“O curso anual dos acontecimentos, Páscoa e Ascensão do raio Crístico ressuscitado, coloca-nos em idêntica posição à dos Apóstolos quando seu querido Mestre se afastou. Ficamos inconsoláveis e desanimados. O mundo parece um monótono deserto. Não conseguimos atinar qual é o motivo dessa tristeza.
Mas ela é tão natural quanto os fluxos e refluxos das marés, como os dias e as noites. Tais oscilações são inerentes a atual fase de nossa evolução onde vigoram os ciclos alternantes.
Contudo, existe um sério perigo na atitude mental negativa. Se permitirmos que ela nos domine, é possível que abandonemos nosso trabalho no mundo e convertamo-nos em desiludidos sonhadores. Perdendo o equilíbrio podemos provocar severas críticas contra nós, aliás, muito pertinentes.
Este tipo de conduta é inteiramente reprovável”.
Uma das mais lindas festividades do ano é a da Ascensão, que acontece quando o Sol passa por Touro (maio) indo para Gêmeos (junho).
É quando falanges após falanges de Seres Celestiais se ajoelham para adorar a presença exaltada de Cristo, e mesmo as estrelas se unem em uma sinfonia proclamando Sua majestade e glória.
Durante essa festividade divina, Sua radiação permeia a Terra com uma refulgência impossível de descrever, tornando resplandecente, ambos, os reinos espirituais e físico.
Como a natureza está em perfeita harmonia com as correntes elevadas do Cristo durante os quarenta dias entre a Ressurreição e a Ascensão, o período é de um significado espiritual tão elevado que é um esperançoso tempo para o discípulo despertar, dentro de si mesmo, os poderes de Clarividência, Clariaudiência e outros dons do espírito pertencentes ao verdadeiro discipulado”. Quando o Senhor Cristo faz Sua ascensão, os reinos internos assumem a aparência de uma massa fundida de ouro brilhante.
Sobre a região da Terra conhecida como a Terra Santa, acha-se localizado o reino descrito ao longo da Bíblia como a Nova Jerusalém, no qual se acha situado o Templo Cristão dos Mistérios. Nesse Templo etéreo realiza-se, cada mês, o sublime Cerimonial que tem relação com acontecimentos importantes na vida de nosso abençoado Senhor e Sua mãe, a Virgem Maria.
Cada acontecimento, desde o Nascimento à Ascensão, mencionado no Novo Testamento representa uma experiência espiritual definida que deve, subsequentemente, ocorrer dentro de nós mesmos, pois cada um de nós é um Cristo em formação.
Foi no momento da Sua crucificação que o Cristo deixou o corpo de Jesus, no qual Ele tinha funcionado durante Seu ministério de três anos entre os seres humanos, e transferiu o Seu próprio Espírito para o corpo planetário para, assim, se tornar o seu Regente. Há um significado profundo nas palavras que Ele pronunciou aos Seus Discípulos depois da Ressurreição: “Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue.” (N.T.: Mt 28:18).
A Ascensão: “Todo o poder é dado para Mim no céu e na terra.” (Mt 28:18), foram as palavras da saudação de Cristo aos seus discípulos quando Ele estava no cenáculo superior sagrado, após a Ressurreição. Isto significa que por meio do Seu sacrifício no Calvário, Ele agora tinha se tornado o verdadeiro Senhor e Espírito Planetário da Terra.
O Cristianismo Esotérico ensina que o Gólgota não foi o fim. Na verdade, foi o início do sacrifício redentor anual de Cristo para todo o nosso planeta.
Durante o intervalo sagrado que constitui os “quarenta dias” místicos entre a Ressurreição e a Ascensão, Cristo se ocupou de muitas obras relacionadas não somente com a raça humana, mas com todas as ondas de vida que vivem na Terra. Este trabalho incluiu as várias Raças e Espíritos-Grupo que são os guias das várias ondas de vida em evolução. Para cada um, Ele deu um novo ímpeto de altruísmo e unidade, e Ele também acelerou o tom vibratório de cada um, que vibra no padrão cósmico ou arquétipo. Na realidade, com Sua vinda, toda a Terra canta uma nova canção.
“Vão para a Galileia e Eu encontrarei vocês lá.” (Mt 28:16). Cada aparição aos discípulos sustenta um significado profundo e uma promessa de maiores poderes espirituais.
“E, levantando as suas mãos, os abençoou, e quando Ele os abençoou, Ele estava à frente deles e foi levado para o céu” (At 1:10).
Na “ressurreição dos mortos”, a cerimônia mística ensina que a morte não existe, e pela “Ascensão” ensina-se que a vida eterna é a herança do Iniciado. “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Irei preparar um lugar para vocês.” (Jo 14:2).
No Grau da Ascensão, o Cristo abriu o caminho, deste modo, qualquer pessoa pode ascender com Ele e compartilhar a elevada comunhão dos reinos espirituais.
Não é o Cristianismo apenas que ensina o caminho da Iniciação. A fórmula da iniciação foi incorporada em todas as grandes religiões do mundo, nos principais eventos das vidas dos Grandes Mestres e Salvadores onde esse ensinamento é o acontecimento principal.
Conforme a nova Era de Aquário se aproxima mensageiros dos reinos da Luz vem para estabelecer uma comunhão íntima entre o Cristo, os discípulos e todos aqueles na Terra que aspiram seguir o ritual místico com seus doze passos ou graus, tal como se há indicado acima.
No mundo da alma, o verdadeiro discípulo ainda experimenta, hoje, o sofrimento e a crucificação de toda a raça humana, e o Cristo, também, continua sofrendo a crucificação permanente. Ele está, todavia, conosco até o fim dos tempos, como Ele disse, e a Libertação que ele oferece para nós é a Consumação da Cruz. As Litanias da Crucificação são cantos de iniciação que tratam sobre a fórmula Iniciática, como é descrita nos Evangelhos. A nota chave desta realização é: “Que o Cristo se forme em ti”.
A correspondência astrológica da Ascensão é mostrada na análise esotérica dos Evangelhos – onde vemos que os acontecimentos marcantes da vida de Cristo são em número de doze. A Ascensão é o número 12.
Estes doze passos sustentam uma conotação astrológica interessante, por isso que se diz, verdadeiramente, que a primeira Bíblia do ser humano foi o Zodíaco, em que ele aprendeu a ler as verdades espirituais. Lá ele decifrou os sinais enigmáticos que revela a vida dos Deuses Salvadores e, por ela, o Iniciado Cristão lê a história da vida do Cristo.
A roda zodiacal dos céus é feita por doze constelações de Signos, onde os Astros (o Sol, a Lua e os Planetas) viajam ao redor do céu, conforme podem ser vistas tendo a Terra como referência. Antigos astrônomos descobriram que tais Signos celestiais, pareciam ter influência sobre questões terrenas, e assim, se originou a ciência da Astrologia. Observou-se que as influências dos Astros eram mais fortes em alguns Signos do que outros. O Signo em que o Astro expressava seus maiores potenciais é que o REGIA e é considerado seu lar, onde o Astro revela sua pureza de influência, sem qualquer mescla com outras qualidades de diferentes naturezas. Do mesmo modo, um Astro é, igualmente, forte no SIGNO DE SUA EXALTAÇÃO, embora de um modo diferente do que a regência. As qualidades de exaltação de um Astro somente alcançam plenitude por meio da Iniciação, que liberta, dentro da Alma, o correspondente aspecto das forças astrais.
É interessante notar que a EXALTAÇÃO e a RESSURREIÇÃO foram utilizadas pelos primeiros Padres da Igreja em termos intercambiáveis, que compreendia a relação entre o desenvolvimento espiritual do ser humano e as estrelas no céu, acima dele. Eles sabiam que na Consciência de Cristo, a humanidade aprenderia a cooperar, inteligentemente, com os Poderes Cósmicos, cujas ações do destino do ser humano eram reveladas no horóscopo.
Quando astrólogos falam de Astros e Signos que os regem, eles se atêm, principalmente, a assuntos físicos e materiais.
O esoterista, que estuda o lado oculto da ciência das estrelas, fala sobre a exaltação dos aspectos de um Astro considerando a sua natureza espiritual, conforme os assuntos. No caso da Ascensão: Netuno exaltado em Câncer. A divindade chamada de Cristo Interno eleva o ser humano aos altos reinos suprafísicos, onde o espírito pode entrar em muitas moradas preparadas por ele pelo Cristo Cósmico.
(Você pode ter mais material para estudos em: Cap. III – Ensinamentos de um Iniciado – Max Heindel; O Maravilhoso Livro das Épocas – Vol. VI – Vol. VII – Vol. X – Corinne Heline; Ao Longo do Ano com Maria – Introdução – Corinne Heline)
Influências Fisionômicas e de Personalidade dos Astros
(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata quando o Astro é o Regente do horóscopo e bem-aspectado.
(Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – Capítulo XIX – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)
O Planeta Vênus leva, aproximadamente, 1 ano terrestre para percorrer todos os Signos do Zodíaco pertencendo, dessa forma, ao conjunto dos Planetas rápidos.
Atualmente Vênus rege 2 Signos: Touro e Libra.
Vênus proporciona um corpo bonito e fofinho.
Os cabelos tendem a ser loiros e cacheados.
O corpo tem muitas covinhas e com tendência à corpulência. Vênus rege o amor ao nível pessoal, limitando-se à família e amigos.
Vênus tende a fazer as pessoas graciosas e civilizadas, às vezes vacilantes e, no horóscopo de um homem, produz o tipo amável e com gostos refinados; proporciona a tendência a se preferir a bijuteria e ao uso destas; gosta de artes e moda. Vênus rege: os rins, a garganta, a circulação venosa e a glândula Timo.
Tradução feita pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha
As Aventuras de Rex e Zendah no Zodíaco
A Terra do Touro
Uma muralha de pedra, sólida e preta apareceu aos olhos de Rex e Zendah quando se aproximaram da terra do touro. Levantava-se reta e lisa; não se via uma falha. Mais ou menos a seis pés de altura do chão havia muitas esculturas; rostos pequenos, pássaros e animais semelhantes aos que fossem descobertos nas escavações feitas nos desertos do Egito. Os rostos eram esculpidos, sobressaindo ligeiramente da superfície da muralha e o conjunto escultural tinha por fundo linda pedra azul para fazer com que as esculturas sobressaíssem.
Defronte da muralha o chão era arenoso; tão seco que a cada passo que se dava erguia-se uma nuvem de poeira. Os meninos sabiam que era difícil encontrar o Portão do touro, pois estava escondido, e por isso eles começaram a examinar cuidadosamente toda muralha. De súbito, Zendah tropeçou em alguma coisa no chão. Afastou a areia com as mãos e encontrou um alçapão de pedra, quadrado, tendo no meio uma argola de cobre que repousava num cavado feito de pedra. Rex pegou a argola e deu-lhe um puxão, mas a argola não se moveu. Zendah também tentou, mas nada conseguiu.
Súbito, lembraram-se: ‘temos de botar no cavado em que está a argola, o pó azul que Hermes nos deu, e colocar as joais que ganhamos na Terra do Escorpião-Águia e na do Homem do Jarro, uma de cada lado, e a joia do Leão por baixo. Depois disso vamos esperar para ver o que sucede”.
Olharam para as instruções que Hermes lhes dera para se certificarem se era isso que deveriam fazer. Era isso mesmo. Zendah ajoelhou-se e pôs o pó no cavado e arrumou as joais da maneira ordenada. Um minuto depois, subiu uma espiral de fumaça do pó e a terra tremeu tão forte que Rex e Zendah caíram um de cada lado do alçapão.
Ao se levantarem constataram estar ao lado de uma abertura feita no chão. O alçapão estava suspenso de um lado como uma tampa de caixa. As joias enfileiradas adiante, prontas para eles apanharem-nas de novo. A abertura do alçapão era o princípio de uma escada de pedra. Os meninos pensaram que ali estava a entrada da Terra do Touro. Desceram a escada até o fundo onde viram uma arcada com uma porta de pedra na qual havia uma aldrava para bater, em forma de cabeça de touro. Rex deu duas pancadas e ouviu-se uma voz:
– “Quem é?”
– “Rex e Zendah”.
– “A senha?” perguntou de novo a voz.
– “Força”.
A porta caiu para trás e eles tiveram de subir por ela para poderem entrar. O Guardião do portão era uma pessoa alta e estava com um capacete semelhante a cabeça de um touro. Que figura esquisita!
À entrada estava parada uma robusta mulher usando vestido branco com cinto azul. Seus ombros estavam encobertos completamente por um colar chato, de pedras azuis. Uma cinta de cobre mantinha seus cabelos castanhos-escuros em ordem. Na frente da cinta havia um ornamento feito de chifre.
– “Sejam bem-vindos à Terra do Touro”, disse ela. “Possa nossa amizade durar tanto quanto são fortes e duradouros os nossos alicerces”. Afastando-se para um lado, conduziu os meninos para dentro onde estava parado um carro puxado por dois bois brancos com uma coroa de flores nos chifres. Depois dos meninos subirem para o carro, ela subiu na frente e dirigiu a carruagem.
As estradas eram largas e lisas, muito bem conservadas. Não viajaram muito, mas assim mesmo tiveram tempo para olhar os arredores. A primeira parte da terra por que passaram era campo; por toda parte viram homens e mulheres atarefados em arar e plantar. Todos pareciam saudáveis e vigorosos. A maioria possuía esplêndida cabeleira castanho escuros e grandes olhos também dessa cor. Todos cantavam enquanto trabalhavam. Onde havia muitos juntos, podia-se ouvir quase que um concerto. Em alguns lugares as sementes já germinavam.
Parecia não haver lugar que não fosse cultivado.
Pouco adiante viram homens abrindo novas estradas e fazendo as fundações de edifícios. Os edifícios eram fortes e bem feitos. As paredes muito grossas e feitas de pesados blocos de pedra. Parecia que durariam para sempre depois de prontos.
Nas casas já habitadas, os meninos verificaram que cada uma tinha um pequeno campo onde um touro ou uma vaca pastava ou estava deitado, aquecendo-se ao sol. De fato, havia, tanto gado nessa terra quanto cavalos na Terra do Arqueiro.
Logo chegaram à Cidade do Touro. Era um quadrado perfeito, tendo aos lados altas e maciças paredes nas quais havia entradas frente ao norte, ao sul, a leste e a oeste. A carruagem parou no portão norte e eles seguiram seu guia a pé pela cidade. As ruas estavam cheias de pessoas; e como trabalhavam. Parecia que tinham tudo que você possa imaginar para vender. Havia mercadores de todas as parte do mundo tentando vender suas mercadorias dos donos de lojas.
Em algumas lojas havia nas vitrines toda a sorte de coisas boas para comer. Só de olhá-las, ficava-se com fome.
Os meninos pararam a entrada de uma joalheria pois nunca viram, em parte alguma, tanta joia de ouro, nem pedras tão bonitas. Zendah quis comprar algumas para levar para casa, mas… não encontrou dinheiro nos bolsos de sua “roupa estelar”.
Estava difícil afastá-los dali porque havia muitas coisas bonitas para se ver; mas afinal, foram para a parte central do mercado, onde se erguia o edifício principal da terra. Havia uma fonte em cada canto, surgindo das costas de quatro touros de mármore, pois este grande edifício, como toda a cidade, era um quadrado perfeito. O portão de entrada estava guardado por homens com capacetes semelhantes ao que usava o Guardião da entrada da Terra.
Suas túnicas curtas eram azuis e seus escudos brancos, com um touro preto como ornamento.
Rex e Zendah estavam certos de que esse palácio não poderia sair dali; era tão sólido e tão estável quanto era móvel e aéreo o palácio de Hermes. Já no seu interior, os meninos ficaram embasbacados; estavam na parte mais bonita do edifício; cada parede, soalho ou corredor era de desenho diferente feito de pedra de várias cores e feitios.
Para poderem entrar na sala principal tiveram de afastar as cortinas de cor azul celeste. O teto da sala estava pintando de forma a parecer o céu estrelado. Ao redor havia grandes pilares com figuras pintadas semelhantes àquelas da entrada da terra.
O trono tinha por braços touros entalhados e em cima, na parede que ficava por trás, havia grande janela em forma de crescente lunar.
Uma mulher que estava sentada no trono sorriu para os meninos e pouco depois viram que ela era a Rainha Vênus, embora parecesse algo diferente, o que fez com que não a reconhecessem imediatamente. Seu vestido estava todo dobrado ao seu redor, em tantas dobras que ela estava quase escondida, mas seu pescoço e seus braços estavam nus. Usava magnífico colar de esmalte azul com correntes de esmeraldas pendentes e em sua cabeça tinha uma coroa feita de estreita tira de cobre os quais brilhava com círculo de prata.
Já era tarde porque a noite começara a cair enquanto eles iam para o palácio. A lua cheia apareceu brilhando através da janela bem por cima da cabeça da Rainha. Nesse preciso instante um órgão, no fundo do salão, começou a tocar suavemente e vozes em coro cantaram uma canção de agradecimento que, em constante crescente, terminou fortíssimo.
No momento de silêncio que se seguiu, Rex e Zendah viram a figura do quarto grande Anjo, com uma estrela na fronte, muito semelhante aos outros Anjos que haviam visto, com a única diferença que este possuía asas azuis.
Abriram-se as cortinas e uma procissão de pagens apareceu conduzindo bandejas de cobre. Era o festival das Ofertas da Terra. Essas ofertas consistiam em sedas, sementes, buquês de violetas, ornamentos de ouro e de prata, tudo tão bonito! No fim de tudo apareciam vasilhas cheias de moedas de ouro e de prata.
Mercadores de todas as cores e raças davam suas graças. Arquitetos trouxeram seus planos. Durante todo o tempo que durou a procissão de dádivas, o coro entoou a canção da Abundância da Terra.
Cada pagem, à medida que entrava, ocupava determinado lugar a direita ou à esquerda do trono. Depois de terem entrado todos os pagens, Rex e Zendah viram que estavam esperando por eles, para se apresentarem diante do trono.
Ficaram muito encabulados pois nada tinham para oferecer.
A Rainha Vênus sorriu e disse:
– “Não esperamos que nossas visitas nos façam ofertas; ao contrário, somos nós que lhes damos algo, para levarem consigo. Por certo já perceberam que nesta terra há abundância de tudo o que proporciona conforto e bem estar. Eis aqui a bolsa mágica que nunca se esvazia desde que você dê um pouco do seu conteúdo a outro que dele precise ou toda vez que você gastar algum dinheiro com você. Ela lhe dará riqueza, Rex, mas use-a com sabedoria. A você Zendah, concedo o Dom da voz, Dom mais precioso do que o ouro”.
Tendo tocado a garganta da menina com sua varinha ornada com violetas, Vênus colocou-lhe em torno do pescoço um colar de esmeraldas. Zendah sentiu vontade de cantar.
Vênus acenou com a cabeça, dando sinal aos músicos, e antes que pudesse perceber o que fazia, Zendah estava cantando sozinha.
Rex ficou admirado, pois nunca ouvira a irmã cantar, antes. Quando Zendah terminou a canção, a Rainha Vênus acenou aos meninos e ambos subiram os degraus do trono. Vênus abraçou-os e beijou-os.
– “Agora, sentem-se aí defronte, nessas almofadas, para vocês serem transportados ao portão da próxima Terra”.
O órgão tocou um acorde lento e de novo as vozes do coro entoaram algumas palavras que os meninos não compreenderam. Ao final, a própria Rainha Vênus juntou-se ao coro.
As luzes como que se apagaram e eles foram descendo, descendo, como se estivessem penetrando na terra e, de repente… um súbito barulho como se fechasse uma porta… e mais uma vez, com o quarto terremoto, estavam do lado de fora do Portão do Touro.
(The Adventures of Rex and Zendah In The Zodiac – por Esme Swainson – publicado pela The Rosicrucian Fellowship – publicado na revista Rays from the Rose Cross nos anos 1960-61; As Aventuras de Rex e Zenda no Zodíaco (as Ilustrações são originais da publicação) –Fraternidade Rosacruz – SP – publicado na revista Serviço Rosacruz de 1980-81)
Influências Fisionômicas e de Personalidade quando no Ascendente
(*) Advertência: a descrição aqui apresentada é mais exata conforme a cúspide da 1ª Casa esteja mais próximo do ou no segundo decanato do Signo (10º grau até 20º grau). Quando os 3 últimos graus de um Signo estão ascendendo, ou quando os 3 primeiros graus ascendem no momento do nascimento, diz-se que a pessoa nasceu “na cúspide” entre dois Signos, e, então, a natureza básica dos Signos envolvidos são mescladas no corpo dela. Astros nas Casas:
Em tais casos o Estudante dever usar seu conhecimento do caráter dos Astros em conjunto com a descrição do Signo. (Veja mais no Livro: Mensagem das Estrelas – O Signo Ascendente – Max Heindel e Augusta Foss Heindel)
Touro
O taurino tem uma estatura mediana e forte.
A cabeça tem um formato redondo, com um pescoço curto e firme.
O cabelo é claro e enrolado. Os ombros arredondados.
Os olhos são azuis e de olhar amigável.
As sobrancelhas são de formato bonito, arredondado e de cor clara.
O nariz é curto, firme e largo.
A boca chama atenção pela distância entre o nariz e o lábio superior; os lábios são cheios e de formato bonito e, muitas vezes, com a curvinha do amor.
Os dentes são firmes e, às vezes, de cor amarelada.
O queixo é redondo e, muitas vezes, tem uma covinha horizontal. Também nas bochechas, muitas vezes, tem covinhas.
A orelha, em geral, é pequena e com um grande lóbulo.
O taurino tem um andar pesado e firme pisando mais nos calcanhares.
Tanto os braços quanto as pernas são firmes e volumosos. Os dedos são curtos e a parte superior da mão tem, muitas vezes, covinhas, como à propósito o corpo todo.
A posição da cabeça é um pouco inclinada.
O taurino é, como seu homônimo, um tipo pacífico. São muito bem humorados e demora muito para que fiquem realmente bravos. Mas quando ficam bravos não se seguram mais e, por sua enorme força física, são capazes de causar danos corporais. Não esquecem ofensas facilmente. Este tipo pode ficar muito tempo remoendo as coisas.
O taurino gosta de aconchego e de comer bem. Touro rege o céu da boca e a garganta.
Existem vários cantores taurinos. Como é um signo artístico, sua casa é sempre decorada com muito bom gosto e confortável.
Eles gostam de antiguidades (por reflexo do signo oposto Escorpião) e de virtudes.
Um taurino prefere não tomar a iniciativa de algo novo, mas finaliza aquilo que Áries, por exemplo, começou e abandonou.
Eles são muito práticos, mas também dominadores.
Eles gostam de coisas bonitas. Touro pertence à segunda Casa, a do dinheiro e pertences pessoais.
Eles gostam de roupas bonitas e uniformes. Muitos cantores e porteiros são taurinos.
Touro rege a garganta, o nariz e, por oposição (Escorpião), os órgãos sexuais. Por isto distúrbios num órgão refletem no outro, por exemplo: caxumba/inflamação nos testículos.
Quando nervosos eles tem um tipo de tosse e parece que tem algo arranhando na garganta que não quer sair.
Tradução feita pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil, do original: ASTROLOGISCHE TYPELOGIE – Hans Stein – Fishe-tekst – Fraternidade Rosacruz – Alemanha