Pergunta: Se o Espírito de Raça obedece ao Espírito Santo, como pode ser libertador?

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Se o Espírito de Raça obedece ao Espírito Santo, como pode ser libertador?

Pergunta: O assunto Espírito Santo não está claro. A questão do Espírito de Raça não faz sentido na plenitude maior que é o Espírito Santo que liberta e, sendo assim, é superior à própria influência de Cristo. Como pode o Espírito de Raça ser libertador?

Resposta: uma coisa é o Espírito Santo – ele sim é libertador, pelas razões abaixo – terceiro Aspecto da Trindade Divina, cuja atribuição, nesse Esquema de Evolução, foi dada à Jeová, um Anjo, o mais alto Iniciado do Período Lunar. Nesse Período ele alcançou a competência de criar um Corpo com material do Mundo de Deus, daí a sua atribuição. Isso fica claro nos Diagramas 8 e 14 do “Conceito”.

O Espírito Santo não é separatista. É tão unificador quanto os dois outros aspectos, o Pai e o Filho. Afinal, só alcançaremos o Pai e o Filho, via Espírito Santo. Se esse fosse separatista, seria impossível.

Vejamos as razões para isso. Jeová se tornou especialista em Corpos feitos com material da Região do Pensamento Abstrato – onde atualmente temos um veículo: o Espírito Humano. Atualmente, também, é nesse veículo que temos o foco da nossa evolução, por isso lemos no “Conceito”: “como Egos funcionamos na Região Abstrata do Mundo do Pensamento” (veja o Diagrama 4 do citado livro). É nessa Região que estamos nos focando quando fazemos os exercícios esotéricos preconizados no Capítulo VIII do referido livro. Afinal sem “desgrudar” a nossa Mente do nosso Corpo de Desejos (o que fizemos erroneamente, quando ganhamos o germe da Mente dos Senhores da Mente, a humanidade em geral, entre a primeira e segunda metade da Época Atlante, conforme vemos no Capítulo IV e XII) não há como ter “pensamentos sem a contaminação do desejo”. E aqui o auxílio do Espírito Santo é fundamental. Seja para aprendermos a funcionar conscientemente na Região Abstrata do Mundo do Pensamento (a região das Ideias), seja para dominar o nosso Corpo de Desejos (a primeira ajuda que recebemos – de um total de 3 – para adquirirmos toda a experiência por intermédio dos nossos instrumentos, a fim de alcançar o objetivo desse trabalho que é a união com o Eu superior.

Essa primeira ajuda nos prepara para a união com o Espírito Santo. Sem essa ajuda não chegamos a união com Cristo (!) – veja mais detalhes no Capítulo XVII).

E é aqui que entram as Religiões de Raça, criadas por Jeová, o Espírito Santo, e conduzidas pelos Espíritos de Raça, uma das inúmeras atribuições de um grupo de Arcanjos competentes para esse trabalho.

Veja: isso foi necessário porque nós, seres humanos, precisamos. Não foi criado porque “alguém quis”.

Antes de ganharmos o germe da Mente, nosso Corpo de Desejos era extremamente forte e o seu uso e abuso destruía o Corpo Denso em uma velocidade muitíssima maior que atualmente. Quando ganhamos o germe da Mente e, por livre e espontânea vontade, a atrelamos ao Corpo de Desejos, a situação piorou enormemente.
Junte-se a isso a conquista da consciência de vigília e a nossa decisão de “tomarmos o rumo da nossa evolução” começamos a fazer o mal, não somente para os nossos Corpos, mas para outras pessoas, as destruindo, física, moralmente e até espiritualmente (mais detalhes sobre isso veja quando criamos corpos e vivemos a partir da 3ª raça atlante e mesmo no início quando vivemos como Semitas Originais, Capítulo XII).

Só com um foco na obediência e na consequência clara do que acontece quando fazemos o mal a alguém é que conseguimos entender e aprender que o caminho do transgressor é duro e sofrido. Esse trabalho de fora foi necessário para, por livre arbítrio, escolhermos o caminho do bem.

Infelizmente, muitos de nós, ainda traz as reminiscências desse modo de aprender dentro de nós (e “vivemos” no Espírito de Raça). Exemplos: espírito de família, patriotismo, grupos que se identificam como separados dos outros, tribos, nações e, ainda, raças.

O “caráter libertador” que o irmão aludiu ao Espírito Santo é correto. Afinal o Espírito Santo não é “o Deus de Raça”, Espírito de Raça, Religiões de Raça. Essas são algumas das atividades que o Espírito Santo exerce, quando uma onda de vida, exatamente como a nossa, precisa de lições fornecidas “de fora para dentro”, a fim de alcançar a libertação por meio do domínio das suas ferramentas, seus instrumentos, no caso específico, do Corpo de Desejos.

Uma vez nos libertado desse grilhão que nos aprisiona – não o matando, mas aprendendo a usá-lo da forma como se deve – aí sim podemos dar um próximo passo e usar a 2ª ajuda (veja mais detalhes no Capítulo XVII).
Afinal de contas: como construir um Corpo-Alma – constituído dos 2 Éteres Superiores do nosso Corpo Vital – se o nosso Corpo de Desejos exige que o Corpo Vital seja quase todo preenchido de Éteres Inferiores para manter a vitalidade do nosso Corpo Denso? É impossível, né?

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