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PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Durante o período de tratamento de um paciente, é possível destruir as vibrações da doença ou enfermidade de modo que, uma vez removidas, elas não voltem após o término do tratamento?

Resposta: Supomos que esta pergunta se refere ao tratamento magnético[1] para doenças e enfermidades, e podemos dizer que esse método de cura consiste inteiramente em remover vibrações de doenças e enfermidades por absorção dessas no corpo do (a) curador (a), que deve ter vitalidade suficiente para se livrar delas ou ele, também, ficará doente. Isso já foi explicada anteriormente em nossa literatura, mas, se for analisada sob outro ângulo, poderá se tornar interessante ou instrutiva.

Quando alguém observa com a visão espiritual uma pessoa doente ou enferma, o Corpo Vital do paciente parecerá franzino, magro ao extremo e pálido em proporção dos estragos causados pela doença ou enfermidade. Não há linhas radiantes do Corpo Vital saindo dele como quando seu Corpo Denso está são, mas há uma emanação doentia em forma de redemoinhos e curvas suspensos junto ao Corpo Denso. Ao invés dessas linhas serem de uma cor roxa-rosada, geralmente são de uma cor cinza-opaco na maioria das partes, e o lugar particularmente atingido pela doença ou enfermidade está envolvida em algo parecido a uma massa gelatinosa de cor preta. Isso é que poderíamos chamar de vibrações da doença ou enfermidade, e quando a pessoa recebe um tratamento de cura magnética, é essa massa preta gelatinosa e venenosa que é absorvida pelas mãos do (a) curador (a). Quando o (a) curador (a) a joga fora, por exemplo por um movimento vigoroso dos braços, ela cai no chão e afunda. Então, se o paciente se aproximar do local onde essa massa está caída, ele a reabsorverá. Portanto, o autor costuma sempre lançar essas emanações pela janela ou numa lareira, onde elas possam ser queimadas. Assim, elas não podem causar mais danos.

Mas, já que estamos abordando esse assunto, talvez seja útil abordar outro aspecto dessa questão, assim como o método de cura. Enquanto uma parte do Corpo Denso está doente, ele gera aquela substância venenosa que pairando sobre essa parte e impede que as correntes do Corpo Vital fluam através dela. O que o (a) curador (a) magnético faz é simplesmente limpar essa parte do Corpo Denso, temporariamente e, assim ele (ela) abre caminho para o influxo das correntes vitalizadoras e promotoras da saúde. O alívio, geralmente, é temporário, pois a parte fraca e doente ou enferma continua a produzir esses miasmas, como o chamamos, de que modo que em breve o (a) curador (a) magnético terá que agir novamente. Isso continua até que as correntes vitais do próprio paciente, finalmente, se tornem suficientemente fortes para elas próprias dominarem e expulsarem essa substância venenosa, limpando assim a parte doente ou enferma do Corpo Denso.  Então, a saúde é restabelecida.

O osteopata enfoca o assunto por um ângulo oposto, manipulando os nervos, que são as avenidas para as correntes vitais. Isso fortalece essas correntes que começam a dispersar o miasma que está na parte afetada do Corpo Denso. No entanto, geralmente, são necessários uma série de tratamentos para que a saúde se restabeleça, porque o miasma venenoso bloqueia novamente os nervos, logo após o osteopata cessar as suas manipulações. Portanto, parece ao autor, embora ele nunca tenha tentado isto, que uma combinação dos dois métodos – a abertura das correntes nervosas fortalecendo-as por meio dos tratamentos osteopáticos e, ao mesmo tempo, a remoção do miasma venenoso pela cura magnética, tendo o cuidado de queimá-lo ou descartas os eflúvios miasmáticos – facilitaria maravilhosamente o tratamento da doença ou da enfermidade.

(Pergunta número 43 do Livro Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas – Vol. II – Max Heindel – Fraternidade Rosacruz)


[1] N.R.: vamos revisar o que a cura magnética segundo os Ensinamentos Rosacruzes: estudando o magnetismo devemos ter presente que tratamos de uma energia invisível, e o melhor que podemos fazer é explicar a forma em que se manifesta no Mundo Físico, como fazemos quanto tratamos de qualquer outra força. O Mundo Físico é o Mundo dos efeitos; as causas permanecem ocultas a nossos olhos embora estejam mais próximas de nós do que nossos pés e nossas mãos. A força encontra-se ao nosso redor, sempre invisível, somente perceptível pelos efeitos que produz.

Por exemplo, se tomamos um prato cheio de água e a deixamos congelar podemos ver miríades de cristais de gelo, formosas figuras geométricas. Estas figuras mostram as linhas de força ao longo das quais se congelou a água. Estas linhas estavam presentes antes que a água se congelasse, mas permaneciam invisíveis até que se produzissem as condições necessárias para sua manifestação.

Da mesma maneira existem linhas de força que se produzem entre dois polos de um ímã. Não são vistas nem sentida, até colocarmos limalha de ferro próximo a elas: a limalha formará então determinada figura geométrica. Estabelecendo as condições necessárias podemos fazer com que as linhas de força da Natureza mostrem seus efeitos movendo nossas carruagens, levando nossas mensagens a milhares de quilômetros de distância, etc., mas a força em si, está sempre invisível. Sabemos que a força magnética passa em ângulo reto com a corrente elétrica que lhe dá origem; conhecemos a diferença entre as manifestações das correntes elétricas e das magnéticas, que dependem uma da outra, mas jamais vimos nenhuma delas, embora ambas sejam os servos mais valiosos que possuímos atualmente.

O magnetismo pode ser dividido em magnetismo mineral e magnetismo animal, embora, na realidade, seja um só. Mas o primeiro tem muito pouca influência sobre os tecidos animais e o segundo é, geralmente, impotente quando age sobre os minerais.

O magnetismo mineral deriva diretamente da pedra ímã que se emprega para magnetizar o ferro. Este processo dá ao metal, assim tratado, a propriedade de atrair o ferro. Esta espécie de ímã é muito pouco empregada porque seu magnetismo se dissipa gradualmente e, além disso, é muito fraco em relação ao volume, principalmente porque a força magnética não pode ser controlada como nos chamados “ímãs permanentes”.

O “eletroímã” é também um ímã “mineral”. Consiste simplesmente em uma peça de ferro envolvida por inúmeras voltas de arame. A força deste ímã varia em proporção ao número de voltas do dito arame e a intensidade da corrente elétrica que passa por ele.

A eletricidade está em toda parte ao nosso redor em estado difuso, não se podendo utilizar com fins industriais até que tenha sido comprimida e forçada a passar pelos cabos elétricos mediante poderosos eletroímãs. Para termos eletricidade é indispensável, em primeiro lugar ter magnetismo. Antes de pôr-se em marcha um gerador elétrico, seus “campos”, que não são mais do que eletroímãs, têm que ser magnetizados. Se assim não for, é inútil girá-lo o tempo que se quiser pois jamais gerará corrente nem para acender uma lâmpada nem para levantar um grão de areia. Tudo depende de que exista primeiramente o magnetismo. Depois que o magnetismo tenha estabelecido, sempre deixa um resíduo quando se para o gerador. Esse resíduo é chamado de “magnetismo residual” e serve de núcleo de força inicial para reativar o magnetismo toda vez que se põe novamente em marcha o gerador.

Todos os Corpos Densos do Reino humano, Reino animal e do Reino vegetal são apenas minerais transformados. Todos procedem inicialmente do Reino mineral, em primeiro plano e a análise química dos Corpos das plantas, dos animais e do ser humano demonstra esse fato além de qualquer dúvida. Demais, sabemos que as plantas obtêm seu sustento do solo mineral e tanto o ser humano como o animal comem minerais ao ingerirem as plantas como alimento. Mesmo quando o ser humano, como os animais, está absorvendo minerais compostos, obtendo assim do alimento tanto as substâncias minerais como a força magnética que contêm.

Vemos esta força manifestando-se no sangue como “hemoglobina”, ou seja, a substância vermelha corante do sangue que atrai o oxigênio dador da vida, quando se põe em contato com ele nos milhões de diminutos vasos capilares dos pulmões, levando-o consigo por todo o Corpo, através desses vasos capilares que unem as artérias e veias. Por que é assim?

Para podermos compreender isso temos que nos familiarizar um pouco mais com a forma pela qual o magnetismo se manifesta no uso industrial.

Sempre há dois campos magnéticos ou um múltiplo de dois no gerador ou motor, sendo cada “campo” alternado: um “polo norte” e outro “polo sul”. Se queremos ligar dois ou mais geradores em “múltiplo” e forçar a eletricidade gerada no mesmo cabo condutor, o primeiro requisito é que as correntes magnéticas nos respectivos campos magnéticos corram na mesma direção.

Não sendo assim, eles não correndo juntos, gerariam correntes indo em direções opostas e queimariam os fusíveis, que servem de proteção. Isso ocorreria porque os polos de um gerador, que deveriam atrair, se repelem e vice-versa. A solução consiste em trocar os terminais dos cabos que magnetizam o campo. A corrente magnética de um gerador se tornará idêntica à do outro e eles correrão suavemente juntos.

As mesmas condições regem a cura magnética. Ao nascer as forças dos Astros impregnaram cada um de nós com certa intensidade vibratória ou polaridade magnética que constitui o nosso “batismo astral” ao inalarmos nosso primeiro alento. Esta característica vibratória vai-se modificando durante nossa peregrinação pela vida, mas o impulso inicial permanece impassivelmente o mesmo e, portanto, o horóscopo natal é o que retêm o maior poder vital na existência para determinar nossas simpatias e antipatias, assim como todas as demais coisas. Na realidade, seu pronunciamento é muito mais seguro do que nossos gostos e desgostos conscientes.

Algumas vezes encontramos pessoas das quais aprendemos a gostar mesmo que nos deem a sensação de exercerem uma influência prejudicial sobre nós que não podemos explicar e que, portanto, procuremos nos afastar delas. Uma comparação do seu horóscopo com o nosso revelará logo a razão e se somos bastante sábios para escutar sua advertência, logo a seguiremos pois do contrário, tão certo como os Astros girarem em torno do Sol, viveremos para lamentar nossa negligência em não obedecer ao que “está escrito”.

Todavia, existem também muitos casos em que não sentimos antipatia nenhuma por certas pessoas, embora o horóscopo a revele e se examinarmos os Signos comparando ambos os horóscopos, podemos nos sentir inclinados a confiar em nossos sentimentos mais do que nos prognósticos dos Astros dos horóscopos. Mas isso também nos trará atribulações, porque a polaridade astral se manifestará a seu tempo, a menos que ambas as partes sejam suficientemente evoluídas para dominar seus Astros, pelo menos até certo ponto. São poucas as pessoas que se encontram nessas condições. Se utilizarmos nossos conhecimentos astrológicos para comparar os horóscopos, pelo menos das pessoas que se ponham em contato com nossas vidas, poderemos evitar a nós e a elas muitos desgostos. Isto é particularmente aconselhável acerca do profissional de saúde e dos seus pacientes e, sobretudo, a respeito da pessoa com quem se pretende contrair matrimônio.

Quando alguém está enfermo ou doente a resistência orgânica está no mais baixo nível e, por esse motivo, não está em condições de resistir às influências externas. Daí terem as vibrações do (a) curador (a) um efeito irresistível e embora esteja animado dos propósitos mais altruístas, desejando verdadeiramente influir em benefício do paciente, se os Astros lhe são adversos no momento do nascimento, seu magnetismo pode ter um efeito prejudicial sobre o paciente. Por este motivo é necessário que todo (a) curador (a) tenha um bom conhecimento de Astrologia e da Lei de Compatibilidade, pertença aos que curam por magnetismo ou à escola de profissionais de saúde, porque estes últimos também infundem suas vibrações magnéticas na aura do paciente e ajudam ou obstaculizam, conforme a harmonia e sintonização que exista com a polaridade planetária do enfermo.

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