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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

História da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – De 1973-1982

Alteração nos Estatudos no final de 1971. 3

Atividades de Divulgação. 29

Visita à Sede Mundial em Mount Ecclesia, Oceanside, CA, EUA por irmãos Probacionistas 

Participação com um stande na 6ª Bienal do Livro de São Paulo de 1980

Sede Própria inteiramente adquirida

As Publicações

Serviço Social

Declaração de Entidade de Utilidade Pública

Confraternizações

Fotos da Festa do 18º Aniversário da Sede em 1973

Fotos da Festa do 19º Aniversário da Sede em 1974

Fotos da Festa do 21º Aniversário da Sede em 1976

Fotos da Festa do 22º Aniversário da Sede em 1977

Fotos da Festa do 24º Aniversário da Sede em 1979

Fotos da Festa de Natal em 1977

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil foi criada como um Grupo de Estudos informal, depois passou para um Grupo de Estudos formal e, finalmente, para um Centro Rosacruz, autorizado e certificado pela The Rosicrucian Fellowship-Mount Ecclesia, Oceanside, California, USA, como um Centro Fraternal afiliado, pelos Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria JoséA. S. de P. Coimbra, ambos oriundos da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP, vamos apresentar, inicialmente, um resumo história da Fraternidade Rosacruz no Brasil, focando nas sementes que frutificaram como a Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP. Isso até a data de fundação do Grupo de Estudos em Campinas-SP-Brasil.

SE QUISER ACESSAR EM PDF, ENTÃO É SÓ CLICAR AQUI: de 1973 à 1982

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Alteração nos Estatudos no final de 1971

Em setembro de 1971 foi feita a terceira alteração estatutária, em que:

  • foi retornado ao exercício de agosto a agosto, precedendo o mês de aniversário de fundação.
  • foi criado o Conselho Esotérico, que, além de outras funções, como a de zelar pela fidelidade e eficácia da difusão da mensagem Rosacruz – engloba as antigas funções do Serviço de Estudo e da Comissão Editorial e Tradutora. Um de seus membros é Coordenador de suas atividades.
  • foi estipulada a renovação de apenas um terço do Conselho Diretor, cada ano, a fim de assegurar continuidade e renovação, equilibradas, na ação diretora.

Ei-lo na íntegra:

Atividades de Divulgação

Em 1973 oferecemos livros de Max Heindel as principais bibliotecas de São Paulo.

Em julho de 1973 e outubro de 1974 fomos convidados, e fomos representados pelos irmãos Antônio Munhoz e José Gonçalves Siqueira, para fazer exposição dos princípios Rosacruzes a alunos adiantados da cadeira de Cultura Religiosa, na Faculdade Metropolitana Unidas, de São Paulo.

Em fevereiro de 1974 a irmã Raymonde custeou o envio das obras “Mistérios das Glândulas Endócrinas” e “A Astrologia e as Glândulas Endócrinas” a 46 endocrinologistas desta Capital.

Visita à Sede Mundial em Mount Ecclesia, Oceanside, CA, EUA por irmãos Probacionistas

Em 13 de julho de 1974 o casal de Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria José Serra Coimbra fizeram visitas ao Centro Rosacruz de Lima, Peru, onde houve intercâmbios de ideias e experiências com proveitosas reuniões. Depois foram visitar o Centro Rosacruz da cidade do México, onde participaram de agradáveis reuniões. E depois foram visitar a The Rosicrucian Fellowship, em Oceanside, CA, EUA, onde foram recebidos pelo casal Probacionista Hans Levy – diretor do Departamento de Espanhol e Português – e sua esposa Elá Levy. Ficaram hospedados na Guest House em Mount Ecclesia.

Durante 15 dias participaram, diariamente, das atividades da Rosacruz Mundial, que são intensas. É maravilhoso o trabalho que lá realizam. Às 7:45 horas há reunião na Capela, em que há música, leitura do Ritual do Serviço do Tempo ou trechos dos Evangelhos, sendo a mesma pública, cujo término se dá por volta das 8:10 horas. Vai-se, então, ao refeitório para tomar o café. Depois, cada um vai cudar de suas atividades. Às 9 horas, diariamente, exceto aos sábados e domingos, há reunião no Departamento de Cura, em que é feito o Ritual de Cura. Às 16:45 horas, há, novamente, reunião na Capela, a qual dura, mais ou menos 25 minutos. Às 18:30 horas, hã reunião no Templo, onde se condensa a Panacéia de Cura, sob a direção do Mestre, a qual é enviada à humanidade.

Nessa reunião participam, somente, Probacionistas Ativos, pois é indispensável que se conheça a palavra de passe, a fim de que possa ter acesso ao referido Templo. Quando se chega na área que o circunda, pede-se silêncio: não se pode conversar nada. Solicita-se que cada um chegue uns minutos antes do início da reunião, e se ponha a meditar. Lá dentro, cada um toma o lugar que lhe é indicado, de acordo com o seu signo astrológico. Nesse Templo, realizam-se, também, as reuniões de Lunação, em que tomam parte tão somente Probacionistas Ativos. No interior desse Sagrado Templo, sente-se uma profunda paz, que eleva muito acima da Terra e seus problemas. À área onde está The Rosicrucian Fellowship, não tem, fisicamente, muro ou cerca de espécie alguma. É lugar de grande paz e na mesma encontra-se, constantemente coelhos, esquilos e aves de várias espécies, que ninguém toca. Do referido local, avista-se o Oceano Pacífico. A tipografia está bem aparelhada e desenvolve intenso trabalho, diariamente. Da mesma forma são os diversos Departamentos de The Rosicrucian Fellowship, particularmente o de Espanhol, que cuida também dos países de língua portuguesa. Durante os dias que lá estiveram, foram alvo das melhores atenções dos irmãos e irmãs, principalmente do irmão Hans Levy e sua esposa, irmã Elá. À viagem de um mês e meio transcorreu bem, principalmente o contato com a Rosacruz Mundial e regressaram no dia 13 de agosto de 1974.

Entre 19 de setembro de 1975 e março de 1976, a convite do Canal Bandeirantes, mantivemos entrevistas quinzenais pela televisão, respondendo a perguntas formuladas pelo povo. Foram excelentes os resultados.

Em 1977 foi editado o livro “Princípios Ocultos de Saúde e Cura em português.

Participação com um stande na 6ª Bienal do Livro de São Paulo de 1980

Em 1980, houve a participação com um stande na 6ª Bienal do Livro de São Paulo de 5 de Agosto de 1980 à 24 de Agosto de 1980, realizada pelo Instituto Nacional do Livro, pela Câmara Brasileira do Livro e Fundação Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera – Portão 3 Pavilhão Ciccillo Matarazzo.

Sede Própria inteiramente adquirida

Em 1980 foi adquirida a última parte pendente, o que possibilitou a obtenção da escritura definitiva do imóvel situado na Rua Asdrúbal do Nascimento, 196 – Centro – São Paulo – SP.

Os Cursos

Continou a inauguração de novos Cursos e a elaboração de material em papel para os Cursos Preliminares e Suplementar de Filosofia Rosacruz e da Astrologia Rosacruz.

O Curso Bíblico Rosacruz foi traduzido pelo irmão Fidalgo. Em janeiro de 1963 a Sede Mundial autorizou-nos ministrar esse curso, mas apenas em marco de 1968 foram revisadas pelo original inglês e sua impressão levada a efeito em 1973, tendo sido lançado em 12  de fevereiro de 1973.

Além desses Cursos oficiais por correspondência, a Fraternidade Rosacruz foi propiciando cursos orais diversos.

As Publicações

  • Em 1973 publicamos os Livros “Os mistérios das Glândulas Endócrinas”  e “A Astrologia e as Glândulas Endócrinas”.
  • Em 1974 revisamos a tradução feita pelo irmão Fidalgo, da obra “Mistérios Rosacruzes”. A irmã Lilly Roth o verteu para o braile, entregando três volumes à Sede Central, no mesmo ano, para uso dos estudantes cegos.
  • Em 1975 publicamos o livreto “As Leis Divinas e Nossas Necessidades Diárias” que em janeiro deste ano a irmã Lilly transpôs para o braile.
  • Em março de 1975 resolvemos publicar, pela Distribuidora “Record”, do Rio de Janeiro, a obra “Cristianismo Rosacruz”.
  • Entre janeiro e junho de 1975 o irmão Jéferson Teixeira Alvares traduziu a obra “Cartas aos Estudantes”, e foi revisada pela irmã Lilly.
  • Em junho de 1975 o irmão Jéferson foi incumbido de traduzir: “Sistema de Palavras-chaves para a interpretação horoscópica” e “Regras para formação de Grupos Rosacruzes”.
  • Em outubro de 1975 recebemos doação da irmã Raymonde Goldenberg, para iniciar fundos para a compra de uma máquina “offset”, destinada a publicação de livretos.
  • Em abril de 1976 o casal dr. Engênio-Lilly Roth propuseram-se a custear a publicação e divulgação do livreto “A ciência de morrer”. O Conselho Diretor resolveu editar os folhetos: “Cura para a nova era” e “Oração do Estudante Rosacruz”.
  • Em 1974, foi publicado o livreto do irmão F. Ph. Preuss: “Uma defesa em favor de Judas Iscariotes”.
  • Em 1974, foi publicado o livreto do irmão F. Ph. Preuss: “Testamento de João Batista”.
  • Em janeiro de 1976 a irmã Lilly verteu para o braile a obra cristã de Michel Quoist: “Construir o Homem e o Mundo”, entregando as cópias à Sede Central.
  • Em 1976, pouco antes de passar aos planos invisíveis, o irmão F. Ph, Preuss entregou à Comissão Editorial as traduções que ele fez, do alemão, de 3 obras ocultistas, para eventual aproveitamento. Ao mesmo tempo publicou, pelo mimeógrafo do Centro Rosacruz de Santo André, o folheto: “A Flauta Mágica”, de Mozart, traduzido do alemão.
  • Em abril de 1976 o Centro de São José dos Campos publicou o livreto “Os Dez Mandamentos”.
  • Em agosto de 1976 o Centro de São José dos Campos publicou o livro “As Bem-Aventuranças”.
  • Revistas dos Centros

Serviço Social

Declaração de Entidade de Utilidade Pública

  • Em outubro de 1974 uma comissão de diretores solicita audiência e fala ao Prefeito da Capital (Olavo Egydio Setubal, Prefeito do Município de São Paulo) sobre inscrição como Utilidade Pública. Logo após foi entregue o requerimento.

Em 7 de maio de 1975 o Diário Oficial publicou que a Fraternidade Rosacruz foi considerada Entidade de Utilidade Pública por Decreto n.º 11.977 de 0.5.75.

Confraternizações

Fotos da Festa do 18º Aniversário da Sede em 1973

  • Em 23 de setembro de 1973 foi realizada a Festa do 18º Aniversário da Sede com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:

Gilberto A V Silos

Antonio e Neuza – música Lar Mañanitas

Fotos da Festa do 19º Aniversário da Sede em 1974

  • Em 22 de setembro de 1974 foi realizada a Festa de 19º Aniversário da Sede com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
José Augusto Pinto Coelho


Antonio Munhoz
Hélio de Paula Coimbra
Gilberto A V Silos e Antonio Munhóz
José Siqueira e Antonio Munhóz
Elvira e Lili, flautistas de São José dos Campos-SP

Fotos da Festa do 21º Aniversário da Sede em 1976

  • Em 26 de setembro de 1976 o Conselho Diretor da Fraternidade Rosacruz organizou a solenidade. Na ocasião, a Sede Central comemorou 21 anos de existência.

“Aprendemos, na Fraternidade Rosacruz, sobre os ciclos maiores e menores de atividade e descanso, de evolução e assimilação. Espirais dentro de espirais, nossa evolução transcorre em períodos de experiências na Terra e assimilação nos planos suprafísicos; em períodos septenários; em anos, meses, dias — como em Épocas, em Revoluções e em imensíssimos Períodos.

Ao fim de cada período, desde os mínimos até aos máximos, há sempre um trabalho de recapitulação e de conscientização das experiências vividas, para se tomar novo impulso. Faz-se o exame de recapitulação noturna, das experiências do dia; faz-se a revisão das experiências do ano, pela época do Natal; faz-se um retrospecto de cada sete anos; principalmente, faz-se uma revisão aos 21 anos, (3×7). Assim como os septênios de desenvolvimento físico, vital e emocional repercutem poderosamente na formação adulta, igualmente ocorre na vida de uma entidade. Por isso é que se levantam horóscopos, quer para um indivíduo, quer para uma Fraternidade ou para uma Nação.

É importante essa revisão, não por saudosismo nem para remoer tristemente as vicissitudes. Quando a recapitulação é feita, desde os menores períodos aos maiores, o indivíduo ou a entidade vão tomando consciência das falhas e se aprimoram constantemente. Como diz Max Heindel no livro ‘Conceito Rosacruz do Cosmos’: ‘A experiência é o conhecimento dos efeitos que seguem os atos. Tal é o objetivo da vida, junto ao desenvolvimento da ‘Vontade’— a força com a qual aplicamos o resultado da experiência’”.

Num balanceamento constante entre a causa e o efeito, buscando avaliar os atos, pelos efeitos conhecidos, vamos conquistando gradativamente algo melhor.

Ora, como o conjunto é resultado das partes que o compõem — principalmente o aspecto interno, em nosso caso — a Fraternidade Rosacruz é uma expressão exata de seus membros e da evolução que eles alcançaram nestes 21 anos.

É verdade que os recursos materiais oferecidos pelos irmãos, à Fraternidade, dependem em seus efeitos e aplicações, da capacidade do Conselho Diretor. Eis uma das responsabilidades dos que são escolhidos para maior serviço. Até que ponto conseguimos corresponder à confiança de nossos Estudantes Rosacruzes e membros Probacionistas?

Meditando bem, com os limitados recursos recebidos, fizemos o que podíamos dentro das possibilidades externas e internas.

Ao prestarmos contas de nossa atividade, nos 21 anos que passaram, esperamos que os queridos irmão e irmãs se perguntem: fizemos tudo o que podíamos fazer pela Fraternidade? Em que proporção colaborei nesses resultados? Em que medida pesei nas imitações?

O Universo é regido por causa e efeito. Não há direito sem deveres. Para que sejamos dignos de receber da Fraternidade tudo o que ela nos oferece, de modo não egoísta e amoroso, é preciso que lhe retribuamos de algum modo, por todos os meios ao nosso alcance, para estarmos quites com a lei de reciprocidade expressa por Cristo: “Dai e recebereis”.

A Fraternidade é uma família e seus membros — irmãos e irmãs. Como uma mãe ela tudo oferece amorosa e altruisticamente, confiando que cada um cumpra seu papel no conjunto. Uma família é completa quando cada um de seus membros faz sua parte e não se torna pesado ao conjunto. Os pais que educam bem os filhos fazem-nos compreender o sentido de colaboração, dentro de seu nível mental. Também a Fraternidade nos educa para a autossuficiência e colaboração fraterna, esperando mais dos que mais compreendem.

Lembremos o que escreveu o Santo Livro (Isaías, 54:2): “Alarga o espaço de tua tenda; estenda-se o toldo de sua habitação; não o impeças. Alonga as tuas contas e firma bem tuas estacas”.

Quando o peregrino se dilata no conhecimento da verdade, assume o dever de estender suas possibilidades e capacidades, em amoroso serviço. Não devemos impedir isso, sob pena de afrontarmos as consequências de nossa omissão. Inercia é morte. Indiferença é cristalização. É vergonha receber sem dar. É imaturidade não ajudar, depois de havermos sido ajudados. O ser maduro procura dar antes de receber. É dando que ele se esvazia para receber. E recebe mais do que dá. É dando que ele põe em ação o receber: causa e efeito.

Há uma séria de responsabilidade no que se recebe: é como uma brasa viva na mão; se não a passamos adiante, queimamo-nos com ela. Os dons de Deus são assim: dão vida e calor enquanto circulam; mas queimam e prejudicam se os retemos.

Isto se aplica a todos nós, desde os que foram colocados transitoriamente num posto diretor até o simples ouvinte das reuniões. Quem recebe tem de retribuir, tem de passar adiante!

Colocando-nos todos come realmente somos: células de um organismo; membros, de uma corpo; meditemos sobre nossa função na Fraternidade. Tomemos consciência da imensurável herança que recebemos por intermédio do iluminado amigo Max Heindel. Sintamos os benefícios que esses ensinamentos trouxeram à nossa vida. Pensemos nos benefícios que eles podem levar, também, às outras, pessoas, se contribuirmos ativamente, nessa disseminação, principalmente ao prover meios de difusão à Fraternidade.

Não nos cabe agradecer nem lamentar nem elogiar. O trabalho é de todos nós. A Fraternidade não existe como paredes nem meios externos, apenas, Ela existe pelo fundamento que lhe deu a Ordem Rosacruz; ela existe pela vida que nós mesmos lhe dermos, com o que somos, com a fidelidade e vivência de nosso ideal, com o alimento (material, emocional, mental, físico) que oferecermos para que ela cresça e cumpra seus objetivos.

Só desse modo poderemos dizer que alcançamos a maioridade expressa nos 21 nos; um cidadão responsável, apto a responder por seus deveres e direitos. Na medida em que cada membro tenha atingido essa maturidade, assim a Fraternidade a terá atingido, como conjunto.

Ao prestarmos contas de nossas atividades, neste número da revista, não nos regozijemos. Não. Recolhamo-nos em séria meditação sobre todas as falhas; amalgamemos os êxitos; e preparemo-nos para um destino maior!” (Publicado na Revista Serviço Rosacruz de setembro de 1976).

Fotos da Festa do 22º Aniversário da Sede em 1977

  • Em 24 de setembro de 1977 o Conselho Diretor da Fraternidade Rosacruz organizou a solenidade. Na ocasião, a Sede Central comemorou 22 anos de existência.

O programa foi muito bem elaborado. Uma perfeita combinação de números musicais e literários comoveu a todos os presentes, em grande número por sinal. As acomodações da nossa sede não foram suficientes para comportar tão grande público. Muita gente permaneceu na ante-sala, dada a impossibilidade de encontrar um lugar ou mesmo locomover-se na sala de reuniões.

A solenidade revestiu-se de raro brilhantismo. A cada número sucediam-se uma supresa e uma nova emoção. Foram  inesquecíveis momentos de confraternização, enriquecidos pelo comparecimento de estudantes residentes no interior de São Paulo e em outros estados da Federação. O programa foi o seguinte:

1. ABERTURA:

2. CANÇÃO DO EMBLEMA ROSACRUZ: cantado por todos;

3. HINO ROSACRUZ DE ABERTURA: cantado por todos;

4. HINO À LIBRA — SIGNO ASTROLÓGO DO MÉS: cantado por todos;

5. RITUAL ROSACRUZ DO EQUINÓCIO DE SETEMBRO – PRIMAVERA;

6. MÚSICA: Panis Angelicus, de Cesar Frank pelo barítono Benedito J. Santos;

7. MÚSICA: Canção de Amor, de C. A. Bixio, pelo tenor Francisco Ridente;

8. POESIA: Morte de São Francisco, declamação pela poetisa Adélia Vitória Ferreira;

9. POESIA: Bentevi, declamação pela poetisa Yvone Marie, de sua autoria;

10. MÚSICA: Voi Che Sapete, Ópera Bodas de Fígaro, Mozart, pela soprano Jandira Schimiela;

11. Palavras de Saudação pelo irmão probacionista REILI J. BRICHENTI, do Centro ROSACRUZ de Santo André, representando os centros e Núcleos ROSACRUZES do Brasil;

12. MÚSICA: E as Estrelas estão Brilhando, Ópera Tosca de Puccini, pelo tenor Roberto Faria;

13. POESIA: A Prece da Árvore, declamação pelo poeta Dr. Walter Rossi, de sua autoria;

14. MÚSICA: Canção do Éxito, de Ernest Gold, pelo barítono Benedito J. Santos;

15. Palavras de saudação do presidente da Fraternidade, representado pelo irmão José Augusto Pinto Coelho;

16. MÚSICA: Uma Furtiva Lágrima, Ópera Elisir D’Amore, Donizetti, pelo tenor Francisco Ridente;

17. POESIA: Oh! Deus, Oh! Natureza, Oh! Nada, de J. M. Bocage, pela poetisa Yvone Marie;

18. POESIA: Jesus, declamação da poetisa Adélia Vitória Ferreira, de sua autoria;

19. MÚSICA: Eu te Levarei, pelo dueto soprano Jandira – Maria Meira;

20. MÚSICA: Vesti La Giba, Ópera II Pagliacci-Leoncavalo, pelo tenor Roberto Faria;

21. CANÇÃO DE ANIVERSÁRIO: cantado por todos, em homenagem à Fraternidade, comemorando os seus 22 anos de trabalhos;

22. HINO ROSACRUZ DE ENCERRAMENTO: cantado por todos;

23. DESPEDIDAS: (acompanhamentos ao HARMONIUM e PIANO pela Professora Maria Meira).

Antonio Munhóz



Professora Mitzi Maria Meira

Fotos da Festa do 24º Aniversário da Sede em 1979

  • Em 23 de setembro de 1979 foi realizada a Festa do 24º Aniversário da Sede com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
Álvaro Batista
Coral da Polícia Militar do Estado de São Paulo
De óculos escuros: Casal Armando e ao lado Ana Tempera; atrás da Ana está o Luis Alberto Marques (Luis Jaú do Centro de São José dos Campos-SP)
Antonieta Pinola declamando uma poesia

Fotos da Festa de Natal em 1974

  • Em 22 de dezembro de 1974 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
Coral Volkswagen

Fotos da Festa de Natal em 1977

Em 18 de dezembro de 1977 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:

José Gonçalves Siqueira

Primeira fila da esquerda para direita em pé: Lily Roth, Julia Leitaf Sahão, Antonieta Pinola, Antonio Munhóz; atrás, de gravata, Nelson Marques

Segunda fila da esquerda para direita em pé: F. Ph. Preuss, logo atrás Antonio Sampaio
Maria Meira ao piano

Antonio Munhóz com Maria Meira

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Fontes:

  • Revista Serviço Rosacruz de 1962, de setembro de 1976 e de outubro de 1977, 1978 , 1979 e 1980 – Fraternidade Rosacruz – SP – São Paulo
  • Entrevistas com Estudantes Rosacruzes
  • Notas nos Versos dos originais das fotografias em papel
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

História da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – De 1961-1972

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil foi criada como um Grupo de Estudos informal, depois passou para um Grupo de Estudos formal e, finalmente, para um Centro Rosacruz, autorizado e certificado pela The Rosicrucian Fellowship-Mount Ecclesia, Oceanside, California, USA, como um Centro Fraternal afiliado, pelos Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria José A. S. de P. Coimbra, ambos oriundos da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP, vamos apresentar, inicialmente, um resumo história da Fraternidade Rosacruz no Brasil, focando nas sementes que frutificaram como a Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP. Isso até a data de fundação do Grupo de Estudos em Campinas-SP-Brasil.

Atividades de Divulgação

Em novembro de 1961, a Fraternidade Rosacruz em São Paulo-SP começamos a importar os livros da Filosofia Rosacruz e a entregá-los nas principais livrarias, em consignação.

Em Outubro de 1963 foram proferidas conferências em estações de rádio e no Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro.

Em 1963, nas comemorações da Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro-RJ esteve presente uma caravana de São Paulo, constituída de oito irmãos representantes dos diversos Núcleos de Estudos de São Paulo.

Primeiro Congresso da Fraternidade Rosacruz no Brasil – Rio de Janeiro – RJ – 1963
Primeiro Congresso da Fraternidade Rosacruz no Brasil – Rio de Janeiro – RJ – 1963
Primeiro Congresso da Fraternidade Rosacruz no Brasil – Rio de Janeiro – RJ – 1963
Primeiro Congresso da Fraternidade Rosacruz no Brasil – Rio de Janeiro – RJ – 1963

No primeiro semestre de 1964 foram proferidas palestras para os irmãos presidiários na Casa de Detenção de São Paulo.

Em julho de 1964 foram proferidas três conferências na Biblioteca Municipal de São Paulo, em comemoração ao 99° aniversário de Max Heindel.

Em abril de 1965 foi importada, a expensas da irmã Lilly Roth, uma máquina Braile, com a qual foi vertido muitos escritos aos irmãos e irmãs com deficiência visual.

Durante todo o ano de 1965 conseguimos auditório na Prefeitura Municipal de São Paulo para proferir conferências mensais, em homenagem ao centenário e nascimento de Max Heindel. Digna de menção foi a reunião solene de 23 de julho, com presença de altas Autoridades, cobertura dos jornais, rádio e televisão. O salão ficou superlotado e o Coro da Fraternidade Rosacruz brilhou!

Em 1 de agosto de 1965 realizamos uma reunião de confraternização com irmãos de Rosário e Formosa (Argentina) e de Assunção (Paraguai).

Em 27 de dezemobro de 1965 fizemos o encerramento do “Ano de Max Heindel”, reunindo o grande coral e representantes de todo o país.

Em 1967 o irmão Antônio Sampaio divulgou a Filosofia Rosacruz através do jornal “Diário de Jacareí”.

Em 1968 a Sede Central do Brasil fez difusão pelas rádios Gazeta e Difusora, desta Capital.

Em 1969 e em 1973 oferecemos livros de Max Heindel as principais bibliotecas de São Paulo.

Os Cursos

Continou a inauguração de novos Cursos.

O Curso Bíblico Rosacruz foi traduzido pelo irmão Fidalgo. Em janeiro de 1963 a Sede Mundial autorizou-nos ministrar esse curso, mas apenas em marco de 1968 foram revisadas pelo original inglês e sua impressão levada a efeito em 1973, tendo sido lançado em 12  de fevereiro de 1973.

Os Cursos de Astrologia Rosacruz, composto de três etapas, num total de 55 lições, foi autorizado pela Sede Mundial em janeiro de 1963.

Além desses Cursos oficiais por correspondência, a Fraternidade Rosacruz foi propiciando cursos orais diversos.

Eis algumas dessas atividades:

1959 – Curso de Esperanto.

1962 – Curso de Corte e Costura.

1963/66 – Círculo de Estudos Rosacruzes aos sábados.

Agosto de 1965 – Curso de Naturismo.

1966 – Filmes educativos mensais.

1968/70 – Curso de inglês.

1969 – Cozinha Vegetariana

aos sábados:

Curso oral de Astrologia Rosacruz, aos Estudantes Regulares e Probacionistas;

  • Curso oral das lições do Curso Preliminar de Filosofia Rosacruz, para os Estudantes Preliminares.

As Publicações

  • Em 1969 foi obtida a autorização ampla para editar todas as obras de Max Heindel, concedida pela Sede Mundial. Nesse mesmo ano foram feitas promoções no sentido de reforçar o Fundo Editorial.
  • Em maio de 1969 foi redigido e publicado o folheto “Lei de Consequência”, com ajuda da irmã Paula Lissenko.

Serviço Social

  • Em maio de 1966 forma distribuídos um grande lote de retalhos ao Posto de Obstetrícia Estadual, em São Caetano do Sul.
  • Em julho de 1966 houve uma participação intensa na Campanha de Auxílio de Inverno de Campos do Jordão.
  • Já em outubro de 1966 foi feita a Campanha de Natal para as crianças que se encontravam no Juizado de Menores desta Capital.
  • Em março de 1968, novamente,  houve uma participação intensa na Campanha de Auxílio de Inverno de Campos do Jordão.
  • Em setembro de 1968 também houve uma participação intensa na Campanha de Natal para as pessoas de baixa renda de São Paulo-SP, terminada em dezembro com a entrega do que foi arrecadado.
  • Em janeiro de 1967 a irmã, Assistente-Social, Maria José Serra Coimbra começou a orientar o Serviço social da Sede Central do Brasil. Facilitou cursos, a interessados, no Serviço Social e no Instituto Adolfo Lutz.
  • Em março de 1969 foi iniciada nova orientação no Serviço Social: mediante sindicância local e direta, foi feita a seleção de famílias necessitadas, às quais passamos a entregar alimentos e dar orientação para superar as dificuldades.
  • Em maio de 1969, novamente,  houve uma participação intensa na Campanha de Auxílio de Inverno de Campos do Jordão, entregando agasalhos arrecadados em julho do mesmo ano na Organização Auxílio Fraterno e no Albergue Noturno daquela cidade.

Os recursos para tais auxílios e assistência regular às famílias inscritas advieram de donativos especialmente destinados a esse fim; objetos doados que foram depois rifados; e, principalmente, os bazares beneficentes das irmãs.

  • Depois de 1969 a assistência convergiu para a manutenção direta das famílias selecionadas.

Alteração nos Estatutos

  • Em fevereiro de 1966 os estatutos foram alterados para esclarecer especialmente, com os dizeres de praxe, que a Fraternidade Rosacruz se dedica à assistência social.
  • Em julho de 1969 foi obtida a inscrição no Serviço Social do Estado.

Confraternizações

  • Em 22 de setembro de 1968 foi realizada a Festa de Aniversário da Sede com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
  • Em 22 de dezembro de 1968 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
Jogral José Gonçalves Siqueira; Gilberto A V Silos; Álvaro Batista; Rosária Medeiros
Rosália Medeiros cantando e sobrinha da Terezinha Grosso no Piano
Nelson Marques cantando e sobrinha da Terezinha Grosso no Piano
Professores Ayrton e Rita Vilaça sentado Antonio Munhóz
Poetisa Eliza Barreto
Poetisa Ivete Tânnus
Tereza Vantre com seus 85 anos declamando poesia
  •  Em 22 de dezembro de 1969 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
Francisco Phelipp Preuss
Severino Guimarães da Fraternidade Rosacruz de  Santo André-SP
Lázaro Antunes do Grupo de Estudos Rosacruz da Penha-São Paulo-SP
  • Em 20 de dezembro de 1970 foi realizada a Festa de Natal Rosacruz com vários números musicais e participação de Estudantes e simpatizantes de vários núcleos da Fraternidade Rosacruz:
Irmão Antonio Munhóz
Irmão José Augusto Pinto Coelho
Maestrina Ruth Tirelli

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Fontes:

  • Revista Serviço Rosacruz de 1962, de setembro de 1976 e de outubro de 1980 – Fraternidade Rosacruz – SP – São Paulo
  • Entrevistas com Estudantes Rosacruzes
  • Notas nos Versos dos originais das fotografias em papel
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

História da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil – de 1956-1966 – O Serviço Social

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Como a Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil foi criada como um Grupo de Estudos informal, depois passou para um Grupo de Estudos formal e, finalmente, para um Centro Rosacruz, autorizado e certificado pela The Rosicrucian Fellowship-Mount Ecclesia, Oceanside, California, USA, como um Centro Fraternal afiliado, pelos Probacionistas Hélio de Paula Coimbra e Maria José A. S. de P. Coimbra, ambos oriundos da Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP, vamos apresentar, inicialmente, um resumo história da Fraternidade Rosacruz no Brasil, focando nas sementes que frutificaram como a Fraternidade Rosacruz – Centro Rosacruz de São Paulo – SP. Isso até a data de fundação do Grupo de Estudos em Campinas-SP-Brasil.

O Serviço Social

Em 26 de agosto de 1956 se formou oficialmente, pela primeira vez, uma “Comissão de Senhoras”, para visitar enfermos, assistir irmãos, irmãs, parentes e amigos destes, nas horas de dificuldade.

Afinal é uma norma claramente aceite por todos os Estudantes Rosacruzes para melhor realizarem o seu dinamismo ético-social. Sem dúvida, o “Serviço Social” reflete a Fraternidade por meio de ações, da mesma forma que a Fraternidade Rosacruz consubstancia a atividade de serviço para a sociedade.

Contudo, muitas vezes, a nossa cultura moralista alerta para o fato de que a assistência dispensada sem critério moral e racional só encoraja a mendicidade e a ociosidade, a negligência e a mentira.

Bem diferente de desenvolver a independência e auxiliar a pobreza envergonhada, que deve ser sempre uma atividade do Estudante Rosacruz. Pois ela é uma actividade que promove ações para auxiliar os que foram deixados por “conta própria”. O Etudante Rosacruz procura fornecer instrumentos autônomos capazes de mudar, ou melhorar, as condições existentes, resultado de situações econômicas ou familiares deploráveis ou mesmo da necessidade de reeducar comportamentos. Uma atenção especial deve ser prestada à assistência material a idosos.

Já em 15 de agosto de 1959, tendo em vista que deveríamos documentar a assistência social, para efeito de registro no Serviço Social do Estado, concentramos as atividades assistenciais na Sede Central do Brasil.

Além da assistência normal e visitas, de caráter moral e espiritual, algumas das atividades desenvolvidas pelo operoso Departamento Social foram:

  • Setembro de 1961 — Entrega de vultoso lote de medicamentos à “Bandeira Paulista de Tuberculose” de Campos do Jordão.
  • Dezembro de 1961 — Natal das crianças do “Asilo Anjo Gabriel”.
  • Julho de 1962 — Entrega de grande lote de medicamentos para os sanatórios de Campos do Jordão.
  • Agosto 1964 — Após sindicância, entregamos diretamente a pobres de Campos do Jordão, cobertores, roupas, calçados e alimentos.
  • Julho de 1965 — Campanha do inverno de Campos do Jordão: entrega direta de agasalhos,
  • Fins de 1965, após sindicância, promovemos o Natal de pobres desta Capital.
  • Maio de 1966 — Distribuição de grande lote de retalhos ao Posto de Obstetrícia Estadual, em São Caetano do Sul
  • Julho de 1966 — Campanha de inverno dos pobres de Campos do Jordão.
  • Outubro de 1966 — Natal das crianças do Juizado de Menores desta Capital.

Os recursos para tais auxílios e assistência regular às famílias inscritas advieram de:

  1. donativos especialmente destinados a esse fim;
  2. objetos doados que foram depois rifados;
  3. e, principalmente, os bazares beneficentes das irmãs.

Em fevereiro de 1966 os estatutos foram alterados para esclarecer especialmente, com os dizeres de praxe, que a Fraternidade Rosacruz se dedica à assistência social.

Através do Serviço Social, a “Sede Central do Brasil” vem mantendo constante relacionamento com seus membros, núcleos coirmãos do Brasil, da América Latina e de Portugal.

Muitas excursões e convescotes foram realizados, para maior estreitamento de relações, mútuo entendimento e recíproca amizade, já que nas reuniões sobra pouco tempo.

Visita de Edmundo Teixeira à Sede do Centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 16 de março de 1963: Inauguração do Símbolo Rosacruz
Irmão Washington Soares da Rosa da Fraternidade Rosacruz em Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Muitas vezes hospedamos irmãos de núcleos distantes e fomos hospedados por eles, nas visitas para palestras e troca de informações.

O Serviço Social tem programado es festas e atividades musicais.

O Serviço Social jamais deixou de prestar assistência nos funerais de irmãos e parentes deles, assegurando ambiente harmonioso. Quando solicitada, a Fraternidade faz o maravilhoso ritual de funeral nessas ocasiões, trazendo grande conforto a todos.

Em janeiro de 1963, com orientação do irmão João de Deus e Souza e assistência médica do então presidente, Dr. Raul Guerreiro, o Serviço Social criou a Liga Antialcoólica, que funcionou por dois anos na Sede Central, estendendo sua ação aos núcleos de Campos do Jordão e São José dos Campos, onde fundou raízes. À Liga antialcoólica foi convidada várias vezes para expor seu trabalho, em entrevistas pela televisão.

Depois o Conselho Diretor houve por bem transferir os membros da Liga antialcoólica para a mundialmente conhecida “A.A.” (alcoólicos anônimos), na qual o irmão João de Deus e Souza se tornou um expressivo líder, havendo fundado inúmeros grupos, de “A.A.”, na Capital paulista.

Tal como o ministério de Cristo teve nas mulheres colaboradoras fiéis, que estiveram com Ele até o fim, constituindo um firme sustentáculo de Sua missão — o mesmo podemos dizer das irmãs da Fraternidade, pois o Serviço Social foi dos mais operosos.

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Fontes:

  • Revista Serviço Rosacruz de 1962, de setembro de 1976 e de outubro de 1980 – Fraternidade Rosacruz – SP – São Paulo
  • Entrevistas com Estudantes Rosacruzes
  • Notas nos Versos dos originais das fotografias em papel
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O uso correto das coisas ao seu redor para um Aspirante

O uso correto das coisas ao seu redor para um Aspirante

Como Aspirantes à espiritualidade, entendemos que as posses materiais tenham valor apenas na medida do uso espiritualmente conveniente que delas fizermos. Para muitos de nós é difícil ainda resistir à tentação de adquirir coisas para atender meramente a caprichos egoístas.

A propriedade material, em si mesma, não é boa nem má. O possuir não é repreensível, a menos que seja ilegal. O que espiritualmente nos condena é o uso indevido e pervertido do que possuímos. Enquanto vivemos neste mundo, muitas coisas materiais se tornam indispensáveis para o seu adequado funcionamento. O que o Aspirante deve aprender é, emocional e intelectualmente, medir o valor das coisas em razão de sua utilidade, distinguindo ajuizadamente se elas representam necessidade real ou luxo, seja para ele ou seus propósitos. Como disse um observador: “Só começamos a compreender o valor de nossas coisas, quando as empregamos para o bem dos outros”. Do ponto de vista espiritual, as posses sempre são relativas. É claro que todos precisamos de alimento, vestuário e abrigo adequados. E o termo “adequado” tem sentido muito amplo. Uma família com muitos filhos, para ser confortavelmente instalada, precisa de uma casa grande. No entanto, se um casal sem filhos ocupa essa casa grande, podemos supor que esteja vivendo em luxo desnecessário, a menos que utilize os cômodos sobrantes para filhos adotivos, parentes menos favorecidos ou qualquer obra social e altruísta. Desse modo usará suas posses a serviço de Deus, de Quem tudo provém, e dando boa conta de sua administração.

Hoje em dia, o automóvel se tornou uma necessidade para muitas famílias e profissionais, mormente nas grandes cidades ou nos lugares afastados. E nada há de mal no fato de usarmos esse veículo nos indispensáveis descansos de fins de semana ou nas merecidas férias. Esses repousos entremeados nas duras atividades humanas se observam também entre os períodos de manifestação na obra de Deus. Contudo, não é necessário que o carro seja o mais caro e sofisticado de todo o mercado. Isso não afeta a eficiência e segurança do manejo. É natural que uma família grande tenha um carro grande. Entretanto, se um indivíduo compra um grande e deslumbrante veículo no intento óbvio de ostentar poder social, concluímos que esteja fazendo desnecessariamente um uso egoísta de sua posse.

Se uma pessoa parece adquirir riquezas sem grandes esforços, é lógico supor que tenha acumulado méritos mediante suas atividades em vidas anteriores. No entanto, isso não lhe impede de fazer um reto uso de suas facilidades presentes para que não caia sob a Lei do destino maduro. Contrariamente, há muitas pessoas obrigadas a viver entre dificuldades e pobreza em razão do mau uso de suas posses em vidas pregressas. Mas, se fizerem agora o melhor uso possível do pouco que têm, seguramente as suas futuras condições serão facilitadas. É a nossa atitude que determina se o uso de nossos “talentos” está sendo espiritualmente oportuno ou não. O milionário que investe a maior parte de seu capital com o objetivo de aumentá-lo, mas apenas no intento de viver ostentosamente, evidencia um temperamento egoísta, indiferente à necessidade dos demais. Neste ponto surge a pergunta: “Devemos ajudar os necessitados que precisam de duras experiências para aprender o justo uso das coisas?”. Respondemos: — sim, devemos ajudá-los de forma inteligente e pedagógica, segundo as normas hoje adotadas pelo Serviço Social. O abastado que muito contribui às causas filantrópicas e presta serviço desinteressado à vida pública ou política, reservando ao mesmo tempo recursos suficientes para suas justas necessidades, demonstra interesse humanitário e está empregando bem os recursos que Deus lhe ofereceu. Entretanto, caso use apenas o mínimo, uma parcela proporcionalmente pequena em tais objetivos, mostra que ainda carece de completo altruísmo.

É o caso de pensarmos: se esse rico, que dá o mínimo, fosse reduzido à condição de um pobre, com o salário comum, — qual seria o grau de sua generosidade? Que faria ele em benefício da coletividade da qual faz parte? É fato interessante o que se nota em muitas sociedades religiosas, onde o dízimo se tornou obrigatório: as pessoas dão com boa vontade, ainda que ganhem pouco E SUA VIDA MELHORA CADA VEZ MAIS. Ao passo que outros, mentindo sobre o que ganham, veem a sua vida cada vez mais reduzida, como na atitude de Ananias e Safira, narrada em Atos, 5: 1 — 10: “Não se enganem: Deus não Se deixa escarnecer; tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).

Feliz de quem, ainda que possuindo pouco dos bens do mundo, usa tudo o que possua de forma justa. Esse alarga a sua vida em Deus e se credencia à administração de bens cada vez maiores, porque Deus precisa de muitos canais para a edificação do mundo. O “óbolo da viúva” (Lc 21:1-4), colocado na arca de oferendas, representa bastante mais o amor de Cristo do que a grande contribuição do rico que separa cuidadosamente o dízimo de seus ganhos, porém não se priva de coisa alguma do que se refere às comodidades humanas.

É mister vigiar e nos esforçar para, com o tempo, cultivar o desapego às posses terrenas. Não confundamos as coisas: é justo criar e possuir, isso revela capacidade; mas administremos de tal modo os bens como se trabalhássemos para Deus e a Ele tudo pertencesse. Por que temer a perda do que possuímos? Se temos capacidade de subir, ninguém nos poderá tirar essa faculdade de triunfar em qualquer época. Essa é a marca dos grandes indivíduos.

Quando Cristo-Jesus mandou seus Apóstolos ao mundo para predicar os evangelhos e curar os enfermos, ordenou-lhes: “Não possuais ouro, nem prata nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o trabalhador de seu salário” (Mt 10:9-10). Que significa isso? Quer dizer: se estamos fazendo o trabalho de Deus no mundo (e todos devemos fazê-lo, quaisquer que sejam nossas funções na vida), Ele nos proverá seguramente do que necessitamos. Não precisamos nos preocupar com a roupa, o alimento ou a conta bancária. Sem dúvida, a rigorosa observância dessas regras não é para uma pessoa comum, mas para os mais espiritualmente avançados. Se estamos na sociedade, com uma família para manter e orientar, devemos ater-nos aos deveres mais próximos, pois “a caridade começa em casa”. Entretanto, isso não impede os esforços a que nos referimos anteriormente.

Os Guias Espirituais da humanidade, sábios como são, não desejam que a maioria de nós se despoje de tudo, restringindo-se à roupa do corpo. Nem desejam que obriguemos nossas famílias a agirem dessa maneira. Eles apenas nos pedem bom senso na aquisição e uso dos bens. Nesta época materialista que o Mundo Ocidental atravessa, é comum nos acostumarmos a ter muito mais do que o necessário. A abundância chegou a ser habitual. A noção de valores vem sendo deformada na batalha constante pela concorrência exagerada para obter este ou aquele bem, altamente recomendado, sem o qual pensamos não poder viver. Vemos como é difícil cerrar nosso subconsciente ao contínuo bombardeio de anúncios sobre inúmeros artigos “indispensáveis”. O marketing procura aprimorar essa técnica de condicionamento. Somos levados a acreditar que devamos obter determinadas coisas “essenciais” cujas prestações nos preocupam e escravizam por muito tempo. As crianças já estão fartas de brinquedos produzidos em massa. Tudo está pronto. Não precisam fazer coisa alguma. Suas imaginações ficam adormecidas e se cristalizam. Que espécie de adultos serão? O status é uma imposição brutal a explorar a vaidade e o egoísmo humanos: o primeiro objetivo dos bem situados e agora também das outras classes (por força dos anúncios) é não ficar atrás de seus vizinhos, parentes e amigos…

Da perspectiva espiritual, é muito justo aproveitarmos as conquistas técnicas para economizarmos tempo e trabalho, se a intenção for boa. Os utensílios domésticos, por exemplo, facilitam o trabalho da dona de casa e lhe poupam tempo e energia para que ela os use na melhor orientação de seus filhos e na própria casa, quando eles estão no colégio. Contudo, se, como infelizmente é comum, esse tempo e energia são empregados para ver telenovelas ou “matar o tempo” em atividades inúteis, podemos assegurar que a pessoa esteja se prejudicando e fazendo uso egoísta desses talentos divinos. Como diz a biologia: “a função faz o órgão”. O que não se exercita, atrofia-se. A natureza não conserva algo inútil. Os efeitos far-se-ão sentir.

Igualmente, é justo usarmos recursos para criar em nosso lar uma atmosfera de beleza e tranquilidade. O bom gosto comedido, a boa música, um lugar de paz e de quietude são altamente indicados para o crescimento espiritual. É um oásis em que nos refazemos dos desgastes do ruído, da pressa, da mediocridade comum nos ambientes de trabalho. Porém não há necessidade de buscarmos o mais requintado toca-discos embutido num móvel colonial. No lar, os objetos extravagantes não podem substituir o amor. Se a harmonia e o amor existem, os móveis simples, de bom gosto e decoro, são suficientes para criar um ambiente alegre e decente para a família e os visitantes. Pode-se até compreender e tolerar uma ligeira e ocasional extravagância, quando as pessoas sejam sinceras e responsáveis no uso das coisas. É justo que a mãe dedicada e conscienciosa tenha um novo vestido, mesmo que não o necessite. Também é compreensível que o pai de família esforçado e justo se dê, vez por outra, à compra de uma extravagância de sua predileção. Errado é malgastar grandes somas em luxos exagerados. É bom que nos examinemos cuidadosamente, analisando as razões desses excessos. Se agimos assim porque o marido ou a esposa também o faz, porque não pensamos em outra forma, uma de aplicação altruísta? Muitas vezes o equilíbrio do lar depende de nós.

Como Aspirantes à espiritualidade, temos uma responsabilidade pessoal de compreender muito bem tudo isso e, convictamente, incutir em nossos filhos uma correta atitude sobre o uso das posses. Muitos jovens atuais cresceram em meio ao luxo e plena satisfação de todos os impulsos. Não compreendem que precisem trabalhar para ter o que desejam. Não foram educados para cooperar e produzir. Compreendem mal o que seja usar as posses de modo responsável e altruísta.

Para aqueles que tenham filhos pequenos ainda, recomendamos a prática de os incluírem nos “conselhos de família”, em que se discute os prós e contras, no uso dos recursos, para este ou aquele objetivo. Precisam saber como funciona uma família, como se atende primeiramente às necessidades essenciais e, do que sobra, às secundárias, em ordem justa. Além disso, é bom que aprendam a economizar para atender a uma compra mais vultosa, que aprendam a assistir obras filantrópicas e que delas participem com o que economizam. É bom que sejam assim educados, em vez de, com lágrimas nos olhos, serem obrigados pelos pais a entregarem seus brinquedos a um movimento de caridade.

Em contrapartida, é digno de elogio o que uma elite de jovens (elite no sentido altruísta, espiritual, interno) está fazendo. Vestem-se e vivem de forma simples, buscam as coisas singelas e sadias, pregam contra o excessivo materialismo e, o que é mais expressivo, dão-se a si mesmos em atividades filantrópicas. Muitos desses jovens cresceram na abundância e, renunciando às facilidades, contentam-se com poucas coisas, recusando o acúmulo de bens e realçando os valores da criatividade, da individualidade sadia e da espiritualidade como sentido mais alto na vida. Ajudam os demais, estudam, fazem artes e se dedicam às práticas espirituais. Não nos referimos aos excessos ou extremos. A imprensa e o convencionalismo ressaltam bastante tais excessos, que vêm da parte dos que desejam fazer-se notar e nada renovam. Não. Referimo-nos à elite jovem que ninguém pode negar. Eles sabem ser simples sem ser sujos; sabem usar os recursos técnicos sem a eles se escravizarem; não veem mérito em voltar à vida e aos recursos primitivos, mas usufruem a vida moderna de modo racional. Eles são filhos da Nova Era de Aquário: almas avançadas. Estão demonstrando a nova opinião sobre o uso das posses e realçando os valores espirituais sobre os materiais. Essa tendência era prevista e aumentará à medida que a humanidade se desapegar das “coisas”. A própria insatisfação que nasce do materialismo contribuirá para isso.

Aquele que deseja sinceramente fazer melhor uso de suas posses, a partir de um ponto de vista espiritual, compreenderá a necessidade de seguir os impulsos de sua consciência e intuição. Convém-nos atentar mais cuidadosamente para essa “pequenina voz” em nosso íntimo a fim de lhe seguir os preceitos nas circunstâncias pessoais.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz de maio/1973)

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