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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Há uma alma-companheira que tenha uma forte conexão com a outra, o suficiente e apropriada a cada uma delas para viverem juntas por toda a eternidade? Se assim for, não seria melhor se manter solteiro por mil anos, do que se casar com a pessoa errada?  

Resposta: Assim como a luz é refratada nas sete cores do espectro, quando passa pela nossa atmosfera, assim também os Espíritos que estão diferenciados dentro de Deus são refratados em sete grandes raios. Cada classe está sob a direção e o domínio direto de um dos Sete Espíritos diante do Trono, que são os gênios planetários, os Anjos Estelares. Todos os Espíritos Virginais nos seus sucessivos renascimentos estão, continuamente, se misturando entre eles a fim de que possam obter as mais variadas experiências; no entanto, aqueles que foram emanados do mesmo Anjo Estelar são sempre irmãs ou almas-gêmeas e, quando elas buscam a vida superior, elas devem entrar no caminho da Iniciação através de um ambiente específico composto por membros do mesmo raio dos quais se originaram e, assim, retornar à fonte primordial deles. Portanto, todas as Escolas ocultistas são divididas em sete, uma para cada classe de Espíritos. Essa foi a razão pela qual Cristo-Jesus disse a seus Discípulos: “Vosso pai e meu” – ninguém poderia ter um contato tão próximo com Ele quanto seus Discípulos, exceto aqueles pertencentes ao mesmo raio.

Como acontece com outros mistérios, essa linda doutrina foi adulterada para um significado físico ou material, como acontece na concepção popular de almas gêmeas ou afinidades entre duas pessoas; quando se diz que um homem e uma mulher se casam porque encontraram a alma-gêmea. Nesses casos, a doutrina das almas-gêmeas serve como justificativas para encobrir a um casamento às escondidas ou às pressas e o adultério. Essa é uma perversão abominável. Cada Espírito é completo em si mesmo, assume um corpo masculino ou feminino em diferentes renascimentos para aprender as lições da vida e, é apenas durante o estágio atual de seu desenvolvimento que existe uma característica como o sexo. O Ego existia antes do sexo e persistirá depois que tiver decorrido essa fase de manifestação ora como um sexo, outra como outro.

(Pergunta nº 22 do livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas, Vol. I” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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O Candelabro de Ouro ou de Sete Braços – o Místico Significado da Sala Leste do Tabernáculo no Deserto

O Candelabro era de ouro puro; ele era todo cinzelado: pedestal, haste, cálices, botões e flores formarão com ele uma só peça. Dos seus lados saiam seis braços, três de cada lado. Cada braço tinha três cálices, com formato de flor de amêndoa, com botão e flor; e três cálices com flor de amêndoa no outro lado, com botão e flor. Assim eram os seis braços saindo do candelabro. Mas o tronco do candelabro tinha quatro cálices com formato de flor de amêndoa, com botão e flor: um botão sob os dois primeiros braços que saíam do candelabro, um botão sob os dois braços seguintes, e um botão sob os dois últimos braços; assim se tinha com os seis braços que saíam do candelabro. Os botões e os braços formarão uma só peça com o candelabro. E tudo será feito com um bloco de ouro batido. Havia também sete lâmpadas, de modo que ficavam elevadas e iluminavama parte dianteira.

Quando o sacerdote se posicionava no centro da Sala Leste do Tabernáculo, o Candelabro de sete Braços ficava à sua esquerda em direção ao sul.

Faça um candelabro de ouro puro; ele será todo cinzelado: pedestal, haste, cálices, botões e flores formarão com ele uma só peça. Dos seus lados sairão seis braços, três de cada lado. Cada braço terá três cálices, com formato de flor de amêndoa, com botão e flor; e três cálices com flor de amêndoa no outro lado, com botão e flor. Assim serão os seis braços saindo do candelabro. Mas o tronco do candelabro terá quatro cálices com formato de flor de amêndoa, com botão e flor: um botão sob os dois primeiros braços que saem do candelabro, um botão sob os dois braços seguintes, e um botão sob os dois últimos braços; assim se fará com os seis braços que saem do candelabro.Os botões e os braços formarão uma só peça com o candelabro. E tudo será feito com um bloco de ouro batido. Faça também sete lâmpadas, de modo que fiquem elevadas e iluminem a parte dianteira.” (Ex 25: 31-40 e 37: 17-24).

Isso simbolizava o fato de que os sete dadores de luz, ou Planetas que trilham a dança do círculo místico ao redor da órbita central, o Sol, deslocam-se na estreita faixa abrangendo oito graus de cada lado do caminho do Sol, que é chamado de Zodíaco. “Deus é luz” e os “Sete Espíritos diante do Trono” são Ministros de Deus; portanto, eles também são mensageiros da luz para a humanidade.

Além disso, como os céus ficam iluminados, quando a Lua em suas fases chega à ‘plenitude’ na parte oriental dos céus, também a Sala Leste do Tabernáculo ficava cheia de LUZ, indicando visivelmente ali a presença de Deus e Seus sete ministros, os Anjos Estelares.

Podemos observar, de passagem, a luz do Candelabro de Ouro, que era clara e a sua chama sem odor, e compará-la com a esfumaçada chama no Altar dos Sacrifícios que, em certo momento, gerava escuridão ao invés de dissipá-la. Mas, há um significado ainda mais profundo e sublime nesse símbolo do fogo, que não entraremos em discussão até tratarmos da Glória de Shekinah, cujo brilho deslumbrante pairava sobre o Propiciatório na Sala Ocidental. Antes de entrarmos nesse assunto, precisamos compreender todos os símbolos que estão entre o Candelabro de Ouro e o sublime Fogo do Pai, que era o ponto mais elevado do Santo dos Santos (Sanctum Sanctorum), a parte mais sagrada do Tabernáculo no Deserto.

(Quer saber mais? Faça os Cursos de Filosofia Rosacruz (todos gratuitos) e/ou consulte o Livro  Iniciação Antiga e Moderna – Max Heindel)

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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