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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Uma descoberta arqueológica, mas e os Ensinamentos ocultos?

Uma descoberta arqueológica, mas e os Ensinamentos ocultos?

Cercou-se de grande repercussão a notícia veiculada por jornais do mundo sobre a descoberta realizada por um grupo de arqueólogos norte-americanos nas profundezas da baía de Cádis, Espanha. Em suas pesquisas submarinas, encontraram os destroços de uma civilização antiquíssima; isto é, colunas, objetos e até estradas sulcadas no solo submerso. Segundo alguns membros da equipe, seriam ruínas de Atlântida, o lendário continente invadido pelas águas. Essa notícia, obviamente, ocupou as manchetes e as primeiras páginas das revistas e jornais. Naturalmente, as indagações e especulações começaram a surgir.

Logo em seguida, um dos líderes da expedição concedeu uma entrevista na qual salientou a precipitação de alguns de seus colegas, ao afirmarem pertencer à Atlântida as ruínas encontradas.

Arqueólogos espanhóis questionam a suposta descoberta e as autoridades marítimas locais proibiram os mergulhadores de voltar ao lugar. Asseveram que os restos encontrados são de origem fenícia ou romana.

Como se observa, o assunto gerou polêmicas e controvérsias. Qualquer ponto de vista conclusivo sobre a questão ainda é temerariamente prematuro. Somente estudos acurados poderão levar à verdade.

Porém, quanto ao fato de Atlântida ter existido, os ensinamentos ocultos não deixam dúvidas. Max Heindel, em “O CONCEITO ROSACRUZ DO COSMOS”, provê os leitores de informações preciosíssimas a respeito do continente atlante. Expõe de forma inteligível as características predominantes naquela remota época, as particularidades físicas e anatômicas da humanidade de então, as sete raças que a formaram (com seus traços marcantes), as condições ambientais e seu estertor, quando do grande dilúvio.

Enfim, uma descrição bem pormenorizada da civilização atlante, que foi obtida pela leitura da Memória da Natureza, a mais segura fonte de estudo e informações existente, à qual Max Heindel teve acesso devido à sua condição de Iniciado.

Além disso, algumas lendas e manuscritos antigos fazem alusão ao continente outrora situado onde hoje se localiza o Oceano Atlântico.

Platão, em uma de suas obras, cita o continente desaparecido. Uma lenda conhecida há séculos no norte da Europa foi musicada por Wagner com o título de “O Anel dos Nibelungos”. Nibelungo quer dizer “filho da névoa” (nibelungen). Por suposto é o “homem atlante”, vivendo sob uma névoa densa, úmida e quase aquosa que, mais tarde, viria a liquefazer-se, inundando aquela terra.

Como se vê, alguns fatos, lendas e ensinamentos de diversas escolas de mistério convergem para a mesma verdade. Quanto às recentes descobertas, só mesmo aguardando o desenrolar dos acontecimentos.

(Publicada na Revista Serviço Rosacruz de agosto/1973)

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