Quais os Efeitos da Dieta Carnívora
Os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental afirmam que “os vícios provenientes de uma alimentação carnívora são: a preguiça, a ferocidade, a astúcia e a imoralidade”. Porém, e citando ainda, “o hábito de comer carne animal promoveu o progresso do mundo”. “A alimentação carnívora ajudou o ser humano na afirmação de si mesmo em relação ao meio ambiente sobre ele”. Ajudou também no desenvolvimento da inventividade, no uso da Mente, pois foi “através das nações que aderiram à uma alimentação carnívora, que os mais notáveis índices de progresso foram alcançados”.
Podemos dizer que o ser humano comum ingere carne animal para obter rapidamente o teor necessário de albumina, como ovos, leite, queijo, nozes e legumes, que promovem a saúde do Corpo Denso, sendo também mais favorável ao progresso espiritual. Outrossim, o efeito dessas albuminas perdura por tempo mais extenso. Os tempos estão chegando, quando a albumina não será mais necessária à humanidade, e uma nova substância tomará o seu lugar. A humanidade está sendo preparada gradualmente para essa mudança e a carne será gradualmente eliminada da alimentação. Há aqueles que ainda não estão preparados para aderir a esta importante mudança dietética, e para eles, uma mudança radical e abrupta não é recomendada. Essa alteração para um novo tipo de dieta deveria ter sua origem no ser interno da pessoa, originada pela compaixão para com as vítimas mortas para atender sua gula.
Aqueles que consomem carne forçam alguns de seus irmãos a providenciarem o mesmo. Tornam-se assim responsáveis pelos sentimentos cada vez mais rudes e embolados daqueles forçados a trabalhar nos matadouros, frigoríficos e açougues, cuja aspiração para uma vida mais elevada torna-se praticamente nula. A dieta carnívora torna, sem dúvida alguma, o ser humano mais grosseiro, tendo a fomentar um interesse voltado exclusivamente para o campo material, impedindo assim, o desenvolvimento espiritual numa certa extensão. Tanto o intelecto, como a lógica e a ciência são atributos maravilhosos. Devem outrossim, subordinar-se ao desenvolvimento espiritual.
Já foi provado conclusivamente que é possível a contaminação do ser humano através de carne animal ingerida proveniente de um animal enfermo.
Existem casos, sem dúvida, em que a moléstia foi prevenida através da vacinação, e também casos em que a morte não ocorreu, tendo havido tratamento adequado por antitoxinas. Também existem casos em que a vacina e as antitoxinas produzam o resultado fatal que deveriam ter prevenido. Do ponto de vista oculto, porém, a vacinação e aplicação de antitoxinas obtidas pelos processos usados nos institutos bacteriológicos são métodos nocivos. A obtenção dos materiais prejudica os animais indefesos, e envenenam o corpo humano, dificultando o uso do mesmo pelo espírito, o que consubstancia a afirmação acima.
Quando estudamos a composição química dos alimentos, vemos que a Natureza providenciou todos os medicamentos necessários, e se comermos e pensarmos corretamente, ficaremos imunes à doença, sem vacinação e uso de antitoxinas.
(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – 11/1974 )