Cada uma das Ondas de Vida pertencente ao nosso Sistema Solar: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes tem sua própria nota-chave.
A nota-chave de Áries é Réb Maior, que tem 5 bemóis, a saber, Sib, Mib, Lab, Reb, Solb (N.R.: grafamos no pentagrama nas claves de Sol e de Fá):
A nota-chave de Touro é Mib Maior, que tem 3 bemóis, a saber, Sib, Mib. Lab:
A nota-chave de Gêmeos é Fa# Maior, que tem 6 sustenidos, a saber, Fa#, Do#, Sol#. Re#, La#, Mi#:
A nota-chave de Câncer é Sol# Maior, que tem 6 sustenidos e um dobrado sustenido, a saber, Fa##, La#, Si#, Do#, Re#, Mi#, Sol#. Musicalmente usado, Lab Maior com 4 bemóis: Sib , Mib , Lab, Reb:
A nota-chave de Leão é La# Maior, que tem 4 sustenidos e 3 sustenidos dobrados a saber, La#, Si#, Re#, Mi#, e Do##, Fa##, Sol##. Musicalmente usado: Sib Maior com 2 bemóis: Sib , Mib:
A nota-chave de Virgem é Do natural Maior e não tem nenhum sustenido nem bemol.
A nota-chave de Libra é Re Maior, e tem 2 sustenidos, a saber, Fa# e Do#:
A nota-chave de Escorpião é Mi Maior, e tem 4 sustenidos, a saber, Fa#, Do#, Sol#, Re#:
A nota-chave de Sagitário é Fa Maior e tem 1 bemol, a saber, Sib:
A nota-chave de Capricórnio é Sol Maior, e tem 1 sustenido, a saber, Fa#:
A nota-chave de Aquário é La Maior, e tem 3 sustenidos, a saber, Fa#, Do#, Sol#:
A nota-chave de Peixes é Si Maior, e tem 5 sustenidos, a saber, Fa#, Do#, Sol#, Re#, La#. (Mi e Si são as únicas notas não sustenidas):
(leia mais no Livro A Escala Musical e o Esquema de Evolução – Fraternidade Rosacruz)
O construtor tolo é o que constrói sua casa sobre a areia, só para que, no final, seja destruída pelo vento e pela enxurrada. Sendo uma pessoa que não entrou em contato com a sua divindade interna, está presa por toda corrente de pensamento negativa que se interponha em seu caminho. Está centrado na lei material, ascendendo e descendendo à mercê dos acontecimentos de sua vida, puramente objetiva.
O construtor sábio é o que constrói sua casa sobre a rocha, de modo que suporte qualquer tormenta que a ataque. Esse ser humano encontrou o Cristo Interno e é, portanto, imune às circunstâncias exteriores. Sabe que é mais forte do que qualquer coisa que possa lhe suceder. Apesar do rigor dos ventos e das enxurradas, declara triunfante: “Estou tranquilo e sei que eu sou Deus”. Verdadeiramente, sua casa foi construída sobre firmes alicerces e permanecerá para sempre.
Quando o Sol entra em Libra, no Equinócio de Setembro, o sublime Cristo alcança a superfície exterior da Terra. Então, ocorre uma aceleração cósmica.
Do mesmo modo quando o Sol entra em Libra a força dourada do Cristo passa pelos reinos terrestres enquanto esse sublime Ser inicia, novamente o Seu sacrifício anual, um evento denominado A CRUCIFICAÇÃO CÓSMICA. A isso São Paulo se refere na Epístola aos Romanos 8:22: “Pois sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de parto até o presente”. Essa estação do Equinócio de Setembro é um tempo para o Discípulo renovar sua dedicação para percorrer no caminho do Senhor a despeito de quaisquer vicissitudes e obstáculos que podem afetar seu caminhar.
Portanto, Libra é o Signo que marca a linha na qual se há de tomar uma decisão. Aqui o Aspirante se vê à frente de duas trilhas: a positiva e a negativa. É também a estação do ano em que a Terra está equilibrada entre a luz e a obscuridade, entre o verão e o inverno. Aqui o Aspirante deve aprender a lição cósmica de Libra: “Então você entenderá o que é justo, direito e certo e aprenderá os caminhos do bem” (Pr 2:9). A lição ensinada por Libra no Equinócio de Setembro é: distinguir, ou seja, separar aquilo que é real daquilo que é ilusão.
Libra, o Signo da balança no simbolismo astrológico, e associada aos ideais de justiça e equilíbrio.
Libra é o Signo que marca a linha na qual se há de tomar uma decisão. Aqui o Aspirante se vê à frente de duas trilhas: a positiva e a negativa. É também a estação do ano em que a Terra está equilibrada entre a luz e a obscuridade, entre o verão e o inverno.
Na vida do Senhor Supremo o acontecimento correlacionado com Libra é Sua Tentação, quando teve que escolher entre uma promessa de tudo o que o mundo pode oferecer e a glória do céu. “Foi tentado em todos os aspectos…mas permaneceu sem pecado”. E assim se converteu no Indicador do Caminho para toda a humanidade. Seguir Suas etapas e superar todas as fascinações do mundo é se converter em um novo Adão, um pioneiro da Nova Raça e da Nova Era. Por isso, na astrologia esotérica, se denomina Libra “o Signo do Novo Adão”.
SIGNO: Libra, a balança
QUALIDADE: Cardinal; ou consciência dirigida ativa e dinamicamente para o interesse em objetivos específicos.
ELEMENTO: Ar, ou a consciência relacionada com os assuntos sociais e intelectuais. Entre outras coisas, o elemento Ar corresponde aos gases, a Mente e ao Mundo do Pensamento.
NATUREZA ESSENCIAL: Integração
ANALOGIA FÍSICA: vento
ASTRO REGENTE: Vênus, porque é capaz de expressar suas funções: fácil e livremente quando colocado nesse Signo. Vênus representa a urgência para expressar o amor e a apreciação, para experimentar a consciência da moral, da ética e dos valores estéticos e se esforçar para uma paz, harmonia e beleza maiores.
CASA CORRESPONDENTE: a 7ª Casa corresponde a Libra e representa o desejo para agir baseado nos relacionamentos e comunicações com os outros.
ANATOMIA ESOTÉRICA: representa a Mente Subconsciente.
ANATOMIA EXOTÉRICA: específica: rins, as glândulas suprarrenais, ovários, tubos de Falópio, a região lombar, a pele, os ureteres e o sistema vasomotor. Geral: órgãos reprodutivos internos, glândulas endócrinas.
FISIOLOGIA: Vênus, Regente de Libra, rege a fisiologia do paladar, do olfato, da digestão dos açúcares, amidos e celuloses no corpo, a filtração seletiva das substâncias nos rins, a circulação do sangue nas veias, e a produção de estrógeno e outros hormônios femininos. Vênus também rege o apetite e as funções da glândula timo.
TABERNÁCULO NO DESERTO: simboliza a consciência contida na parte externa do Tabernáculo. Libra é o Signo da balança e através desse Signo o ser humano aprende os trabalhos das leis gêmeas de Renascimento e Consequência. Ele aprende como a Lei de Causa e Efeito guarda a medida cósmica da justiça e da harmonia em equilíbrio e como, por meio de ciclos de descanso e atividade, progresso e recapitulação, morte e renascimento, o ser humano evolui de um para outro nível.
MITOLOGIA GREGA: Afrodite, deusa do amor, Eros, Hera e Athena, embora as duas últimas são específicas de Vênus em Libra. Hera foi a deusa do casamento e a deusa da justiça para aqueles que foram vítimas da infidelidade ou da traição. Athena foi a deusa da sabedoria, do conhecimento temperado com amor, a patrona das artes e da guerra contra a injustiça, da iniquidade e de tudo aquilo que procurava escravizar a nobreza humana em direção a luxuria do poder e do engrandecimento.
CRISTIANIDADE CÓSMICA: A entrada do Sol em Libra marca o tempo quando Cristo toma contato novamente com a Terra física. Também indica Sua tarefa para a estação sagrada que se aproxima: Seu trabalho para restabelecer o equilíbrio das forças que o ser humano insiste em desequilibrar através das atividades discordantes nos seis meses que se passaram (de março até setembro).
LIÇÕES: a natureza mutável, algumas vezes parece que se encontra no sétimo céu em seus entusiasmos e, de repente e sem causa visível, os pratos da balança pendem para o outro lado, e se encontram na mais profunda melancolia e tristeza, como se não tivesse nenhuma amizade no mundo.
(Publicado na Revista: Rays from the Rose Cross – outubro/1975 e 1978 e traduzido pelos irmãos e pelas irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)
O que um Vênus forte oferece como possibilidades e tendências a uma pessoa
Eis o Universo estendido!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acima, abaixo, ao redor
Os sistemas circulares formados
Um deserto de harmonia:
Cada um com objetivo constante,
Em eloquente silêncio, pelas profundezas do espaço
Perseguiu seu caminho maravilhoso.
— Shelley
Este lindo Planeta é o símbolo do amante, não do combatente, do sustentador ou do defensor. No cosmos, ele exala uma influência de amor e beleza, incorporados no amor de esposa, amor de filho, amor de amigo, amor ao país e todas as formas de amor parciais, que não podem expressar totalmente o verdadeiro espírito de amor que abrange tudo e é divino.
Existem algumas tradições inspiradoras em relação ao adorável Astro. Uma é que seus habitantes estão se aproximando da liberação, tendo transcendido a humanidade e se tornado divinos, com virtudes e atributos majestosos. Outra nos diz que, quando nossa família humana surgiu, certas almas altamente evoluídas vieram de Vênus, em terna compaixão por sua fraqueza, tomaram forma para ensinar e inspirar a humanidade infantil. Também é falado que trouxeram com eles a espiga de trigo e a abelha, para que a crueldade e a destruição da vida animal não fossem uma necessidade para o corpo físico.
A influência de Vênus em um horóscopo é mais claramente sentida por pessoas que têm os Signos de Libra ou Touro fortemente marcados, como no horizonte, no meio do céu ou com o Sol nele. Os librianos sentem seu poder mais em um sentido mítico, o que os torna muito intuitivos e misericordiosos, amando a harmonia e a beleza de pensamento e expressão. As crianças que nascem quando Vênus está aparecendo têm uma herança de beleza e amor.
O aspecto “Touro” de Vênus se manifesta de forma física. Pessoas nascidas sob a influência desse signo amam belas formas, linho adorável, cores, decoração e artesanato com agulha. Elas são adeptas da jardinagem e as flores crescem facilmente em suas mãos. Onde o libriano se expressará com um poema, história romântica ou, talvez, pela música, em um estilo de arte impressionista, o taurino se deleitará com a escultura, a arte decorativa, o desenho e a criação de vestidos bonitos; sim, até mesmo a preparação delicada e o serviço de pratos agradáveis vem junto a Vênus. Ela nem sempre vive de folhas de rosa e a “Vênus taurina” gosta de uma casa bonita e bem equipada.
Entretanto, não devemos esquecer que por mais bem colocado que o planeta esteja em nosso horóscopo, trazendo-nos amigos, namorados e afinidades, é nosso dever alimentar o fogo do afeto ou perderemos esses tesouros. Max Heindel diz: “As Estrelas marcam a hora de colher só quando o Sol chama os colhedores e a bondade dos amigos de hoje foi conquistada ontem por nossos atos prestativos”. Devemos continuar a semear ou não haverá colheita futura.
Quando Vênus está em tensão no nascimento, isso restringe o senso de beleza e ordem; portanto, a pessoa torna-se preguiçosa, desordenada e sem o devido respeito próprio.
Sexta-feira é o dia associado a Vênus e uma velha rima nos diz que: “Se Vênus te abençoar, tu abençoarás muitos seres viventes. Pois o filho de Frigga é verdadeiro, amorosa e generosamente”. Maio e outubro são seus meses.
(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de janeiro/1918 e traduzido pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)
Mês de Outubro: Cristo inicia Seu Sacrifício Anual aqui na Terra
Quando o Sol entra em Libra a força dourada do Cristo passa pelos reinos terrestres, enquanto esse sublime Ser inicia, novamente o Seu sacrifício anual, um evento denominado a CRUCIFICAÇÃO CÓSMICA. A isso São Paulo se refere na Epístola aos Romanos 8:22: “Pois sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de parto até o presente“. Essa estação é um tempo para o discípulo renovar sua dedicação para percorrer no caminho do Senhor a despeito de quaisquer vicissitudes e obstáculos que podem afetar seu caminhar.
Em outubro a espiritualidade áurica do Sol está presente na Terra e a vitalidade física começa a esbater-se. As pessoas sentem, tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul, um certo afrouxamento do ponto de vista físico, e, em contrapartida, uma maior propensão para o recolhimento interno, para a introvisão e atração pelo estudo dos mais profundos mistérios da vida. Isso é o resultado do foco em que o Sol vai se encontrando cada vez mais próximo da Terra, fazendo, portanto, com que a Terra vai se permeando mais fortemente pela aura do Sol Espiritual, com o correlativo aumento do Fogo Sagrado inspirador de crescimento anímico nos seres humanos.
Nossos corações, nessa época, devem voltar-se para Ele, o Cristo; em gratidão, pelo sacrifício que faz por nós durante os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, penetrando este Planeta com Sua Vida, Seu Amor e Sua Luz.
Uma observância transcendental é celebrada em outubro, a Festa do Coração Iluminado. Então, em outubro, o poder do glorioso Amor toca o corpo físico da Terra. Isso ocorre na época do Equinócio de Setembro.
Cada dia, desde o Equinócio de Setembro ao Solstício de Dezembro, aquelas radiações oferecem ao aspirante uma oportunidade para que ele faça uma preparação especial para o nascimento do Espírito de Cristo dentro de seu coração. Hostes de Anjos em serviço, liderados pela Divina Senhora, derramam vapores de Luz e Amor sobre a Terra.
Como essa poderosa corrente de Cristo penetra a Terra ano após ano, forças evolucionárias acham-se progressivamente em aceleração. Como os impulsos de Cristo imprimem-se sempre com maior força e clareza nos Corações e Mentes dos seres humanos, então bondade, tolerância, amor, simpatia e compaixão irão pouco a pouco substituindo seus opostos. A falta de humanidade do ser humano para com os de sua espécie e contra os irmãos menores do reino animal vai acabar. A fraternidade tornar-se-á uma realidade na Terra.
(Você pode ter mais material para estudos em: Interpretação Mística da Páscoa – Alegorias Astronômicas da Bíblia – Max Heindel; O Maravilhoso Livro das Épocas – Vol. VI – Vol. VII – Vol. X – Corinne Heline)
No momento em que as crianças se voltaram e viram o portão seguinte, exclamaram: “Que lindo!”
De certo era o portão mais bonito de todos os que já viram. Os pilares eram semelhantes a pessegueiros, com cachos de frutos pendentes dos ramos. O portão propriamente dito era de cobre polido tendo em cima um sol de cobre meio mergulhado num mar também de cobre. Cada raio do sol terminava por um ponteiro.
No centro do portão erguia-se outro pilar em cuja extremidade, que ficava justamente sob o sol de cobre já mencionado, havia uma balança de dois pratos. Um dos pratos estava erguido e o outro abaixado; neste último estava uma bola que cintilava com muitas cores.
– “Esta é a terra da Balança”, disse Rex; “não me admira se antes de podermos entrar tivermos de procurar algo para botar no outro prato a fim de equilibrar a balança”.
– “O melhor que fazemos é procurar logo”, disse Zendah, examinando os bolsos. Neles encontrou apenas um lenço. Rex achou apenas o canivete que deixara cair nas proximidades do portão anterior.
Ficando nas pontas dos pés, colocaram esses objetos no prato da balança; nada aconteceu. Aquilo não era bastante para equilibrar a bola.
Olhando em torno, viram no pilar central uma pequena caixa onde se lia:
“PROCURA BEM; ESCOLHE SABIAMENTE”
Abrindo a caixa, encontraram dentro dela pequenos grãos de ouro, alguns corações também de ouro, pequenas espátulas e vários livros pequenos. Rex apanhou os grãos de ouro e empilhou-os no prato da balança, mas esta não se moveu. Apanhou então uma porção de espátulas que colocou no prato. Nada; a bola continuava em baixo. Tentaram com os livrinhos, mas não obtiveram resultados.
– “Bem só ficou faltando uma coisa”, disse Zendah; “talvez dê certo”. Apanhou os corações de ouro e colocou-os no prato da balança. Imediatamente a balança começou a movimentar-se, ora súbito um dos pratos, ora outro, até que ficou em equilíbrio, com os dois pratos nivelados…
Nessa ocasião ouviram-se vozes entoando um acorde, acompanhadas de sons musicais.
– “Dê a senha do equilíbrio perfeito”.
– “Harmonia”, responderam os meninos.
O portão abriu-se tão silenciosamente que os meninos ficaram maravilhados.
Lá dentro estava de pé o Pai Tempo. Os meninos olharam para ele espantados pois estava diferente daquele que já conheciam. Não estava com a capa que aparecera na Terra de Capricórnio; agora vestia uma túnica branca prateada, coberta de pedras cintilantes e de ornamentos verdes.
Vendo-o, as crianças lembraram-se daqueles magníficos dias de sol no inverno, quando a neve cintilava como diamante nos pinheiros. Pai Tempo sorriu vendo o espanto dos meninos e disse-lhes:
– “Eu só visto esta túnica quando venho visitar a Rainha Vênus. Em geral, nas outras terras, todos me julgam malvado, mas não sou assim tão severo. Vocês verão quando me conhecerem melhor. Aprendam tudo o que puderem aqui e reflitam. A Rainha Vênus lhes dirá como”.
Apanhou sua capa escura e sua ampulheta em um nicho próximo ao portão pelo qual saíra, fechando-o após passar.
– “Refletir, refletir em que? – Perguntou Rex.
– “Sei lá”, disse Zendah, “mas espero que logo saberemos”.
Olharam em volta; tudo era bonito; o céu iluminado pelo mais bonito crepúsculo como jamais viram. O perfume de várias flores chegava até eles, mas era difícil identificar tais flores porque a fragrância era muito diferente daquela a que estavam acostumados.
Sete estradas abriam-se defronte deles e por uma delas, vinha em direção aos meninos um homem e uma mulher de braços dados. Era agradável olhar para esse casal, mas o que surpreendia era que eles não caminhavam pelo chão, mas flutuavam. Ambos trajavam roupas da mesma cor azul que o mar mostra quando o sol quente do verão brilha. Em sua cintura traziam cintos de cobre com camadas de opalas. Não pareciam ser sólidos pois, por vezes as crianças julgaram ver através deles.
Quando chegaram perto de Rex e Zendah, a eles se juntou outro casal e os quatro entoaram o acorde que os meninos ouviram na estrada: Fá sustenido, lá sustenido, e fá sustenido, imediatamente surgiram centenas de pequeninas fadas segurando um tapete de várias cores que mais parecia uma nuvem ao pôr do sol. Com sorrisos e gestos, as fadas convidaram os meninos a se sentarem nesse tapete.
Os meninos sentaram-se e o tapete deslizava tão suavemente que os meninos nem perceberam quando ele se elevou nos ares. Viajando assim era muito mais fácil verem tudo. Esse meio de transporte foi que utilizaram na visita às Terras do Zodíaco, pensam os meninos. Coisa curiosa eles puderam observar: todas as casas estavam suspensas no ar; nenhuma estava construída em terra firme. Não puderam compreender como eram feitos os alicerces.
Por toda a parte viram lindos jardins cheios de flores nas quais as abelhas sugavam o néctar.
Ouvindo uma música em surdina, procuravam ver de onde vinha. Eram as fadas cantando para adormecer as flores a fim de poderem depositar nelas o mel que as abelhas encontrariam no dia seguinte, sobre suas cabeças precipitaram-se os sons de uma música gloriosa. Eles olharam para cima e viram um palácio.
O palácio era feito de nuvens; suas torres e ameias , multicores: vermelho, alaranjado, verde, púrpura e aquele azul bonito que você vê no céu durante o crepúsculo de um dia claro. Subindo sempre, os meninos chegaram à entrada. Ao seu encontro vieram fadas para saudá-los e orná-los com colares feitos de rosas que colocaram em volta dos seus pescoços.
Descendo do tapete, subiram os degraus mágicos do castelo e entraram na antecâmara. Por toda a parte, havia flores e fadas. Logo chegaram a um corredor com muitos quartos, sete dos quais tinham o mesmo tamanho, mas diferiam na cor; vermelho, alaranjado, verde, amarelo, azul, violeta e índigo.
Cada quarto parecia mais bonito que o anterior e quando os meninos passavam pelos seus umbrais, dos quartos, ouvia-se uma nota musical. Cada quarto agia sobre os meninos de modo diferente. Passando pelo quarto vermelho, eles sentiam-se cheios de vida e de energia; nada os perturbava e caminhavam através desse quarto como que marchando; de fato, a nota musical desse quarto soava como marcha para os meninos. No quarto alaranjado eles sentiam-se como se estivessem ao sol; queriam sentar-se a gozar desse sol e planejar sobre o que desejavam fazer.
O quarto amarelo fê-los sentirem-se capazes, Rex pensou nas notas que não conseguira no colégio e imediatamente achou todas as respostas às questões que não soubera responder. Zendah lembrou-se de todas as datas da História que, para ela, sempre foram difíceis de guardar.
No quarto verde Zendah lembrou-se que não havia dado comida aos seus coelhos na noite anterior e que não ajudara sua mãe na jardinagem conforme havia prometido. Rex lembrou-se do rapaz de perna quebrada que morava na casinha isolada da estrada e que lhe pedira para ler um livro para ele.
O quarto azul dava a sensação de estarem numa igreja e eles o atravessaram nas pontas dos pés e falavam baixinho, murmurando. Imaginaram ver Anjos em torno, e ouviram um órgão tocando, como ouviam aos domingos.
O quarto violeta, os meninos nunca puderam explicar exatamente como se sentiram dentro dele. Era uma sensação algo parecido com a que tiveram na terra dos Peixes e no Templo do Santo Graal.
Finalmente entraram no quarto azul marinho, no grande hall. Lá no fim, viram a Rainha Vênus sorrindo para eles, sentada em seu trono de marfim.
O trono era alto e seu espaldar curvava-se para a frente por cima da cabeça da rainha dando a impressão que ela estava sentada dentro de uma bola de marfim. No trono havia uma bonita almofada azul e por trás dele, nas paredes, pendiam cortinas de seda azul pintadas a várias cores. Por toda a parte viam-se vasos com flores e as pessoas presentes tinham grinaldas na cabeça. A Rainha Vênus estava vestida de pura seda branca bordada em azul com opalas. As crianças correram para ela e seguraram suas mãos.
– “Sentem-se nas almofadas, perto de mim”, disse ela, “e reflitam. Os meninos entreolharam-se e murmuraram:
– “De novo, refletir? Que quer dizer isso?”
Sentando-se nas almofadas que lhe foram designadas, eles observavam. Chegavam à sala muitas pessoas com o rosto triste, melancólicas e irritadas. A Rainha Vênus voltava-se para elas, murmurava algumas palavras nos seus ouvidos e mandava-as sair acompanhadas por um dos presentes.
Em pouco tempo voltaram, completamente diferentes, e beijando as mãos da Rainha, retiravam-se da sala.
– “Sabem o que passa com essas pessoas? Perguntou Vênus às crianças. Rex fez que não com a cabeça.
– “Todos sentem-se infelizes ou estão descontentes. Vem aprender a fazer a paz em vez de serem causadores de perturbações no mundo. Eles não compreendem que cada um tem sua nota musical particular, sua cor própria, e se eles não usarem sua nota própria, sairão do tom. Por isso mando tais pessoas através dos quartos pelos quais vocês já passaram, para que encontrem sua nota musical e aprendam a usá-la corretamente. Depois eles voltam para a terra com sua tonalidade restaurada e não mais se queixam.
Tudo tem sua nota própria; prestem atenção às quedas d’água e ao vento que sopra entre as árvores e vocês ouvirão suas tônicas. Até as estrelas tem seu acorde. Ouçam!”
A Rainha ergueu sua mão e fez-se silêncio na sala. Ela levantou-se e entoou algumas notas de um acorde. No ar, sobre os assistentes apareceu uma lira com sete cordas. A primeira corda vibrou e emitiu um som, depois a segunda, a terceira, a quarta, até que as sete cordas vibraram conjuntas. Sobre a lira relampagueou uma estrela que desapareceu em seguida. Os meninos jamais ouviram sons iguais, tão sublimes que eles sentiram medo e foram para perto da Rainha Vênus.
Rindo do receio dos meninos, disse Vênus:
– “Esta é a música dos sete Planetas; na Terra, somente os poetas e os grandes músicos podem ouvi-la. Os grandes músicos nunca ficam satisfeitos com o seu trabalho porque é muito difícil transportar a música das esferas para o papel, a fim de que outras pessoas possam tocá-la. Se vocês sempre pensarem em coisas bonitas e procurarem causar felicidade por onde andarem poderão voltar a esta Terra e ouvir de novo a música dos Planetas, porque esta é a “Terra da Harmonia”.
– “Foi isso o que o Pai Tempo quis dizer quando disse a vocês para refletirem; reflitam antes de falar, para que não pronunciem palavras más que vão ferir e prejudicar a harmonia do mundo. Reflitam antes de agir, para verem se o que vão fazer será de ajuda para os outros e não para vocês mesmos”.
– “Para que vocês se lembrem desta terra tomem esta estrela de opala com cinco pontas, Zendah. E você Rex, tome esta pequena lira de sete cordas para com ela tentar fazer músicas de verdade para o mundo”.
Os meninos beijaram as mãos de Vênus ao se despedirem dela, e disseram que se sentiam muito entristecidos por terem de deixá-la, mas Vênus sorriu e disse-lhes que eles a veriam de novo antes de regressarem para casa.
Fora do palácio retomaram o tapete mágico e voaram para o portão. Em vez de saírem pelo portão aberto, os meninos sentiram que passavam através do portão fechado.
O tapete e as fadas desapareceram, e os meninos desceram lentamente até o chão, no lado de fora.
A balança pendia novamente para um lado. O sol, que se punha no alto do portão, desapareceu sob o mar de cobre e aos poucos fez-se a escuridão.
(The Adventures of Rex and Zendah In The Zodiac – por Esme Swainson – publicado pela The Rosicrucian Fellowship – publicado na revista Rays from the Rose Cross nos anos 1960-61; As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco (as Ilustrações são originais da publicação) –Fraternidade Rosacruz – SP – publicado na revista Serviço Rosacruz de 1980-81)
Influências Fisionômicas e de Personalidade dos Astros
(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata quando o Astro é o Regente do horóscopo e bem-aspectado.
(Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – Capítulo XIX – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)
O Planeta Vênus leva, aproximadamente, 1 ano terrestre para percorrer todos os Signos do Zodíaco pertencendo, dessa forma, ao conjunto dos Planetas rápidos.
Atualmente Vênus rege 2 Signos: Touro e Libra.
Vênus proporciona um corpo bonito e fofinho.
Os cabelos tendem a ser loiros e cacheados.
O corpo tem muitas covinhas e com tendência à corpulência. Vênus rege o amor ao nível pessoal, limitando-se à família e amigos.
Vênus tende a fazer as pessoas graciosas e civilizadas, às vezes vacilantes e, no horóscopo de um homem, produz o tipo amável e com gostos refinados; proporciona a tendência a se preferir a bijuteria e ao uso destas; gosta de artes e moda. Vênus rege: os rins, a garganta, a circulação venosa e a glândula Timo.
Tradução feita pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha
Influências Fisionômicas e de Personalidade quando no Ascendente
(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata conforme a cúspide da 1ª Casa esteja mais próximo do ou no segundo decanato do Signo (10º grau até 20º grau). Quando os 3 últimos graus de um Signo estão ascendendo, ou quando os 3 primeiros graus ascendem no momento do nascimento, diz-se que a pessoa nasceu “na cúspide” entre dois Signos, e, então, a natureza básica dos Signos envolvidos são mescladas no corpo dela. Astros nas Casas:
Em tais casos o Estudante dever usar seu conhecimento do caráter dos Astros em conjunto com a descrição do Signo. (Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – O Signo Ascendente – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)
Libra
O libriano tem uma estatura mediana, bem proporcional com tendência à corpulência. Eles são considerados os tipos que tem mais beleza física (Vênus de Milo).
O rosto é oval com uma expressão amigável. O cabelo loiro e enrolado. A pele é suave e com textura do pêssego. A testa com formato bonito e alto. As sobrancelhas têm um canto do lado superior. O nariz é reto e empina um pouco na ponta.
Os olhos azuis são amigáveis, um pouco sensual, que é devido à forma amendoada. Na pálpebra pode se ver claramente uma veia (muitas vezes imitado por outros pelo uso da maquiagem).
A boca é cheia e, às vezes, tem uma linha em volta da boca. O lábio superior tem as curvinhas do amor e passa um pouco por cima do lábio inferior.
Os dentes são iguais e brancos.
As bochechas têm uma covinha assim como o queixo. Neste último em formato horizontal.
As orelhas são inclinadas à cabeça em um formato formoso.
O corpo do libriano é bonito e tem várias covinhas, não apenas na bochecha e queixo, mas também nas mãos, etc.
O andar é tranquilo e gracioso.
Libra pertence à 7ª Casa, a casa do casamento, sociedades, direitos/leis e vida social.
Assim como o símbolo da balança se move, assim, também, o libriano tem dificuldade em fazer uma escolha ou tomar partido. Eles não gostam de brigas e tentam resolver tudo amigavelmente.
Por isto eles não são firmes de caráter e são mutáveis, o que traz como consequência que facilmente se adaptam.
O libriano tem um senso muito desenvolvido para as artes. Isto não se refere apenas às artes em geral, mas também ao vestuário. Eles se vestem com muita elegância; às vezes os homens parecem efeminados por este motivo. Eles gostam de usar anéis e enfeites.
Eles têm o amor muito desenvolvido com um toque erótico que é profundo e forte, mas pelo amor à liberdade se evapora rapidamente.
Eles gostam das funções de liderança e também gostam de fazer parte de clubes.
Tradução feita pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha