Creme leve de baunilha com uvas em calda
Ingredientes:
Para o creme legère:
Para as uvas em calda:
Para decorar: folhinhas de hortelã
O Menino Lauro
Palavra-chave: Oportunidade
Logo na esquina do enorme prédio de apartamentos onde moravam Dino e Rosalina, ficava uma antiquada casinha térrea. Ela tinha sido branca há muito, muito tempo atrás, pois agora era qualquer coisa menos branca, quando nossa história começou.
Dino e Rosalina nunca tinham notado aquela casinha estranha. De fato, eles não sabiam que ela estava ali, até que certa manhã o jornal não chegou. O pai de Dino parecia perdido de manhã sem o jornal e já estava saindo para comprar um, quando Dino disse:
– Por favor, papai, deixe-me ir.
E Dino saiu para comprar o jornal. Quando chegou à porta da frente, perguntou ao porteiro porque o jornal não tinha vindo.
– Bem, meu rapazinho, eu não sei, mas acho que deve ter havido algum tipo de problema na casinha da esquina.
Dino não estava interessado na casa da esquina, mas estava ansioso para conseguir um jornal para seu pai, por isso indagou:
– Você sabe onde eu posso conseguir um jornal da manhã?
– O entregador mora na casinha da esquina; você pode tentar lá. Não custa tentar.
Assim, Dino correu até lá para ver. Quando chegou, sem fôlego, ia bater na porta, mas parou rapidamente porque ouviu vozes.
– Lauro, meu filho, por favor, comece logo a entrega. Você pode perder sua freguesia se você não for e amanhã você estará contente por continuar a fazê-lo. Lauro, meu filho, você deve ir, ainda que seja só para agradar sua mãe.
– Não posso fazer isso, nem mesmo para agradá-la, querida mamãe. Tenho que me transformar em um homem, agora. Não posso continuar sendo entregador de jornais a vida toda. Preciso ter mais oportunidades.
– Oportunidades, querido? Esta é uma palavra estranha para um garotinho. Você sabe o que ela significa?
– Sei mamãe, significa que eu posso ser livre e ter a oportunidade de fazer grandes coisas.
– Você é um menino inteligente, Lauro e eu temos orgulho de você! Mas não acha que poderia aparecer uma oportunidade para um trabalho melhor que lhe dê liberdade, mesmo sendo entregador por mais algum tempo?
– Mas, mamãe como posso cuidar de você neste mundo, sendo apenas um entregador de jornal?
– Meu querido, é por aí que a oportunidade virá.
Se você continuar neste emprego por mais um tempo, ficará mais conhecido e seus fregueses vão encomendar revistas também. E ai não demorará muito para que possa até pintar a casa. Já pensei em tudo. Teremos a nossa casa limpa e bonita e logo estarei forte de novo.
Com as revistas e jornais, quem sabe, poderemos ter um verdadeiro negócio e você voltar para a escola.
– Oh, mamãe, eu realmente acredito que você tem razão. Você pensou em tudo. Eu queria uma oportunidade, mas não sabia como consegui-la depressa e ia jogar fora a única coisa que me daria liberdade e meios de progredir. Sim, mamãe, vou entregar meus jornais agora mesmo. Estou um pouco atrasado, mas é a primeira vez, e acho que meus fregueses vão me perdoar.
Saiu bem na hora em que Dino bateu na porta. Imaginem a surpresa de Dino quando Lauro a abriu. Ele mal podia acreditar que, a sua frente, estava Lúcio Gordon, o aluno mais brilhante da classe, que desistira repentinamente de estudar. E pensar que ele nunca soubera que Lauro morava ali na esquina.
Bem, vocês podem imaginar que Dino contou a seu pai tudo sobre o menino Lauro e sua “oportunidade”. Toda a família, o pai, a mãe, Rosalina e Dino, decidiram ajudar Lauro a conseguir sua liberdade.
Um pouco mais tarde, a “casinha branca da esquina” conseguia a tão necessitada pintura, como Mamãe disse. Na janela havia flores coloridas e toda a casa era tão atraente que um dia chamou a atenção de um homem muito rico. Ele gostou tanto da casa que a comprou, pagando uma enorme quantia em dinheiro, suficiente para que Lauro e sua mãe tivessem várias e novas oportunidades, como também mais liberdade para Lauro estudar e se divertir.
Vocês vêm: é fazendo realmente bem e com amor as coisas que temos que fazer todos os dias, que surgem novas oportunidades, por isso, vamos fazer com toda a nossa força o que nossas mãos e as nossas mentes têm para fazer.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
Quibebe de Abóbora
Há pessoas que não gostam de açúcar nos pratos salgados, nesse caso pode suprimi-lo.
HINO ROSACRUZ DE ABERTURA
Letra: Max Heindel
Música: “Sweet Hour of Prayer”
Seguindo a órbita a girar
lei firme, o astro vem mostrar;
do eterno Deus ele é expressão
quais ciclos de alternação.
O astro dança em linha oval;
no espaço e tempo em espiral,
e as harmonias ao girar
de esferas vão ressoar.
Por não saber a lei geramos dor,
a morte e desarmonia;
sofrendo, agora, procuramos
ter, de novo, paz e harmonia.
A lei buscamos aprender
e a verdade conhecer,
e o que encontrarmos da verdade
dar ao bem da humanidade.
Cumpramos todos o dever
do nobre e reto proceder;
sem ódio por amor agir
e nunca ao nosso dever fugir.
Sabendo por amor obrar
e o repetindo sem cessar,
o medo e o pecado, assim,
iremos dominar enfim.
Co’a tocha da razão por guia
nós buscamos restaurar
a juventude e harmonia
que só a verdade pode dar.
Falhando, embora, vamos ver
a persistência há de vencer,
e num crescendo gradual
o bem sublimará o mal.
HINO ROSACRUZ DE ENCERRAMENTO
Letra: Max Heindel
Música: “God Be With You Till We Meet Again”
Deus te guarde até outra vez,
sempre em seu amor vivendo,
sua luz te esclarecendo,
Deus te guarde até outra vez.
(Estribilho)
Até outro dia, até outro dia,
para a cruz de rosas saudar;
Até outro dia, até outro dia
Deus te guarde até retornar.
Deus te guarde em teu feliz porvir,
com mil dons de sua parte,
sem tristeza a perturbar-te,
e melhor assim a Deus servir.
(Estribilho)
Deus te guarde em horas de pesar,
se caíres pelas provas,
dar-te-emos forças novas,
para a luz em ti se restaurar.
(Estribilho)
Deus de guardes até retornar,
faze a vida virtuosa,
no ideal da cruz de rosas,
até quando a voltes a saudar.
(Estribilho)
Nhoques de Abóbora
PASTA DE BERINJELAS
Ingredientes:
Modo de Fazer:
O Amado
Palavra-chave: Benevolência
Há muito tempo atrás – sim, há centenas de anos – era uma terra distante e em cima de uma montanha, vivia um homem que todos amavam. Vou contar-lhes algumas coisas que ele fazia.
Pode até parecer estranho, mas, embora tivesse uma linda casa e tudo que pudesse desejar, não pensava só no próprio prazer e conforto – não mesmo! Viajava muito e em todo o lugar que ia era sempre amado. Às vezes ele ia, inesperadamente, a uma cidade desconhecida, mas nem parecia um estranho e rapidamente fazia amigos. As pessoas queriam sempre a sua companhia e se alegravam com ele.
Tinha os olhos mais brilhantes que você já viu – cheios de luz, a verdadeira luz do amor. Você sabia que olhos são chamados, geralmente, de janelas – janelas da alma? Sim, realmente o são. Bem, sua alma era tão pura e brilhante que a luz do amor resplandecia em seus olhos. Por causa dessa amorosa luz, ele podia ver, a sua volta, às minúsculas criaturas que nós sabemos que vivem no ar, na água e na luz do Sol, embora não possamos vê-las; e ele também podia falar com elas. Elas sabiam que ele não lhes fazia mal, porque ele as amava e elas o amavam também. Elas tinham um entendimento secreto com ele e muitas, muitas vezes faziam trabalhinhos de amor e carinho por ele.
Quando essa Pessoa Amada viajava de uma cidade para outra, ele tinha seus olhos bem abertos para ver o que acontecia ao seu redor. Se alguém estivesse em apuros, logo estava pronto para ajudar. Seu coração amoroso era tão grande e bom que abrigava todo mundo, rico ou pobre, jovem ou velho, doente ou saudável, triste ou feliz. Havia amor suficiente para todos. Ele achava que todas as pessoas do mundo eram uma grande família de irmãos e irmãs.
Às vezes, ficava sentado por horas pensando, pensando, oh! que pensamentos lindos! Eram pensamentos de alegria e ajuda ao próximo. Ficava tão ansioso para compartilhar esses pensamentos com os outros, que eles voavam tão longe e rápidos, como pequenos pássaros de luz, e se alojavam na mente de outras pessoas boas.
Christian Rose Cross (Cristão Rosacruz) – era o nome da Pessoa Amada – formou ao seu redor um grupo de pessoas boas e amorosas, e cujo único desejo era ajudar seus irmãos e irmãs na grande escola da vida. Eles queriam ensinar e ajudar todos a compreender lições de amor, de paciência e de humildade. Logo, seus pensamentos amorosos chegaram muito longe e as pessoas começaram a falar das boas ações desse grupo de seres humanos. Aos poucos foram sendo chamados de Irmãos da Rosacruz e seu líder era Cristão Rosacruz, nosso Irmão Maior. Desde então, durante todas as centenas de anos, esses irmãos têm enviado alegria, amor e compaixão para todo o mundo.
Querem que eu conte a vocês sobre a Rosa e a Cruz?
Bem, a cruz representa seu corpo. Um dia, quando você estiver no Sol, abra os seus braços retamente e olhe para sua sombra; será uma cruz perfeita. Bem no centro da cruz está o seu coração, e bem no fundo dele está um pedacinho de Deus, que é como uma rosa branca. Se conservarmos nossos corações puros e brancos, algum dia algo maravilhoso vai nos acontecer, pois Cristo Jesus disse:
– “Abençoados sejam os puros de coração, pois eles verão a Deus”.
Vocês sabem que os Irmãos da Rosacruz só nos pedem que sejamos bons e amorosos para com toda gente e que só tenhamos e enviemos pensamentos bonitos? Quando transmitimos pensamentos que não são bonitos, o que vocês acham que acontece? Todos os dias esses bondosos Irmãos juntam os maus pensamentos de todo o mundo e, através do amor, transformam-nos em lindos pensamentos de amor e compaixão, que enviam como doces mensagens de conforto e alegria para pessoas de todos os lugares.
Vamos honrar e reverenciar Cristão Rosacruz e auxiliá-lo e a nossos Irmãos Maiores da Rosacruz fazendo uma corrente de pensamentos amorosos que irão crescer e crescer, até que juntem todos os nossos corações no amor – uma corrente viva de corações tão brancos e puros como uma linda rosa branca.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
Um Conto de Natal – a história de uma garotinha triste e os olhos de uma criança
Era uma vez a história de uma garotinha que era triste porque achava que era totalmente sozinha. Ela não podia falar como os outros, mas tudo falava em torno dela! Tudo era grande demais, forte demais, duro demais. Quando ela tentava dizer algo, o fazia forte demais, com suas mãos, sua cabeça, como podia. Ninguém compreendia; é fácil demais quando podemos falar. Ela? Ela tinha medo demais!
Às vezes, ela ia ver um mágico. Era necessário voar pelos ares, depois partir pela montanha. Lá as árvores sorriam, ela achava que voava acima das nuvens sobre uma balança mágica. Lá ela ouvia, às vezes, uma garotinha cantar, e muito bem! A voz parecia vir da montanha, ela a ouvia apenas quando estava em paz, que sua garganta se relaxava e que o vento passava livremente através dos ramos das árvores.
Era realmente um lugar engraçado. As bonecas e os brinquedos se mexiam sozinhos. Havia sempre alguma coisa de novo a se ver! Mas acima de tudo, ela ouvia a música, ela a via sair também dos dedos calejados do mágico. Podiam-se cantar todos juntos, a paz, a luz…
Naquela noite, ela tinha ainda mais dificuldade para dormir. Ainda tinha medo que a luz não retornasse mais. Entretanto, o mágico havia dito a ela: todas as manhãs o Sol se levanta, sempre! E, porém, naquela noite ela duvidava; tudo parecia ter parado, como que esperando.
Ela não sabia como se encontrava diante daquela grande porta aberta, mas havia uma porta? Era muito difícil de ver com aquela forte luz. O mágico a esperava, pegou sua mão, eles entravam… “Eu nunca vi um lugar como esse, mas ele tem algo de familiar”, pensava ela…
A luz parecia vir de todos os lugares, como a canção da garotinha na montanha. Observando melhor, com seus grandes olhos abertos, ela viu que ela saltava por sobre os muros, mas também sobre os amigos que estavam lá. Eles lhe pareciam todos conhecidos. Que felicidade! Todos compreendiam sem que ela precisasse falar, sem que ela quisesse ver de onde vinha aquela luz. Eles se repartiam e a guiavam na frente, levemente.
A multidão era inumerável e que música! Exatamente o que ela preferia: sem gritos, sem barulhos estranhos que se misturavam. A música fluía como água, levemente, levemente, depois retomava mais forte e mais rápido quando todos cantavam. A música seguia a luz! Ela tinha o hábito de ver aquilo, mas em momentos curtos. Naquele momento, como pássaros, eles passavam no céu oferecendo seu voo tão frágil, mas ainda tão forte.
Ela nunca havia visto criança tão pequena! Suas mãos, acima de tudo suas mãos! Ela abriu seus olhos. A luz vinha bem de lá, de seus olhos, seus olhos de criança. Ela compreendia que como ela, a criança não podia falar, ela respondia ao seu olhar como se soubesse fazê-lo quando ela estava feliz. Agora ela estava certa, sem dúvidas, ela não teria mais medo, ela não estaria mais sozinha. Porque, ao acordar, ela havia compreendido que bastava que ela fechasse os olhos e pensasse muito forte para ver os olhos daquela criança.
(Traduzido do: Conte de Nöel, da Association Rosicrucienne Max Heindel, Centre de Paris – Texte inspiré de l’enseignement rosicrucien légué à Max Heindel par les Frères Aînés de la Rose-Croix)
Rocambole de LEGUMES
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