Arquivo de categoria Treinamento Esotérico

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Origens pré-históricas da Música

Origens pré-históricas da Música

Os elementos de Fogo, Ar, Água e Terra são os mais importantes no processo evolucionário da Terra; de fato, sem esses quatro elementos a vida neste Planeta seria impossível. O fogo foi descoberto primeiramente e usado pelo ser humano nos dias da Lemúria. Foi, consequentemente, o elemento dominante conectado à Época Lemúrica e o fator principal nas suas cerimônias de Iniciação. Capacidade para andar sobre carvão em brasa ou segurar bolas de fogo nas mãos constitui uma memória parcial desses dias antigos, ainda conservada por alguns povos primitivos.

A música que acompanhava os Cerimoniais Lemurianos de Fogo era ao mesmo tempo sobrenatural e selvagem, isso porque era afinada ao ritmo das chamas crepitantes. O Corpo de Desejos dos Lemurianos necessitava de um avivamento, assim, os Guias da Humanidade usaram essa música de ritmo peculiar para estimular essa atividade. Com o passar do tempo essa força ígnea interna despertada levou a práticas mal orientadas que reagiram sobre as correspondentes forças ígneas planetárias, resultando em destruição do continente Lemuriano pela atividade vulcânica. Os seres humanos que habitaram a Lemúria antiga pouca semelhança tinham com os seres do nosso tempo. Durante os primórdios daquela Época, vários milhares de anos atrás, sua forma corporal era meramente embrionária. Após um longo ciclo evolucionário, sofreu sucessivas transformações até que, na Lemúria tardia, assumiu uma forma algo semelhante aos contornos atuais, embora com textura muito diferente. Antes de condensarem-se em substância física, os veículos dessa humanidade antiga foram, até certo ponto, tênues e plásticos. Poderiam na verdade ser considerados quase uma sombra com forma.

Portanto, o Corpo Denso não tinha ainda se desenvolvido até o ponto em que o Ego pudesse nele habitar. O Ego era ligado ao Corpo apenas magneticamente e como consequência permanecia em um estado livre, o que lhe permitia ir e vir à vontade. A Mente, tal como a conhecemos hoje, ainda não tinha surgido. A humanidade no início era realmente infantil e se encontrava sob a direção das Hierarquias Criadoras ou Zodiacais, seres espirituais aos quais estamos habituados a chamar de Deuses.

Todavia, os Lemurianos primitivos viviam em íntima harmonia com a natureza. Suas vidas estavam intimamente envolvidas e faziam realmente parte integrante das forças da natureza. Sua visão interna estava aberta para as inúmeras atividades das criaturas invisíveis (para nós) que constituíam o lado vivo da natureza na sua totalidade, enquanto sua audição interna registrava as sublimes harmonias para as quais a natureza progride e através das quais ela dirige suas múltiplas ações.

Também foi de acordo com as leis básicas da natureza que seus Corpos originais foram moldados, desenvolvidos e animados.

Quando a humanidade for suficientemente espiritualizada para reconhecer a relação da música com sua evolução, ela descobrirá como as harmonias celestiais emanadas das Hierarquias Zodiacais, nossos guardiões sagrados, exerceram influência formadora em cada estágio do seu desenvolvimento; perceberão ainda que cada passo tem sido acompanhado por uma orquestração celestial adaptada a cada processo criativo.

O ser humano, na sua formação, era bissexual. As polaridades masculina e feminina, agora focalizadas cosmicamente no Sol e na Lua, respectivamente, exerceram uma influência igual sobre os Corpos plásticos da humanidade primitiva. Isso, porém, ocorreu quando a Terra e a Lua eram ainda partes do Sol. Em um estágio mais tardio, quando a Terra foi lançada para fora do Sol e mais tardiamente ainda, quando a Lua foi atirada para fora da Terra, essas duas polaridades deixaram de ter uma expressão igual e equilibrada sobre o ser humano individual.  Alguns responderam preponderantemente ao polo positivo centrado no Sol, enquanto outros responderam ao polo negativo focalizado na Lua. Finalmente, isso resultou na divisão da humanidade em dois sexos separados, com o homem e a mulher aparecendo em cena.

A partir de então as harmonias emanadas das Hierarquias Criadoras se diferenciaram em dois ritmos, agora conhecidos como Maior e Menor. As Notas musicais Maiores, masculinas na potência e objetivas no caráter, foram projetadas à humanidade através da força solar. As Notas musicais Menores, femininas na qualidade e subjetivas na natureza, foram dirigidas através da força da Lua. O ser humano que até então tinha evoluído sob os ritmos divididos em uma única escala, tornava-se agora sujeito a duas. Uma, afinada aos tons Maiores, dirigindo-o para condições de crescente densidade; outra, afinada aos tons Menores, dirigiu sua alma para um contato mais íntimo com as forças espirituais.

Como a Época Lemúrica encontrava-se predominantemente sob a influência da Lua, sua música estava afinada aos matizes mais sutis dos tons Menores. Tratava-se de uma música incomum, melancólica e sobrenatural. Vestígios dela persistem na música de Java e de outras Ilhas do Sul, estas remanescentes do continente Lemuriano.

A natureza mais íntima de qualquer povo pode ser avaliada penetrando compreensivelmente em sua música.

Nenhum outro meio é mais exato para avaliar a qualidade de suas vidas e o estágio de seu desenvolvimento. A menos que estejamos aptos para visualizar os corpos plásticos e fluídicos dos Lemurianos mais antigos, jamais entenderemos a influência exercida pela música sobre eles. Ela literalmente deu forma e traços característicos aos seus veículos em desenvolvimento. As forças circundantes da natureza fluíram através deles sem obstáculos. Eles habitaram entre as árvores gigantes de suas terras e seus bosques enormes eram áreas sagradas nas quais festivais sazonais eram observados. Cerimônias de iniciação de suas temporadas sagradas eram eventos gloriosos atribuídos à música, isto é, à harmonia das esferas.

Os dançarinos do Templo Lemuriano duplicaram os movimentos e ritmos das esferas celestiais e sua “música de gestos” era ouvida pelos fanáticos que dançavam. Certos centros espirituais ou “luzes” dentro de seus corpos eram despertados por essas danças realizadas na mais elevada reverência e na mais profunda emoção. Os dançarinos eram sempre escolhidos entre os aspirantes mais evoluídos do Templo.

Os Templos da Floresta eram, para os Lemurianos, o Santo dos Santos. Nesses santuários sagrados ocorriam os principais acontecimentos de suas vidas. Esses compreendiam o nascimento, a Iniciação ou iluminação espiritual e a morte — esses acontecimentos correspondem aos três passos de desenvolvimento em todas as escolas esotéricas e aos primeiros três graus das fraternidades. Era nos Templos da Floresta e sob orientação angelical que a propagação da onda de vida humana era levada a efeito de acordo com os apropriados ritmos astrais, cuja música era absorvida pela audição e transmitida à função edificadora do corpo.

Os Egos Lemurianos foram particularmente sensíveis à força do amor. A consciência era íntegra, pois os Egos não tinham ainda descido profundamente na existência material a ponto de retirar o véu existente entre os planos externos e internos do ser. Assim, a morte, como a conhecemos hoje, era desconhecida. Quando os Corpos terminavam seus períodos de utilidade, eram deixados de lado, da mesma forma que certos animais deixam e mudam periodicamente suas peles. Um Corpo Denso gerado sob tais condições era perfeitamente atinado com a nota estelar especifica de cada Ego. Pelo poder daquela nota era capaz de renovar ou descartar seu Corpo à vontade. A doença não tinha ainda se tornado uma aflição, assim, a vida era uma canção alegre e a Terra era ainda uma reflexão do Jardim do Éden. Como a raça Lemuriana era regida pela Lua, respondia fortemente às sempre mutáveis fases orbitais. Ao tempo das Luas Novas e Luas Cheias, forças poderosas eram liberadas; aí então, eles celebravam seus rituais místicos iniciatórios. Esses não eram dirigidos para os planos mais internos como agora, mas para os mais externos, dado que o desenvolvimento Lemuriano dependia primariamente do desenvolvimento objetivo da atividade. A música era um fator potente para capacitá-los a realizar a necessária descida para a matéria. Com essa descida a diferenciação entre os sexos se tornou mais marcante e era realizada através dos ritmos Maior e Menor que acompanham a Lua Cheia. Nas noites de Lua Cheia as forças femininas eram precipitadas através das celestiais tonalidades Menores e as forças masculinas através das tonalidades Maiores.

Mais tarde, quando a humanidade entrou completamente na existência física e quando, através da entrada no diferente significado da vida do mundo material, nascimento e morte marcaram as fases diferenciadas da existência. A entrada na manifestação física foi acompanhada por música constituída pelas harmonias de Notas musicais Maiores; enquanto a entrada nos Mundos internos, através do portão que chamamos morte, era atinada aos acordes Menores.

Assim, vemos quão profundamente é verdadeiro tratar o ser humano como um ser musical. Sua origem está na Palavra falada. Pelo som ele foi confirmado e pela música ele progrediu. O que ele registrou subconscientemente na Lemúria, um dia ele saberá conscientemente. Então não mais considerará a música como uma arte mais ou menos apartada da vida e não mais pensará na música somente como um objeto para alegria estética.

Ao contrário, ele reconhecerá a música como um fator vital para a evolução física, mental, emocional e espiritual de toda a onda de vida humana.

Já na próxima Época, a Atlante, a água era o principal elemento associado com a Atlântida, onde o ser humano foi ensinado a controlar suas emoções e a desenvolver suas faculdades físicas. Naquele continente o psiquismo alcançou o maior estágio de desenvolvimento já visto, nunca igualado antes ou depois, tendo a música atlante se constituído em um fator de desenvolvimento das faculdades psíquicas. A maior parte dessas músicas era solene e grave, algumas vezes alcançando níveis de grandeza imponente. Suas ondas melódicas eram comparáveis à música rítmica atualmente ouvida nos movimentos cíclicos das marés alta e baixa. O Sol nunca brilhou claramente na Atlântida. A atmosfera era sempre pesada devido à névoa existente. Nessa atmosfera nevoenta as figuras vaporosas de outros planos eram facilmente discerníveis, uma condição que auxiliou de maneira importante o despertar e o desenvolvimento das faculdades psíquicas. A Época Atlante terminou quando o continente foi destruído pela água.

A transição da Lemúrica para a Atlante foi marcada por um aumento da densidade da atmosfera, Corpos Densos mais solidificados e a consciência humana focalizada mais definitivamente no mundo material. A humanidade estava então perdendo aquela bonita e quase contínua comunhão com as hostes angelicais, desfrutada anteriormente pelos Lemurianos.

Consequentemente havia uma correspondente perda na percepção das harmonias celestiais. Entretanto, nesse estágio de desenvolvimento não tinham perdido contato com os Mundos internos a ponto de negar ou mesmo duvidar da existência da Música das Esferas, fosse ela ouvida ou não. Tais negativas não chegavam ao materialismo profundo da presente era. Assim, os Iniciados dos Templos Atlantes, sacerdotes e sacerdotisas da sabedoria eterna, realizavam seus rituais sagrados em total acordo com os ritmos celestiais.

Os Templos Atlantes eram realmente universidades onde as faculdades física, mental e espiritual do ser humano eram estimuladas e desenvolvidas. A partir do momento em que o ser humano deixou de viver em harmonia com os mundos elevados, seu Corpo Denso se tornou sujeito a desarmonias e doenças; nessas condições, um Mestre Iniciado se afinava com a nota estelar de um indivíduo, a fim de substituir a desarmonia pela harmonia. Com essa finalidade, a música, a grande panaceia curadora, era administrada nesses Templos.

Os povos atlantes eram muito mais suscetíveis aos efeitos curativos do ritmo do que a humanidade atual. Eles podiam utilizar a força pulsante do crescimento das plantas e se apropriar delas para a revitalização e renovação de seus Corpos Densos. Podiam também transferir essas energias de uma planta para outra, assim, aumentando a energia das plantas fracas e doentes através das plantas fortes e saudáveis. As palpitantes correntes de vida emitiam tons específicos na medida em que elas cresciam para cima. Os Atlantes podiam ouvir esses sons e transcrevê-los em música, tão perfeitamente afinados aos ritmos das plantas que eles possuíam uma dinâmica eficácia curadora. No devido tempo, consequentemente, a terapia musical se tornou um dos principais ramos da instrução no Templo.

A fala foi desenvolvida pelos Atlantes. Um tipo de fala cantante. Suas palavras entoadas projetavam energia em qualquer objeto especificado e por essa energia o objeto podia ser remodelado de acordo com a vontade de um indivíduo. Os cânticos e hinos de todas as Religiões antigas tiveram sua origem nessa fala cantante. Os sacerdotes do Templo e seus discípulos avançados podiam ouvir também as notas musicais dos objetos naturais e estavam aptos, por meio do poder que isso lhes dava, a realizar milagres de transformação. Isso originou numerosos mitos e lendas relacionados às civilizações que precederam nossa atual Quinta Raça Original, a raça Ária. Na Era de Ouro da Atlântida a liderança era conferida aos neófitos do Templo, mais espiritualmente desenvolvidos, aos quais eram concedidas honras e reverências pelos leigos. A Realeza era um Grau do Templo ao qual somente o mais merecedor podia aspirar; pois o Rei Iniciado era precedido apenas pelo Alto Sacerdote.

Será visto que no poder praticamente ilimitado dos Atlantes reside a semente da decadência e destruição definitivas. A tentação ao mau uso daquele poder foi para eles quase irresistível. Com o desenvolvimento de sua índole de desejos e de um concomitante crescimento em interesses egoístas, as habilidades que originalmente funcionavam sob a direção das Hierarquias de Luz foram transferidas para as da Sombra. As condições anunciando caos e desintegração similares àquelas manifestadas no mundo atual tornaram-se prevalentes. Tais condições eram sempre indicativas do início do fim. A fala cantante dos consagrados Iniciados do Templo foi modificada para fins nocivos e destrutivos. Literalmente, as “explosões tonais”, afinadas à nota-chave de uma pessoa ou objeto, eram usadas para destruir cruelmente a vida humana e a propriedade.

O conhecimento pelo ser humano das harmonias celestiais em ondas de tons Maiores e Menores foi comentado anteriormente. Com a depravação crescente dos Atlantes, as consonâncias e dissonâncias tornaram-se mais e mais agudamente diferenciadas. O resultado foi uma música estranha e sinistra, uma música capaz de produzir doença, perda da memória e mesmo insanidade. “Círculos Sombrios” compostos por neófitos do Templo, trabalhando sob influência das Sombras, estavam aptos a expressar explosões tonais capazes de expulsar um Ego para fora de seu corpo físico, frequentemente causando nas pessoas obsessão permanente ou mesmo a morte. Esses fatos são mencionados apenas para ressaltar o longo alcance dos poderes do som.

Somente um remanescente dos Atlantes foi salvo. Na terminologia bíblica, Noé e sua família sobreviveram ao dilúvio. Esse remanescente se tornou a semente da atual raça Ária. Sobre o novo continente para o qual esse remanescente migrou, o Sol brilhou claramente e pela primeira vez o ser humano pôde usufruir uma atmosfera oxigenada tal como a temos hoje. A humanidade dessa raça recebeu a suprema dádiva, a Mente, o elo que lhe permitirá ser como os deuses. O grande trabalho desde então é espiritualizar e desenvolver as Mentes Crísticas. Como a Mente está relacionada com o elemento Ar, é através do ar que seu progresso maior será atingido. Caso haja outra destruição deste Planeta após suas lições terem sido aprendidas, ela virá através daquele elemento.

A onda de vida humana está destinada a recuperar as harmonias celestiais que ela perdeu na Atlântida. Isso será feito através da Mente Crística e a música será o fator primordial na sua consecução. Através dos séculos os Guias da Humanidade têm enviado à Terra alguns de seus mais avançados Iniciados em música para auxiliar o ser humano a espiritualizar sua Mente. Tal foi o propósito da Criação de Haydn, do Messias de Häendel e das magníficas Paixões de J. S. Bach. Esse desenvolvimento está sob a orientação dos Senhores da Mente, os quais pertencem à Hierarquia de Sagitário, o Signo que conserva o modelo da Mente mais elevada e seus mistérios espirituais. O objetivo dessas Hierarquias é apressar no ser humano seus incentivos espirituais e encorajar suas aspirações até que ele ganhe ascendência sobre sua inferior Mente concreta.

A nota-chave de Sagitário é Fá Maior e a nota-chave da Terra é também Fá Maior. Vários sons da natureza são, consequentemente, afinados a essa nota. Essa é a razão pela qual composições em Fá Maior são especialmente relaxantes para um sistema nervoso alterado; também efetivos para restaurar um corpo fatigado e para acalmar uma Mente aturdida.

Através de ritmos em Fá Maior os Senhores da Mente concederam a Mente germinal para a humanidade nascente e, através de seu uso continuado, estão trazendo essa Mente para o ponto em que ela possa transmitir, para a personalidade externa do ser humano, a imagem-espírito existente dentro deles. Esses se tornarão os pioneiros da Sexta Raça original e entre eles nascerá um tipo de música com qualidades que curam e iluminam. Todos os movimentos em direção ao futuro são escolas preparatórias para a Nova Era, a Era de Aquário. Até que as Mentes dos neófitos se tornem espiritualizadas, eles receberão, através de tons e ritmos, aqueles poderes superiores que estão aguardando para serem concedidos ao ser humano.

(“Pre-Historic Origins of Music” de Corinne Heline da obra “Music: The Keynote of Human Evolution”, publicado na Revista “Rays from the Rose Cross”, Fev./Mar de 1988 e traduzido pela Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Receita: Bolinhos com Talos de Espinafre

Receita: Bolinhos com Talos de Espinafre

Ingredientes:

2 xícaras de chá de talos de espinafre picadinhos

1 xícara de chá de leite

1 ovo

1 xícara de chá de fubá

1/2 xícara de chá de aveia (à sua escolha) ou farinha integral

2 colheres de sopa de queijo ralado (da sua preferência)

2 colheres de sopa de cebola ralada

sal a gosto

Orégano /salsinha e cebolinha picados (tudo a gosto)

Óleo para fritar

Modo de Preparo:

Numa travessa bata os ovos.

Junte os ovos todos os ingredientes e mexa bem.

Aqueça o óleo.

Com o auxílio de uma colher, frite os bolinhos.

Escorra em papel absorvente.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Novo Ecos da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – Outubro de 2020

O Ecos de um Centro Rosacruz tem como objetivo informar as atividades públicas de um Centro, bem como fornecer material de estudo sobre os assuntos estudados durante o mês anterior.

Para acessá-lo (formatado e com as figuras): ECOS nº 52 – Outubro de 2020 (Pandemia/Trânsito do Sol/A Região Química do Mundo Físico/A Região Etérica do Mundo Físico/O Mundo do Desejo/O Mundo do Pensamento – Parte 1/As pessoas assassinadas ficam em coma até o instante em que sua vida devesse acabar naturalmente, conforme programado no Terceiro Céu?/Por que muitas vezes há, na mesma família, muitos solteiros que morrem sem ter qualquer relacionamento? Eles devem ou precisam aprender com a solidão a valorizar um relacionamento que em vidas anteriores desrespeitaram?/Atualmente, onde andará o Conde Saint Germain?/Quando oramos por outra pessoa, estamos fortalecendo o Corpo Vital dela ou o nosso?/Sobre idolatria nem foto nem símbolo de Jesus é permitido? Só da cruz?/Mateus, também chamado Levi/Por que tantas pessoas nos dias de hoje vem sofrendo com depressão e ansiedade?/Cumprir o primeiro dos dez Mandamentos, significa cumprir todos os outros automaticamente?/Serviço de Auxílio e Cura

Para acessar somente os textos:

A Fraternidade Rosacruz é uma escola de filosofia cristã, que tem por finalidade divulgar a filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel. Exercitando nosso papel de Estudantes da Filosofia Rosacruz, o Centro Rosacruz de Campinas-SP-Brasil, edita o informativo: Ecos.

Informação

De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na prevenção do avanço da pandemia de corona vírus (Covid 19), as atividades presenciais continuam suspensas em nossa sede em Campinas-SP por tempo indeterminado. Nossas reuniões semanais estão ocorrendo virtualmente.

Atividades gerais ocorridas em nosso Centro, no mês de Setembro/20:

Trânsito do Sol pelo Signo de Libra, em outubro

Quando o Sol entra em Libra, que anuncia a chegada de outubro, a força dourada do Cristo passa pelos reinos terrestres enquanto esse sublime Ser inicia, novamente, o Seu sacrifício anual.

O Aspirante ao Caminho da Realização é, às vezes, elevado acima do monte da exaltação e sua fortaleza renovada, para poder logo servir nos vales mais abaixo.  Quem segue esse ciclo anual de Cristo com fé e ano após ano, aprende a se sintonizar com a elevada glória das três festividades da Santa Trindade, sendo logo conduzido a fazer uma profunda dedicação de si mesmo e, com isso, a adquirir uma força espiritual que permita cumprir seu cometido e assumir suas responsabilidades.

Assuntos abordados durante as Reuniões de Estudos desse mês:

Conceito Rosacruz do Cosmos: A Região Química do Mundo Físico

Seguem algumas perguntas discutidas nessa reunião.

  • Qual é o Lema e Missão da Fraternidade?

Mente pura, coração nobre, corpo são.

Conforme nossos pensamentos e atos assim são nossos dias. Pensamentos e emoções como receio, medo, ódio, vingança, pesar, luxúria, egoísmo, ressentimento, inveja, são tóxicos ao nosso organismo, contribuindo para a cristalização do nosso Corpo de Desejos. Já os pensamentos e sentimentos de bondade e tolerância, de fé, confiança, serviço, amor, alegria, otimismo e desejos de nos tornarmos úteis e prestativos, nos conduz as regiões mais elevadas do Mundo do Desejo, nos colocando em harmonia com as leis do progresso e da evolução do ser humano.

Portanto, temos que usar bons “alimentos” para a Mente, para os Corpos de Desejos e Vital, senão os problemas agravam-se. Já os pensamentos positivos e o serviço e ajuda desinteressada ao próximo contribuem para o processo de Cura.

Sabemos que o Universo é a grande Escola de Deus, e nós nos encontramos nesse momento, nesta vasta escola, aqui no Mundo Físico. Estamos testemunhando acontecimentos espantosos e mudanças tão radicais que desejamos compreender melhor: a razão de tudo isso, a razão da existência e porque acontece tudo isso.

O primeiro passo a darmos então, quando pretendemos compreender tudo isso e compreender também as relações visíveis no mundo, é estudarmos e conhecermos o Mundo em que vivemos.

  • O que é Mundo?

Estados da matéria, é uma porção do Universo preenchida com a vida de Deus, com a matéria de uma determinada densidade, determinados graus de vibração.

Mundo Físico: É o mundo dos efeitos. – e as causas já criamos quando estávamos nos preparando para renascer. Enfim, aqui é o lugar da nossa evolução, aqui é, o baluarte da nossa evolução atualmente.

Agora estamos aqui renascidos, Egos, ou seja: Espíritos Virginais da onda de vida humana manifestados, no Mundo Físico, cuja Região Química desse Mundo é visível aos olhos da maioria das pessoas, conhecidos por meio dos sentidos físicos (olfato, tato, visão, audição e paladar).

Aqui é onde nascemos e vivemos para adquirir experiências, pagarmos nossas dívidas contraídas nas vidas passadas, exercer a nossa Epigênese, nos relacionarmos, convivermos, etc.

Para a maioria das pessoas, só existe um Mundo, o Mundo Físico, o visível globo denso em que vivemos, ou só o que se consegue ver com os olhos físicos. Os Mundos suprafísicos não são visíveis para a maioria das pessoas, porque ainda não desenvolveram os sentidos sutis, os indispensáveis meios para se entrar em contato com eles. De fato, não é com os olhos físicos que conseguimos fazer isso.

Mundos suprafísicos: são Mundos acima do Físico. Nesse esquema de evolução é onde estão os objetos de conquistas e domínio da onda de vida humana. Esses Mundos não são visíveis para o indivíduo comum, porque este ainda não desenvolveu os sentidos mais elevados e sutis, necessários para entrar em contato com os mundos ocultos. Mundo das Causas.

Mundos invisíveis: São todos os Mundos que não conseguimos ver. Os mundos invisíveis englobam os mundos suprafísicos. Nem todos os mundos invisíveis são suprafísicos (acima do Físico), porque existem mudos abaixo dos físicos, isso tendo como referência estarmos no mundo físico.

Tudo o que pudermos aprender e fazer dando o nosso melhor aqui no Mundo Físico, será de grande utilidade depois que passarmos para o lado de lá, isso claro, quando morrermos.

 Lembremos que tudo de bom que fizermos, maior será nossa chance de aumentarmos nossa existência aqui, mais frutos bons nós colheremos. Para isso é importantíssimo cuidarmos da nossa parte espiritual, pois nos ajuda muito a compreendermos melhor certas leis fundamentais que, se seguidas diligentemente, são determinantes básicos de uma vida mais feliz, com maior êxito e, sem dúvida, de maiores realizações.

  • O que significa que somos uma centelha espiritual de Deus?

Somos um Espírito Virginal, hoje um Ego, feito à Sua Imagem e semelhança, então em nosso íntimo temos todas as possibilidades divinas.

Os Ensinamentos Rosacruzes mostram um caminho que nos permite desenvolver essas qualidades divinas de modo natural, e de tal maneira que passamos a exprimir mais harmonia e equilíbrio em todos os acontecimentos da nossa vida, passamos a estabelecer um autodomínio mais seguro e que passamos a examinar todos os problemas com uma visão muito mais perfeita.

 A aplicação diária dos Ensinamentos Rosacruzes nos ajuda a errar menos, nos dá segurança na ação, fé, coragem, paz e a termos mais confiança.

Então sabemos que temos que arregaçar as mangas, estudarmos, meditarmos, praticarmos os Ensinamentos Rosacruzes e seguir em frente, sem medo.  O primeiro passo a darmos então, quando pretendemos nos compreender e compreender as relações visíveis no mundo, é estudarmos e conhecermos bem esse Mundo em que vivemos.

Todo ego é um espírito virginal, mas nem todo espírito virginal é um Ego. Somos Ego a partir do momento que nos manifestamos. Manifestar é nascer? Não. Deus criou a gente como espírito virginal e depois nos mandou nos manifestarmos, foi despertado em nós o nosso tríplice espírito e tríplice corpo. Ego é um espírito virginal manifestado.

Aprendemos nos Ensinamentos Rosacruzes que o Universo se divide em sete Mundos:

  • O que significa: o Universo divide-se em 7 diferentes Mundos ou estados de matéria?

A matéria de cada mundo se subdivide em sete regiões. Esta divisão não é arbitraria, senão necessária, porque a matéria de cada um destes mundos está sujeita às leis que praticamente são inoperantes/inexistentes nos outros.

É uma lei do Universo que qualquer ser, para funcionar em um dado mundo ou região, necessita de um veículo construído a partir de matéria ou substância desse mundo ou região. O Diagrama 2 do Conceito Rosacruz do Cosmos   mostra os veículos do ser humano, formados a partir da matéria do mundo ou região correspondente:

  1. O Mundo de Deus
  2. O Mundo dos Espíritos Virginais
  3. O Mundo do Espírito Divino
  4. O Mundo do Espírito de Vida
  5. O Mundo do Pensamento
  6. O Mundo do Desejo
  7. O Mundo Físico
  1. O Mundo de Deus: É o Mundo do nosso Criador, Deus. Onde está o mais elevado dos Iniciados dos Senhores da Mente. O ser que atingiu tamanho desenvolvimento ao ponto de exercer o aspecto Pai, Vontade, o primeiro aspecto de Deus.
  2. O Mundo dos Espíritos Virginais: É de onde originamos. É o nosso verdadeiro lar! “De onde viemos e para onde voltaremos”.
  3. O Mundo do Espírito Divino: atualmente é onde expressamos o nosso mais elevado aspecto espiritual, por meio do veículo Espírito Divino.
  4. O Mundo do Espírito de Vida: é onde está a Memória da Natureza. Onde cessa toda a separatividade e a Fraternidade é o cotidiano / onde vive o Arcanjo Cristo, o mais elevado Iniciado dos Arcanjos. O ser que atingiu tamanho desenvolvimento ao ponto de exercer o aspecto Filho, Amor-Sabedoria, o segundo aspecto de Deus.
  5. O Mundo do Pensamento: divide-se em:

Pensamento Abstrato: as três divisões superiores são a base para o pensamento abstrato. É de onde criamos as nossas ideias e conclusões. Atualmente, é onde nós, o Ego, funcionamos e a partir daqui trabalhamos nas Regiões e Mundos abaixo. É também o Mundo em que o Anjo Jeová, o mais elevado Iniciado dos Anjos, vive. O ser que atingiu tamanho desenvolvimento ao ponto de exercer o aspecto Espírito Santo, Movimento, o terceiro aspecto de Deus.

Nós como Egos, espíritos virginais das ondas de vida humana, animal, vegetal e mineral, funcionamos a partir do Mundo do Pensamento abstrato e a partir daqui é que colocamos nossos corpos a trabalharmos no mundo físico. Com a Mente só funcionamos na Região Concreta do mundo físico.

Pensamento Concreto: as quatro subdivisões mais densas suprem a matéria mental com a qual incorporamos e concretizamos nossas ideias. É onde formamos os nossos pensamentos-forma.

  • O Mundo do Desejo: é onde formamos os nossos desejos, sentimentos e emoções. Nos dá impulso à ação/ é todo movimento/ não existe tempo nem distância/ não existe frio nem calor/ lá as formas levitam tanto quanto gravitam.
  • O Mundo Físico: É o Mundo mais denso. Formado por duas Regiões: a Química e a Etérica. É a Escola Modelo onde aprendemos a trabalhar nos outros Mundos; distância e tempo aqui são fatores predominantes; a matéria está sujeita à gravidade. Contração e dilatação; as três subdivisões mais densas são formadas por sólidos, líquidos e gases.
  • Além desses 7 existem outros Mundos?

Sim, existem outros Mundos, porque Deus é infinito e infinita são suas possibilidades de criar seres em evolução.

A Região Química do Mundo Físico é a base de todas as formas densas. Esses três estados de matéria (sólidos, líquidos e gases) são matérias químicas, já que derivam de componentes químicos da Terra.

 Dessa matéria química constituíram-se o Corpo Denso das 4 ondas de vida:  mineral, vegetal, animal e humana.

Portanto:  O ar que respiramos, a água que bebemos, as montanhas, as nuvens, a seiva da planta, o sangue do animal, a teia de aranha, a asa da borboleta e os ossos do elefante, como nos diz a lição, tudo é composto da mesma substância química.

Essa é a Região mais densa que nós, seres humanos, desceremos nesse Esquema de Evolução.

Reparem que, atualmente, todos os Planetas, além das Luas e do Sol têm uma Região Química do Mundo Físico. Portanto, todos têm seres vivos que precisam de material dessa Região para construir corpos e evoluírem!

Para a maior parte da humanidade atual é a Região onde há muitas lições a aprender ainda e por meio de renascimentos sucessivos, é onde alcançaremos a perfeição do Corpo Denso (atualmente em seu 4º estágio de evolução) e dentre os Corpos o mais próximo em atingir a perfeição. Enquanto não atingir, continuaremos renascendo aqui.  Essa Região também é o campo de evolução das outras 3 ondas de vida: animal, vegetal e mineral.  Atualmente é a onda de vida mineral que compõe a atmosfera, a crosta e várias camadas do nosso campo de evolução que chamamos de Planeta Terra, pois a onda de vida mineral só tem um Corpo, o Corpo Denso manifestado.

E assim terminamos a explanação sucinta da Região Química do Mundo Físico. Ainda há muito que explanar, mas indicamos os livros da Literatura Rosacruz para estudos mais profundos.

Conceito Rosacruz do Cosmos: A Região Etérica do Mundo Físico

Região Etérica é uma parte do Mundo Físico praticamente inexplorável pela ciência material, por ser Mundo invisível e intangível, onde os nossos sentidos comuns são inoperantes. É uma região em que temos que desenvolver uma visão apropriada para funcionarmos conscientemente nela.

No Mundo Físico não conseguimos enxergar com os olhos físicos o material dessa região: os Éteres.

Quais os tipos de éteres existentes nessa região:

  1. Éter Químico
  2. Éter de Vida
  3. Éter luminoso / de luz
  4. Éter refletor

Os Éteres têm as mesmas funções em todos os seres vivos?

Não, pois nem todos os seres vivos têm as mesmas partes ou funções. Como, por exemplo, as plantas, que não possuem olhos, nem sangue, nem memória.

  1. Éter Químico: é o Éter através do qual as forças atuam para manter e nutrir o Corpo Denso (mantém a forma).
  2. Éter de Vida: é o Éter pelo qual atuam as forças de propagação, cujo objetivo é a manutenção das espécies (mantém as espécies). Ele tem a função de nutrir o sêmen e gerenciar os processos que levam à procriação.
  3. Éter de Luz ou Luminoso: é a fortaleza do cérebro-mente, porque ele é o assento de toda a percepção sensorial tanto interna, quanto abaixo e acima do âmbito dos órgãos dos sentidos. Estão presente nas cores da Natureza; nas plantas: circulação da seiva, clorofila, nos animais: calor do sangue nos animais superiores e humanos, operam através dos sentidos, manifestando-se como funções passivas de visão, audição, tato, olfato e paladar. São também as que constroem e nutrem os olhos.
  4. Éter Refletor: é o armazém da memória do ser humano e reflexo da Memória da Natureza (aqui registra-se todos os eventos que são produzidos no Mundo). Ou seja, eles armazenam os pensamentos e atos de todos os seres humanos gravados pela Natureza, onde o vidente treinado pode ler a história de cada um. Mas é só o reflexo, pois a verdadeira Memória da Natureza encontra-se em Reino muito mais elevado. Os clarividentes treinados não se preocupam em lê-lo, pois as imagens que nele se apresentam são nebulosas. É na leitura desse Éter, que geralmente os psicômetros e médiuns obtêm suas informações.

Todavia, como veículo de consciência a serviço do Ego, o corpo deve ser purificado de modo a permitir a natural divisão entre os dois Éteres superiores: o Refletor e o Luminoso, e os dois inferiores: o Vital e o Químico. Só a partir de

então os dois Éteres superiores, formando o Corpo-Alma, o dourado manto nupcial das bodas do eu inferior com o

eu superior, o “soma-psuchicon” citado por São Paulo, poderão ser retirados do corpo juntamente ao Corpo de

Desejos e à Mente para formar o veículo de percepção e memória do Espírito.

No entanto, isso não é obtido de forma rápida, mas pela espiritualização dos Éteres e pelo domínio de suas funções.

Neste trabalho de preparação há quatro palavras-chave que mostram as qualidades a serem cultivadas,

simultaneamente:

“A persistência consiste na repetição de hábitos sadios como o alimentar e o higiênico; e a devoção, no exercício de uma vida pura e idealista. É por isso que se aconselha os Aspirantes (aconselhamos, não obrigamos) a adotar a alimentação vegetariana e racional, com todos os elementos necessários (vitaminas, sais minerais, proteínas), facilitando-lhes receitas e promovendo de tempos em tempos cursos práticos;”

“falamos sobre as razões científicas e ocultas dos benefícios da castidade progressiva, começando pelo “orar e vigiar”; abordamos o abandono de tóxicos e outros estímulos sensoriais e muito mais, até que o Aspirante desfrute de um equilíbrio interno que lhe permita a divisão etérica mencionada. Quando a pureza de vida eleva a força criadora sexual que não é usada, gerada pelo Éter de Vida, até o coração, tal força passa a manter, durante o sono, a limitada e necessária circulação sanguínea, para assegurar a normalidade das funções vitais, enquanto trabalhamos fora do corpo.”

Ele é formado pelo Éteres Luminoso e Refletor, os dois éteres superiores. Enquanto que os dois Éteres inferiores são corporais, os dois superiores são espirituais.

Conceito Rosacruz do Cosmos – O Mundo do Desejo

  • Sua Importância: são as forças cósmicas em atividade no Mundo do Desejo, que incentivam o Corpo Denso a mover se em todas as direções.
  • Força Matéria: Pode se dizer que se trata de Força Matéria ou matéria quase vivente.
  • Luz e Cor: Sempre cambiantes e coruscantes (que apresenta intenso brilho).
  • Hierarquias: As diversas hierarquias no Mundo do Desejo, não são visíveis no Mundo Denso; mas atuam e vivem lá como nós vivemos aqui.
  • Forças: Atração e Repulsão, são as forças cósmicas que dominam este Mundo de sentimentos, desejos e emoções.
    • As duas forças gêmeas:  Atração e Repulsão.
  • O Mundo do Desejo é composto por 7 Regiões: 3 Superiores, 3 Inferiores e 1 Neutra.
    • Regiões Superiores:

7ª Região: Poder Anímico

6ª Região: Luz Anímica

5ª Região: Vida Anímica

  • Região Neutra: 

4ª Região: Região do Sentimento. Sentimentos gêmeos: Interesse ou Indiferença

  • Regiões Inferiores

3ª Região: Dos Desejos

2ª Região: Da Impressionabilidade = Atração e Repulsão 

1ª Região: Das Paixões e Desejos = Repulsão

Vamos começar detalhando as Regiões inferiores:

A 1ª região é a dos desejos sensuais: criações demoníacas e desejos brutais dos animais e da humanidade. Nessa região prevalece a força da Repulsão.

A 2ª Região é a da Impressionabilidade = Atração e Repulsão – Por exemplo quando eu fico impressionado por uma notícia ruim.

Quando morremos, ficamos um tempo perambulando pelas 3 regiões inferiores do mundo de desejos.

Materiais das Regiões Inferiores: egoísmo, vingança, ignorância, raiva, não perdão, ingratidão, inimizade, ciúmes, ódio, astúcia, medo, intriga e gula. Sentimento de cobiça (desejo ter o que você tem e vou fazer de tudo para que você não tenha isso) e orgulho.

Esses desejos inferiores causam cristalizações (daí vêm as doenças), por exemplo: o Orgulho atrasa o desenvolvimento espiritual. 

Cores que refletem estes Sentimentos:

  • Vermelho: ira ou ódio
    • Cinza: medo
    • Azul escuro: preocupação
    • Vermelho forte: sombrio do ódio
    • Preto: desespero

As 3 regiões inferiores do Mundo do Desejo proporcionam as substâncias necessárias à experiencia e a evolução purificando-as e retendo materiais para o progresso.

Vamos detalhar agora a 4ª Região – Região Neutra

  • É a Região do Sentimento. Expressam os sentimentos gerados pelas formas e a maneira como estes nos atingirão. Não importa se os sentimentos aqui são bons ou maus e sim o Interesse ou a Indiferença.
  • Se o sentimento sobre qualquer impressão for de Interesse, a ideia florescerá. Se ao contrario gerar Indiferença, ela murchará.
  • É desta Região o incentivo para agir ou parar, gerados pelos sentimentos de Interesse ou Indiferença. Portanto esta é a mola do mundo.
  • Interesse define Atração ou Repulsão.
  • Indiferença nada define; apenas enfraquece a ideia que fornece.
  • Portanto, é fundamental nosso sentimento em relação as coisas, pois, aí definimos o ambiente onde vivemos.

Detalhando agora as Regiões superiores:

  • 7ª Região: Poder Anímico
  • 6ª Região: Luz Anímica
  • 5ª Região: Vida Anímica

É a região da arte, altruísmo, filantropia, atividade superiores da Vida Anímica.

Quando o Corpo de Desejos é formado por materiais das Regiões Superiores, expressa:

  • Generosidade / Fraternidade/ Perdão/ Amor Incondicional
  • Misericórdia / Compaixão / Gratidão e Amizade Sincera

Orações profundas fazem o Corpo de Desejos matizar // Repetição faz o hábito.

Nas Regiões Superiores prevalecem as Forças de Atração // daí fica mais fácil ter desejos superiores.

Tudo trabalha para o bem.

Poder anímico: sentimento, desejo e emoção de Vontade que implica em deixar o material e estudar o espiritual. O poder anímico pode ser usado para o Mal durante certo tempo, mas a força da Repulsão irá destruí-lo para que a força da Atração edifique o Bem. Na verdade, ambas trabalham para o Bem.

Luz anímica: sentimentos, desejos e emoção de Altruísmo fazem com que aumente a nossa luz interna. É tudo que me ilumina, me esclarecer, me leva a ver coisas boas naquilo que eu observo.

Vida anímica: sentimento, desejo e emoção de Maternidade que implica em cuidar de uma vida – florescer, multiplicar, cuidar está em vida anímica.

Nas Regiões Superiores prevalecem as cores:

  • Azul: Esperança
  • Amarelo:  Santidade
  • Laranja: Serenidade / paz interior
  • Ouro: Fraternidade
  • O Mundo do Desejo com seus inúmeros habitantes, não é visível para nós: mas é a causa de tudo no Mundo Físico
  • A força de Atração atua em todas as regiões do Mundo de Desejo?

Sim, a Força de Atração e atua em todas as regiões do Mundo do Desejo.

  • E a de Repulsão?

A Força de Repulsão não atua na 4ª região do Mundo do Desejo. Nessa região o que prevalece sãos os sentimentos de interesse e indiferença.

A Lei de Atração. Mas como nós insistimos em usar os sentimentos e emoções inferiores e aí não atraímos material das regiões superiores do Mundo do Desejo.

  • As formas no Mundo do Desejo, se atraem pela semelhança; assim o mal atraindo o mal seria cada vez mais forte.
  • No entanto suas vibrações têm desarmonia, e assim a força da Repulsão se encarrega da mútua destruição.
  • Tudo o que ocorre no Mundo Físico se manifesta em uma forma no Mundo do Desejo.
  • Ao descrever corretamente o tal evento, é construída uma forma idêntica que se atraem e se fortalecem.
  • Quando então este acontecimento é descrito de forma diferente, assim:
    • Assuntos convergentes, vibrações divergentes = destruição mútua.
    • Portanto “Uma mentira no Mundo do Desejo é ao mesmo tempo assassina e suicida”.

Conceito Rosacruz do Cosmos – O Mundo do Pensamento – Parte 1

O Mundo do Pensamento é:

  • onde criamos as nossas ideias e conclusões.
  • onde temos material mental que envolvemos as nossas ideias e conclusões formando os pensamentos-forma.

O Mundo do Pensamento também se compõe de sete Regiões de diversas qualidades e densidades.

Da mesma forma que ao Mundo Físico, o Mundo do Pensamento é dividido em duas principais divisões:

Que veículo nós seres humanos utilizamos na região abstrata do Mundo do Pensamento?

Que veículo nós seres humanos utilizamos na Região Concreta do Mundo do Pensamento?

As subdivisões da Região do Pensamento Concreto são:

  1. Região Continental
  2. Região Oceânica
  3. Região Aérea
  4. Região das Forças Arquetípicas

As subdivisões da Região do Pensamento Abstrato são:

  • Região da ideia germinal do desejo e da emoção
  • Região da ideia germinal da vida
  • Região da ideia germinal da forma

Região Abstrata do Mundo do Pensamento: Fornece material para gerarmos as nossas ideias e conclusões.

Região Concreta do Mundo do Pensamento: Fornece material mental para criarmos pensamentos-formas.

  • Assim, os materiais dessas duas Regiões nos fornecem tudo que precisamos para atuar como reguladores ou equilibradores dos impulsos originados no Mundo do Desejo.

Vejamos como funcionamos na prática:

Nós, Egos, funcionamos diretamente na substância sutil da Região do Pensamento Abstrato, que especializamos dentro da periferia da nossa aura individual. Dali observamos, através dos sentidos, as impressões produzidas pelo mundo exterior sobre o Corpo Vital e os sentimentos e emoções gerados por elas no Corpo de Desejos e refletidos na Mente.

Dessas imagens mentais formamos as nossas conclusões na substância da Região do Pensamento Abstrato relativas aos assuntos a que se referem. Tais conclusões são ideias. Pelo poder da vontade projetamo-las através da Mente quando então, revestindo-se de matéria mental da Região do Pensamento Concreto, concretizam-se como pensamento-forma. Daqui podemos dar o seguinte destino a esse pensamento-forma:

  1. Projetá-lo sobre o Corpo de Desejos, despertando o Interesse ou a Indiferença: Se for o Interesse que despertamos; então podemos ativar as forças Atração ou Repulsão. Se for a Indiferença que despertamos; então fica na dependência de sua própria energia espiritual que tanto pode compeli-lo à ação como pode apenas deixar uma leve impressão sobre o éter refletor do Corpo Vital, após ter esgotado sua energia cinética.
  2. Quando as imagens mentais dos impactos externos não provocam uma ação imediata, podem projetar-se diretamente sobre o éter refletor, junto com os pensamentos por elas originados, para serem utilizadas no futuro.
  3. A terceira maneira de empregar o pensamento-forma é quando o pensador o projeta na direção de outra Mente, para atuar como sugestão, proporcionar informações, etc., como na telepatia. Se dirigido sobre o Corpo de Desejos de outra pessoa pode forçá-la à ação, como é o caso do hipnotizador que influencia sua vítima à distância. Neste caso, o pensamento-forma atuará exatamente como se fosse o próprio pensamento da vítima.

Que veículo um adepto (irmão ou irmã que alcançou as 9 Iniciações Menores e pelo menos a 1ª Maior) utiliza na Região Concreta do Mundo do Pensamento?

  • Ele usa o corpo Mental.

O Mundo do Pensamento é o Mundo central dos cinco Mundos onde o ser humano obtém seus veículos. Aqui se unem Espírito e Corpo. Esse Mundo é também o mais elevado dos três onde presentemente tem lugar a evolução humana.

Os outros dois Mundos superiores, no que diz respeito ao ser humano em geral, são ainda praticamente uma esperança.

Os três Mundos em que o ser humano presentemente evolui se completam, formam um todo, o que demonstra a Suprema Sabedoria do Grande Arquiteto do sistema a que pertencemos e a Quem reverenciamos pelo santo nome de Deus.

A primeira subdivisão do Mundo do Pensamento está na Região do Pensamento Concreto, e é chamada de Região Continental, a Região mais inferior, encontram-se os arquétipos das formas físicas – não importam a qual Reino elas pertençam. Nessa Região Continental estão também os arquétipos dos continentes e das ilhas do mundo, os quais são moldados de acordo com esses arquétipos. As modificações da crosta terrestre devem produzir-se primeiramente na Região Continental.

A segunda subdivisão do Mundo do Pensamento está na Região do Pensamento Concreto, e é chamada de Região Oceânica, encontram-se os arquétipos das Forças que atuam pelos quatro Éteres que constituem a Região Etérica. É uma corrente de vida que flui através de todas as formas, assim como o sangue circula pelo Corpo – a mesma vida em todas as formas. Nessa Região o clarividente treinado pode comprovar quanto é verdade que “toda vida é una”.

A terceira subdivisão do Mundo do Pensamento está na Região do Pensamento Concreto, e é chamada de a Região Aérea”, encontramos os arquétipos dos desejos, das paixões, dos sentimentos e das emoções, tais como os que experimentamos no Mundo do Desejo. Aqui todas as atividades do Mundo do Desejo parecem condições atmosféricas. Os sentimentos de prazer e de alegria chegam aos sentidos do clarividente como o beijo das brisas estivais. As aspirações da alma assemelham-se à canção do vento na ramaria do arvoredo, e as paixões das nações em guerra aos lampejos dos relâmpagos. Nessa atmosfera da Região do Pensamento Concreto encontram-se também as imagens das emoções do ser humano e dos animais.

A quarta subdivisão do Mundo do Pensamento está na Região do Pensamento Concreto, e é chamada de a Região das Forças Arquetípicas, é a Região Central e a mais importante dos cinco Mundos onde se efetua a evolução total do ser humano. É o lar das Forças Arquetípicas que dirigem a atividade dos Arquétipos de todas as formas criadas nas 3 Regiões do Pensamento Concreto.

O que é um arquétipo?

Assim: Cada coisa que se tem nos Mundos do Desejo e Físico é cópia de um arquétipo.

A quinta subdivisão do Mundo do Pensamento está na Região do Pensamento Abstrato, e contém a ideia germinal do desejo, do sentimento e da emoção dos animais e do ser humano.

  • Por que a quinta subdivisão não contém a ideia germinal do desejo, dos sentimentos e da emoção dos vegetais e dos minerais?

Porque os vegetais e animais não tem corpo de desejo.

A sexta subdivisão do Mundo do Pensamento está na Região do Pensamento Abstrato, e contém a ideia germinal da vida dos vegetais, animais e do ser humano.

  • Por que a sexta subdivisão não contém a ideia germinal da vida dos minerais?

Porque os minerais não têm corpo vital.

A sétima subdivisão do Mundo do Pensamento está na Região do Pensamento Abstrato, e contém a ideia germinal da forma dos minerais, vegetais, animais e do ser humano.

  • Por que essa região contém a ideia germinal de todas as ondas de vida?

Porque todos os reinos têm uma forma densa, composta de material da região química do mundo físico.

Aqui temos a constatação de que a vida existia antes das formas mortas. Ela construiu seus corpos de substância vaporosa e sutil, muito antes de se condensar na forma.

Só quando a Vida abandona as formas, essas se cristalizam, se tornando duras e mortas. A vida abandona as formas e as formas morrem. A vida nunca penetra numa forma para despertá-la à vida. A vida sai das formas e as formas morrem. Foi assim que surgiram as “coisas mortas”.

Resumindo: nessa Região do Pensamento Abstrato existe a ideia germinal das coisas que criamos, da qual brotou o impulso que construiu todas as formas.

Fraternidade Rosacruz – Algumas das perguntas que recebemos e que talvez possam ser dúvidas de mais Estudantes.

  1. Pergunta: As pessoas assassinadas ficam em coma até o instante em que sua vida devesse acabar naturalmente, conforme programado no Terceiro Céu?

Resposta: Não ficam em coma – da forma como conhecemos esse conceito do meio médico – até o instante em que sua vida devesse acabar naturalmente, conforme programado no Terceiro Céu. Podem ficar em um estado de letargia ou morrem e seguem o seu caminho naturalmente. Se tiver que passar pelo Purgatório, passará e depois pelo Primeiro Céu e assim por diante. O motivo? É porque no horóscopo do assassino e do assassinado estava a tendência de tal ocorrência. Se o assassino comete, caiu na tentação (não aprendendo a lição, o ensino não será suspenso e em uma próxima vida será lhe apresentada novamente a lição, com um grau a mais de dificuldade e não necessariamente tendo o outro lado esse mesmo irmão (ã) assassinado (a)); agora se o assassinado perdoar o assassino (durante o tempo em que rompe o seu Cordão Prateado e a sua entrada no Purgatório/Primeiro Céu) ao invés de ficar “apegado à Terra” promovendo a vingança no assassinado, então ele aprendeu a lição e não passará por ela novamente. Se não perdoar, então, o ensino não será suspenso e em uma próxima vida será lhe apresentada novamente a lição, com um grau a mais de dificuldade e não necessariamente tendo o outro lado esse mesmo irmão (ã) assassino (a) que será lhe apresentado como potencial assassinado (a).

A pena de morte deve ser evitada, porque o espírito do homicida seria privilegiado ao sair do corpo denso e causaria mais mal, livre da prisão carnal.

  • Por que muitas vezes há, na mesma família, muitos solteiros que morrem sem ter qualquer relacionamento? Eles devem ou precisam aprender com a solidão a valorizar um relacionamento que em vidas anteriores desrespeitaram?

Resposta: Quem disse que o objetivo de uma vida está em se casar? Se o irmão ou irmã tem plenas condições financeiras, emocionais, sociais, espirituais e de saúde deve fazer o sacrifício de ajudar a disponibilizar um Corpo para o irmão e a irmã que está na fila para renascer (e a fila é enorme!). No entanto, não há necessidade de se casar! Basta um relacionamento fraterno, de bem-querer, responsável e com amor ágape para a situação estar bem encaminhada! A amizade cultivada com as pessoas que estão a sua volta deve ser sempre fundamentada no mesmo amor entre um casal. Afinal somos todos irmãos e como tal é que devemos nos relacionar, e não se limitar em padrões externos: marido e esposa, pai e filho, mãe e filha, vizinho e vizinha, etc. Valorize a amizade e verá que maravilha!

Muitas vezes a solidão existe porque insistimos em querer nos relacionar com as pessoas que queremos e não as que estão a nossa volta! E pasme: fomos nós mesmos que escolhemos TODAS as pessoas a nossa volta!! Então, por que a rejeição agora? Semelhante sempre atrai semelhante!

  • Pergunta: E atualmente, onde andará o Conde Saint Germain?

Resposta: No século XIII um elevado instrutor espiritual, usando o simbólico nome Christian Rosenkreuz – Cristão Rosacruz – apareceu na Europa para iniciar o trabalho de espiritualizar a Ciência e tornar científica a Religião. Fundou a misteriosa Ordem dos Rosacruzes objetivando lançar uma luz oculta sobre a mal-entendida Religião Cristã, e para explicar o mistério da Vida e do Ser do ponto de vista científico, em harmonia com a Religião.

O Conde de Saint Germain (uma das últimas encarnações de Christian Rosenkreuz, o fundador da nossa sagrada Ordem Rosacruz) que falava os idiomas. Todos aqueles a quem dirigia a palavra acreditavam que ele fosse de sua própria nacionalidade. Ele também realizou a união com o Espírito Santo.

Assim, seu nascimento como Christian Rosenkreuz marcou o princípio de uma nova era na vida espiritual do mundo ocidental.

Esse Ego excepcional tem estado, desde então, em contínuas existências físicas, num ou noutro dos países europeus.

Toda vez que seus sucessivos veículos perdem sua utilidade, ou as circunstâncias tornam necessária uma mudança de campo em suas atividades, toma um novo corpo.

Ainda mais, hoje em dia está encarnado. É um Iniciado de grau superior, ativo e potente fator em todos os assuntos do Ocidente, se bem que desconhecido para o mundo.

  • Quando oramos por outra pessoa, estamos fortalecendo o Corpo Vital dela ou o nosso?

Resposta: Depende do “tipo de oração” que fazemos. Se fazemos para “pedir saúde”, “pedir sucesso”, “pedir dinheiro”, “pedir juízo”, “pedir que consiga algo”, “pedir luz”, “pedir que se case”, “pedir um carro novo”, “pedir uma casa própria”, “pedir que entre na faculdade”, “pedir que passe na prova da escola” e coisas desse tipo e parando a oração por aí não estamos fortalecendo o Corpo Vital da pessoa e sim fazendo coro com o seu Corpo de Desejos que nem sempre é algo que realmente será bom para a pessoa (afinal como ficam as provas que ela tem que passar; como fica a Lei de Consequência ou Lei de Causa e Efeito aqui, se não sabemos qual a Causa que pode levar a pessoa a não ter “o sucesso na empreitada” que ela deseja ter, devido a erros em vidas passadas; como fica se ela se esforçou de fato e sinceramente para tal objetivo, gerando Efeitos suficientes para que o mérito a faça alcançar o objetivo?). Assim, como nada disso sabemos, de fato e completamente – não utilizando somente os nossos 5 sentidos – então, o melhor a fazer é: depois de pedirmos a Deus tudo aquilo (e, sim, podemos pedir, pois nosso Criador é infinitamente bom e misericordioso) terminemos a nossa oração com: “seja feita a Vossa vontade e não a minha” sempre. E se o irmão ou irmã não alcançar o objetivo pedido por nós, tenhamos certeza de que foi “feita a vontade de Deus” e era a melhor coisa que podia acontecer com o irmão ou irmã para quem oramos. Contudo e acima de tudo, se o irmão ou irmã se dedicar sinceramente ao desenvolvimento da sua parte espiritual, com toda certeza, tudo que ele precisar para viver em plenitude aqui, ele terá, com ou sem a nossa “oração pessoal”. Afinal o “buscar o Reino de Deus e Sua justiça e o resto vos será dado por acréscimo” nunca é somente uma frase bonita, de retórica. É um mandamento, um axioma hermético para colocarmos em prática.

  • Sobre idolatria nem foto nem símbolo de Jesus é permitido? Só da cruz?

Resposta: Se você utilizá-la para: “pedir o que você entende que precisa”, “para protegê-la de todos os males”, “para adorar a aparência física linda, ‘de cabelos encaracolados’, ‘talvez aquelas com olhos azuis’, ‘sempre barba bem feita’, ‘coração cheio de raios ou trespassado por uma espada’“, em “medalhinha ou corrente para lhe proteger”, seja na cruz ou fora da cruz, sim é idolatria! Agora se a imagem lhe servir somente para “lembrar” da Sua primeira vinda, que Ele é o nosso Salvador, Redentor e Regente do Planeta Terra e que virá em uma segunda vez, não nesse Corpo Denso, o físico, que Ele veio na primeira vez e essa imagem lhe servir para inculcar isso no seu dia a dia, como um “alerta”, um “lembrete” e um estímulo para você seguir os ensinamentos que Ele nos deixou e tudo isso lhe fazer uma melhor Cristã, aí não é idolatria.

Artigos Publicados nas redes sociais no mês de Setembro:

 

Por que tantas pessoas nos dias de hoje vem sofrendo com depressão e ansiedade?

 Embora a Era de Aquário esteja estimada para iniciar por volta do ano 2.600, já começamos a sentir as suas influências.

Ou seja, o processo de preparação para a Era de Aquário já começou, e como Aquário é um Signo aéreo, científico e intelectual, é uma conclusão previsível que a nova fé deverá alicerçar-se na razão, sendo capaz de resolver o enigma da vida e da morte de uma forma a satisfazer tanto o intelecto como o instinto religioso. Isso já está disponível para aprendermos e utilizarmos na nossa vida!

E é justamente por Aquário ser um Signo de Ar que ele governa especialmente a Região Etérica do Mundo Físico.

Eis a razão pelas quais as nossas conexões passarem a ser cada vez mais digitais, com dados armazenados em nuvens e aumento de interação com a inteligência artificial, se aproximando muito mais do Éter do que dos componentes físicos. A eletricidade já é um exemplo há tempos.

A tecnologia vem para facilitar nossa vida no Mundo Físico e proporcionar tempo para investirmos no nosso desenvolvimento espiritual. A informação e as oportunidades educativas começam igualmente a estar disponíveis para todos. Uma enorme quantidade de pessoas já tem acesso a bibliotecas, rádio, televisão, internet, bancos de dados digitais e outros meios para obter conhecimento.

Contudo, até que aprendemos a lidar com isso, sofremos as consequências de tanta exposição à estímulos como excesso informações, notificações, mensagens, criando no nosso interior uma urgência em responder e uma sensação de estar sempre devendo. Esses sentimentos são os geradores de ansiedade e depressão.

Todavia, a influência aquariana também nos ensinará a lidar com esse novo cenário, pois ela estimulará a termos consciência de nós mesmos, “posso pensar por mim mesmo e tomar decisões”.

Nosso foco deve ser o exercício do autocontrole, da força de vontade para não nos deixarmos levar pelo outro. Somos donos de nós mesmos e podemos controlar os nossos sentimentos. Nós aprenderemos a controlar mentalmente nossos sentimentos e a dissolver as tensões internas. Os exercícios: noturno da Retrospecção e o matutino de Concentração muito ajudam nessa conquista, desde que feitos todos os dias.

“De todas as amarras que mantém o mundo acorrentado, o ser humano se liberta quando consegue o controle sobre si mesmo.”

do Iniciado Johann Wolfgang von Goethe

Você já parou para pensar que se cumpríssemos o primeiro dos 10 mandamentos todos os demais seriam cumpridos automaticamente?

Se amassemos verdadeiramente a Deus, amaríamos, respeitaríamos e não mataríamos nenhuma de suas criações; honraríamos nossos familiares de sangue e espirituais; não cobiçaríamos ou desejaríamos o que é do outro e ficaríamos felizes por suas conquistas.

Isso porque quem ama a Deus, ama também ao próximo e a todos os seres em evolução nesse mundo.

Somos criação de Deus, portanto temos oculto em nosso interior a centelha de luz e amor do Pai, que precisa ser despertada em nossos corações.

Contudo, o que é amor?

Amor é paciência, cuidado, responsabilidade e respeito.

Enfim, a melhor e mais completa definição do conceito de amor você tem na primeira Epístola de João e também nas Cartas de São Paulo aos Coríntios e Filipenses:

Deus é luz. Se andarmos na luz, como Ele na Luz está, seremos fraternais uns com os outros. Aquele que ama a seu Irmão está na luz, mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e não sabe por onde caminha porque as trevas lhe cegaram os olhos.

Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade, pois, ainda que eu fale as línguas dos homens e dos Anjos, se não tiver amor, serei como o metal que soa, ou como o sino que tine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de remover montanhas, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno, o amor não é invejoso, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não busca os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a Verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha, mas se houver profecias, falharão; se houver ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos e em parte profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Porque agora vemos como por espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conhecemos em parte, então conheceremos como também somos conhecidos. Agora pois, permanecem, a , a Esperança e o Amor, porém a maior destas virtudes é o Amor.

Se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu Amor. DEUS É AMOR; e quem vive em Amor está em Deus e Deus nele; mas se alguém diz: ‘Eu Amo a Deus’, e odeia a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão a quem vê, como pode amar a Deus, a quem não vê? Nós temos d’Ele este mandamento: QUEM AMA A DEUS, AME TAMBÉM A SEU IRMÃO.”

SERVIÇO DE AUXÍLIO E CURA

Todas as semanas, quando a Lua se encontra num Signo Cardeal ou Cardinal (Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio), reunimo-nos com o propósito de gerar a Força Curadora por meio de fervorosas preces e concentrações. Esta força pode depois ser utilizada pelos AUXILIARES INVISÍVEIS, que trabalham sob a direção dos IRMÃOS MAIORES com o propósito de curar os doentes e confortar os aflitos.

Nessas datas, as 18h30, os Estudantes podem contribuir com esse serviço de ajuda, conforto e cura, sentando-se e relaxando-se na quietude do seu lar ou onde quer que se encontre, fechando os olhos e fazendo uma imagem mental da Rosa Branca e Pura situada no centro do Símbolo Rosacruz. Em seguida leia o Serviço de Cura e concentre-se intensamente sobre AMOR DIVINO e CURA, pois só assim, você poderá fazer de si um canal vivo por onde flui o Poder Divino Curador que vem diretamente do Pai. Após o serviço de cura, emita os sentimentos mais profundos do amor e gratidão ao Grande Médico para as bênçãos passadas e futuras da cura.

Datas de Cura:

Outubro: 01, 09, 15, 22, 29

“Só ele cura os de coração quebrantado

e cuida das suas feridas.”

Salmos 147:3

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Trabalho do Cristo na Terra: de Dezembro à Março de cada ano

O Trabalho do Cristo na Terra: de Dezembro à Março de cada ano

 

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Trabalho do Cristo no Mundo do Espírito Divino: de Março à Junho de cada ano

O Trabalho do Cristo no Mundo do Espírito Divino: de Março à Junho de cada ano

 

É o período em que Cristo chega até o Mundo do Espírito Divino, ou seja, Cristo chega ao Trono do Pai.

  • O impulso da Vida do Cristo Cósmico está agora se libertando da Cruz da matéria para ascender novamente ao Trono do Pai Nesse trabalho o Cristo chega ao Mundo do Espírito Divino, o Mundo que correlaciona TODOS os Planetas e corpos celestes de todos os Sistemas Solares do Universo.
  • Aqui, Ele fornece a cada ser vivo de cada Planeta e Astro de cada Sistema Solar do Universo a idéia da Fraternidade Universal como prática do cotidiano.
  • Através da Sua Luz, Sua Vida e Seu Amor estimula a cada ser vivo de cada Planeta e Astro de cada Sistema Solar do Universo a praticar os ensinamentos cristãos e, assim, colaborar com o plano divino.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Trabalho do Cristo no Mundo do Espírito de Vida: de Junho à Setembro de cada ano

O Trabalho do Cristo no Mundo do Espírito de Vida: de Junho à Setembro de cada ano 

  • O Cristo inicia a sua volta para o Mundo do Espírito de Vida, depois de reconstruir seus veículos no Trono do Pai.
  • O Mundo do Espírito de Vida é o primeiro Mundo, debaixo para cima, onde cessa toda a separatividade e onde a Fraternidade Universal é o cotidiano
  • Também é nesse Mundo que Cristo, o mais elevado iniciado do Período Solar, tem o seu veículo mais denso comumente utilizado (apesar de ser um Arcanjo e saber construir veículos tão densos como um Corpo de Desejos)
  • Dentre seus trabalhos nesse Mundo está o de correlacionar todos os seres vivos de todos os estelares do nosso Sistema Solar em uma Fraternidade Universal, fornecendo a cada um o impulso interno que nos auxilia na decisão de servir a divina essência oculta em cada ser vivo
  • Através da Sua Luz, Sua Vida e Seu Amor estimula a cada ser vivo de cada estelar do nosso Sistema Solar a praticar os ensinamentos cristãos e, assim, colaborar com o plano divino.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Trabalho do Cristo na Terra: de Setembro à Dezembro de cada ano

O Trabalho do Cristo na Terra: de Setembro à Dezembro de cada ano
  • O Cristo inicia seu trabalho em dirigir Sua atenção para a nossa pequena Terra, focalizando Sua consciência neste Planeta a fim de que possamos viver.
  • Em setembro, é quando o Cristo Cósmico toca a atmosfera de nosso Planeta, “descendo” do Mundo do Espírito de Vida.
  • E nesse trabalho maravilhoso está o envio do impulso interno que nos motiva a buscar a divina essência em cada irmão e irmã e, por isso, servi-lo amorosa e desinteressadamente.
  • Quando o grande Raio do Cristo descende à Terra em setembro, o reino vegetal absorve uma boa quantidade da Sua radiação. Os bosques parecem coroados de um halo dourado, quando esse Raio luminoso alcança a Terra e sua luz se derrama por entre as folhas das árvores. Quando a horta mística da Noite Santa se aproxima, a corrente dourada penetra até o coração dos seus troncos, de onde brilha como a chama de um altar. No tempo do Natal, cada árvore é uma mensageira que proclama o retorno anual do Senhor Cósmico de Amor e de Luz.
  • É o tempo do ano em que o Senhor Bendito sai da glória dos Mundos celestes mais elevados e começa a sua descida para os planos físicos. Durante todo o mês a terna e anelante beleza da natureza é diferente de todos os outros momentos, porque Cristo está se aproximando da Terra como uma galinha que acolhe seus pintinhos, com a mesma dor amorosa que sentiu quando chorou por Jerusalém, há muitos anos atrás. Ele verteu aquelas lágrimas porque sabia do longo tempo de dor e de sofrimento que a humanidade havia de viver por ter buscado a escuridão ao invés de buscar a luz. Seu imenso coração se angustiou pelas nuvens obscuras que cobririam Jerusalém, o verdadeiro coração do Planeta, ao que se havia dedicado a servir e sobre o que estava derramando todo Seu imenso amor.
  • Por meio da Sua Luz, Sua Vida e do Seu Amor estimula a cada ser vivo do nosso Planeta Terra a praticar os ensinamentos cristãos e, assim, colaborar com o plano divino.
  • Sem esta infusão anual de vida e energia divina todas as coisas vivas sobre a nossa Terra pereceriam imediatamente e todo o progresso ordenado seria frustrado, pelo menos no que diz respeito à nossa linha atual de desenvolvimento. É a “queda” (ou descida) do Raio Espiritual do Sol nestes três meses que dá origem às atividades mentais e espirituais nos três meses seguintes.
  • A mesma força germinadora que ativa a semente na terra e a prepara para produzir sua espécie em múltiplo, agita também a Mente humana e promove as atividades altruístas que fazem o mundo melhor.
  • Especificamente em outubro, a força dourada do Cristo passa pelos reinos terrestres enquanto esse sublime Ser inicia, novamente, o Seu sacrifício anual em um evento denominado A Crucifixão Cósmica.
  • Especificamente em novembro o Espírito do Cristo impregna o Mundo do Desejo da Terra. Então, o Discípulo deve se esforçar para purificar sua natureza inferior com o objetivo de ajudar o Grande Uno em Seu trabalho de limpar o Mundo do Desejo da Terra. Deve, especialmente, tentar se converter em um canal de serviço mais eficiente, como Auxiliar Invisível e como auxiliar visível.
  • Especificamente em dezembro a época do advento se estende ao longo do mês de dezembro e é conhecida como o Festival da Luz. Os impulsos espirituais da estação preparam a humanidade para o derramamento de forças celestiais que acompanham o renascimento anual do Cristo Cósmico em nossa esfera terrestre. Depois do Advento temos o Solstício de Dezembro, que ocorre entre 21 e 24, e que culmina no grande Festival de 25 de dezembro. O Natal há de seguir sendo uma observância externa para o Aspirante até que Cristo nasça em seu interior. E dependente do nível em que experimente esse despertar, será capaz de participar no elevado êxtase espiritual da mais sagrada das estações.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Árvore Gananciosa

A Árvore Gananciosa

— Sr. Pica-pau, disse a macieira, será que você pode fazer à gentileza de bicar uma abertura no meu tronco, o suficiente para caber uma moeda?

— O que?

O Pica-pau parou no meio de uma bicada, deixando escapar o inseto que estava pegando. Ficou olhando para os galhos da macieira.

— Para que você quer uma fenda no seu tronco? Normalmente eu não posso picar buraquinhos tão pequenos que agradem vocês, árvores.

— Eu sei, eu sei, disse a árvore impacientemente, mas isto é diferente. Neste ano eu vou cobrar uma moeda por cada uma de minhas maçãs. Elas estão quase maduras e eu preciso dessa fenda depressa.

— O que? — disse novamente o Pica-pau. Você perdeu o juízo?

— Ao contrário, disse a árvore. Agora é que eu achei meu juízo. Toda minha vida, os seres humanos têm encontrado escadas bem na minha cara e subido em cima de mim por todos os lados, arrancando minhas maçãs sem pedir licença. E o que é que eu ganhei com isso? Nada!

A árvore fez uma cara tão feia que um sabiá que ia pousar em seus galhos, fugiu depressa.

— Nada? – duvidou o Pica-pau. Você não se sente bem, por dentro, por saber que as pessoas gostam de comer seus frutos, os quais lhes dão saúde? O pessegueiro se sente bem.

— O pessegueiro é um sentimental exagerado, respondeu a macieira. O que você pode fazer com “sentir—se bem por dentro?” Você não pode usar isso. Você não pode comprar nada com isso. Se eu cobrar uma moeda por cada maçã, eu vou poder comprar muitas coisas.

Mais uma vez, o Pica-pau olhou duro e longamente para os galhos da macieira.

— Eu acho que você está louca, ele afirmou.

— Faça—me um favor, disse a árvore. Poupe—me a análise psicológica e comece a fazer a fenda.

O Pica-pau continuou a olhar fixo para a árvore e por tanto tempo, que finalmente a árvore disse, impaciente:

— Você sabe o que é uma fenda, não sabe? Você conhece essas máquinas automáticas nos postos de gasolina nas estradas. Elas têm…

— Sim, eu sei o que são fendas e já vi as máquinas automáticas nos postos de gasolina. Coisas horríveis. Todas de metal e vidro, sem raízes na terra e sem folhas por cima.

— É claro que elas não têm raízes nem folhas. A árvore parecia desgostosa. Elas são produtos da civilização. E eu também vou ser um produto da civilização. Eu vou ser rica. Por favor, você quer começar agora a fazer a fenda?

— Oh! Muito bem. O Pica-pau suspirou e sacudiu a cabeça. Acho que não adianta pedir para você desistir dessa bobagem. Você vai ter que aprender por um caminho mais duro. Onde é que você quer a fenda?

— Bem embaixo, disse a árvore, onde os humanos possam alcançá-la. Principalmente as crianças. São elas que pegam mais as minhas maçãs.

— E isso não faz você feliz? Você não fica feliz sabendo que todas essas crianças vão ter mais saúde comendo as suas maçãs?

— Não, isso não me faz feliz, rosnou a árvore. Mas eu vou ficar feliz se pagarem as minhas maças. É agora você quer trabalhar?

— Muito bem, disse o Pica-pau, mas lembre-se, foi você que pediu. Isto vai doer.

— Não tem importância, disse a árvore. Eu aguento. Nada mais vai doer quando eu ficar rica.

— Há! zombou o Pica-pau e começou a trabalhar vingativamente.

Ele não estava se sentindo delicado, e não tentou ser delicado. Ele picou com força, ele picou fundo e ele picou rápido. “Ratat, ratatat”, fazia seu bico afiado, e a árvore sentiu como se tivesse uma dúzia de abelhas picando o seu braço ao mesmo tempo.

— Ai, gemeu a árvore. Você precisa ser assim tão cruel?

— Eu disse que ia doer, disse o Pica-pau indiferentemente. Você quer que eu pare?

— Não! exclamou a árvore. Eu posso aguentar. Continue, continue!

Então, o Pica-pau continuou, “Ratat, ratatat”, cada vez mais depressa, cada vez mais forte. A árvore se encolheu, estremeceu, gemeu e sofreu, mas não gritou, nem chorou ou se queixou. Em vez disso, dizia:

— Nada mais vai doer quando eu ficar rica.

— Puah! disse por fim o Pica-pau, cuspindo um pedaço amargo da casca da árvore. Já está pronto. Espero que você esteja satisfeita.

— Oh! sim, disse a árvore. Muito obrigada. Está perfeito. Agora você pode também esculpir ’10 centavos’ embaixo da fenda? Os humanos não saberiam para que é a fenda se não lhes for explicado.

— Devo admitir que você me espanta, admirou—se o Pica-pau. Você pensa realmente que só porque está escrito ‘10 centavos’ embaixo de uma fenda no seu tronco, as pessoas vão colocar uma moeda dentro, toda vez que quiserem uma maçã?

— Claro, disse a árvore. Eles estão condicionados a colocar dinheiro nas fendas para qualquer coisa. Não tem problema!

— Há! bufou o Pica-pau outra vez. Acho que você está a caminho de um triste despertar. Além disso, você vai ficar desfigurada se começar a ter preços gravados no seu tronco.

— Eu não me importo, disse a árvore. Vale a pena, quando eu ficar rica não vai fazer diferença.

Então, o Pica-pau começou de novo a trabalhar. “Ratat, ratatat”. De novo a árvore se encolheu, estremeceu, gemeu e sofreu, mas de novo não gritou, nem chorou ou se queixou. Em vez disso, ficou dizendo de novo:

— Nada mais vai doer quando eu ficar rica.

Finalmente, o Pica-pau acabou.

— Puah! disse cuspindo outro pedaço da casca da árvore. Aí está. Uma fenda e escrito ‘10 centavos’, E eu não vou fazer mais nada. Estou cansado desse negócio. Adeus!

— É tudo que eu preciso, gritou a árvore quando o Pica-pau foi embora voando. Obrigada!

— Hum! disse o Pica-pau. Árvore idiota! Ela vai se arrepender. Mas a árvore não ouviu.

Uma semana depois, duas crianças vinham alegremente pela estrada, carregando uma cesta.

— É aquela a árvore, disse a maior. E as maçãs estão maduras. Eu vou subir e jogo as maçãs pra você.

— Ah! pensou a árvore, meus primeiros fregueses. Vejam como o dinheiro vai correr agora.

A árvore tinha um sorriso tão desagradável na sua cara, que um azulão, que ia pousar nos seus galhos, voou rápido para longe.

— Hei, veja! chamou a criança menor. O que é isto?

Ela apontava para a fenda no tronco da árvore.

— Ahn! disse a maior, observando com atenção. É – é uma fenda e embaixo está escrito 10 centavos. Acho que é para a gente colocar uma moeda por cada maçã.

— Mas nós não temos uma moeda por cada maçã, protestou a menor. Nós não temos nem mesmo uma moeda.

— Eu sei, disse a maior. Bem, vamos. Lá está outra macieira que não tem fendas. Podemos tirar nossas maças dela.

Então, as duas crianças foram pela estrada balançando a cesta entre elas.

— Pequenos miseráveis, rosnou a árvore. Tinha uma expressão tão sem caridade em sua cara, que um sabiá, que ia pousar nos seus galhos, voou rápido para longe.

Um homem velho vinha pela estrada, apoiado numa bengala e carregando um saco de estopa nas costas. Ficou em frente da árvore, pousou o saco e a bengala com um suspiro.

— Ah! Pensou a árvore. Outro freguês. Agora o dinheiro vai correr.

— Oh! Meu Deus, disse o velho, que caminho comprido. Mas, se eu puder encher o saco com maçãs, valeu a pena. O que é isto?

O velho tirou seus óculos do bolso e colocou-os no nariz. Pôs a cara bem perto do tronco da árvore e leu ‘10 centavos’.

— 10 centavos? exclamou. 10 centavos por cada maçã? Bem, eu não posso pagar isso. Já tenho bastantes problemas para o dinheiro chegar. Acho que vou ter que ir até aquela outra árvore do caminho. Lá não tem fendas.

Lentamente, o velho se curvou, recolheu o saco e a bengala. Depois, foi pela estrada apoiado na bengala e carregando o saco nas costas.

— Pão duro! rosnou a árvore. Tinha um sorriso tão desagradável na sua cara, que um melro, que ia pousar nos seus galhos, voou rápido para longe.

Nesse momento, um carro preto grande parou na beira da estrada. Um homem careca com um terno caro desceu do carro, e uma senhora de cabelos brancos penteados para cima e usando um vestido caro desceu pela outra porta.

— É essa a árvore, meu bem, disse o homem. Parece que está carregada de maçãs.

— Ah! pensou a árvore. Estas pessoas são ricas.

Agora eu vou ganhar um bom dinheiro.

— Mas, olhe aqui, disse a senhora em voz alta, lamuriando—se. Aqui diz 10 centavos. Vamos ter que por 10 centavos na fenda por cada maçã. Nunca vi uma coisa assim.

— Que abuso! exclamou o homem. Eles devem pensar que somos feitos de dinheiro. Venha, meu bem. Há outra macieira sem fendas, mais adiante. Vamos pegar nossas maçãs, lá.

Então, o homem com o terno caro e a senhora com o vestido caro entraram de novo no carro e partiram numa nuvem de poeira.

— Avarentos! rosnou a árvore. Tinha uma expressão tão pouco amigável na sua cara, que um papa—figo, que ia pousar nos seus galhos, voou rápido para longe.

Logo depois, um furgão parou na beira da estrada. Um pai uma mãe e seis crianças pularam para fora.

— É essa a árvore, papai? perguntou a menininha menor.

— É esta mesma, disse o pai. Tirem a escada do furgão, meninos. Vamos ter bastante trabalho.

—  Ah! pensou a árvore. Uma família numerosa. Agora sim, vou ganhar dinheiro.

O rapaz mais velho encostou a escada na árvore e, de repente, parou.

— Ei! venham cá, chamou, apontando para o tronco da árvore.

— O que foi, filho? perguntou o pai. Puxa! Não acredito! Uma fenda para moedas! Querem uma moeda para cada maçã!

— 10 centavos por cada maçã. Nós somos oito, se cada um de nós apanhar 50 maçãs, serão 400 moedas, disse a menina maior que era bamba em aritmética. Nós temos 400 moedas?

— Não, nós não temos 400 moedas, disse o pai. E, se tivéssemos, não iríamos gastá-las assim. Todo mundo para o furgão. Há outra macieira sem fendas, mais adiante. É lá que vamos fazer a nossa colheita.

Então, o pai, a mãe e os seis filhos se ajeitaram no furgão e partiram numa nuvem de poeira.

— Unhas de fome! rosnou a macieira. Tinha uma expressão tão mesquinha na sua cara que um corvo, que ia pousar em seus galhos, voou rápido para longe.

E, assim, foi por todo o outono. Nenhum humano apanhou nenhuma maçã daquela árvore. Nenhum quati subiu na árvore para pegar um bom petisco, e nenhum pássaro deu sequer uma bicada em uma maçã. Até os insetos, quando sabiam o que estava acontecendo, rastejavam para longe da árvore e não ligavam para as maçãs. Aos poucos, as maçãs endureceram, murcharam e caíram. No chão estavam as frutas de um ano inteiro, escurecidas e podres — coisas mortas, espalhadas, desprezadas.

Tudo tinha dado errado para a macieira. Ela não ficou rica. Em vez de ter centenas de moedas, não tinha sequer uma. E o que era muito pior, ninguém gostava dela. Os seres humanos a ignoravam e os animais e pássaros ficavam longe dela. Outras árvores e plantas que tinham sido suas amigas, a ignoravam. Pela primeira vez, a macieira sentiu o que era a solidão. Finalmente, parou de rosnar e começou a chorar.

— Por que eu fui tão gananciosa? chorava. Eu queria ser rica de dinheiro, quando eu já era rica de amigos e frutos. Agora, eu não sou rica de nada. Eu sou tão pobre, eu não tenho nada.

Mas, sem que a árvore soubesse, uma das maçãs não tinha caído. Pendurada no galho mais baixo, aninhada junto ao tronco e escondida peias folhas, estava uma maçã grande, brilhante, vermelha, que cada dia ficava mais doce, mais suculenta e mais deliciosa.

Uma manhã, quando o Pica-pau voou por perto, mas sem dirigir-lhe uma palavra, a árvore chamou-o:

— Sr. Pica-pau, eu sei que o senhor está desgostoso comigo e o senhor tem razão. Mas será que o senhor pode dar um jeito de me fazer um favor?

Relutante, o Pica-pau parou o seu voo.

— Um favor? perguntou. Eu lhe fiz um favor antes e veja no que deu! Agora, o que é que você quer?

— Por favor, risque a fenda e o letreiro de 10 centavos do meu tronco, pediu a árvore.

— Você não os quer mais? perguntou sarcástico o Pica-pau.

— Não, eu não os quero mais, disse a árvore, quase chorando. De agora em diante, vou dar as minhas maçãs. Nunca mais vou cobrar por elas. Talvez eu nem tenha maçãs o ano que vem. Eu não mereço. Mas se eu as tiver, eu quero que as pessoas vejam que já não existe mais a fenda.

— Hummmm, disse o Pica-pau, olhando fixamente para a árvore. Acho que você está mudando seus sentimentos. Mas você deve saber que isto vai doer mais do que na última vez, porque eu vou ter que cortar fundo.

— Eu sei, suspirou a árvore, eu sei. Mas acho que eu mereço isso também. Por favor, pode fazer.

— Então, lá vou eu, disse o Pica-pau. Segure-se.

O Pica-pau começou a trabalhar e doeu. Puxa, como doeu! A pobre árvore se encolheu, estremeceu, gemeu e sofreu, mas não gritou, nem chorou ou se queixou.

— Você tem certeza de que já tirou tudo? Não quero que sobre nada da fenda e da inscrição.

— Estou tirando tudo, respondeu o Pica-pau. Mas, você vai ter uma grande ferida exposta na sua casca que vai doer por muitos meses.

— Não tem importância, disse a árvore.

E, quando o Pica-pau acabou, é evidente, ficou uma grande ferida exposta na casca e a árvore sabia que isso ia doer por meses. Mas, ela disse:

— Obrigada Sr. Pica-pau, não posso nem dizer o quanto lhe sou grata por isto. Mesmo que eu não dê maçãs no ano que vem, é maravilhoso estar livre da fenda e do letreiro.

— Não tem de que, respondeu o Pica-pau. Devo dizer que eu me sinto muito melhor tendo que desfazer isso, do que me senti da primeira vez, quando o fiz.

Logo depois, o inverno chegou e, para surpresa de todos, bem antes do tempo. Parecia que quase não tinha havido outono. Numa semana, as árvores ainda tinham folhas, na semana seguinte as folhas já tinham desaparecido, levadas por um vento frio, frio.

Foi aí que os pássaros, os animais, as árvores e os arbustos viram uma maçã grande, brilhante, vermelha, doce, suculenta, ainda pendurada no galho mais baixo da macieira. Os quatis se assombraram, mas não a tocaram. Os pássaros se maravilharam, mas não a picaram.

As árvores e os arbustos ficaram espantados, mas não disseram nada. E a macieira viu, mas teve até medo de acreditar.

Depois caiu uma tempestade de neve por dois dias e duas noites, quando acabou, só o que se podia ver era a neve branca, os galhos marrons e uma maçã grande, brilhante, vermelha, pendurada no galho mais baixo da macieira.

Os quatis tinham que se virar para arranjar comida. Os pássaros que tinham sorte achavam migalhas e sementes jogadas para eles nas fazendas das vizinhanças. Mas, nenhum pássaro ou animal tentou comer aquele misterioso fruto vermelho da macieira.

No dia seguinte da tempestade de neve, viu-se um vultozinho marcando os primeiros sinais na camada funda de neve que ainda cobria a estrada. Lentamente, com dificuldade, o vulto avançava como se cada passo fosse o último que conseguia dar.

À medida que o vulto se arrastava, alguns centímetros de cada vez, a macieira viu que era um garoto que parecia muito pequeno para estar abrindo caminho na neve. O garoto chegou até a macieira, parou e se encostou nela com todo seu peso.

— Puxa, como eu estou cansado! disse. E com fome. Daqui até o armazém, ainda tem 1 Km e meio. Não sei se eu vou conseguir.

Nem as árvores, nem as criaturas selvagens que espiavam por trás das moitas, sabiam que a mãe do garoto estava muito doente. Como ela estava de cama, ela não sabia de que altura estava a neve e o quanto seria difícil andar nela. Por isso, ela tinha pedido a ele que fosse ao armazém comprar comida e remédios, e ele já tinha saído há muitas horas.

O garoto ficou muito tempo encostado na árvore antes de ver a maçã vermelha pendurada no galho mais baixo.

— Ei! exclamou sem acreditar no que seus olhos estavam vendo. Isto é de verdade?

Estendeu a mão e a maçã estava bem na altura para ele pegar. Quando ele a puxou do galho, parece até que ela pulou para a sua mão. A primeira mordida foi doce e suculenta e, logo que a mordeu, sentiu—se ficar mais forte e menos cansado.

— Puxa, como está gostosa! disse o garoto, dando outra mordida. Encostou—se na árvore, saboreando a maçã, e apreciando—a mais do que se lembrava de alguma vez ter apreciado um sorvete, doce, milk-shake ou seu bolo favorito.

Quando acabou, endireitou o corpo.

— Oba! exclamou, já nem estou cansado! Isso é que é uma maçã especial!

Retomou seu caminho, andando muito mais depressa do que antes. Quando ele desapareceu pela estrada, a macieira não teve dúvida de que ele conseguiria chegar ao armazém sem dificuldade.

— Foi uma beleza de maçã que você produziu, disse o Pica-pau que tinha ficado a observar. Parabéns.

— Oh, não, disse a macieira. Não me felicite. Do jeito que eu me comportei, durante todo o verão, eu não merecia ter essa maçã especial no meu galho. Ela me foi dada de presente, só para me mostrar que eu tenho outra oportunidade de não ser egoísta. E acredite, eu não vou desperdiçar essa chance no próximo verão.

Realmente, no verão seguinte a macieira produziu centenas e centenas de lindas maçãs. E, quando estavam no ponto de serem colhidas, vinha gente de muito longe para apanhar aquelas frutas deliciosas. Eles colhiam, colhiam, e cada uma delas parecia perfeita.

— Havia uma fenda para dinheiro nesta árvore, disse alguém um dia, mas já não está mais aqui. Alguém a cortou fora. Isso deve ter machucado a árvore; mas, à essa altura, já não doía mais. Ela estava tão feliz dando seus frutos a todos que os quisessem, que nunca mais sentiu dor.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

01-Mês de Janeiro: Senhor Cristo Inunda a Terra com o Prodigioso Poder Espiritual

Mês de Janeiro: Senhor Cristo Inunda a Terra com o Prodigioso Poder Espiritual

Quando o Sol entra em Capricórnio (Signo regido por Saturno, daí os Saturnalia) em 21 de dezembro, os poderes das trevas, de certo modo, tomam conta do “Dador da Vida”, mas dá-se o renascimento após os três dias de “paragem” (sol-stitium = sol + sistere, suster, parar), ou seja, o dia 25 marca o termo do “ciclo solsticial”. A partir do dia 26 de dezembro inicia-se um segundo ciclo de especial significado Iniciático: entre o dia 26 de dezembro (1.º Dia Sagrado) e o dia 6 de janeiro (12.º Dia Sagrado) ocorria a preparação ritual dos catecúmenos que eram batizados no Dia de Reis (Primeira Iniciação). Estes “Doze Dias Sagrados”, que acompanham a fase inicial do renascimento do “Sol Invencível”, eram como que um resumo do ano zodiacal seguinte, e, tal como já se referiu, estavam sob a proteção das Hierarquias Celestes que tradicionalmente regem os 12 Signos do Zodíaco.

A observância para janeiro começa, justamente, quando o Sol passa pelo Signo de Capricórnio na noite do Solstício de Dezembro. Como já foram observadas, as energias liberadas a cada Cerimonial continuam inundando nossa Terra durante a época em que o Sol transita em cada Signo, em particular no caso de Capricórnio. O Cerimonial acha-se relacionado com esse sagrado acontecimento: a Natividade.

Jesus nasceu numa manjedoura onde os animais se alimentavam. Da mesma maneira, o nascimento do Cristo no ser humano tem que acontecer numa manjedoura – isto é, em sua natureza inferior. Ainda não há lugar na hospedaria para Ele nascer, pois a hospedaria está na cabeça.

O primeiro trabalho de um Aspirante no Caminho é a purificação e espiritualização de sua natureza inferior. Por isso, o próprio Cristo sempre nasce numa manjedoura.

Durante o mês de Capricórnio, hostes de Anjos mandam poderosas correntes de purificação e cura, aproximam-se e cantam sem parar, “Que o Cristo nasça em você!” Isso gera e irradia um imenso poder. Quão pouca percepção nós temos das benéficas emanações que são continuamente irradiadas para nós vindas dos planos internos!

Exatamente oitocentos anos após a Natividade, os orgulhosos romanos que crucificaram Cristo ajoelharam-se perante Ele em homenagem – pois quando o soberano Carlos Magno foi coroado Imperador do Oeste no Dia de Natal em 800 D.C., abriu-se o caminho para o estabelecimento da Cristandade na Europa. Duzentos anos depois, numa Noite de Natal, Guilherme, o Conquistador, foi coroado e as Ilhas Britânicas ficaram sob a influência dos ensinamentos Cristãos. Um ano após, novamente no Natal, foi inaugurado o primeiro parlamento de “homens livres” que o mundo jamais havia visto.

Poucas pessoas percebem o prodigioso poder espiritual que inunda a Terra na época do Santo Natal. Os Sábios usam todas as oportunidades e canais para fazer frutificar o Plano Divino na Terra.

A observância do Solstício de Dezembro vai continuar nos mais profundos planos até que Cristo nasça no coração de cada um.

(Você pode ter mais material para estudos em: Cap. XII – Ensinamentos de um Iniciado; O Cristo Cósmico – Interpretação Mística da Páscoa; Cap. I – Interpretação Mística do Natal; A Estrela de BelémConceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel; A Escala Musical e o Esquema de Evolução – compilado por um Estudante da Fraternidade Rosacruz; A Festa da Natividade – Ao Longo do Ano com Maria; O Maravilhoso Livro das Épocas – Vol. VI – Vol. VII – Vol. X – Corinne Heline; António de Macedo – Os Solstícios e os Equinócios – Fraternidade Rosacruz de Portugal)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

02-Mês de Fevereiro: Cristo torna a Terra mais branda e rica: é a Sua dedicação

Mês de Fevereiro: Cristo torna a Terra mais branda e rica: é a Sua dedicação

Quando em fevereiro o Sol transita pelo Signo de Aquário – o Portador da Água – temos a época das chuvas e tempestades e, do mesmo modo que o batismo consagra misticamente o Salvador à sua obra de Serviço, assim também a abundância de umidade que desce sobre a Terra torna-a de tal maneira branda e rica, que pode produzir frutos para preservar a vida de todos os que nela habitam.

Em fevereiro, acontece o cerimonial da dedicação. Quão magnífica foi a ocasião em que Jesus Menino foi levado ao Templo. Deve ter sido o maior dia na história de Jerusalém. Por centenas de anos, o povo da Palestina falou do Messias prometido, rogou por sua vinda e aguardou ansioso por tão esperado acontecimento. Entretanto, quando Ele chegou, esse mesmo povo entregou-se calmamente às suas rotinas.

Não tivessem eles sido tão insensíveis e insensatos, teriam visto o ofuscante raio de Luz que iluminou toda a estrutura do Templo, quando da entrada desse Santo Ser. Teriam ouvido o elevado coro dos Anjos e Arcanjos que sempre acompanhavam os passos da criança de modo a envolvê-lo em um literal halo de som, que se tornou Seu sustento e Sua proteção.

Os únicos a reconhecê-lo foram os mais altos Iniciados, Simão e Ana. Eles sabiam que a preciosa criança havia chegado à Terra para servir de canal para o Senhor Cristo. Eles também perceberam o papel vital que Sua santa mãe desempenharia no drama de Cristo. Por isso, eles ofereceram palavras de amor e de coragem para fortalecê-la e sustentá-la.

Na vida da humanidade, o Templo representa o mundo. Dedicação e consagração a todas as causas nobres e a todo idealismo elevado são os objetivos das forças que os Grandes Seres derramam no coração da humanidade durante a Festa da Dedicação.

Dedicação e consagração, num Serviço em permanente ampliação para o desenvolvimento do espírito de fraternidade por todo o mundo, fazem soar a nota-chave de Aquário, já que fevereiro é o mês da realização das esperanças e da frutificação dos sonhos.

(Você pode ter mais material para estudos em: Cap. XII – Ensinamentos de um Iniciado; O Cristo Cósmico – Interpretação Mística da Páscoa; Cap. I – Interpretação Mística do Natal; A Estrela de BelémConceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel; A Escala Musical e o Esquema de Evolução – compilado por um Estudante da Fraternidade Rosacruz; A Festa da Natividade – Ao Longo do Ano com Maria; O Maravilhoso Livro das Épocas – Vol. VI – Vol. VII – Vol. X – Corinne Heline)

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