É correto nos utilizar das Tabelas Planetárias Horárias visando lucros materiais ou para obter vantagens sobre outra pessoa?

Resposta: Certamente é erradíssimo fazer uso de quaisquer meios para obter vantagens sobre outra pessoa, não importa qual seja a razão. Por outro lado, se desejamos ajudar alguém — por exemplo, se uma pessoa está doente e queremos passar-lhe toda a vitalidade que pudermos dispender — então, é melhor fazê-lo nas horas de Marte, o Planeta da energia dinâmica. Se queremos ajudar alguém a obter um emprego, e usarmos a hora do Sol quando formos solicitar essa colocação (o Sol significando o empregador), teremos maiores chances de sucesso do que se o fizermos em qualquer outro momento. Também estaremos usando-as, legitimamente, quando tivermos de enfrentar alguém que possa nos prejudicar. Se pudermos encontrar uma boa hora, nada há de reprovável.

Estávamos na Alemanha em 1908 e, durante aqueles tempos de paz, todos deviam registrar-se. Os estrangeiros tinham que se registrar no distrito policial, ir pessoalmente mostrar seus documentos e sujeitar-se a um interrogatório. A polícia anotava suas informações, perguntava a respeito de sua religião, se eram casados ou solteiros, e por quanto tempo permaneceriam na Alemanha. Essas e muitas outras perguntas tinham que ser respondidas, e se alguém se mudasse de uma localidade para outra, tinha que passar por todo o processo novamente. Os funcionários eram muito bruscos e não era muito agradável ter de enfrentá-los. Por isso, pensamos ir lá na hora do Sol, quando ele se apresenta no seu melhor aspecto, e tudo decorreu tão harmoniosamente quanto possível. Fomos tratados com muita cortesia e tudo se passou às mil maravilhas, contudo, mais tarde, mudamo-nos de lá. Dessa vez não conseguimos coordenar a nossa ida com uma hora favorável do Sol, por isso fomos em outra hora. Eles trataram-nos tão rudemente, que ficamos aliviados, satisfeitos e agradecidos de termos saído inteiros do distrito. Portanto, as horas planetárias influem e tem algum efeito, se considerarmos essa experiência.

(Pergunta 113 do Livro “Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II” – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)