O Amor na Essência do Natal

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Amor na Essência do Natal

Nestes tempos de celebração do Natal (você comemora ou celebra o Natal?) percebe-se, estampada na fisionomia das pessoas, uma alegria serena e pura. Há no ar um sentimento generalizado de solidariedade, fruto do amor Crístico que se irradia pelo Planeta. Tudo parece interligado pelo amor.

O amor, no sentido mais amplo, segundo as palavras do Cristo, é a comunhão universal entre todos nós, seres humanos. É isso e muito mais, partindo do amor que devemos ter para conosco mesmos. Se você ama a si mesmo, necessariamente está amando o Deus que habita o seu interior, com o qual forma uma unidade, e está amando o próximo.

No amor estão contidos a lei e os profetas, ou seja, todos os ensinamentos e revelações. Cristo decretou o amor como mandamento por causa da dureza do coração humano. Quem não cultiva o amor em sua vida diária é como um filho pródigo que abandonou a paz e a harmonia para afundar-se na miséria do mundo, até que a dura lição do sofrimento o faça retornar à sua verdadeira essência.

O amor é o divisor de águas entre os seres espiritualizados e aqueles que ainda vivem nas trevas do egoísmo. O apóstolo S. Paulo, na sua Primeira Carta aos Coríntios, faz a apologia do amor: “ainda que eu fale as línguas dos homens e dos Anjos, se não tiver AMOR, serei como o metal que soa, ou como o sino que tine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de remover montanhas, se não tiver AMOR nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver AMOR nada disso me aproveitará.” (ICor 13:1-3).

A seguir, S. Paulo complementa: “O amor é paciente, é benigno; o amor não é invejoso, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não busca os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a Verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (ICor 13:4-7). Nada mais completo para definir o amor, no qual reside a verdadeira essência do Natal.

Que as rosas floresçam em vossa cruz

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