As Razões Visíveis e Esotéricas para o Equinócio de Março
Os Solstícios marcam o momento em que a vibração terrestre é mais elevada e em que os Raios Cósmicos da Vida Crística entram profundamente (Solstício de Dezembro) ou saem definitivamente (Solstício de Junho).
Juntamente com os Equinócios de Março e Setembro, constituem os pontos decisivos na vida do Grande Espírito da Terra, Cristo.
O Equinócio de Março – ótimo momento para se fazer um importante exercício esotérico na sua véspera.
Aqui você tem o texto para fazer esse exercício esotérico: https://fraternidaderosacruz.com/ritual-do-equinocio-de-marco/
Razões Visíveis: No Equinócio de Março o Sol “cruza” o equador celeste de Sul para Norte – como sabemos a Astrologia funciona em projeção geocêntrica e consultando as Efemérides planetárias verificaremos que à medida que os dias se vão aproximando de Março, a declinação do Sol vai diminuindo: passa de 23º 26′ em torno de 21/12 para 0º em torno de 20/3.
Essas razões físicas são as partes visíveis que verificamos como evidências de que o Equinócio de Março é o momento em que mais uma vez estamos no tempo da Páscoa.
Razões Esotéricas: a passagem do Sol por Áries, o Carneiro (regido por Marte) simboliza o cordeiro Pascal, marcial, morte na cruz (“cruzar” o Equador – Crucificação).
Mais uma vez atingimos o ato final do drama cósmico que envolve a descida do Raio do Cristo sobre a matéria da nossa Terra: o Nascimento Místico, celebrado pelo Natal, a Morte Mística e a Libertação.
O impulso de vida do Cristo Cósmico que penetrou na Terra da última vez teve o seu Nascimento Místico por ocasião do Natal, cumpriu a sua maravilhosa magia de fecundação durante os meses decorridos entre o Natal e a atual Páscoa, e está agora se libertando da Cruz da matéria para ascender novamente ao Trono do Pai, deixando a Terra revestida de vida para ser usada nas atividades físicas dos próximos meses.
O Raio Espiritual emanado anualmente do Cristo Cósmico para revitalizar a vitalidade latente da Terra, está subindo ao Trono do Pai.
Nesta parte do ano, uma vida nova, uma energia aumentada, circula com força irresistível pelas veias e artérias de todas as coisas vivas, inspirando-as, dando-lhes nova esperança, nova ambição e nova vida, impelindo-as a novas atividades por meio das quais aprenderão novas lições na escola da experiência. Com ou sem conhecimento da parte dos beneficiados, esta energia superabundante revigora tudo o que tem vida.
Durante os últimos seis meses temos sido progressivamente impregnados com as vibrações espirituais do Cristo Cósmico que começaram a penetrar a atmosfera da Terra em Setembro.
Nessa descida do Cristo Cósmico, veio a nós um novo impulso para a vida superior; esse impulso culminou na noite Santa do Natal e tem produzido a sua magia nas nossas naturezas de acordo com a maneira pela qual aproveitamos as nossas oportunidades.
De acordo com a nossa diligência ou descuido na passada estação, o nosso progresso será acelerado ou retardado na próxima, pois não há palavra mais verdadeira do que aquela que nos ensina que somos exatamente o resultado das nossas próprias ações.
Uma nova oportunidade de prestarmos maior serviço proporcionar-nos-á um impulso adicional em direção ao céu e não será demais repetirmos que será inútil esperarmos a libertação da cruz da matéria, enquanto não tivermos aproveitado todas as nossas oportunidades aqui, só depois disso estaremos preparados para uma esfera de serviço mais ampla.
Os cravos que pregaram o Cristo à Cruz do Calvário terão que traspassar a vocês e a mim, até que o impulso dinâmico do amor flua de nós em ondas que vão aumentando ritmicamente, como a maré de amor que anualmente penetra na Terra e a envolve com vida renovada.
Durante os três meses que passaram, o Cristo sofreu as agonias da tortura, “gemendo e esperando pelo dia da libertação” que chega na ocasião da qual a Igreja Ortodoxa fala como sendo a Semana da Paixão.
Nós sabemos, de acordo com os ensinamentos místicos, que essa semana é exatamente a culminação ou o ponto máximo do Seu sofrimento e que então Ele sairá da Sua prisão; sabemos que quando o Sol cruza o equador, Ele pende da Cruz e exclama: “Consummatum Est”. Está terminado!
Este não é, porém, um grito de agonia.
É um grito de triunfo, um brado de alegria porque chegou a hora da libertação, e porque mais uma vez, Ele pode elevar-se durante algum tempo livre das agrilhoantes condições do nosso planeta.
Deveríamos regozijar-nos com Ele nesta hora grande, gloriosa e triunfal; na hora da libertação, quando Ele exclama: “Está terminado”!
Sintonizemos nossos corações com este grande acontecimento cósmico; regozijemo-nos com o Cristo nosso Salvador, porque mais uma vez chegou ao fim o Seu Sacrifício anual; e sintamos gratidão, do mais profundo do nosso coração, porque Ele está prestes a libertar-Se dos grilhões da Terra; porque a Vida que Ele agora espalhou no nosso Planeta é suficiente para nos conduzir até ao próximo Natal.
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