Diagrama – Como em Cima, assim é Embaixo

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Diagrama – Como em Cima, assim é Embaixo

Esse axioma hermético também é escrito de várias maneiras: “Assim como em cima, é embaixo. Assim como embaixo, é acima.”; “Aquilo que está embaixo é como aquilo que está em cima, aquilo que está em cima é como aquilo que está embaixo.”; “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.”; “Assim como é em cima, assim é embaixo. Assim como é dentro, assim é fora.”.

Essa é a chave para conseguirmos medir e compreender o que está fora do nosso alcance. Afinal, nada está fora do nosso alcance quando realmente queremos alcançar. Seja em cima, seja em baixo, sempre conseguiremos alcançar quando queremos. E, assim, descobrimos que o gigantesco não passa de um padrão repetido do minúsculo. Afinal, já sabemos que os Planetas orbitam ao redor do Sol, assim como os elétrons orbitam ao redor de seu núcleo.

Por isso que esse axioma revela como podemos entender o microcosmo e o macrocosmo, como podemos entender o invisível e o visível. O fato do nosso veículo Mente estar no seu primeiro estágio de desenvolvimento, chamado de estágio mineral, é que nos faz termos a necessidade de aprender por comparação, por referência. Como exemplo, veja o método utilizado pela ciência material: um cientista só pode chegar a uma conclusão se puder comparar, ter uma referência. Também vemos isso com um músico: só sabe que está afinado quando não está desafinado.

O Mundo, o ser humano é o átomo são regidos pela mesma lei.

Nossa Terra densa está, agora, em seu quarto estágio de solidificação, que é o mais denso que ela pode atingir nesse Esquema de Evolução. O primeiro estágio foi no Período de Saturno; o segundo no Período Solar; o terceiro no Período Lunar e o quarto, agora, no Período Terrestre.

A Mente, o Corpo de Desejos e o Corpo Vital são menos sólidos do que o quarto veículo, o Corpo Denso, já que são formados de materiais mais sutis do que os materiais da Região Química do Mundo Físico, dos quais o Corpo Denso é composto.

O Corpo Vital, o primeiro menos sólido, é composto de materiais da Região Etérica do Mundo Físico. O Corpo de Desejos, o seguinte menos sólido, é composto de materiais do Mundo do Desejo e, finalmente, a Mente, o menos sólidos dos outros três, ainda sendo um veículo – e não um Corpo – é composta de materiais da Região Concreta do Mundo do Pensamento.

No lado esquerdo do Diagrama acima, vemos a parte do Caduceu de Mercúrio que mostra o Esquema de Evolução. A serpente negra do Diagrama 15 indica o caminho cíclico e tortuoso da Involução, e compreende os Período de Saturno, Solar, Lunar e a metade Marciana do Período Terrestre. Durante esse intervalo, a vida, que está evoluindo, construiu seus veículos, mas só adquiriu plena e clara consciência do mundo externo na última parte da Época Atlante.

A serpente branca representa o caminho que seguirá a humanidade através da metade Mercurial do Período Terrestre e dos Períodos de Júpiter, de Vênus e de Vulcano.

Vemos nele que o quarto Período, o Período Terrestre, dividido entre a metade marciana e a mercuriana, é o mais denso de todos os Períodos. E justamente no ponto em que a metade marciana termina e a metade mercuriana começa é o Nadir da Materialidade.

Nos pesos atômicos dos elementos químicos há uma disposição semelhante. O quarto Grupo marca o Nadir da Materialidade. Para vermos isso, conforme demonstrado no lado direito do Diagrama acima, que é o Modelo do “Vis Generatrix” de William Crookes feito em 1898, construído por seu assistente, Gardiner (De: Proc. R. Soc. Lond. 63, 408), veja a figura abaixo.

A escala vertical representa o peso atômico dos elementos de H = 1 a Ur = 239. Os elementos ausentes são representados por um círculo branco. Elementos semelhantes aparecem um embaixo do outro. Com esse modelo, Crookes estava tentando visualizar a relação hipotética entre vários elementos em três dimensões.

Dos 7 Grupos, o Grupo 4 (encabeçado pelo elemento Carbono) é onde encontramos o elemento mais denso, no caso, o Silício.

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Que as rosas floresçam em vossa cruz

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