao que ainda precisamos aprender, nos reforça naquilo que já aprendemos e nos orienta e como aproveitar melhor a nova Dispensação. Dado o nosso tempo limitado para se dedicar à parte espiritual, priorize os estudos sobre a nova Dispensação, para estar alinhado aos ensinamentos Cristãos.

O “nascer de novo” sempre está relacionado com a obtenção de cada Iniciação, seja uma das 9 Menores ou uma da 4 Maiores. Agora…para VER o Reino de Deus, aí está relacionado especificamente com a 5ª Iniciação Menor.

Já o “nascer da Água” era o conceito relacionado com somente as Iniciações Menores antes da vinda do Cristo. Isso porque o único método possível a empregar utilizava a água como o meio para que o Candidato à Iniciação entrasse em um estado apropriado para tal. E, aqui, também, para VER o Reino de Deus, aí estava relacionado especificamente com a 5ª Iniciação Menor. Veja: após a vinda do Cristo, para as pessoas que buscam o Caminho da Iniciação frequentando uma Escola Preparatória dos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, cristã, como a Fraternidade Rosacruz, o método utilizado é o primeiro, onde a água não é mais necessária.

  • Eu gostaria de saber se existe alguma dica pra pessoas que acham a vida uma carga pesada para aturar. Existe?

É só sempre lembrar de como foi escolhida essa vida: você mesmo – depois de morrer na vida anterior; purgar todo o mal que fez no Purgatório e incorporar a quinta essência do arrependimento e reforma íntima a sua consciência, para lhe alertar nessa vida; reviver em forma de gratidão tudo que você fez de bom e prática do bem durante a estada pelo 1º Céu; depois de passar um bom tempo no 2º Céu ajudando a muitos outros a construir os Corpos que utilizarão nas suas próximas vidas, auxiliando na transformação da fauna, flora e todo meio-ambiente para a sua próxima vida; depois de passar um tempo no 3º Céu – o eterno silêncio – e aqui com a consciência ampliada ao máximo desejar ardentemente renascer para “pagar todas as dívidas e aprender todas as lições”, chegando o momento propício, sendo lhe apresentada vários Panoramas com os eventos principais dessa vida  que você está vivendo – na ordem: causa e efeito – você, com a ajuda dos Anjos do Destino, escolher usando o seu livre arbítrio essa vida  que você está vivendo e, alegre e com uma imensa gratidão e disposição, começando atrair materiais e compor a sua Mente, seu Corpo de Desejos e seu Corpo Vital, descendo e se preparando para entrar no corpo da sua próxima mãe (a atual) e contando com o seu  próximo pai (o atual), onde no útero dela os Anjos do Destino carinhosamente colocaram o Átomo-semente do seu Corpo Vital e na cabeça do espermatozoide que foi fecundou do seu pai colocaram, precisamente, o Átomo-semente do seu Corpo Denso, respectivamente e, além disso, tendo sua mãe e seu pai fornecendo o material químico para construir o seu Corpo Denso, você nasceu e está vivendo EXATAMENTE tudo que você mesmo escolheu: lições para  aprender, preferivelmente por amor, mas  às vezes pela dor…mas sempre aprendendo, resgatando dívidas, fazendo o bem, enfim, adquirindo experiências, que isso que vai contar quando você, novamente, morrer aqui, e se adentrar, mais uma vez no Purgatório.

Revise cada passo acima.

Agradeça a cada um que lhe ajudou a chegar até aqui.

Foque na aprendizagem constante via situações, circunstâncias, dificuldades e facilidades cotidianas.

E agradeça a Deus por ter uma oportunidade que tantos não tem mais ou se as tem é muito mais pobre que a sua vida!

  • Gostaria de saber: o que a Rosacruz fala sobre esses tratamentos que estão na moda hoje em dia como Constelação Familiar, Reiki, Barra de Access, etc.?

A Fraternidade Rosacruz apregoa que o que se tem para fazer a fim de se desenvolver espiritualmente e alcançar novas oportunidades para realmente ajudar, servindo ao irmão e a irmã necessitados, seja na cura de doenças, seja nas outras dificuldades, você tem que desenvolver um instrumento interno para tal e não buscar instrumentos exteriores à você (essa fase já passou e terminou em um momento na nossa evolução que denominamos Época Atlante, há muito tempo atrás).

Esse instrumento interno é um veículo que chamamos de Corpo-Alma.

Qualquer coisa diferente disso está em desacordo com o que se espera de um Aspirante à Era de Aquário e, pior, está atrasando o seu desenvolvimento espiritual.

Foi isso que Cristo nos ensinou e que podemos encontrar na Bíblia.

Para complicar: algumas dessas técnicas citadas e muitas outras de trabalham de fora para dentro são portas de entrada para espíritos obsessores de controle (irmãos e irmãs desencarnadas que também não querem evoluir e querem atrapalhar que queira ou elementais, uma onda de vida sub-humana cujo alimento são justamente desejos inferiores de poder, fama, fortuna, paixão, sensualidade, engano, astúcia e outras emoções e desejos desse tipo).

Assim, arregacemos as mangas e partamos para desenvolver o Corpo-Alma, conforme podemos ler, por exemplo, nesse livreto: https://fraternidaderosacruz.com/livro-o-corpo-vital-por-max-heindel/

  • Estive lendo as Iniciações antiga e moderna e gostaria de continuar no assunto buscando insights e tentando identificar as Iniciações lendo as biografias de outros Iniciados (ou vendo filmes sobre eles), assim como Max Heindel fez com Cristo. Quais os maiores Iniciados na sua opinião poderiam me ilustrar esse caminho de tomar a cruz e seguir Cristo?

Só um Iniciado sabe quem é Iniciado e, normalmente, não fala, pois o voto do silêncio a partir do grau de Irmão Leigo é imprescindível para até alcançar esse grau no Caminho Rosacruz. A exceção é quando o Iniciado publica com o objetivo de ensinar e mesmo assim sob a autorização e supervisão de um Irmão Maior. Para esse caso temos vários exemplos publicados por Max Heindel. Eis a lista: Johann Sebastian Bach, Wilhelm Richard Wagner, John Amos Comenius ou Iohannes Amos Comenius, Paracelsus – Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, Francis Bacon, Jan Baptista van Hellmond ou Jan Baptista van Helmont, Jacob Böehme, Jacob Baldus, Robert Fludd, Johann Wolfgang Von Goethe, Conde Saint Germain. Assim como todos os Apóstolos (exceto Judas Iscariotes), Maria, mãe de Jesus, José, pai de Jesus, Zacarias, Ana, Maria Madalena, São Paulo, São Francisco de Assis e muitas outras figuras bíblicas.

Cuidado para você não cair na armadilha do egoísmo: sua maior armadilha

A maioria das pessoas no mundo não conhece a verdade sobre as realidades espirituais.

Assim, se queremos achar a Verdade, frequentemente precisamos quebrar as crenças comuns e procurar a verdade dentro de nós mesmos.

A maioria não quer negar a si mesmo; pegar a sua cruz e seguir Cristo.

Assim, se queremos seguir Cristo e o caminho da Iniciação, nós precisamos querer estar sozinhos.

Quebrar as crenças e ações convencionais traz dificuldades.

Max Heindel notou que crianças passam indiferentes pelas árvores estéreis, mas, logo que a árvore dá frutos, atiram pedras e os roubam.

Assim são os seres humanos também: se andamos com a multidão e fazemos o que ela faz, não seremos molestados, mas no momento em que fizermos o que eles bem sabem no coração estar certo, seremos reprovados, mesmo que não externem a sua censura – acham faltas em nós apenas para que possam se justificar diante dos seus próprios olhos.

Muitos líderes sentem seus poderes ameaçados se indivíduos não seguem seus ditados, assim pressionam todos os que não se juntam à multidão (estejam certos ou errados).

Críticas e pressões recebemos, como resultado de sair do populacho, por nos afastarmos da comunidade e entrar nos mosteiros onde possamos viver a vida espiritual, sem ser perturbados.

Mas, Max Heindel afirma que só podemos receber a palma da vitória se superarmos o mundo e não fugirmos dele.

O meio ambiente onde fomos postos pelos Anjos do Destino, foi nossa própria escolha quando estávamos a ponto de retornar para o nosso ciclo de vida no terceiro céu, e éramos Espírito Puro sem estar cegos pela matéria.

Não há dúvidas de que necessitamos lições importantes, e estaríamos seriamente errados se tentássemos escapar completamente.

A comunidade nos oferece oportunidades de serviço, que não estão presentes nos mosteiros ou no cume de uma montanha, e o serviço é um componente importante no caminho da Iniciação.

Max Heindel advertiu: “O maior perigo do Aspirante, no caminho, é deixar-se envolver na armadilha do egoísmo e, a única salvação é cultivar a fé, devoção, compaixão e amor”.

Cristo enviou seus Discípulos prevenindo-os: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10:16).

E como nós partimos visando seguir os passos do Cristo e favorecer o que é Verdade e justo, cresçamos em força tendo como lema: “Se for Cristo salve-se a si mesmo”!!

SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA

Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.

Nessas datas, às 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Emblema Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o serviço de cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura.

Datas de Cura:

Maio: 5, 11, 18, 25

Dizendo-lhes: “Se vocês derem atenção ao Senhor, o seu Deus, e fizerem o que ele aprova, se derem ouvidos aos seus mandamentos e obedecerem a todos os seus decretos, não trarei sobre vocês nenhuma das doenças que eu trouxe sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que os cura.” (Ex 15:26).

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receitas – Sucos Refrescantes e Saudáveis

1) MANGA, MARACUJÁ E ABACAXI

Bater no liquidificador:

  • 1 manga madura
  • 3 fatias de abacaxi
  • polpa de 1 maracujá
  • suco fresco de 1 limão
  • água mineral ou filtrada.

Coar e servir imediatamente

2) ÁGUA DE COCO MAIS SAUDÁVEL

Bater no liquidificador:

  • Água de um coco verde
  • 4 rodelas grossas de abacaxi
  • 6 folhinhas de hortelã
  • 1 cenoura

Bata até misturar bem e sirva (Coado ou não)

3) SURPRESA DE BANANA

Coloque no liquidificador

  • 3 a 6 bananas maduras, descascadas e picadas
  • acrescente o suco de 4 limões médios.
  • Bata sem água.

Vira uma mousse refrescante e deliciosa.

4) SUCO VERDE HARMONIZADOR

Bata no liquidificador:

  • 3 maçãs bem lavadas e picadas
  • 1 xícara de salsinha picada
  • 1 folha de chicória ou escarola
  • 4 rodelas de pepino
  • suco de 4 laranjas ou água ou água de coco.

Coe e delicie-se!

5) CARINHO PARA O CORAÇÃO

Bata no liquidificador:

  • 2 maçãs bem lavadas e picadas sem as sementes
  • 2 xícaras (chá) de uvas escuras ou moscatel
  • água de 1 coco verde

Coe e saboreie!

6) ALEGRIA E ENERGIA

Bata no liquidificador:

  • 2 folhas de couve
  • suco de 6 laranjas
  • 1 beterraba pequena picada

Coe ou não, conforme sua preferência.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Creme “Muçarela” Vegana

CREME “MUÇARELA” VEGANA

Ingredientes:

  • 2 xícaras (chá) de mandioca cozida (tira-se os fiapos)
  • 1/2 xícara (chá) de água
  • 1/2 xícara (chá) de óleo 
  • 1 dente de alho (não muito grande)
  • 1 colher (sopa) de limão espremido
  • 1 colher (chá) de sal

Modo de fazer:

  • Coloque tudo no liquidificador e bata até formar um creme.
  • Experimente se está bom de sal.
  • Ele não é de corte nem de fatiar.
  • Fica um creme bom para se passar na torrada, pão, bolacha salgada, biscoito salgado, colocar em pizzas ou lanches.
  • Na geladeira dura até 5 dias. 

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Crepioca

CREPIOCA ( Rápido e gostosa)


Ingredientes: (para 04 pequenas)

  • 2 ovos
  • 4 colheres (sopa) de farinha de tapioca ou 4 colheres (sopa) de polvilho doce
  • 2 colheres (sopa) de queijo cremoso

Modo de fazer:

  • Bata os ovos
  • Junte aos poucos os outros ingredientes e mexa bem
  • Despeje uma pequena porção na frigideira de fazer 1 ovo frito,ou seja, a menor frigideira, em fogo baixo.
  • Deixe dourar um pouco e vire para dourar o outro lado.
  • Retire da frigideira e reserve.
  • Faça as outras três.
    Pode-se comer com geleias, tomate e queijo ou pura mesmo.

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