O Controle Mental em um Coração com Problemas de funcionamento

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Controle Mental em um Coração com Problemas de funcionamento

Muitas pessoas que têm alguma cardiopatia (alguma doença que acomete o coração e que causa algum problema no seu funcionamento) vivem anos; outras sucumbem em poucos meses. Uma das explicações que os nossos irmãos médicos ou irmãs médicas oferecem para explicar essa diferença na longevidade dos pacientes com doenças cardíacas é: “Há tanta diferença entre os pacientes com alguma cardiopatia quanto entre aqueles com braços ou pernas aleijadas. A pessoa que perdeu os dois braços vai aprender a usar os dedos dos pés e a boca de várias maneiras; ela poderá até se tornar autossuficiente. Outra não fará qualquer coisa e permanecerá uma inválida, choramingando. A mesma coisa vale para os casos do coração; entre aquelas pessoas que aparentemente sofrem de doenças semelhantes, algumas vão se deitar e morrer, enquanto outras se levantarão e terão uma vida longa e útil.

“Temos frases antigas como: ‘coração forte’, ‘coração robusto’ e ‘coração corajoso’; não há dúvida de que a pessoa que tenha um coração fisicamente sadio seja muito mais capaz de resistir aos golpes da sorte adversa do que aquela que tenha alguma cardiopatia. Mas, o órgão físico tem um poder surpreendente de recuperação e adaptação às condições desfavoráveis; isso, quando outros fatores dentro da pessoa estão trabalhando em harmonia com ela”.

Sabe-se, agora, que as substâncias peculiares que chamamos de “secreções internas” têm uma ação muito distinta no controle do coração. E “as últimas investigações deram um passo adiante e mostraram que essas secreções são amplamente influenciadas pelo estado mental. Por exemplo, a preocupação ou outras emoções fortes perturbarão inteiramente alguns desses processos, mudando as próprias reações químicas e causando estados realmente mórbidos no sistema. Essa descoberta explica os bons resultados que a cura pela fé tem sobre muitas doenças: a Mente é colocada em um estado de calma, de confiança e grande esperança que tende a normalizar as secreções internas e, assim, restaurar o bom funcionamento dos órgãos”.

(Publicado na Revista Rays from the Rose Cross de setembro/1918 e traduzido pelos irmãos e irmãs da Fraternidade Rosacruz em Campinas – SP – Brasil)

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