Arquivo de categoria Treinamento Esotérico

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Companheiros de Brincadeiras – Palavra-chave: Lealdade

Companheiros de Brincadeiras

Palavra-chave: Lealdade

 

Bento e seu cachorro Cuffee divertiam-se muito brincando juntos! Cuffee era um bom companheiro de brincadeiras, pois estava sempre pronto para divertir-se. Aprendia muito depressa. Interessava-se por tudo que Bento lhe ensinava e aprendia sem perceber como o fazia; levantava a cabeça e virava as orelhas para o lado, ouvindo com atenção o que Bento dizia. Vocês não acham que ele fazia tudo isso porque gostava de Bento?

Deixou de brincar de caçar o próprio rabo, porque havia outras coisas melhores para ele fazer, por exemplo, jogar bola com Bento. Ficou tão bom nisso, que não só corria para pegar a bola, mas apanhava-a no salto, errando apenas uma em cada seis vezes. Era um cachorrinho muito inteligente, não acham? Mas, como odiava ter que entregar a bola! Segurava-a com a boca, com tanta força, que era de se admirar como seus dentes não faziam buracos nela. Depois, olhava para Bento, com aqueles seus grandes olhos marrons, como dizendo: “Por favor, Bento, não quer me deixar ficar com ela? É minha agora, eu a peguei”. Mas, quando Bento lhe tirava a bola não perdia o bom humor, latia como se estivesse conformado e falasse: “Está bem Bento. Não me importo nem um pouquinho”. Não era uma atitude bem mais simpática do que ficar zangado ou emburrado?

Naturalmente Cuffee caiu em muitas enrascadas. Um dia, ganhou um belo osso e, depois de procurar um pouco, encontrou um bom lugar para enterrá-lo. Vocês já viram um cachorro enterrar um osso? Ele cava um buraco com as patas e deixa cair o osso dentro. Em seguida, usa o nariz como pá e cobre todo o osso com a terra. Quando Papai foi ao jardim para ver como estavam crescendo seus feijões, encontrou várias plantinhas arrancadas, quebradas ou cobertas com terra. Mas, ele não ralhou com Cuffee, pois evidentemente ele não sabia o que estava fazendo.

Com o passar dos meses, Cuffee tornou-se maior e mais forte e, na verdade, tão bonito que todos o admiravam. Tornou-se cada vez menos travesso e até o gato Mickey ficou amigo dele, perdoando-lhe as maldades do passado.

Bento e seu pai fizeram um arreio para Cuffee aprender a puxar um carrinho. Cuffee não gostou muito da ideia, a princípio, porque se enroscava todo nos arreios quando se sentava e, quando corria, era muito desagradável ter algo rodando atrás e fazendo tanto barulho. Mas, logo se acostumou e Bento e Elena deram ótimos passeios com ele.

Quando a mãe viu como Cuffee estava forte e como tinha boa vontade em puxar o carrinho perguntou ao pai se Cuffee poderia ajudá-la a bater creme para fazer manteiga. Papai arranjou uma roda movida a passos, de modo que, à medida que Cuffee andava na correia ligada à roda, fazia girar a batedeira. Cuffee não se opôs a ser atrelado à batedeira, mas quando descobriu que não podia correr com ela, não gostou nem um pouco, pois o trabalho era muito cansativo e não tinha graça nenhuma. Mas, como havia aprendido a ser obediente, mesmo que não fosse agradável, fazia sua obrigação, batendo manteiga todas as semanas.

Não é de se admirar que Bento amasse Cuffee, não era? Todos amariam um cachorro assim. Devemos nos lembrar de que a generosidade e o amor ajudam tanto os cachorros como as pessoas a se tornarem nobres, leais e boas.

(Do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

CUFFEE E O PORQUINHO NANICO – Palavra-chave: Generosidade

Cuffee e o Porquinho Nanico

Palavra-chave: Generosidade

Vocês sabem o que é um nanico? Não? Então vou lhes contar. Um nanico é um animal que não cresceu o quanto deveria. Existe, geralmente, em todas as famílias de porquinhos um nanico – um coitado de porquinho que é menor e mais fraco que seus irmãos e irmãs. Quantos de vocês já viram um porquinho desses? São animaizinhos tão esquisitos e gritam tanto! Um nanico não é acariciado e mimado por sua mãe e por isso não tem chance de tornar-se grande e ficar forte. Realmente, ele é sempre empurrado de um lado para outro, como se ninguém o amasse.

Na hora das refeições, quando a grande mamãe porca chama os filhotes para jantar, vocês deveriam ouvir o barulho que eles fazem. Talvez vocês até tapassem os ouvidos para não ouvir, pois quando a mãe guincha cada um corre e grita mais que o outro. “Wee-ee-eh, wee-ee·eh”. Grunhindo e gritando, procuram conseguir o melhor lugar para comer mais que os outros. Realmente, o barulho é bem desagradável. E o coitado do porquinho nanico é empurrado de um lado, derrubado de outro e é até de se admirar que consiga comer alguma coisa. Como vocês veem a mamãe porca nunca se incomoda em ensinar aos filhotes as boas maneiras a mesa, nunca tendo aprendido também. Ela simplesmente deixa que comam como quiserem. Assim, se os porquinhos são gulosos e egoístas, não devemos nos admirar, pois nunca foram ensinados a se comportarem de maneira melhor.

Não seria chocante se nos deixassem crescer desse jeito e se nossas mães e professores nunca nos ensinassem a respeitar os outros? Ora avançaríamos e empurraríamos uns aos outros rudemente. Iríamos querer o melhor de tudo para nós mesmos, ser sempre os primeiros, e não teríamos boas maneiras à mesa. Na verdade, seriamos tão gulosos e egoístas como os porquinhos, não é mesmo? Mas sabemos também que essa não é a melhor maneira de sermos felizes, não é? Assim, devemos nos lembrar do que o belo Anjo Planetário, Saturno, nos diz. Quem se lembra o que Saturno diz? Ele nos diz:

– Parem e Pensem.

Se pararmos e pensarmos poderemos fazer muitas coisas bonitas e úteis.

Bem, voltando ao porquinho nanico, ele vivia na fazenda do pai de Bento e dava pena ver o coitadinho. Ele era pele e osso! Mas ele era muito forte em uma coisa – sua voz. Podia gritar mais alto do que todos os irmãos e irmãs. E que gritos desagradáveis também.

Talvez vocês se lembrem de como, em nossa última história, Mickey, o gato, ficou perturbado ao ser perseguido por Cuffee. Mas, Mickey não foi o único animal a ser perturbado por Cuffee. Todos os cavalos, vacas, porcos e galinhas eram de alguma forma, molestados pelo cãozinho, que tinha a mania de correr no meio deles. Era realmente muito ativo e brincalhão, achando que era seu dever manter ativos todos os outros animais. Quando os cavalos estavam trabalhando, disparava atrás deles, latindo e mordendo suas patas traseiras. Gostava de fazer uma agitação total entre as vacas, costumava segurar o rabo delas fazendo-as disparar pelo pasto afora. Quanto aos porcos, gritavam e grunhiam quando Cuffee lhes mordia as orelhas, enquanto que as galinhas estrilavam e batiam as asas, cacarejando feito louco quando o viam chegar.

Bento começou a ensinar muitas coisas a Cuffee e, entre elas, como manter as galinhas fora do jardim. Cuffee logo aprendeu que não devia machucá-las, mas ficava feliz em lhes pregar um bom susto. Mas, elas logo se esqueciam do susto e voltavam, pois no jardim havia muitas coisas saborosas que elas gostavam de comer.

Os porquinhos logo descobriram um jeito de entrar no jardim também. Cuffee se divertia fazendo-os sair, enquanto a mamãe porca se lançava furiosa contra ele do outro lado da cerca. Imaginem a surpresa de Bento quando, um dia, encontrou o porquinho nanico comendo o jantar de Cuffee enquanto este permanecia satisfeito, a seu lado.

– Venha ver o que Cuffee esta fazendo, ele disse para Helena.

Helena achou aquilo tão estranho, que correu para chamar a mãe a fim de que ela visse também. Todos sabiam o quanto Cuffee gostava de sua comida e estranharam o fato dele deixar o porquinho nanico comê-la. Quando Mickey olhava somente para um de seus ossos, ele rosnava furioso, mostrando-lhe os dentes. E aqui estava ele, todo feliz, dando todo o seu jantar ao porquinho nanico.

Isso mostra o que o amor pode fazer até mesmo para um cachorrinho. Cuffee aprendera a amar o porquinho nanico e por isso se tornou generoso. Todos os dias, a partir de então, o porquinho nanico atravessava a cerca para comer um pouquinho do jantar de Cuffee e, deste modo, logo começou a crescer. Em poucos meses estava grande e forte que suas costelas estavam cobertas por uma bela camada de gordura. Bento estava muito contente com Cuffee e quando vinham visitas, ele as levava sempre para ver Cuffee e seu amigo, o porquinho nanico.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Bebida Fortificante

BEBIDA FORTIFICANTE

 

Indicada para fortalecer o sistema imunológico

 

Ingredientes:

  • Suco de 2 laranjas
  • 1 cenoura média descascada e ralada
  • 2 cm de gengibre lavado e ralado
  • 1 colher (chá) de cúrcuma em pó (açafrão da terra)
  • 1/2 xícara (chá) de manga picada
  • 1 colher (sobremesa) de óleo de côco (opcional)

 

Modo de preparo:

  • Bata todos os ingredientes no liquidificador.
  • Beba em seguida sem coar.
  • Rende 200 ml

 

  1. A cúrcuma possui ação anti inflamatória.
  2. A laranja, a manga e a cenoura são fontes de vitamina C e betacaroteno, que tem a capacidade de aumentar a produção das células de defesa do organismo.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Bennie, o cachorrinho – Palavra-chave: Proporção

Bennie, o cachorrinho
Palavra-chave: Proporção

Os gêmeos, Bento e Bernardo, estavam de volta à sua linda casa no Boulevard Plymounth, em Los Angeles. Alguém lhes dera de presente um cachorrinho, que chamava Bennie. Eles o amavam muito e o animalzinho muito feliz brincando com eles.

Um dia, ficaram sabendo que todos aqueles que tivessem um cachorro, tinham que prendê-lo e não deixar que corresse nas ruas, pois alguns cachorros tinham mordido algumas crianças. Os gêmeos ficaram tão receosos de perder o Bennie ou que algum homem da prefeitura o apanhasse e o levasse embora, que planejaram sem dizer nada a ninguém ou a mãe, o que iriam fazer. Como consequência, quase mataram o pobre do cachorrinho, o que prova que é melhor consultar mamãe, antes de fazer qualquer coisa importante.

Na parte de trás da casa havia um armário muito pequeno e escuro, onde mamãe guardava todas as roupas e sapatos que não eram mais usados e, de vez em quando, o Exército da Salvação passava e levava tudo embora.

Uma noite, quando mamãe havia saído, os gêmeos pegaram uma tigela de leite na geladeira e a colocaram no armário. Depois foram buscar uma das almofadas da sala de estar e a levaram para lá. Pegaram o cachorrinho e mostraram-lhe o leite. Quando o bichinho entrou para bebê-lo, fecharam a porta. O cachorrinho ficou tão entretido lambendo o leite que não percebeu que os meninos estavam fechando a porta e os gêmeos foram para a cama contentes, pois sabiam que ninguém iria tirar o cachorrinho deles.

Janete achou falta do leite e, na manhã seguinte, os gêmeos ouviram-na dizer isso para a mãe. Sentiram-se culpados, mas não disseram nada.

Depois do café da manhã foram dar uma espiada no seu cachorrinho, no armário e como vocês imaginam que o encontraram? Ele estava todo encolhido perto da porta, tentando respirar, já quase sem forças para se mover. Os gêmeos chamaram a mãe aos gritos, que veio correndo com a Janete para ver o que tinha acontecido. Vendo o pratinho de leite, ela adivinhou o que acontecera. Pegou o coitado do cachorrinho e o levou para o ar fresco. Janete pegou um pouco de água e, abrindo a boca do cachorro foi despejando um pouquinho de líquido de cada vez. Por fim, o animalzinho começou a reviver, abriu os olhos e pôs-se a ganir. Mamãe pegou uma caixa de madeira, colocou nela um saco limpinho e levou o cachorrinho para tomar sol.

Os gêmeos então contaram à mãe por que haviam feito aquilo. Ela explicou que a porta do armário fechava muito bem e não havia buraco para deixar entrar o ar. O cachorrinho tentou respirar ficando o mais perto que pôde da fenda sob a porta; mas, ela era tão estreita que não deixava passar ar suficiente e o pobre cachorro passou a noite inteira lá dentro, quase sufocando. Se os gêmeos não tivessem aberto a porta naquele momento, certamente iriam encontrar o animalzinho morto, pois os animais, como os seres humanos não podem viver sem ar.

Então, Mamãe levou os gêmeos à seção de brinquedos de uma grande loja no centro da cidade e comprou para cada um deles uma daquelas bexigas que você assoprara e ficaram bem grande. Bento e Bernardo tentaram ver quem assoprava mais. Quando pararam de assoprar, o ar saiu e as bexigas murcharam. Mamãe explicou-lhes que foi assim que o cachorrinho se sentiu quando o ar saiu de seus pulmões e não havia mais ar para respirar.

Esta foi outra lição que os gêmeos aprenderam e que, por pouco, não se tornou uma lição muito triste.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Mousse de Cacau

MOUSSE DE CACAU

 

Ingredientes:

 

  • 1 abacate maduro
  • 1 banana cortadas em rodelas
  • 2 colheres (sopa) de cacau em pó
  • 1 colher (sopa) de melado de cana
  • 3 colheres(sopa) de leite de amêndoas
  • Raspas da casca de 1 limão siciliano p/ decorar

 

Modo de Preparo:

 

  • Em um liquidificador, bata o abacate com o cacau, o melado de cana e o leite de amêndoas, até obter uma mistura homogênea.
  • Transfira para os copinhos de servir e leve à geladeira para firmar, por cerca de 2 horas.
  • Antes de servir, decore com as raspas do limão siciliano.
  • Sirva gelado.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Cupcake de Chocolate com Laranja

CUPCAKE DE CHOCOLATE COM LARANJA

 

INGREDIENTES:

 

  • 1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 xícara (chá) de açúcar mascavo
  • 1/2 xícara (chá) de cacau em pó
  • 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 3/4 de xícara (chá) de suco de laranja
  • 1/2 xícara (chá) de óleo de milho
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha
  • Raspas de uma laranja grande

 

MODO DE PREPARO;

 

  • Distribua 12 forminhas de papel em um molde de metal.
  • Em uma vasilha grande, misture todos os ingredientes secos.
  • Em outra vasilha, misture o suco de laranja, o óleo, a baunilha e as raspas de laranja.
  • Derrame a mistura líquida sobre a seca em e misture bem.
  • Deixe bem homogêneo, tomando cuidado para não bater demais.
  • Preencha as forminhas até 2/3 da sua capacidade.
  • Pré aqueça o forno e asse por 20 minutos.
  • Deixe esfriar. Retire das forminhas de metal.
  • Se gostar ainda quentes, jogue uma calda de chocolate meio amargo por cima.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Cuffee – Palavra-chave: Afeição

Cuffee
Palavra-chave: Afeição

Beto queria um cachorro. Foi mesmo a primeira coisa que ele quis na vida e se lembrava muito bem disto, e já fazia muito, muito tempo; porque meninos e meninas também podem se lembrar de coisas passadas, se pensarem bastante sobre elas.

Bem, quanto mais Beto pensava como seria bom ter um cachorro, tanto mais queria ter um.

– Oh! dizia ele, se eu tivesse um cachorro, seria o menino mais feliz do mundo!

E que tipo de cachorro vocês acham que Beto queria? Um collie? Um fox? Lógico que ambos são bons cachorros; mas não, Beto não queria nem um, nem outro, e nenhuma raça especial de cachorro; queria um companheiro, um amigo para amar, que fosse alegre e divertido.

Finalmente, Papai e Mamãe concordaram em arrumar-lhe um cãozinho. Como o garoto ficou contente! Pensava que encontraria o tal cachorro imediatamente. Mas, depois de se passarem semanas e semanas, viu que não era tão fácil assim, pois, apesar de suas buscas, ainda não tinha cachorro. Havia muitos cachorros por aí, mas nenhum cujo dono estivesse disposto a dá-lo de presente. Havia o inteligente collie do tio Bruno, por exemplo, mas Beto sabia que não adiantava pedir, pois, tio Bruno precisava dele para trazer as vacas na hora da ordenha. Havia também o pequeno poodle da tia Matilde, mas ela não se separaria dele.

Mas, em algum lugar do mundo deveria haver um cachorro que lhe fosse destinado, sendo assim, Beto em vez de ficar sentado e chorar, continuou procurando, pois, era realmente um garotinho inteligente. Toda vez que encontrava um homem, perguntava-lhe:

– Por favor, Senhor, onde posso encontrar um bom cachorro?

O homem quase sempre conversava algum tempo com ele até descobrir que tipo de cachorro queria e a resposta era:

– Não, meu rapazinho, não sei. Mas se eu souber de alguém que tenha um cachorrinho bonito para lhe dar, avisarei.

E a intenção do homem era mesmo essa, pois ainda se lembrava do tempo em que era criança e tinha um cachorro que amava; entretanto, se também não tivesse tido um cãozinho, sabia perfeitamente quanto o desejara naquela época.

Finalmente, quando Beto já estava bastante desanimado, chegou um homem com um cachorrinho chamado Cuffee.

Que nome estranho para um cachorro! E que cachorrinho desgrenhado e desajeitado era Cuffee! Mas Beto não pensou assim, nem por um minuto. Para ele, aquele cachorrinho estranho e magricela, com pelo marrom, áspero como arame e com seus esquisitos olhinhos marrom-avermelhados que brilhavam como duas bolas de fogo, era uma criatura linda. Quando correu para afaga-lo, uma pequenina língua vermelha e úmida esticou-se para lamber-lhe os dedos, dando-lhe uma estranha e vibrante sensação e ele teve a certeza de que o cachorrinho tinha gostado dele. Tremendo de emoção e quase que temendo perguntar e ficar desapontado olhou para o homem, que estava sorrindo, e pediu-lhe se podia ficar com o cão.

– Ora, sim, filho, respondeu o homem, pode ficar com ele, se o quer tanto. Fiquei sabendo que havia um menino por aqui querendo um cachorro, por isso o trouxe. Você é o garoto?

Com os olhos brilhantes, Beto assegurou-lhe que era, e ajoelhou-se para abraçar o animalzinho.

– Oh, Beto, protestou sua irmã Helena, ele é tão feio. Espere mais um pouco para ver se arruma um cachorrinho gordinho e fofo como o da tia Katia.

– Não é a aparência que conta, senhorita, disse o estranho, e sim o que o cachorro é. Este aqui vale muito. Não tem medo de nada. Quando ficar um pouco mais velho e engordar um pouquinho, vai ficar uma beleza. Mas você tem que tratar bem dele, filho, ou ele não vai prestar para nada.

– Serei bom para ele, prometeu Beto, quase sem folego, tentando se esquivar de uma amigável lambida no rosto. Desce Cuffee, desce! ordenou energicamente.

– Assim é que se fala com ele, filho, mas não bata nele para não o estragar. Naturalmente ele vai fazer alguma travessura, o que é de se esperar de um bichinho ou de uma criança. Os cachorros têm que ser educados como os seres humanos, e aprender o que é certo e o que é errado.

No minuto seguinte, a confusão era total. De um salto, Cuffee deixou Beto estatelado no chão, tropeçando em Helena que caiu, e partiu a toda pressa atrás de uma risca preta e branca que passou voando e subiu ao alto da vara de roupas. Cuffee ficou embaixo, latindo. Mickey, o precioso gatinho de Helena, curvou-se no alto da vara, tendo o pelo todo eriçado, o rabo levantado e olhou fixamente para Cuffee, tentando desafiá-lo.

– Cuffee é um cachorro mau, soluçou Helena, levantando-se e correndo para salvar o gatinho.

– Não, não é mau, Helena, acalmou-a a mãe. Apenas um cachorrinho ignorante que não aprendeu ainda a ser amigo de gatos. Leve Cuffee embora, Beto, e o amarre até Mickey se recuperar do susto.

Enquanto amarrava Cuffee, Beto falava com ele num tom tão magoado que o cãozinho ficou triste e confuso, pôs o rabinho entre as pernas e estendeu a patinha como que pedisse um aperto de mão ao Beto com jeito tão bajulador que o menino teve que rir. Vocês percebem que Cuffee precisava ser ensinado a diferenciar o certo do errado, pois, quando não se sabe é fácil cometer um erro, não é?

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Maionese de Beterraba

MAIONESE DE BETERRABA

 

Ingredientes:

 

  • 100 grs de TOFU (de preferência orgânico)
  • 1/2 beterraba cozida
  • 1 dente de alho
  • 1 colher (chá) de sal
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extra virgem

 

Modo de Preparo:

 

  • Processe todos os ingredientes em um processador ou liquidificador, até adquirirem uma consistência homogênea.
  • Verifique o sal e se necessário, acrescente mais.
  • Sirva com batatas assadas, torradas ou bolachas salgadas.
PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Pizza de Couve-flor

PIZZA DE COUVE-FLOR

 

Ingredientes:

 

  • 1 couve flor não muito pequena
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de Mozzarela ralada
  • 1/2 xícara (chá) de molho de tomate
  • 1 ovo
  • sal
  • orégano
  • pimenta a gosto

 

Modo de preparo:

 

  • Cozinhe a couve-flor no vapor
  • Passe pelo processador
  • Coloque em uma vasilha e acrescente o ovo, sal, pimenta, e 1/2 xícara de muzzarela.
  • Misture tudo.
  • Unte uma forma (não muito grande) com manteiga
  • Coloque essa massa e com as mãos vá apertando até espalhar na forma.
  • Por cima coloque molho de tomate, a muzzarela ralada e o orégano.
  • Leve a assar por 10 minutos em forno quente.

 

Se desejar uma pizza mais incrementada, coloque brócolis cozido e picado, rodelas de tomate, palmito ou o recheio de sua preferência.

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Johann Sebastian Bach – um deus da Música

“Desde o dia em que se reconheceu a grandeza de J. S. Bach, tudo o que era grande em sua época converteu-se em menos de nada”- Romain Rolland.

Nasceu no dia 21 de março de 1685 em Eisenach, na Província da Turíngia (Alemanha) e faleceu no dia 29 de julho de 1750, em Leipzig, vivendo 65 anos.

Exemplo singular de herança musical em muitas gerações, tornando-se a palavra Bach sinônimo de músico, em diferentes regiões onde residiram esses efeitos de Deus nascidos para glorificar a mais bela e encantadora de todas as Artes.

A produção deste gênio ímpar da História da Música ocupa sessenta volumes da famosa sociedade Bach (Bach Gesellschaft), sem contar as inúmeras partituras que se perderam ou que foram utilizadas como papel de embrulho pelos tarados mentais daquela época remota, que nem perceberam a imensa grandeza desse homem que viveu paupérrimo, terminando cego e olvidado, na simplicidade de seu lar abençoado, cercado de seus vinte filhos e da esposa talentosa que posteriormente escreveu a Vida de Bach, livro capaz de despertar a admiração dos menos curiosos, repleto de ensinamentos morais que dignificam o ser humano estimulando as gerações futuras para admiração dos grandes vultos da Humanidade. Essa mulher que se chamou Anna Magdalena Bach, cheia de talento e possuidora de raros predicados morais, também deveria ter um triste fim, pois, acabou na miséria, falecendo num hospital de indigentes, dez anos após a morte de seu marido, em 27 de fevereiro de 1760.

Quase todos os gênios tem uma trajetória semelhante neste mundo, destacando-se como a mais impressionante, a de não serem reconhecidos pelas gerações de sua época. O grande Johann Sebastian Bach não escaparia a ela, pois, logo depois de sua morte, num concurso popular a fim de saberem-se quais os mais destacados músicos da Alemanha daquele tempo, Bach ocupou o sétimo lugar entre os seguintes, na ordem de classificação: Hassel, Haendel, Teleman, J. Gottlieb, Graun, Stolzel e J. S. Bach. Desse grupo só dois nomes apenas resistiram e resistirão como figuras singulares: J. S. Bach e George Frederik Haendel. Também na Música o Tempo é o melhor Juiz das obras dos autênticos valores e a prova desta grande verdade está na “Volta aos tempos de Bach” que as gerações manifestam depois de saturadas de música escrita com “m” microscópico que inunda os países diariamente, não resistindo à ação do tempo, senão efemeramente.

J. S. Bach viveu numa época ainda imersa em profundo atraso, cheia de lutas religiosas, onde os Governantes dirigiam seus tronos como intolerantes déspotas, geralmente impiedosos, além de perseguidores dos autênticos valores intelectuais de seus vassalos.

Além de escrever música em “estilo impróprio”, foi recriminado por ter composto as suas divinas Paixões que “se prestavam mais para concerto de salão do que para o recinto sagrado das igrejas”! O que deu margem a não insistir mais nesse estilo musical, cheio de imensa espiritualidade, capaz de comover até os ateus.

Filho de Johann Ambrosius Bach e de Maria Elisabetha Lämmerhirt Bach ficou órfão de pai em 1694 quando tinha apenas 9 anos; com 10 anos perdeu sua mãe, sendo educado então, por seu irmão Johann Christoph, 14 anos mais velho que J. Sebastian. Esse irmão não foi, entretanto, um bom amigo, pois, revelou verdadeira inveja de J. Sebastian impedindo-lhe copiar as partituras indispensáveis à aprendizagem do futuro gênio.

Graças a sua magnífica voz de soprano conseguiu um lugar de cantor no Colégio São Miguel, em Luneburg, onde recebeu regular ensinamento musical. Depois da mudança de sua voz, tornou-se violinista da Orquestra Eclesiástica dessa cidade.

Viajava a pé distâncias incríveis (mais de 200 quilômetros) por estradas primitivas só para ouvir os grandes organistas da época, como aconteceu em 1705, visitando Lubeck para conhecer o famosíssimo organista sueco Dietrich Buxtehude, Mestre de Capela naquela cidade e o mais célebre de toda a Europa. Foi tal a impressão que Bach teve deste artista que permaneceu ao seu lado cerca de um ano, em vez de quatro semanas. Essa desobediência custou-lhe severa repreensão, tendo estado na iminência de perder seu lugar de organista.

Em 1707 casou-se com sua prima Maria Bárbara que viveu poucos anos, falecendo em 1720. Foi nomeado organista da igreja de Blasiuskirche em Muhlhausen, em 1707. Foi luterano-ortodoxo, tendo-se dedicado quase que exclusivamente à música sacra.

Na época em que viveu o grande gênio, os músicos tinham uma posição social incrível, pois, eram igualados aos criados, sendo obrigados a vestir libré, de colorido espalhafatoso. Só tinham acesso aos palácios e castelos pela porta de serviço destinada aos criados!

Essa miséria moral só acabou muito mais tarde, graças às tremendas reações de Ludwig van Beethoven que obrigou inúmeros nobres e até soberanos, a dobrarem seus joelhos diante do incomparável reformador da música orquestral. W. A. Mozart também deveria pagar com sua própria vida pela sua altivez diante do arcebispo de Salsburg, um dos seus maiores algozes!

Em 1747, recebeu o honroso convite de Frederico, o Grande, que o acolheu com homenagens excepcionais no seu famoso Palácio. J. S. Bach foi acompanhado pelos seus filhos Wilhelm Freidmann e Karl Philipp Emanuel Bach. De um tema dado pelo Rei Frederico, o Grande, J. S. Bach, em espetacular improvisação, transformou-o na famosa Musilalische Opfer (Oferenda Musical) que dedicou àquele celebre soberano, ardoroso protetor dos músicos e virtuosos de grande mérito.

Em 1749, J. S. Bach achava-se virtualmente cego. No ano seguinte, em 1750, ditou sua última composição e faleceu aos 65 anos de idade no dia 29 de julho de 1750, sendo seu leito de morte cercado pelos filhos e esposa que cantaram sua derradeira composição ao som da qual entregou sua grandiosa alma a Deus, que tanto amou durante sua preciosíssima vida, cheia de amarguras entre os seres humanos, porém, repleta de alegria num lar humilde a serviço dos que se destinam a santidade e a admiração sem limites dos grandes vultos da Humanidade.

Seus últimos momentos são dignos de registro e passamos a descrevê-los pelas palavras de sua esposa: “Depois de adormecer no leito de morte, exclamou para seu genro: Christoph vai buscar papel; tenho música na cabeça e desejava que a escrevesses para mim! “.

“Estou diante de Teu trono. É a última música que farei neste mundo. Fazei-me um pouco de música, cantai-me alguma coisa de bela sobre a morte, porque à minha hora chegou”.

Foi então, que sua adorada esposa entoou o coral “Todos os homens têm de morrer” sobre o qual J. S. Bach havia composto um comovente prelúdio. E enquanto cantavam, uma grande paz surgiu no rosto de Johann Sebastian Bach. Estava para além das misérias deste mundo.

O coral que compôs nos últimos instantes de sua vida dizia assim:

“Estou diante de Teu trono, meu Deus,

Inteiramente em tuas mãos.

Volta para mim a Tua face cheia de piedade

E não me recuses a Tua graça”.

E assim terminou neste mundo a História da Vida de Johann Sebastian Bach… às oito horas e quinze minutos de uma terça-feira, dia 29 de julho de 1750, na cidade de Leipzig, na Alemanha.

(Trechos tirados de ‘Divina Música’ e publicado na revista ‘Serviço Rosacruz’ – maio/1981 – Fraternidade Rosacruz – SP)

Idiomas