Arquivo de categoria Astrologia Rosacruz em Perguntas e Respostas

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Seria sempre arriscado colocar a tentação no caminho de uma pessoa cujo horóscopo indica Mercúrio ou Netuno afligidos por Saturno, apesar de haver influências que contrabalancem essas provas?

Pergunta: Seria sempre arriscado colocar a tentação no caminho de uma pessoa cujo horóscopo indica Mercúrio ou Netuno afligidos por Saturno, apesar de haver influências que contrabalancem essas provas?

Resposta: É esse exatamente o motivo pelo qual estamos aqui, para enfrentarmos a tentação. Precisamos entender que a tentação é uma das maiores bênçãos que podemos ter, porque se resistirmos a ela teremos vencido e adquirido uma virtude definitiva. Caso contrário, sofreremos as consequências e aprenderemos por meio da dor que nos será infligida.

Encontramos na Bíblia um exemplo elucidativo. Em determinada passagem, lemos que o Rei Davi foi tentado por Satanás a numerar seu povo e, quando ele o fez, coisas terríveis aconteceram-lhe; um grande número de pessoas morreu de peste. Em outro trecho, lemos que Deus tentou Davi a numerar seu povo e, em seguida, disse: “Eu te punirei. Tu serás derrotado por teus inimigos ou haverá uma epidemia de peste ou a morte assolará toda a região” e Davi disse: “Deixai antes que eu caia nas mãos de Deus”. Então, milhares de filhos de Israel foram ceifados pelo anjo da morte. Esses dois relatos são idênticos. Um afirma que foi Satanás que tentou Davi, e o outro diz que foi Deus. À primeira vista parece ser muito, muito estranho que Deus tenha tentado Davi, ou lhe ordenasse fazer uma determinada coisa para em seguida castigá-lo por ter obedecido sua ordem. Entretanto, se formos analisar o caso mais atentamente, veremos que se trata simplesmente de um caso semelhante ao do professor que incita seu aluno a fazer algo errado, lhe armando uma cilada, com o objetivo de verificar se determinada lição foi ou não aprendida.

(Perg. 127 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Lua e Vênus; Sol e Marte em dois horóscopos bem configurados a harmonia prevalece?

Pergunta: Ao falar da polaridade astral em relação ao casamento, sendo a Lua e Vênus fatores significativos no horóscopo de um homem, e o Sol e Marte no de uma mulher, dizem que se estes Astros forem harmoniosamente configurados, etc., a harmonia prevalecerá. Seria a configuração da Lua PARA Vênus e Marte PARA o Sol nos respectivos horóscopos, ou da Lua e Vênus em um horóscopo e o Sol e Marte no outro? O que aconteceria se o Sol masculino estivesse em Oposição a sua própria Lua, mas se harmonizasse com a Lua do provável companheiro? Caso o Ascendente seja desconhecido, qual a melhor base para avaliar a compatibilidade? Será a harmonia ou qualquer outro Aspecto dos dois signos da Lua?

Resposta: Realmente, ambos são necessários para haver harmonia. Uma pessoa com Marte em Quadratura com Vênus não será bem-sucedida nos assuntos amorosos, mas só Marte, no horóscopo de uma mulher, estiver no lugar de Vênus no horóscopo de um homem, teremos então, um caso de amor, à primeira vista. Contudo, esse amor será terreno e mundano — a fase inferior do amor.

O Sol de uma pessoa no lugar da Lua de outra, produz uma condição de harmonia espiritual. Também é verdade que até mesmo a Oposição dos dois luminares de um horóscopo em relação a outro trará harmonia devido a serem opostos. O mesmo não acontece com as Quadraturas, mas verificamos que a Oposição produz harmonia.

A Quadratura do Sol e da Lua sempre torna um homem vacilante. Ele nunca sabe o que quer. Ele está sempre em conflito entre duas ideias. Não obstante, ele pode harmonizar-se com alguém do outro sexo se sua Lua estiver no lugar do Sol da companheira ou em Trígono. Isso traria, sem dúvida, harmonia espiritual.

(Perg. 126 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A dor é necessária no grande esquema das coisas? Não está no plano de Deus sentirmos alegria?

Pergunta: A dor é necessária no grande esquema das coisas? Não está no plano de Deus sentirmos alegria?

Resposta: Quando Tannhauser, levado pela sua paixão profana pela nobre, pura e virtuosa Elizabeth, vagou pela montanha e foi atraído para a gruta de Vênus, como o ferro pelo imã, ele não só teve permissão, mas foi encorajado a satisfazer totalmente os seus desejos sensuais. Naturalmente, saciou logo a sua paixão e implorou, em seguida, para ser libertado do poder da deusa Vênus e obter autorização para voltar a Terra. No decorrer de sua súplica, ele profere o truísmo de que no atual estágio de desenvolvimento, o ser humano precisa tanto da alegria como da dor para o seu próprio progresso. Na Mente filosófica, este sentimento é imediatamente aprovado, pois embora sejamos bastante humanos para ansiar pela alegria e temer a dor, não podemos em sã consciência negar o fato de que uma vida de constante alegria, sem o mínimo sofrimento para perturbá-la, seria absolutamente insípida e incolor. É a própria mistura da luz e sombra que confere beleza a um quadro ou a uma paisagem, e uma combinação semelhante de dor e alegria é necessária para dar sabor a vida e torná-la digna de ser vivida.

Do ponto de vista astrológico, a luz e a sombra da vida são proporcionadas pela posição e Aspectos de Júpiter e de Saturno por ocasião do nascimento, juntamente com sua progressão e trânsitos em relação ao horóscopo de qualquer pessoa. A alegria e o riso provêm de Júpiter, o planeta da benevolência e do otimismo, que nos outorga os favores dos deuses a medida que merecemos sua generosidade. Por outro lado, Saturno, o planeta do pessimismo e da dificuldade, é o dispensador dos desfavores nos quais incorremos por ações que vão de encontro a lei, e visto sermos ainda tão ignorantes a respeito de como trabalhar em harmonia com o grande plano de Deus para o universo, não devemos admirar-nos de que sejam necessárias as chibatadas de Saturno para forçar-nos a entrar na linha sempre que nos desviamos do caminho da virtude. Não obstante, o que indica de forma mais significativa o amor do nosso Pai, é o fato de Júpiter passar três vezes ao redor do horóscopo, produzindo bons aspectos e oportunidades para cada revolução de Saturno, que nos traz experiências e que são chamadas de más porque nos falta a necessária compreensão para o fato.

Que bênção maravilhosa é a astrologia, propiciando-nos uma percepção interior do plano infinito de evolução, por meio do qual estamos sendo plenamente educados e levados da ignorância para a onisciência! Saturno é um dos fatores principais nesse processo de iluminação. Aqueles que não conhecem astrologia podem achar que a dor os acomete sem nenhuma razão justificável e, frequentemente, invejam os que são aparentemente mais afortunados que eles. Contudo, uma vez que aprendam a buscar a luz através da astrologia, toda a sua perspectiva de vida muda. Torna-se, então, evidente que o objetivo da nossa presença aqui não consiste no prazer, mas na experiência. 

Não importa quão tristes ou quão desastrosas sejam essas experiências; o verdadeiro estudante de astrologia acolhe-as com alegria e procura descobrir tanto a razão do ponto de vista astrológico, como as lições a serem aprendidas. Além do mais, ele experimenta o consolo de saber que os aspectos que produzem efeitos desastrosos são apenas passageiros e que, no tempo devido o qual pode ser calculado, as chicotadas de Saturno desaparecerão, e o raio benéfico de Júpiter dispersará a tristeza saturnina e curará a ferida. Esse conhecimento dar-lhe-á, naturalmente, coragem para suportar os dias de provação e permitir-lhe uma atitude mental esperançosa que o ajudará a aguardar o fim das adversidades.

Quando vivemos na ignorância do grande plano de Deus e não compreendemos as fases cíclicas da dor e da alegria, introduzidas em nossas vidas para o nosso bem, através de Saturno e Júpiter, podemos ficar exaltados e excessivamente enlevados quando Júpiter nos cumula com as dádivas dos deuses – saúde, riqueza, amigos, sucesso e prosperidade. Tendemos também a ficar excessivamente deprimidos quando, sob o açoite de Saturno, somos privados de tudo que faz a vida digna de ser vivida. No entanto, quando o livro da vida nos for aberto pela sagrada ciência da astrologia, e nele reconhecermos o propósito benevolente de Deus e de Seus ministros para conosco, aprenderemos, gradualmente, a manter o nosso equilíbrio de forma que, quando as alegrias de Júpiter se apresentarem, não nos tornaremos excessivamente eufóricos, mas iremos recebê-las com espírito moderado e tranquilo, aprendendo a ser administradores de todas as boas coisas que nos são assim confiadas. Aprenderemos que não devemos usá-las somente para os nossos próprios interesses e propósitos egoístas, mas para o bem de todos e, algum dia, teremos que prestar contas e mostrar como usamos as provisões de nosso Senhor.

Por outro lado, as chicotadas de Saturno não serão muito severas ou aplicadas frequentemente sobre aquele que sabe examinar-se para verificar onde falhou, procurando a causa de suas tribulações sob as quais padece.

A lição será certamente entendida por quem procura com sinceridade e, ao descobrir a valiosa pérola do conhecimento, a alegria excederá de muito a dor decorrente do aprendizado dessa lição. Com o decorrer dos anos, desenvolver-se-á o mais valioso de todos os bens que o Ego possui, o equilíbrio, que eleva o ser humano que o possui acima do mar encapelado de emoções para o reino da paz eterna, que transcende toda a compreensão. Quando o ser humano tiver chegado a esse ponto de desenvolvimento, nem Saturno, nem Júpiter, nem quaisquer dos outros Espíritos Planetários terão o poder de influenciá-lo, pois ele terá aprendido a dominar seus Astros e a ajustar o seu destino de acordo com a sua própria vontade divina.

(Perg. 125 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Mercúrio não está em um estágio muito abaixo da humanidade já que ele é neutro em sua influência?

Pergunta: É-nos dito que Mercúrio é incolor e neutro em sua influência. Isto não indicaria que a humanidade de Mercúrio está em um estágio muito baixo de desenvolvimento e, sendo assim, como poderia ele influenciar a Mente da humanidade de modo a estimular a razão?

Resposta: Durante as primeiras três e meia Revoluções do Período Terrestre, a influência de Marte foi suprema no sentido de galvanizar a humanidade para a ação, mas, desde os meados da Época Atlante, quando a Mente foi atributo de todos, a evolução e a Epigênese (o exercício do talento criativo original do ser humano) estão gradualmente levando-nos em direção a Deus. Enquanto a influência de Marte era suprema, como já foi dito, a influência mercurial era quase nula, pois o planeta Mercúrio ficara em obscuridade submetendo-se a um dos repousos planetários periódicos, do qual começou a emergir durante a Época Atlante, quando os Senhores de Mercúrio foram convidados por Jeová para ajudá-lo a contrabalançar a influência dos Espíritos Lucíferos sobre a humanidade. Desde aquela época, a influência de Mercúrio vem aumentando constantemente, mas levará ainda muitos milênios antes que toda a sua influência se faça sentir.

Não existem processos rápidos na natureza e leva muito tempo para um planeta entrar em repouso ou para sair de um período de obscuridade. Não podemos esquecer também que não estamos mentalmente qualificados para aproveitar ao máximo as vibrações mercuriais tais como existem atualmente, pois a humanidade de Mercúrio está muito além do nosso estágio de desenvolvimento, embora eles, tanto quanto todos os outros planetas, estejam seguindo linhas diferentes de evolução comparadas as que se desenvolvem na Terra.

Quanto à cor de Mercúrio, podemos dizer que quando alguém está no corpo físico e focaliza a sua visão no Mundo do Pensamento Concreto, a primeira cor que vê é o azul-escuro ou índigo, algo semelhante à cor intensa do núcleo azul de uma chama de gás. Às vezes, a cor parece mais escura do que em outras, embora, provavelmente, isso seja devido às condições do observador, mas dá uma impressão de vácuo total. A sensação é semelhante àquela que tem uma pessoa que esteve exposta a um sol intenso e que, rapidamente, entra em casa. A visão deve adaptar-se às condições internas da casa e, até que o faça, tudo aparece preto ou escuro. Gradualmente, a pessoa percebe uma luz branca sobre e através de todas as coisas.

Toda a Região do Pensamento Concreto é, basicamente, de um branco brilhante, ofuscante ou talvez incolor, e aí as diferentes coisas ostentam uma cor que se destaca ainda mais aguda e brilhante devido à luz totalmente incolor que permeia toda a região. E provavelmente devido a essa claridade cristalina que a percepção espacial se torna impossível. A Mente é formada dessa matéria mental incolor, e, por ser perfeitamente neutra, é capaz de mostrar outras coisas em suas cores reais.

Talvez possamos explicar melhor o assunto pela ilustração de um binóculo. Se usarmos um de qualidade inferior, veremos que o vidro não é muito nítido e que as lentes mostram várias cores. Por isso, os objetos sobre os quais essas lentes estão focalizadas, são vistos de forma indistinta, com suas cores distorcidas. Mas, se conseguirmos um instrumento de primeira qualidade, por assim dizer, cromático, ele não apresentará quaisquer cores nas lentes e poderá, portanto, transmitir as verdadeiras cores dos objetos sobre os quais está focalizado.

Sendo perfeitamente claro e absolutamente neutro, pode ser focalizado sobre objetos distantes. Os raios mercuriais são singularmente bem adaptados para expressar a faculdade mental pela mesma razão, por serem também incolores.

(Perg. 122 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Os pais de uma criança devem procurar alguém para levantar o tema astrológico dela? Por que?

Pergunta: Na educação das crianças é aconselhável que os pais procurem uma leitura astrológica das potencialidades da criança para inibir as tendências prejudiciais e fortalecer as benéficas. Isso valerá a pena? Não será necessário e fundamentalmente benéfico que a criança passe pelas situações e experiências assim chamadas adversas? A natureza espiritual não se fortalece quando elas são superadas? Uma virtude adquirida não é melhor do que a inocência ou a pureza conseguida por meio da fuga?

RespostaNãonão aconselhamos os pais a pedir uma leitura astrológica para seus filhos. Aconselhamos que estudem astrologia para que sejam capazes de estudar e ler os horóscopos de seus filhos. Fazemos isso porque, embora astrólogos estranhos à família, profissionais ou não, possam ser muito mais competentes na leitura dos horóscopos das crianças que os pais, falta-lhes o interesse vital profundo e a simpatia que guiarão intuitivamente os pais a uma compreensão muito maior daquilo que está contido nessa pequena forma, o que nunca poderá ser alcançado por um estranho.

Os pais ressaltarão muito mais os fatos revelados pelo horóscopo da criança quando puderem interpretá-los por si mesmos, vendo-os representados numa forma simbólica, do que quando esse horoscopo é simplesmente registrado numa pagina datilografada para ser lido. Os pais que conhecem astrologia estarão muitos mais aptos e qualificados, graças a um discernimento mais profundo, a ajudar a criança a desenvolver as boas tendências e a evitar as armadilhas reveladas pelas más inclinações. Nosso correspondente pergunta, em seguida, se isso vale a pena e se não seria melhor para a criança deixá-la enfrentar as dificuldades e passar pelas experiências adversas que o horóscopo mostre. Não, absolutamente.

O que pensaríamos do capitão de um navio que iniciasse uma viagem desprovido de mapas e de uma bússola por achar muito melhor aprender pela experiência do que evitar rochedos e bancos de areia já descobertos e reproduzidos em mapas por outros? Nós o qualificaríamos de imprudente, e ficaríamos surpresos se ele não despedaçasse o seu navio de encontro aos rochedos. Se cada um de nós se recusasse a valer-se da experiência dos outros contidas em livros e em relatos, e do conhecimento geral atualmente disponível no mundo, quão limitada seria a experiência individual. O mundo cometeria os mesmos erros vezes sem conta.

A mesma situação se repete em nossas escolas, se compararmos os alunos aos mecânicos treinados manualmente. O rapaz que vai para uma oficina e aprende somente pela prática a executar o seu trabalho, pode tornar-se razoavelmente hábil em sua tarefa durante o tempo que um outro despende numa escola técnica, mas, quando o estudante técnico se gradua e é admitido na oficina, não somente compreende rapidamente o que o primeiro aprendeu pela experiência, mas logo o ultrapassa. Assim é a experiência universal em todos os aspectos e departamentos da vida. Ao acrescentarmos a experiência pratica dos outros, contida em livros e ensinada nas escolas, a nossa experiência, adquirimos um conhecimento muito mais vasto do que poderíamos obter por qualquer outro meio.

Dá-se o mesmo na escola da vida, no que se refere à ética e à moral. Se alguém, interessado em nós e conhecedor dos nossos pontos fracos estiver capacitado a dar-nos o treino necessário, incentivar-nos no aspecto particular da moral e da ética, prontificando-se a ajudar-nos, poderá refrear o nosso impulso quando estivermos prestes a cair de cabeça em um abismo. Ajudar-nos-á a adquirir as mesmas faculdades e qualidades, mas de maneira bem diferente da que teria sido se fôssemos deixados entregues à nossa própria sorte, forçados a aprender pela experiência.

Com esses esclarecimentos, podemos progredir no caminho da evolução de forma muito mais eficiente do que se tivéssemos que aprender somente mediante nossos próprios erros e sofrimentos.

Se verificarmos no horóscopo de uma criancinha uma tendência à bebida, e a levarmos durante os anos de sua infância, quando a natureza é compreensiva e sensível, a lugares onde outras pessoas estão se degradando, a lares onde as criancinhas estão sendo surradas por um pai bêbado, ou a qualquer outro lugar onde uma lição objetiva sobre esse assunto possa despertar o sentimento da criança teremos oportunidade de instilar nesse pequeno ser uma aversão pela bebida que durará toda a sua vida e o conservará no caminho certo em relação a esse vício. A criança terá aprendido a lição tão bem por meio dos sofrimentos de outros, corno se tivesse ela mesma passado pelas dificuldades. Dessa forma, o objetivo terá sido alcançado.

Além disso, o pai, a mãe ou o tutor que tiver prestado à criança tão maravilhoso serviço, acumulou para si um tesouro no céu, cujo valor ultrapassa tudo quanto as palavras possam expressar. Por essa razão, continuamos a insistir junto aos pais e responsáveis que estudem a ciência da astrologia e a apliquem na educação infantil. Usando nosso sistema simplificado, torna-se fácil resolver a parte matemática, e a leitura não se torna difícil quando o amor aponta o caminho.

(Perg. 120 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Vênus na Casa da dor, a décima-segunda, não é onde “Nela o sorriso do amor é afogado em lágrimas”?

Pergunta: Notei na Revista de Abril que tenho em mãos (“Rays from the Rose Cross”), que recebem com alegria as indagações relacionadas às discrepâncias nos levantamentos astrológicos, por isso, ficaria agradecido se pudessem esclarecer a linha de pensamento que faria com que os exemplos seguintes concordassem. No horóscopo de Doris A., na revista de fevereiro, lemos que ela irá ter uma vida fácil, pois não há um único Aspecto adverso na configuração. Porém, Vênus está na décima-segunda Casa, e no Livro A MENSAGEM DAS ESTRELAS é declarado, ao falar de Vênus na Casa da dor, provavelmente a décima-segunda: “Nela o sorriso do amor é afogado em lágrimas”.

Resposta: Quando avaliamos o efeito dos Astros em qualquer horóscopo, devemos sempre lembrar, e em primeiro lugar, que nenhum Aspecto ou posição isolada é suficiente para produzir quaisquer efeitos importantes na vida, mas é o teor geral do horóscopo que deve sempre ser levado em consideração. Em segundo lugar, é importante lembrar que os Aspectos entre os Astros têm um efeito maior do que a simples posição de uma Casa ou de um Signo. Se as indicações gerais de um horóscopo mostram uma vida boa e fácil, Vênus, colocada na décima-segunda Casa, não irá sozinha mudar e invalidar esse julgamento. Se ela estivesse afligida por uma Quadratura ou Oposição de Saturno, o caso seria diferente, e o julgamento geral deveria ser modificado de acordo com este fato. Não obstante, se estivesse em Trígono com o Sol ou Júpiter, o simples fato de estar colocada na décima-segunda Casa seria quase nula, se considerarmos os efeitos de Aspectos tão poderosos. Portanto, tenhamos sempre em mente que a influência de um Astro sem Aspecto é fraca, independentemente de sua posição no horóscopo, e que, em nenhum momento, um Aspecto isolado pode ser decisivo. Assim, não existe dificuldade em reconciliar as nossas afirmações.

(Perg. 119 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz SP)

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