Pedagogia do Medo

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pedagogia do Medo

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Incorporando, pois, todas as crenças da antiguidade, as ideias associadas a um ser causador de todo o mal impõem-se na vida dos cristãos. O mundo entra em desequilíbrio e, vivendo entre Deus e o seu adversário (um trágico dualismo que, embora não admitido dogmaticamente, é vivido na prática), o ser humano deve aprender a combater a tentação, dia-a-dia. E assim treina a sua força de vontade e capacidade de discernimento.

Nos primeiros anos do feudalismo ainda não existe o medo esmagador dessas criaturas espirituais ou potências maléficas. Iria aparecer mais tarde. A partir do séc. XIll o medo aumentou e contribuiu para a onda de pânico generalizado ligada à crise do feudalismo no séc. XIV. No séc. XV, no momento do triunfo do Humanismo, aparece a primeira descrição dos terrores do ano 1000, pelo abade Tritémio. O medo desmesurado dos seres maléficos é associado à espera do fim do mundo e atinge o auge na época das Reformas.

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