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Bebidas Alcoólicas

Bebidas Alcoólicas – O álcool tem como efeito entorpecer, adormecer o Espírito e de neutralizar a atividade da Hipófise e da Glândula Pineal, que são os órgãos da percepção espiritual. Estes se tornam incapazes de vibrar em harmonia com os mundos superiores, e o ser humano perdeu pouco a pouco consciência de tudo o que não pertencia ao mundo material. Quando o ser humano tinha conhecimento dos mundos espirituais, ele não levava suficientemente a sério sua passagem no Mundo Físico. É, assim, para fazê-lo esquecer, durante algumas encarnações, sua verdadeira natureza e sua estadia nos Mundos Celestes que o vinho (as bebidas alcoólicas) foram incorporados à sua alimentação.

O ser humano atual, imaginando que possui apenas uma única e curta vida, concentra seus esforços no desenvolvimento do mundo material e aprende, assim, as lições que só podem lhe ser ensinadas nesse mundo concreto. Ele desenvolve em particular suas faculdades intelectuais se esforçando para descobrir e utilizar as leis da natureza a fim de melhorar suas condições de existência ou de satisfazer suas ambições.

Ele aprende igualmente – mesmo que ele não se dê conta disso – a se conformar às leis da moral divina, cuja transgressão é também perigosa assim como aquela das leis físicas porque ela tem como consequência os sofrimentos do Purgatório e seus eventos infelizes do destino.

O consumo de bebidas alcoólicas apresenta, entretanto, inúmeros inconvenientes. O Espírito Humano não tem o poder de dominar as vibrações muito rápidas do álcool e não pode assimilar tal substância. Nos casos de embriaguez, o álcool toma perigosamente o controle da personalidade. Não obstante, muitas pessoas apreciam seus efeitos eufóricos e abusam dessa bebida no detrimento de sua saúde. Nós assistimos agora ao fim da Era do vinho, porque o momento é chegado para o ser humano de tomar conhecimento de sua verdadeira natureza. Não é mais concebível que ele passe sua vida toda sem saber de onde ele vem, para onde ele vai e o que ele veio fazer na Terra. É por isso que os Irmãos Maiores da Rosacruz deram todas as explicações necessárias que concernem a condição humana na Cosmogonia dos Rosacruzes.

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Iniciação Cristã Mística

Iniciação Cristã Mística – caminho para aqueles que querem trilhar pela fé. A Iniciação Cristã Mística é tocante e formosa. Somente aqueles que estão livres da dominação do intelecto, que podem se abster de fazer perguntas e consegue obter tudo que precisa de modo simples, por meio de uma fé infantil, pode trilhar esse caminho.

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RECEITA – Torta Rápida de Liquidificador

TORTA RÁPIDA DE LIQUIDIFICADOR

 

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de brócolis cozido e picado
  • 1 xícara (chá de cenoura crua ralada
  • 1 xícara (chá) de abobrinha cruz ralada
  • 2 xícaras (chá) de farinha integral
  • 2 ovos
  • 1 xícara de leite
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • sal
  • temperos
  • 1 colher (sopa) de fermento
  • 1/2 xícara (chá) de amido de milho (opcional)
  • Modo de preparo:
  • Unte uma forma e enfarinhe
  • Acenda o forno
  • Bata no liquidificador:
  • Ovos / leite/ óleo
  • Transfira para uma tigela
  • Acrescente a farinha, o sal e os temperos,
  • Se ficar muito mole, acrescente o amido de milho.
  • Acrescente o fermento e mexa.
  • Acrescente o brócolis, a cenoura e a abobrinha.
  • Mexa tudo delicadamente e coloque na forma.
  • Leve a assar e quando enfiar um palito e não estiver grudando, estará pronta.
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Onde você se encaixa: pisciano, ariano ou potencial aquariano – o Líder como Servidor de Todos

Onde você se encaixa: pisciano, ariano ou potencial aquariano – o Líder como Servidor de Todos

O mergulho gradativo do espírito na matéria tornou-o, ilusoriamente, um ser separado dos demais. Essa (in) consciência de separatividade deu margem ao conceito de Ego. Daí os vocábulos: egoísmo, egotismo, egocentrismo. São palavras que expressam as características de um ser voltado para si mesmo, concentradas nos próprios interesses, muitas vezes em detrimento dos demais. Geralmente são pessoas desprovidas de empatia, pouco afeitas à generosidade e ao trabalho grupal. Quando se envolvem num trabalho coletivo são incapazes de promover a sinergia a não ser em circunstâncias especiais em que seu prestígio está em jogo. Como líderes dificilmente obtêm êxito, porque sua natureza não lhes permite abdicar do comando ou de impor suas ideias.

 

O inverso acontece com aqueles que exercem a liderança dentro dos princípios aquarianos. São líderes na mais elevada acepção da palavra. Não cedem à tentação de impor suas opiniões, procuram ouvir os demais, expressam-se com clareza e concorrem sempre para que as decisões sejam tomadas por consenso.

Esse tipo de liderança é exercido com cuidado e humildade. O verdadeiro líder não é uma superestrela que empolga pela força de sua retórica, mas lidera por meio da cooperação, construindo pontes de relacionamento, valorizando os talentos e os esforços dos componentes do grupo. Não se comporta como um chefe. Age muito mais como um facilitador. Com seu talento e experiência cria uma atmosfera de confiança e colaboração. É sempre bem-sucedido, porque o grupo trabalha junto e seus membros se sobressaem.

Quando alguém assume uma posição de liderança, seja onde for, antes de qualquer coisa deve perguntar-se: Como posso ajudar a criar um ambiente de maior confiança e comprometimento? Como posso ajudar cada um a dar o melhor de si? Como aprender com os membros do grupo?

Não é fácil alguém assumir esse tipo de liderança. Os apelos do Ego, da personalidade, são quase que irresistíveis. Somente com humildade, espírito de renúncia e abnegação é possível tornar-se esse líder, que, em essência, é o servidor de todos. Poucos conseguem atingir essa estatura moral, mas é o desafio que espera aqueles que estão dispostos a dar um passo gigantesco em sua jornada evolutiva.

“Que as Rosas Floresçam em vossa cruz”

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Noções básicas de Alimentação Vegetariana para crianças depois dos quatro meses

Noções básicas de Alimentação Vegetariana para crianças depois dos quatro meses

1. Havendo leite materno, deve dar-se o máximo de tempo possível. A couve-flor, cominho (kümmel) ativam a formação de leite. A mãe deve tomar leite de vaca e bastante água, antes e depois das mamadas. Evitar salsa, que inibe a lactação.

2. Se a criança continuar mamando, as sopas podem começar aos seis meses.

3. Recomenda-se esta sequência de alimentos:

1º laranja lima;

2º banana maçã (observar – pode soltar o intestino)

3º maçã doce, cenoura. Depois: limão, mamão, abacate (todos soltam o intestino). Fubá (prende o intestino), fazer mingau de leite e água em partes iguais. Sucos de frutas: mamão, pera, maçã doce, uva doce, laranja lima ou bem doce, banana maçã e cenoura. Banana maçã, amassada com flocos finos de aveia e uma colher das de chá de mel puro.

4º A criança que tome leite em pó, já aos 4 meses pode ir recebendo leite natural diluído com água, observando-se a reação, para ir diminuindo a água de 2 em 2 ou de 3 em 3 dias. Já pode ir recebendo mel ou rapadura ralada, em vez de adoçantes preparados. Conveniente o uso de açúcar mascavo, por ser menos industrializado, inclusive para toda a família.

5º Usar farinhas integrais de trigo, de arroz, de cevada, de soja, de centeio, mista, flocos finos de aveia, “maisena”, etc. Começar com mingau, uma vez ao dia – almoço – e depois de 20 a 30 dias, também ao jantar.

6º Se a criança estiver sendo alimentada com leites de farinhas, observar:
Cada dia uma farinha diferente, para usar os vários tipos;
Adoçar pouco, para a criança não adquirir o hábito a coisas muito doces;
Manter certas reservas, quanto a produtos cujas plantações são saturadas de inseticidas e herbicidas.

7º Ao passar para sopas, procurar sempre seguir a combinação de:
1 raiz
1 fruto
1 folha ou flor
1 cereal integral.

8º Raízes – Inhame, cara, cenoura, beterraba (observe que as beterrabas, às vezes, assam as crianças), batata doce e mandioquinha. Evitar a batata comum no primeiro ano de vida, inclusive cebola e alho.

9º Frutos – Abobrinha, abóbora, vagem, chuchu e tudo o que está dependurado na planta. Evitar o tomate, até que a criança passe a comer a alimentação dos adultos. Os médicos convencionais recomendam por causa da vitamina “C”, mas usando laranja e limão, a criança estará recebendo o suficiente dessa vitamina. O tomate é outro legume saturado de inseticida.

10º Folhas e Flores – Alface, couve, salsa, espinafre, coentro, cebolinha, brócolis, couve-flor e a flor de abóbora. Evitar repolho, por gerar gazes e observar a couve-flor e salsão.

11º Cereais integrais – arroz, trigo, cevada, etc. em forma natural. Observe que os produtos integrais não podem ser guardados por muito tempo, por criarem bichinhos facilmente.

4. Fazer coalhadas em casa ou usar iogurte natural (branco) e adoçá-lo em casa. Se quiser aromatizá-lo, faça-o com compotas, também feitas em casa. Pode-se começar a dar à criança, assim que ela comece a usar maior variedade de alimentos, mas não é fácil determinar um início exato, pois depende de que a mesma os aceite. É necessário ter-se bom senso e observar e, dar alguma novidade, quando os alimentos anteriores, estiverem sendo bem recebidos e digeridos pela criança. No 1º filho a mãe ainda é insegura, mas não precisa ter receio e sim fé e confiança na pureza alimentar.

5. Cuidado para não exagerar nas frutas. Dar chás de ervas, não só sucos (erva doce, hortelã, maçã, etc.).

6. Se acontecer desarranjo muito grande disenteria que não para, cessar com toda a alimentação normal e dar água de arroz (aí pode ser o arroz branco que é de mais fácil digestão), misturado ao leite, podendo ser em partes iguais, ou até quase só água de arroz – a proporção depende do estado. Em casos extremos, consulte o pediatra.

7. Dar 2 a 3 vezes ao dia a seguinte sopa:
Descascar e picar 1/2 kg de cenouras e cozinhar durante uma hora em bastante água. Passar por peneira, salgar levemente e dar bem rala. Quando a criança melhorar, passar para uma sopa feita de cenouras, arroz, um dente de alho, um raminho de salsa, água, um pouco de azeite de oliva e pouco sal. Tudo deve ser passado pela peneira. É desoxidante.

8. Aveia solta o intestino – o fubá prende.

9. Após 1 a 2 meses de sopas, conforme o 7º item acima, passar a usar:
2 raizes
2 frutos
2 folhas ou flores
2 cereais.
Não cozinhar as verduras e legumes por mais de 15 minutos, para manter vivas todas as propriedades nutritivas. Sempre usar a panela tampada e, quando for necessário destampá-la para ver o andamento do cozimento, faça-o rapidamente para não deixar escapar o vapor, pois este está repleto de sais minerais e vitaminas. Quando a sopa estiver pronta, desligar o fogo e deixar a panela tampada até amornar. Então passar pela peneira.
Outro ponto importante, válido para toda a cozinha (não só a sopa da criança): uma vez fervendo o alimento, baixar a chama para o mínimo.
Também válido para toda a cozinha:
Nunca usar uma quantidade grande de água para cozinhar legumes e verduras;
Pôr só a água necessária para os 15 minutos de cozimento. Quando se usa muita água, no fim ela é despejada no ralo e com ela, vão os ricos sais minerais e vitaminas;
Se empregar cereal em grão, que naturalmente leva mais tempo para cozinhar – pôr este primeiro no fogo – para depois acrescentar as verduras e legumes;
No caso de trigo cortado, cevada, etc., convém deixar previamente de molho em água. Pode-se também usar aveia em flocos finos para as sopas.

10. Evitar dar, com frequência, bolos, pudins e doces como sobremesas. Engordam desnecessariamente e, uma gordura duvidosa e flácida não é saudável.

11. Quando a criança já mastigar as frutas secas: uvas-passas, damasco doce, tâmaras, ameixas pretas, nozes e amêndoas, dar 1 a 2 vezes por semana no máximo. Dar pedaços de coco e cenoura inteira, para mastigar. É importante dar coisas para a criança usar os dentes.
Se usar tudo triturado e líquido, acarreta uma defeituosa formação das arcadas dentárias, pela falta. Do uso dos dentes em mastigação.

12. A inclusão de ovo é recomendável após o 3º ano de vida, desde que, durante esse tempo, tenha recebido uma alimentação natural e planejada, então o desenvolvimento da criança já permitirá uma digestão sem problemas. Os ovos devem ser dados apenas no almoço e, no início só meio ovo por semana, depois meio cada 3 dias, aumentando gradativamente, sem usar todos os dias.

13. O germe de trigo é muito nutritivo, podendo usar uma colher das de chá dentro da sopa, sem cozinhá-lo. Os adultos também deveriam usar uma colher das de sopa.

14. Usar bastante mel e menos açúcar, inclusive os adultos. O importante é conseguir mel puro.

15. Crianças e adolescentes devem tomar bastante leite.

16. As folhas de beterraba e de cenoura são muito nutritivas, mas não sendo muito gostosas, podem ser usadas nas sopas, aproveitando apenas o caldo.

17. Quem puder ter um canteiro em casa, pode plantar alguns vegetais, como cenoura, salsa, alface, cebolinha, rabanete etc. Manter a terra fofa e com umidade adequada e sem uso de adubos químicos.

(Cozinha Vegetariana – Fraternidade Rosacruz)

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Um exemplo de como é perigoso nos apegarmos a coisas materiais: a Senhora e o efeito de estar apegada a uma bengala

Um Exemplo de como é Perigoso nos Apegarmos a Coisas Materiais: a Senhora e o Efeito de estar Apegada a uma Bengala

“Há alguns anos, uma senhora idosa, velha conhecida da autora, passou para o Reino dos Céus. Tinha alcançado uma idade avançada e sua vida havia sido pura e altruísta; por causa de um corpo frágil, tinha passado muitos anos sentada tranquilamente em meditação.

Quando veio a falecer poderia ser comparada a um fruto muito maduro, que não pode mais manter-se preso à árvore; portanto, o rompimento do Cordão Prateado, que comumente leva três dias e meio, no seu caso, levou menos de três horas.

Durante sua última doença e no seu delírio, ela pedia uma bengala que tinha pertencido a seu marido, o qual já havia passado a uma vida mais elevada vinte anos antes; ela habituou-se a usar essa bengala, desde então. Morreu com a bengala, segurando-a firmemente com ambas as mãos e os parentes ficaram relutantes em separá-la de algo que tanto tinha amado em vida, de tal modo que a bengala foi cremada com seu corpo. Pouco tempo após seu desaparecimento, ela voltou para uma visita a autora; vê-la, foi, na verdade, uma visão magnífica.

Seu Corpo de Desejos consistia somente dos braços, mãos e a cabeça e ela segurava a bengala (que tinha o aspecto tão natural como qualquer bengala de madeira poderia ter) com ambas as mãos. Ela parecia uma leve pena branca tentando levantar voo, porém, presa por uma pedra. Era tão etérea que, se não fosse pela bengala que segurava firme com as duas mãos e que era como um peso a retê-la, teria passado pela região purgatorial do Mundo do Desejo em poucos dias. Quando pedimos a ela que largasse a bengala, segurou-a com força, dizendo: “Não, eu preciso ficar mais um pouco”. A tristeza de uma de suas filhas mantinha-a presa à Terra.

Ela queria muito consolar a filha, mas depois de cerca de seis semanas tornou-se impossível para ela continuar.

A bengala etérica foi vista depois na sua casa, em seu lugar favorito, quebrada em três pedaços, onde ela a havia deixado antes de passar para os planos superiores.”.

(do Livreto Apegados à Terra – de Augusta Foss Heindel – Fraternidade Rosacruz)

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Pilares do Amor: o cuidado, a responsabilidade, o respeito e o conhecimento

Pilares do Amor: o cuidado, a responsabilidade, o respeito e o conhecimento

Além do elemento de dar, o caráter ativo do amor torna-se evidente no fato de implicar, sempre, certos elementos básicos comuns a todas as formas de amor. São eles: o cuidado, a responsabilidade, o respeito e o conhecimento.

Que o amor implica cuidado é mais do que evidente no amor de mãe pelo filho. Nenhuma afirmativa sobre seu amor nos impressionaria como sincera se a víssemos sem cuidado para com a criança, se se desleixasse em alimentá-la, banhá-la, dar conforto físico; ao passo que seu amor nos impressiona se a vemos cuidar do filho. O caso não difere mesmo quanto ao amor por animais ou flores. Se uma mulher nos diz que ama as flores e vemos que ela se esquece de regá-las, não acreditamos em seu amor pelas flores. Amor é preocupação ativa e positiva pela vida e crescimento daquilo que amamos. Onde falta esse zelo positivo e ativo não há amor.

O cuidado suscita outro aspecto do amor: o da responsabilidade. Hoje em dia, muitas vezes se entende a responsabilidade como denotando dever, algo imposto de fora a alguém. A responsabilidade, porém, em seu verdadeiro sentido é ato inteiramente voluntário; é a resposta que damos as necessidades, expressas ou não expressas, de outro ser humano. Ser “responsável” significa ter de “responder”, estar pronto para isso. Essa responsabilidade, no caso da mãe e do filho, refere-se, principalmente, ao cuidado das necessidades físicas. No amor entre adultos, refere-se principalmente às necessidades psíquicas da outra pessoa.

A responsabilidade poderia facilmente corromper-se em dominação e possessividade se não houvesse um terceiro elemento do amor, o respeito. Respeito não é medo e temor; denota, de acordo com a raiz da palavra (respicere – olhar para), a capacidade de ver uma pessoa tal como ela é, ter conhecimento de sua individualidade singular. Respeito significa a preocupação de que a outra pessoa cresça e se desenvolva como é. Assim, o respeito implica ausência de exploração. Quero que a pessoa amada cresça e se desenvolva por si mesma, por seus próprios modos e não para o fim de servir-me. Se amo outra pessoa, sinto-me um com ela, ou ele, tal como é não como eu necessito que seja para objeto de meu interesse. É claro que o respeito só é possível se eu mesmo alcancei a independência; se puder levantar-me e caminhar sem precisar de muletas, sem ter o dominar e explorar qualquer outro. O respeito só existe na base da liberdade; como diz uma velha canção francesa “l’amour est l’enfant de la liberte”, ou seja: “o amor é filho da liberdade”, nunca da dominação.

Mas não é possível respeitar uma pessoa sem conhecê-la. O cuidado e a responsabilidade seriam cegos, se não fossem guiados pelo conhecimento. O conhecimento, por sua vez, seria vazio se não fosse motivado pelo cuidado e pelo zelo. Há muitas camadas de conhecimento; o conhecimento que é uma camada do amor é aquele que não fica na periferia, mas penetra até o âmago. Só é possível quando podemos transcender o cuidado por nós mesmos e ver a outra pessoa em seus próprios termos. Podemos saber, por exemplo, que uma pessoa está encolerizada, ainda que ela não o mostre abertamente; mas podemos conhecê-la mais profundamente do que isso; sabemos então que ela está ansiosa e preocupada, que se sente só, que se sente culpada. Sabemos então, que sua cólera é apenas a manifestação de algo mais profundo, e vemo-la como ansiosa e preocupada, isto é, como pessoa que sofre em vez de como a que se encoleriza.
O conhecimento tem mais uma relação – mais fundamental – como o problema do amor. A necessidade básica de fusão com outra pessoa de modo a transcender a prisão da própria separação relaciona-se muito de perto com outro desejo especialmente humano, o de conhecer “o segredo do ser humano”. Se a vida em seus aspectos meramente biológicos é um milagre e um segredo, o ser humano, em seus aspectos humanos, é um segredo insondável para si mesmo e para seus semelhantes. Nós nos conhecemos, e, contudo, mesmo apesar de todos os esforços que possamos fazer, não nos conhecemos. Conhecemos nosso semelhante, e, contudo, não o conhecemos, porque não somos uma coisa, nem o nosso semelhante é uma coisa. Quanto mais penetramos nas profundezas de nosso ser, ou do ser de outrem, tanto mais nos escapa o alvo do conhecimento. Não podemos, todavia, evitar o desejo de penetrar no segredo da alma do ser humano, no mais interno núcleo do que “ele” é.

Há um meio passivo de conhecimento desesperado, através do completo poder sobre a outra pessoa. É como a criança que apanha alguma coisa e a quebra a fim de conhecê-la para saber como é dentro. O outro caminho ativo é amar. O amor é penetração ativa na outra pessoa, em que nosso desejo de conhecer é destilado pela união. No ato da fusão a conhecemos, conhecemo-nos também e conhecemos a todos – o conhecimento do que é vivo, pela experiência da união – e não por qualquer conhecimento que nosso pensamento possa dar.

O amor é o único meio completo de conhecimento. No ato de amar, de dar-me, no ato de perscrutar a outra pessoa encontro-me, descubro-me, descubro-nos a ambos, descubro o ser humano.

A ardente aspiração de nos conhecermos e de conhecer nossos semelhantes encontrou a expressão na sentença délfica: “conhece-te a ti mesmo”. Esta é a fonte principal do toda psicologia humana.

(Revista Serviço Rosacruz – 05/65 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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RECEITA – Abóbora ao Forno com Leite

ABÓBORA AO FORNO COM LEITE

  • 1/2 quilo de abóbora madura
  • 1 xícara de leite
  • 1 colherinha de sal
  • 1 colherinha de manteiga

 

  • Descasque e pique a abóbora em fatias finas e arrume em forma refratária, untada com manteiga
  • Derrame sobre elas o leite no qual dissolveu o sal e leve para assar em forno quente
  • Quando a abóbora estiver assada, espalhe sobre a mesma pelotinhas de manteiga e sirva quente.
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Materializando para Consertar um Buraco no Casco de um Navio

Materializando para Consertar um Buraco no Casco de um Navio

Dois Auxiliares Invisíveis foram enviados ao Capitão de um navio a caminho dos EUA para informar-lhe sobre a necessidade dele parar o navio e consertar um vazamento.

Ele estava muito longe da terra e não sabia do vazamento. Os Auxiliares Invisíveis se materializaram e avisaram o Capitão, que a princípio não acreditou.

Ele enviou seu primeiro imediato para verificar. O homem retornou e disse ao Capitão que havia um vazamento no navio. O Capitão quase desmaiou de susto.

O Capitão parou o navio e requisitou alguns homens que o acompanhassem.

As pessoas a bordo se assustaram e quase tiveram um início de pânico, mas foram tranquilizadas por um dos Auxiliares Invisíveis.

O Capitão queria alguém que pudesse mergulhar para colocar uma placa quadrada no buraco, de modo que pudesse ser parafusada pelo lado interno.

Os Auxiliares Invisíveis, um homem e uma mulher, disseram que poderia fazer o trabalho.

O Capitão se opôs que a Auxiliar Invisível descesse, pois, poderia afogar-se ou que poderia ser comida por um tubarão.

“Não, eu ficarei bem”, respondeu ela.

Quando o Auxiliar Invisível pegou a placa, que era aproximadamente de meio metro quadrado, e começou a descer a escada de corda, a Auxiliar Invisível o seguiu, apesar do Capitão tê-la segurado para tentar mantê-la no convés.

Ela se livrou dele e mergulhou. O buraco estava acerca de 3 metros abaixo da linha da água, e os Auxiliares Invisíveis tiveram que mergulhar para colocar a placa no buraco.

Os reparos foram feitos, e quando os Auxiliares Invisíveis voltaram, eles não estavam molhados. Isto causou surpresa nas pessoas que os viram.

(IH – de Amber M. Tuttle)

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Os Pintarroxos e o Abeto – Parte I – Palavra-chave: Parceria

Os Pintarroxos e o Abeto

Parte I

Palavra-chave: Parceria

Esta é a história de um menino chamado João, que era sempre tão bom e generoso para os animais, flores e plantas que os Espíritos da Natureza gostavam de conversar com ele.

Um dia, João estava deitado em um parque, sobre a sombra de um grande abeto (N.T.: Nome comum às árvores do gênero Abies, de folhagem perene, de porte alto e aparência típica e atraente; apreciadas por sua madeira e resina), ouvindo o vento que sussurrava e que balançava os galhos de lá para cá. De repente, oh! Ouviu vozes muito doces falando. Olhando para a árvore de onde as vozes vinham, ele viu duas lindas criaturas. Uma era mais esguia e maior que a outra. A maior tinha a cabeça e os ombros como a de um ser humano. Raios dourados saíam de seus ombros e tinham a forma de asas. Seu rosto era bonito e tinha um doce sorriso. Ela também tinha cabelos longos e ondulados que a cobriam como um manto. Era jovem e muito bonita. João sabia que ela era o Espírito do Abeto.

A outra era um Espírito do Ar. Era de pequena estatura, mas também muito bonita. Raios dourados e rosados saiam de todo o seu corpo. Ela levantou sua varinha de condão, quase do tamanho de seu antebraço, e acenou-a para João. Então, inclinou-se, graciosamente, para ele e continuou falando com o Espírito da Árvore.

O menino ouviu o Espírito da Árvore dizer:

– Tenho feito o melhor que posso para servir com amor desde que comecei a crescer aqui. Espalhei bastante meus galhos para que as crianças e os adultos, que vêm descansar em baixo deles, possam ter uma boa sombra. E os fiz tão densos que muitos passarinhos fazem seus ninhos neles todos os anos, o que os protege do vento e da chuva.

– Oh, sim, respondeu o Espírito do Ar, eu sei disso, pois quando nós, Sílfides, sopramos os ventos do norte, sul, leste e oeste, os pássaros estavam tão abrigados que nunca caíram de seus ninhos. Mas, amiga, fiquei sabendo que você vai embora. Não se sente mais feliz?

– Oh! Estou muito feliz, disse o Espírito da Árvore, mas acho que não sirvo para mais nada, assim, para que continuar a viver? Vou morrer, mas acho que isto está chegando mais cedo do que esperava. Você vê, já faz muito tempo que não chove e as pessoas aqui ficam esperando pela chuva em vez de regar o chão e nos dar de beber. Elas deixam nossas raízes tão secas, que ficamos ressecadas e eu ficarei contente em voltar para casa, para o nosso Espírito-Grupo, e descansar. Algum dia eu voltarei e trabalharei um pouco mais.

– Bem, disse o Espírito do Ar, anime-se! Vou ver se posso marcar uma reunião com as Ondinas e as Sílfides e conseguir uma chuva para aliviá-las. Darei uma atenção especial a seu caso e para as outras árvores do parque, junto à comissão e estou certo que logo vocês terão uma boa chuva.

– É tarde demais, suspirou o Espírito da Árvore, sei que vou morrer, sinto que algo está para acontecer.
– Tolice, disse o Espírito do Ar, você está é deprimida.

Enquanto discutiam sobre isso chegavam voando dois pequenos pintarroxos. Eram recém-casados e estavam em lua de mel. Enquanto todos os passarinhos convidados para o casamento se divertiam, brincando na fonte e comendo deliciosas e gordas minhocas que a mãe da noiva tinha preparado, os noivos saíram em silêncio para a lua de mel e estavam, agora, procurando uma boa árvore para fazer o seu ninho e um lugar para sua prole. Vendo nosso Abeto, logo pousaram nele. Estavam tão ocupados arrulhando e se acariciando que não ouviram a conversa do Espírito do Ar e do Espírito da Árvore.

O Espírito da Árvore os viu e teve pena deles e disse:

– Passarinhos, não façam seu ninho em meus galhos, pois não vou viver muito tempo; todo o seu trabalho será perdido e seus filhotes não serão suficientemente grandes para voarem quando chegar a hora de minha morte.

– Ora! Exclamou o noivo, que tolice. Seus galhos são belos, verdes e tão unidos, que este é o lugar ideal para construirmos um lar para nossos filhos. Estou disposto e posso pagar aluguel para minha esposa e minha futura família. Quanto é?

– Eu não quero nenhum aluguel, só estou avisando, disse o Espírito da Árvore. Se não querem aceitar o conselho de alguém muito mais velho, não posso fazer nada. Podem decidir sozinhos, mas não me culpem quando surgirem problemas.

– Muito obrigado pelo conselho, disse o noivo com petulância. Somos perfeitamente capazes de tomar conta de nós mesmos. E assim começaram a construir seu ninho no Abeto.

João viu e ouviu tudo. Correu para casa e contou para sua mãe. Ela, que sabia que ele via e conversava com os Espíritos da Natureza, disse:

– Você acha que os pintarroxos estão certos em construir um ninho no abeto depois de serem avisados do perigo pelo Espírito da Árvore?

– Não, mamãe, acho que estão errados, não estão usando o bom senso, disse João.

– Bem, querido, vamos esperar para ver o que acontece.

Em nossa próxima história contaremos o que aconteceu ao abeto e aos pintarroxos.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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