O Discípulo Simão se correlaciona com o Signo de Capricórnio

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Discípulo Simão se correlaciona com o Signo de Capricórnio

O Discípulo Simão se correlaciona com o Signo de Capricórnio

O Discípulo associado a Capricórnio é Simão, irmão de Tiago e de Tadeu. Ainda que Simão fosse próximo ao Senhor por laços familiares, foi relutante em aceitar a divindade do Mestre. Mas quando finalmente foi despertado por Cristo, sua dedicação foi total. Seu único desejo era servir-lhe e nem a vida nem a morte podiam separar-lhe desse ideal.

Os Zelotes eram uma seita da Galileia, patriota por natureza, que numa intensidade terrível, odiava tudo que era romano. Reuniam-se com a sombria determinação de libertar sua amada terra da tirania Romana, sendo o fogo e a espada o meio que acreditavam poder alcançar tal propósito. Simão era um zelote. Ele tinha disposição intensa e dedicava seu corpo e alma para realizar as tarefas dos Zelotes. Ele se tornou um dos guias da seita. Como a maior parte dos patriotas e bandos revolucionários, tal seita se degenerou na multidão e atraiu para si, ladrões e foras da lei, que agiam nem sempre por patriotismo. Mesmo assim, os Zelotes mantinham o comum objetivo de libertar sua nação dos romanos.

Então, chegou até Simão a influência do gentil Nazareno. A partir daí, tudo mudou. Ao encontrar Cristo Jesus, Simão, que havia alimentado amarguras animalescas e ódio racial, não mais alimentou tais sentimentos e captou os mais nobres impulsos que despertaram em seu ser. Ele agora incorporou em seu coração a lei do Novo Regime: amor aos inimigos, resistir ao mal e sobrepujar o mal com o bem.

Tal é a lei que governará a Nova Era e sua nota-chave é o Amor. Este é o nível em que seu Amor é aplicado aos problemas cotidianos que irão determinar a adequação do discípulo para entrar na fase Aquariana da Dispensação de Cristo que está sendo introduzida agora.

O Mestre, como todos os grandes professores espirituais, ensina a necessidade de transmutar o mal em bem, e dá instruções de como realizar tal façanha. Agindo sob sua instrução, cada Escola de Mistérios, celebra um ritual à meia noite em que o miasma do mal do globo é aglomerado e transmutado em bondade. Isso não é figurativo, mas algo que ocorre literalmente. O trabalho é feito todas as noites, a meia noite, em todos os lugares, por todo o globo, através das vinte e quatro horas do dia. É um trabalho contínuo, incessante, como é sugerido no mosaico característico do piso do Templo Maçônico.

O Discípulo Simão, o grandioso Zelote, presenciou a obra da renovação realizada por Cristo e seu círculo de Iniciados e, desta maneira, mudou de ressentido patriota para amoroso e terno Discípulo, desejoso de receber e suportar o ridículo, a mortificação e a perseguição de seus antigos amigos e associados com o único fim de poder dar sua vida a seus amigos semelhantes.

(do Livreto: Corinne Heline – Os 12 Dias Santos; A Bíblia: o Maravilhoso Livro das Épocas)

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