Arquivo de categoria Filosofia Rosacruz em Perguntas e Respostas

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Como é vista o uso de adereços pela Fraternidade Rosacruz?

O USO DE HÁBITOS E SINAIS

Pergunta: Por que a Fraternidade Rosacruz considera desnecessário o uso de hábitos (N.R.: vestimentas especiais, adereços ou qualquer tipo de aparato que distingue uma pessoa de outra) e o emprego de sinais ou títulos para distinguir seus membros dos integrantes de outras Ordens?

Resposta: A Fraternidade Rosacruz é uma escola filosófico-cristã por excelência. Cristo veio para dissolver toda a influência separatista. Seu ideal é unificador, não se coadunando com qualquer movimento oposto ao sentimento de unidade. A Fraternidade Rosacruz mantém-se coerente a esses princípios, não dotando quaisquer aparatos exteriores que possam distingui-la das outras entidades congêneres.

A cerimônia, as vestes, as insígnias constituíam parte essencial da antiga dispensação grandemente influenciada pelos Espíritos de Raça.

Esta influência alimentou sobremaneira o sentimento separatista, criando um antagonismo entre raças, nações, credos, etc..

Dentro do Cristianismo popular, os credos e os dogmas também engendraram essa separação, muito embora se fundamentassem nos mesmos princípios básicos cristãos.

O verdadeiro cristão esoterista não se preocupa com distinções exteriores. Usa uma “insígnia” dentro de si mesmo por ter desenvolvido o Poder Crístico. Pelos seus frutos o conheceremos e sua vida dedicada ao próximo através do amor e do serviço, faculta-lhe tecer um “hábito”, não uma vestimenta sombria e austera, mas um manto luminoso chamado Corpo Alma, composto dos dois Éteres Superiores.

 

(Revista Serviço Rosacruz – 11/68)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: O que é o Gênio do ponto vista Rosacruz!

 

Pergunta: O que é o Gênio?

Resposta: Do ponto de vista comum, o gênio parece ser algo simplesmente acidental. A teoria da hereditariedade não o explica, porque, algumas vezes, as pessoas mais vulgares podem ter filhos gênios, e os seres humanos mais refinados e intelectuais, às vezes, os têm idiotas. Em outras ocasiões, encontramos gênios e idiotas ao mesmo tempo, na mesma família. Na realidade, podemos afirmar que a loucura e o gênio são os dois extremos entre os quais se encontram as qualidades mentais da humanidade. Se tentarmos explicar a razão do aparecimento do gênio baseados na hereditariedade, não podemos deixar de estranhar porque não existe uma longa linhagem de ancestrais precedentes a Thomas Edison, o qual pode ser considerado o expoente de sua família. Em todos os casos não notamos a genialidade regida por nenhuma lei, considerada sob um ponto de vista meramente material. .

Quando nos valemos da Lei de Causa e Efeito e da Teoria do Renascimento para elucidar o problema, temos o assunto colocado em outros termos. Segundo esta teoria, a vida na Terra constitui um dia na escola da experiência. Em cada renascimento voltamos com experiências acumuladas em todas as nossas existências pretéritas, sendo esse o nosso capital.

Às vezes, desenvolvemos mais uma faculdade do que outras, tornando-nos, assim, grandes peritos num esforço canalizado para determinado campo de ação. Este é o gênio.

Para expressar algumas faculdades, por exemplo, a da música, requer-se certas características físicas: dedos finos um sistema nervoso delicado, e principalmente um ouvido sensível e desenvolvido. O material exigido para tal expressão não pode ser encontrado em todas as partes.

Mas, a lei de associação, necessariamente, atrairá um musico até aos demais. Ali ele encontrará o material adequado à formação de um corpo apto à expressão de seu talento. Por conseguinte, às vezes temos a impressão de que os músicos nascem na mesma família. Na família de Bach, por exemplo, nasceram 29 músicos em 250 anos. Que o gênio é uma expressão da alma e não o corpo evidencia-se pelo fato de que a personalidade de Johann Sebastian Bach não foi o florescimento crescente de seus antepassados, porque a proficiência dele encontrava-se muito acima, não de seus antepassados, como também de seus descendentes.

(Revista Serviço Rosacruz – 09/74- traduzido da Revista “Rays from the Rose Cross”)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Qual o posicionamento sobre o controle da natalidade do ponto de vista do ocultismo?

Pergunta: Percebo que devemos aprender a conservar a força criadora e transmutá-la em serviço e compaixão. Contudo, Max Heindel indica, em lugares diversos de suas obras, que quaisquer obrigações materiais já contraídas devem ser completamente realizadas, antes que tenhamos o direito de tentarmos começar uma vida inteiramente espiritual. Caso já tenhamos contraído essas obrigações com pessoas que ainda não estejam interessadas na vida espiritual e não possam permitir-se proporcionar o material para o veículo Denso de um Ego vindouro, tanto financeira como em saúde e entendimento a cada ano ou coisa parecida, qual deverá ser a nossa atitude?

Resposta: Como esta pergunta surgiu muitas vezes, de uns tempos para cá, talvez primeiro devamos mencionar as afirmações de Max Heindel que abranjam todo assunto do controle da natalidade. No livro “Perguntas e Respostas” – volume II – pergunta nº 37, ele discute o assunto por completo sendo que, de sua explanação, mencionamos algumas citações: “A questão da população, então, não está inteiramente controlada pelos indivíduos, ou por leis humanas. As Hierarquias Divinas que guiam a nossa evolução encarregaram-se da questão para que ela se reverta em maior benefício de todos os envolvidos, e o número da população concerne mais a eles do que nós. Isso não significa que não podemos ou não devemos exercer o controle da natalidade, como sugerido por aqueles que são responsáveis por esse movimento. Também é verdade que devemos ajudar as pessoas no lugar onde estão e não onde deveriam estar. Os Ensinamentos Rosacruzes ressaltam o fato de que o semelhante atrai semelhante, portanto, é um dever daqueles que estejam bem desenvolvidos físicos, moral e mentalmente promover um ambiente adequado para tantos Espíritos quantos desejam renascer, na medida em que o permitam suas circunstâncias físicas e financeiras. Este dever incide ainda mais para aqueles que estão também espiritualmente desenvolvidos, pois, uma entidade altamente espiritualizada não pode entrar na existência física através de pais impuros. Mas, quando um casal conclui que a gravidez seria prejudicial para a saúde da mãe, ou quando a carga financeira estaria acima de suas possibilidades, então, eles deveriam viver uma vida de continência. É evidente que isso requer um considerável desenvolvimento espiritual e autocontrole. São poucos os capazes de viver tal vida…. Por esta razão, é necessário ensinar a tais pessoas o controlar a natalidade através do meio científico. Contudo, reiteramos que, embora as pessoas sejam incapazes de entender a razão pela qual a abstinência deveria ser praticada, os ensinamentos espirituais deveriam ser administrados repetidamente, pois, da mesma forma que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, as gerações vindouras aprenderão a considerar sua própria força de vontade para conseguir dominar a sua natureza inferior. Sem um programa educacional visando à emancipação espiritual, as informações a respeito dos métodos físicos de limitar a natalidade nos lares sobrecarregados são muito perigosos”.

No “Conceito Rosacruz do Cosmos encontramos as seguintes afirmações: “Se o desejo de castidade nasce numa pessoa que mantém relações matrimoniais com outra, as obrigações de tais relações não podem ser esquecidas. Seria um grave erro viver castamente debaixo de tais circunstâncias procurando fugir do apropriado cumprimento do dever. A respeito deste dever, há uma linha de conduta para os aspirantes à vida superior diferente da do ser humano comum. Para a maioria da humanidade o matrimônio é como que a aprovação de uma licença para gratificação desenfreada dos seus desejos sexuais. Talvez seja assim aos olhos das leis humanas, mas à luz da verdadeira Lei não, porque nenhuma lei feita pelos seres humanos pode reger este assunto. A ciência oculta afirma que a função sexual nunca deve ser exercida para gratificar os sentidos, mas somente para a propagação. Portanto, é justo que o aspirante a vida superior se negue ao ato com seu cônjuge, a menos que seu objetivo seja conseguir um filho (a). Mesmo assim, devem ambos gozar de perfeita saúde física, moral e mental. Em caso contrário, a união produziria um corpo débil ou degenerado. Sendo cada pessoa dona do próprio corpo, é responsável, ante a Lei de Consequência, por qualquer mau uso resultante do abandono do corpo a outrem por falta de vontade”.

Em Maçonaria e Catolicismo, Max Heindel explica claramente como está de acordo com a evolução que o fogo espiritual espinhal suba dos órgãos geradores inferiores até os superiores (cérebro e laringe).Isso pode ser feito somente através de uma vida pura e com o uso das próprias faculdades em esforços mentais, emocionais e físicos construtivos, inclusive o serviço altruísta. Transcrevemos do livro Maçonaria e Catolicismo: “No seu presente estado,encontra-se o ser humano sob o domínio da paixão infundida pelos espíritos de Lúcifer; por isso, para deleitar os sentidos, dirige para baixo,contrariamente à luz, a metade da sua força criadora. Em sua alma profunda percebe que isso está errado;daí ele passa a ocultar o seu instinto criador num manto de vergonha e sente-se ultrajado quando o mesmo é arrastado para a luz. Essa condição deve ser alterada para que se possa realizar um progresso espiritual… Deve-se aprender a elevar toda a energia criadora a fim de ser utilizada inteiramente sob a direção da inteligência”.

Fica bastante claro, por essas explanações, que a única solução real deste problema é o autodomínio. O atual emprego disseminado de contraceptivos a fim de permitir uma licença sexual ilimitada, é perigoso, de fato, para se dizer o mínimo a este respeito. É bom recordar que a destruição da Lemúrica e da Atlântida ocorreu, em boa medida, devido ao fato da maioria das pessoas dessas Épocas abusarem flagrantemente da função criadora. A presente humanidade estaria seguindo o mesmo caminho? Os que conhecem as verdades devem fazer tudo oque possam no sentido de divulgá-las. Como nos exortou Max Heindel, a solução está na educação. Os jovens precisam ser educados quanto às verdades reais no que concerne ao sexo. Certamente isso é assunto bastante vital, a base da evolução humana.

Agora, respondendo mais especificamente a pergunta: devemos sem dúvida, tentar desempenhar todas as obrigações a que nos comprometemos com outras pessoas. Entretanto, em que medida isso deva ser aplicado em relação ao sexo é assunto a ser decidido pelo indivíduo de per si, à luz de suas circunstâncias e natureza particulares. O que para um seria o melhor, para outro não o seria. A discriminação, o julgamento e um ponto de vista impessoal são todos necessários para tomar-se uma decisão sábia. A oração, também, poderá ser de muito valia, especialmente quando estiver aspirando de todo o coração.

Quanto a “o que possam ser alguns dos outros efeitos” de se tomaras pílulas anticoncepcionais, podemos apenas assinalar que algo tão contrário às leis da Natureza deve ter alguns efeitos indesejáveis no Corpo Físico. De fato, cremos que alguns já foram referidos por cientistas médicos. Não nos esqueçamos, sobretudo, que os efeitos espirituais– incluindo-se o mental, o emocional e o moral – podem até mesmo ser mais deploráveis e perigosos do que os efeitos físicos.

(Revista Serviço Rosacruz – 04/73- traduzido da Revista “Rays from the Rose Cross”)

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Pergunta: Como podemos compreender o que seja o Mundo do Desejo?

Pergunta: Como podemos compreender o que seja o Mundo do Desejo? Resposta: Para chegar a compreensão exata do Mundo do Desejo – que contém sete regiões, como qualquer outro Mundo em que se divide o Universo – é preciso compreender que é esse o Mundo dos sentimentos, desejos e emoções. Estes estão sob o domínio de duas grandes forças: REPULSAO e ATRAÇÃO. A primeira atua nas três regiões mais densas ou inferiores. A segunda, embora existente nas regiões inferiores, também governa suprema, as três regiões superiores. A região central e um campo neutro. Essa região é a do sentimento. Nela o interesse ou indiferença em relação a um objeto ou uma ideia faz pender a balança do sentimento a favor de uma das regiões mencionadas, ou a inferior ou a superior, sendo ele envolvido pela repulsão ou atração. A força de atração, em parte existente nas regiões inferiores do Mundo do Desejo, atrai o pensamento-forma, enquanto a força de repulsão procura destruí-lo. Não fosse contrabalançada pela forca de atração, a de repulsão acabaria destruindo tudo o que surgisse nas três regiões inferiores. Contudo, não se trata de uma força vandálica, pois nada é vandálico na natureza. Em última análise, tudo age para o bem. A natureza das formas que habitam a mais inferior das regiões são formas demoníacas, engendradas pelas paixões inferiores do ser humano e dos animais. A tendência de qualquer forma no Mundo do Desejo é a de atrair para si todas as formas de natureza semelhante. Se essa tendência para atrair predominasse nas regiões mais inferiores, o mal cresceria incomensuravelmente. Haveria anarquia do Cosmos. Isso é evitado através da forca de repulsão, que impede o desenvolvimento de tendências maléficas. Quando uma forma produzida por um desejo inferior está sendo atraída para outra da mesma natureza, há uma desarmonia em suas vibrações e isso faz com que se produza um mútuo efeito desintegrante. Desse modo o mal existente no mundo é contrabalanceado. Conhecendo o trabalho dessas duas forças, estaremos em condições de compreender a máxima oculta: “a mentira, no Mundo do Desejo, é, ao mesmo tempo, assassina e suicida. Quando alguém cria um pensamento-forma mentiroso, ou seja, desvirtuado, diferente do original e verdadeiro, as duas formas se atraem por afinidade, mas como estão dessintonizadas em virtude desses desvirtuamentos, ambas se atacam e se destroem. Assim, as mentiras são prejudiciais à evolução e elevação do caráter, porque enfraquecem o bem e se repetidas podem até destruí-lo!”. (P&R da Revista Serviço Rosacruz jan/68 – Fraternidade Rosacruz SP)

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Pergunta: O Ego sobrevive à morte da Personalidade, porém, ele é imortal?

Pergunta: Sei que o Ego sobrevive à morte da Personalidade, porém, ele é imortal? No Conceito Rosacruz do Cosmos consta o seguinte: “Na sétima Revolução do Período Lunar, os Senhores da Chama surgiram, novamente, cooperando com os Senhores da Individualidade no sentido de relacionar o Espírito Humano com o Espírito Divino. Dessa forma, o Ego separado, o Tríplice Espírito, veio à existência”. Se o Ego veio à existência tão recentemente, ele teve um começo, e como tudo aquilo que teve um princípio deve ter um fim, então ele não é imortal. Se o Ego é um Tríplice Espírito, o que vem a ser então o Espírito Virginal que o absorverá no fim do Período de Vulcano?

Resposta: Cremos que a dúvida reside na primeira pergunta, onde nos cumpre esclarecer o significado da palavra Ego. No Conceito Rosacruz do Cosmos lemos o seguinte: “Antes do início do Período de Saturno, os Espíritos Virginais, constituintes da Onda de Vida Humana, encontravam-se no Mundo dos Espíritos Virginais. Possuíam uma consciência global como Deus, em Quem (não de Quem) foram diferenciados. Não possuíam autoconsciência, pois a aquisição dessa faculdade constitui um dos objetivos da evolução. A descida dos Espíritos Virginais a planos de maior densidade, foi dissipando essa consciência global”.

“No Período de Saturno, os Espíritos Virginais, em sua descida, alcançaram o Mundo do Espírito Divino, penetrando nesse primeiro véu com a ajuda dos Senhores da Chama. No Período Solar alcançaram o Mundo do Espírito de Vida, onde se insensibilizaram mais ainda à consciência global, por meio do segundo véu, formado de substância desse Mundo. Nesse particular, receberam a ajuda dos Querubins. Não obstante, o sentimento de unidade não estava totalmente perdido, porquanto o Mundo do Espírito de Vida é um mundo universal, interpenetrando todos os Astros de um sistema solar. No Período Lunar, entretanto, os Espíritos Virginais imergiram-se na substância mais densa da Região do Pensamento Abstrato, onde lhes foi adicionado o mais opaco dos véus. Daí em diante perderam o sentido de consciência global”.

Assim, cada Espírito Virginal ficou encerrado num tríplice véu, insensibilizando- se à unidade da vida, tornando-se um Ego, preso à ilusão da separatividade contraída durante a involução. A evolução dissolverá gradualmente essa ilusão.

Ante o exposto, concluímos que o termo Ego designa certa fase do desenvolvimento do Espírito Virginal, indicando a fase de despertamento dos seus três aspectos e dos véus de substância dos Mundos do Espírito Divino, do Espírito de Vida e da Região do Pensamento Abstrato. A última substância mencionada é de natureza separativista, obscurecendo a visão do Espírito Virginal, embora isso não altere sua condição de imortalidade. Com o tempo essa ilusão de separatividade desaparecerá, e o Tríplice Espírito readquirirá a consciência global, acrescendo-se ainda a autoconsciência. Por conseguinte, o Ego é imortal. Não podemos adotar o termo Ego corretamente, sem incluir nele o Espírito Virginal como causa essencial interna. Usamos o mencionado termo para indicar o Tríplice Espírito mais o resultado da involução.

Com referência à ultima pergunta, afirmamos ser o Espírito Virginal inerentemente Tríplice. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, possuindo implicitamente os princípios da Vontade, Amor-Sabedoria e Atividade, para os quais correspondem as designações Espírito Divino, Espírito de Vida e Espírito Humano. Esses princípios ou aspectos do Espírito foram despertados em determinados Períodos durante a jornada involutiva, dando origem aos respectivos veículos ou Corpos, por meio das experiências adquiridas através desses veículos, desenvolve-se a tríplice alma que será absorvida pelo Tríplice Espírito. Além disso, o Espírito Divino absorverá o Espírito Humano ao final do Período de Júpiter; o Espírito de Vida ao final do Período de Vênus e a Mente ao final do Período de Vulcano. Afirmar-se que o Espírito Virginal será absorvido pelos Espíritos Divino, de Vida e Humano não é de todo correto. O Espírito Divino, um dos aspectos do Tríplice Espírito, absorverá os outros dois aspectos, porém os três estarão em íntima relação, uns com os outros. Não poderíamos afirmar que o Espírito Virginal absorveria os Espíritos Divino, de Vida e Humano, porque nesse caso ele absorveria a si mesmo.

Assim, o Espírito Virginal que deverá absorver a Tríplice Alma e a Mente ao final do Período de Vulcano, e essencialmente o mesmo que iniciou a peregrinação no Período de Saturno, adquirirá PODER ANÍMICO e MENTE CRIADORA como fruto de sua peregrinação através da matéria. Avançará da IMPOTÊNCIA à ONIPOTÊNCI A, DA INCONSCIÊNCIA à OMNISCIÊNCIA.

(P&R da Revista Serviço Rosacruz janeiro/1968 – Fraternidade Rosacruz-São Paulo-SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Qual o significado de nossa dívida ou dos nossos débitos do destino?

Pergunta: Qual o significado de nossa dívida ou dos nossos débitos do destino tão mencionados na literatura oculta?

Resposta: Nas encarnações todas pelas quais o ser humano já passou, na Terra, ele violou as leis do Universo, que são as Leis de Deus. Na maior parte das vezes, tais transgressões foram praticadas por ignorância, voluntariamente ou pelo desejo de autogratificação de qualquer natureza. Todas as violações das leis cósmicas devem ser liquidadas ou transmutadas por pensamentos e ações boas, bem como pela transformação do caráter, a fim de que se torne impossível à continuação de tais atos (N.T.: afinal, caráter é destino).

A liquidação dos pensamentos e atos maus constitui o débito do destino, imposto como consequência por todo o indivíduo, a si mesmo, segundo as causas geradas em vidas anteriores. Se as causas são boas, as consequências sê-lo-ão também, e vice-versa. Isso é que os ocultistas chamam de efeitos de causas postas em atividades no passado. Esses efeitos podem ser bons (qualidades) ou maus (dívidas ou débitos do destino), se bem que no fundo é sempre bom, mesmo quando doloroso. Dizemos que os atos e pensamentos bons produzem bom destino e, ao contrário, os atos e pensamentos errados produzem mal destino. Porém, o propósito das divinas leis, por suas relações, é incentivar-nos a virtude ou “endireitar-nos as veredas nos casos de desvios”. Dessa forma o conjunto de uma vida é um misto de ambos, porque estamos aprendendo, pelas aquiescências ou negativas do Pai celestial, a conhecer-lhe os altos desígnios para a raça humana, para extrair da escola deste Planeta as lições programadas. Ora, o conhecimento dessas coisas leva o Aspirante a compreender e aceitar sem revolta a responsabilidade de seu destino e empreender esforços no sentido de assimilar a mensagem de cada experiência e avançar mais rapidamente que os demais.

No passado (vidas anteriores) éramos demasiadamente egoístas, cruéis, sem escrúpulos, e, por isso, cometíamos toda sorte de atrocidades. Veja-se a história antiga. Fomos nós quem as escrevemos. Comparemo-la com os tempos atuais. A história dos Persas, dos Gregos e Romanos antigos, bem como das tribos Teutônicas, é uma narrativa de crimes, derramamento de sangue, infelicidades e assassínios. Antes da vinda de Cristo à Terra, para tornar-se o Espírito Interno do nosso Planeta e mesmo até algumas centenas de anos depois, o egoísmo e o regime de crimes foi coisa comum. Todos esses atos e pensamentos correspondentes produziram volumoso e doloroso destino, que não nos é possível pagar rapidamente porque não suportaríamos; ele vai sendo resgatado em parcelas, segundo a misericórdia e orientação dos Senhores do Destino, que “dão o fardo conforme as forças” e a fim de que aprendamos melhor, já que sua finalidade não é castigar, senão levar-nos a resgatar as dívidas, sempre com o propósito de avanço da pessoa.

Meditemos nisso muito bem, caros Irmãos e Irmãs. Os Evangelhos figuram-nos como administradores das coisas de Deus. Realmente o somos. Não somos o corpo. Ele é composto de sólidos, líquidos e fases, emprestados ao reino mineral. Não somos os éteres, embora os utilizemos em nossa oficina. Não somos as emoções, nem os pensamentos; eles são formas de expressão que vão sendo modificadas para melhor, matérias mais sutis, experimentais, do Pensador, do Ego, do Eu verdadeiro e superior.

E pensando nos erros que, posteriormente àquelas épocas, cometemos também, será conveniente pormos mais atenção à nossa contabilidade individual, deixando de incorrer em novos débitos e trabalhando bastante na realização do bem, a fim de chegarmos a desfrutar melhor situação interior e exterior. Isso depende do reto uso que fizermos do que temos ao nosso dispor: tempo, dinheiro, energia, inteligência, etc.

(P&R da Revista Serviço Rosacruz jan/68 – Fraternidade Rosacruz SP)

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Pergunta: Como pode ser conquistada a Clarividência Voluntária?

Pergunta: Como pode ser conquistada a Clarividência Voluntária?

Resposta: Tudo o que podemos dizer aqui é indicar os primeiros passos conducentes à aquisição dessa faculdade. O primeiro exercício desenvolve a concentração mental e a ocasião mais indicada para iniciar e desenvolver essa prática é pela manhã logo ao despertar. Antes que os cuidados do dia nos assoberbem, pomo-nos relaxados e cômodos, apenas a Mente vigilante é enfocada no exercício. Nessa ocasião, recém-chegados dos mundos internos, mais facilmente poderemos trazer à Mente as impressões e imagens que lá tivemos.

A técnica é a seguinte: não se movimente. Relaxado e cômodo focalize mentalmente o exercício. O estado relaxado do Corpo não apenas objetiva a confortável posição, mas principalmente a permitir a cada músculo do corpo não ficar em estado de tensa expectativa. A tensão muscular frustra os objetivos do exercício. Ao se por tenso, o estudante desperta e dá ênfase ao Corpo de Desejos, que se expressa pelos músculos estriados (ou voluntários) e tendões do corpo, o qual impede a calma necessária à concentração mental. Primeiramente, devemos fixar nosso pensamento firmemente num ideal ou em algo elevado, sem desviar-se. Alguns exemplos são o Símbolo Rosacruz, uma rosa, os cinco primeiros versículos do Evangelho de São João, entre outros. É tarefa difícil, mas devemos persistir com entusiasmo, sem esmorecimentos, até que a possamos realizar bem, o esforço compensa, pois leva seguramente a resultados maravilhosos.  Veja: qualquer objeto poderá ser utilizado, de acordo com o temperamento e a capacidade mental do Aspirante, contanto que puro e edificante. A lembrança do Cristo poderá ser um motivo de concentração. As flores, particularmente, poderão servir a este propósito. Se é a figura de Cristo-Jesus devemos imaginá-lo como um Cristo real, dotado de expressão. Assim, deve tudo ser construído como ideal vivente e não estático e morto. Se escolhermos uma flor devemos, em imaginação, tomar a semente, enterrá-la no solo e fixarmo-nos neste quadro. No momento veremos a semente brotar, estendendo suas raízes que penetram na terra em forma espiralada. Dos seus principais ramos percebemos inúmeras radículas projetarem-se em todas as direções. Depois vemos a haste se projetar para cima rompendo a superfície da terra, surgindo como um diminuto pedúnculo. Um diminuto raminho surge da haste principal. Depois outro raminho. E mais outros, até o despontar de alguns botões. Presentemente, o que desperta mais a atenção são inúmeras folhas. Surge depois um botão no topo. Este botão cresce até que as pétalas de uma rosa vermelha surjam ao lado das folhas verdes, impregnando o ar com perfume dulcíssimo.

Veja: a concentração é um processo gradual. O primeiro quadro que o Aspirante constrói será, naturalmente, obscuro e pobre. A pouco e pouco, através do exercitamento, poderá sobrepujar essas limitações, construindo, então, uma imagem real e viva.

Quando o Aspirante tornar-se apto a formar tais quadros e sobre eles mantiver a Mente enfocada, poderá retirá-los rapidamente do campo mental, conservando-se alheio a qualquer pensamento, na expectativa do que surgirá em lugar da imagem. Durante algum tempo, talvez, nada venha a ocorrer. Contudo, exercitando-se fiel e pacientemente todas as manhãs, tempo virá em que, ao afastar o quadro que tenha imaginado, o Mundo do Desejo abrir-se-á a seus olhos internos. A princípio poderá ser uma rápida visão, porém será uma mensagem daquilo que virá oportunamente.

Afinal o pensamento foi conquistado pelo emprego de metade de nossa força criadora. Portanto, é também criador. Ele representa o poder de formar imagens, quadros, formas, mentais, segundo as ideias que internamente suscitamos. O pensamento é nosso principal poder. Nosso destino de seres racionais e de obter sobre ele absoluto domínio. Qualquer um, devidamente orientado, pode antecipar essa meta gloriosa e descortinar possibilidades inacreditáveis. O controle sobre a Mente permite a manifestação de imaginações reais, geradas por nosso espírito e não simples ilusões induzidas inconscientemente por condições exteriores.

O pensamento é o mais poderoso meio de obtenção do conhecimento. Se o concentrarmos sobre um assunto, ele abrirá caminho através dos obstáculos e resolverá o problema.

Nada está além da humana compreensão, quando chegamos a controlar e utilizar a força do pensamento. Geralmente dissipamos, dispersamos e enfraquecemos o pensamento-forma e em tal caso será de pouca utilidade por que não atrai nem suscita no plano mental os dados necessários à global compreensão do assunto em foco. Todavia, uma vez estejamos devidamente preparados para o reto uso do poder mental, todo o conhecimento estará a nossa disposição. A importância disso só o avaliará devidamente o que tenha vislumbrado os resultados da Concentração. O Aspirante à Vida Superior não pode furtar-se a essa meta. A princípio ficará aborrecido porque, ao tentar concentrar, a Mente foge e notará que pensa em tudo a que se encontra sob o Sol, em vez de fixar no ideal ou objeto proposto. Mas não deve desanimar. Com o tempo e perseverança o domínio se tornará menos difícil e os seus sentidos vão se disciplinando, até conseguir relativa concentração do foco mental.

O principal fator de êxito para lograrmos concentrar bem é a persistência; seguido de perto pela perseverança, obstinação, repetição, até vencer a luta. O que é mais difícil traz frutos mais valiosos. Sem persistência resultado algum poderá ser obtido. É inútil fazermos o exercício em uma, duas ou três manhãs ou mesmo semanas, para, depois negligenciá-los, falhando, interrompendo, reiniciando. Para ser efetivo, o exercício deverá ser feito fielmente todas as manhãs, sem nenhuma falha. Melhor ainda se for à mesma hora e lugar porque se irá formando uma força vital que auxiliará e abreviará a meta. E uma vez conquistado um bom resultado, devemos continuar o exercício, pois a natureza não admite inação. “O exercício assegura o resultado, como a função faz o órgão”. Toda função que só interrompe, vai retrocedendo e se atrofiando. O exercício metódico e constante mantém em ascensão e evolução todas as coisas.

(P&R da Revista Serviço Rosacruz mai/68 – Fraternidade Rosacruz SP)

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Pergunta: Por que se diz que as provações são grandes bênçãos?

Pergunta: Por que se diz que as provações são grandes bênçãos?

Resposta: As adversidades são mais benéficas que os fatos agradáveis que nos sucedem. O indivíduo comum dificilmente aceitará ou compreenderá esta afirmação, mas o estudante esotérico, por certo, reconhecerá a verdade subjacente nestas palavras.

Em uma de suas “Cartas aos Estudantes”, Max Heindel afirma categoricamente: “As provas constituem um indício de progresso e devem ser motivo de regozijo”. E segue explicando que, uma vez alguém reconheça suas responsabilidades espirituais e enverede pelo caminho da espiritualidade, passa a receber contínuas oportunidades de expiar as dívidas morais contraídas em vidas passadas sob a Lei de Causa e Efeito.

Todo ato perverso cometido e todo pensamento desarmonioso emitido devem ser compensados. Deve haver restituição, seja diretamente a pessoa atingida, seja por meio de serviço altruísta prestado a outrem. Se o indivíduo sofre é porque violou as Leis da Natureza e não pela vontade de um “Deus caprichoso”.

As adversidades que se manifestam como privações e sofrimento em realidade, oportunidades de aprendermos nossas lições e, consequentemente, crescer moral, mental e espiritualmente. Devemos expiar, aprender e crescer. Cabe-nos superar todos os resíduos de destino. Isso é imprescindível se desejamos ser suficientemente puros para conquistar o elevado grau de espiritualidade, exigível na culminação de nossos esforços para o despertamento do Cristo interno. Naturalmente, quanto mais rápido isso acontecer, mais aptos estaremos para assumir nossa responsabilidade de servir à humanidade.

Mais capacitados, ainda, estaremos para ajudar nossos semelhantes a trilharem o mesmo caminho que agora estamos percorrendo.

Cada prova a nos atormentar, cada dilema a nos confundir, cada sensação de dor ou conflito – seja existencial ou espiritual – a nos abalar, representam oportunidades de crescimento. O recebimento dessas oportunidades é, em si mesmo, um sinal de progresso.

As Potestades Superiores estão conscientes de nossos primeiros esforços no Caminho. Reconhecendo nosso empenho sincero, imediatamente fazem com que as provas se interponham em nossa caminhada.

Entendidos dessa forma, esses obstáculos são, inquestionavelmente, grandes bênçãos em nossas vidas.

Os benefícios que as provações trazem-nos dependem de nossa atitude em relação a elas. Se deploremos nosso destino, só nos preocupamos; só de alguma forma reagimos negativamente fazendo concessões à natureza inferior, perderemos a oportunidade de progredir. Se não aprendermos a lição da primeira vez, podemos estar seguros de que outra oportunidade se oferecerá, e, provavelmente bem mais desagradável.

Não podemos fugir indefinidamente. O fracasso da primeira vez significa uma segunda prova ou quantas mais forem necessárias. Pode, até, chegar o momento em que a adversidade deixa de ser uma benção para converter-se num obstáculo ao nosso progresso.

Se reconhecermos em cada prova a sua verdadeira natureza; se encararmos o problema de frente, com alegria e otimismo, convictos de que no final tudo se resolverá satisfatoriamente, então, veremos como as coisas não são tão amargas como imaginávamos. Se reagirmos a cada dificuldade, inspirados nos ensinamentos cristãos, cuidando-nos de, sob a mais extrema provação, agir compassivamente, fazendo o possível para promover a harmonia, daremos um grande passo em direção a nossa meta espiritual. Aprenderemos importantes lições de uma forma menos dolorosa e seremos beneficiados com um crescimento anímico inimaginável. Então, certamente, a adversidade terá sido um privilégio.

As provas, como bem o sabemos, assumem formas diversas. Vão desde o mais evidente até o incrivelmente sutil. Chegam a nos desafiar em assuntos de bem-estar físico e estabilidade emocional. Entram em nossas relações com a família, os amigos e conhecidos. Importuna-nos no trabalho e perturbam nosso descanso. Frustram nossos planos e interferem com nossas esperanças e ideais.

Em certo sentido, é correto afirmar-se que estamos sendo constantemente provados. E se vivermos cada minuto de nossas vidas como sabemos que Cristo desejaria que o vivêssemos, então, passaremos todas as nossas provas gloriosamente.

Considere por um momento o significado desta afirmação: “Se vivermos cada minuto de nossas vidas como sabemos que Cristo desejaria que o vivêssemos”. Há, dentro de nós, uma pequena voz chamada consciência, dizendo como portar-nos em qualquer eventualidade.

Devemos responder com paciência e amor, não importa que injustamente pareçamos ser tratados por outro Indivíduo. Sabemos que se alguém necessita de ajuda, devemos prestá-la, deixando de lado nossos interesses pessoais. Sabemos, também, que em momentos de dificuldades econômicas, aparentemente sem solução, apresentam-se, por si mesmas, saídas alternativas, quando recorremos à meditação e oração. E sabemos, ainda, que nossas aparentes tribulações perdem importância quando, observando o mundo ao redor, constatamos a situação muito mais desesperadora de outras pessoas. Ai, então, sentimo-nos impelidos a aliviar seus sofrimentos.

Se, depois de estudarmos os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, perguntarmo-nos como agiria o Cristo em uma determinada situação, logo o saberíamos. O Cristo em todas as circunstâncias seria compassivo, paciente, compreensivo e amoroso. E nós podemos agir dessa forma… se o quisermos. Afirmar tudo isso é fácil, e crer também. Difícil é fazê-lo. Mas, podemos manifestar essas elevadas virtudes… se o quisermos. Isso, por suposto, é difícil, porque via de regra “não o queremos”. Nossa natureza de desejos predomina sobre a razão e obtém o melhor do nosso Eu Superior. Os sentimentos de altruísmo sucumbem ante a tirania da personalidade e o amor fraternal é vencido pela satisfação de si mesmo.

Quando fracassamos em uma de nossas provas podemos estar certos de que isso aconteceu por uma razão egoísta. É muito mais cômodo retribuir com a mesma moeda e tratar com agressividade alguém que nos tenha acusado injustamente, ou agido de má fé.  Requer-se um caráter altamente evoluído para “caminhar a outra milha”, procurar a “divina essência dentro” de tal pessoa e sobrepor-se as suas palavras vilipendiosas.

É egoísmo fugir de uma situação, porque a fuga, naquele momento parece ser o caminho mais fácil, uma forma de alívio ou a saída para não encarar o problema de frente.

É egoísmo preocupar-nos, impacientar-nos, alimentar temores, porque isso é desperdiçar tempo valioso que melhor seria empregado em propósitos construtivos.

Em realidade, é egoísmo fazer coisa que nos impeça de passar por uma prova, porquanto consiste numa recusa em progredir. O crescimento de um indivíduo acrescenta muito à evolução da raça humana. Caso uma só pessoa relute em fazer sua parte, estará impedindo que nossa onda de vida avance um pouco mais.

Se alguém considera exagerada esta afirmação lembre-se de que “uma corrente é tão forte como seu elo mais fraco”. Qualquer pessoa incapaz de assumir sua responsabilidade e empenhar-se no seu fortalecimento mental, moral e espiritual, está debilitando a corrente que é a nossa onda de vida.

Não esqueçamos: esta mesma onda de vida está destinada a evoluir até o ponto de, vestida com o Dourado Traje de Bodas, tornar-se capaz de fazer a terra levitar no espaço, liberando o Espírito de Cristo dos grilhões que o prendem ao nosso planeta.

Se pensarmos como fracasso em passar por uma prova constitui um obstáculo à consumação desse glorioso dia, talvez sejamos mais persistentes e escrupulosos em nossos esforços.

Então, aprendamos a aceitar nossas adversidades como bênçãos, recordando que procedendo assim estaremos ajudando a nós mesmos, a nossos semelhantes e ao Espírito de Cristo.

(P&R da Revista Serviço Rosacruz fev/86 – Fraternidade Rosacruz SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Qual é a explicação para a vara de radiestesia e por que ela funciona para algumas pessoas capacitando-as a localizar onde há água na Terra enquanto para outras pessoas ela não funciona?

Pergunta: Qual é a explicação para a vara de radiestesia e por que ela funciona para algumas pessoas capacitando-as a localizar onde há água na Terra enquanto para outras pessoas ela não funciona?

Resposta: Esse é um fenômeno etérico. Uma pessoa cujo Corpo Vital está frouxamente conectado ao Corpo Denso torna-se um canal para o fluxo das correntes etéricas que fluem em volta e interpenetra a Terra. Éter é uma forma de matéria física, embora altamente atenuada. No entanto, um fluxo de Éter é capaz de produzir, sob certas circunstâncias, um fenômeno físico. Há uma conexão magnética entre as correntes de água no estrato da Terra e as correntes etéricas na atmosfera. Uma pessoa que tem uma conexão frouxa entre o Corpo Vital e o seu Corpo Denso é capaz de torna-se um tipo de chave ou estação de conexão entre as correntes etéricas acima e as correntes etéricas abaixo da superfície da Terra. As correntes acima podem ser consideradas como positivas e as correntes ao redor da água ou sob a água, como negativas.

Então, quando a conexão é estabelecida através do Corpo Vital de uma pessoa, essas correntes fluem através dela e através da vara dobrada que ela tem em suas mãos, que é também um condutor para as correntes etéricas. Isso produz uma atração ou tensão magnética na vara, tendendo-a a puxar para baixo em direção as correntes na Terra a fim de estabelecer uma linha mais direta de conexão entre as correntes etéricas mais elevadas e mais baixas. Assim, nós temos o fenômeno da vara dobrada para baixo nas mãos da pessoa que a segura. Pessoas cujos Corpos Vitais não estão tão frouxamente conectados não são capazes de agir como chave ou estação de conexão como explicado acima. Portanto, a vara de radiestesia não funcionará para elas e estas não podem localizar as correntes subterrâneas de água.

(P&R da Revista Rays from the Rose Cross out/78 – The Rosicrucian Fellowship)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: O que Simboliza o Coelhinho da Páscoa?

Pergunta: O que simboliza o coelhinho da páscoa?

Resposta: O verdadeiro símbolo pascoal é o cordeiro bíblico, correlacionado com o signo de Áries, em que ocorre a Páscoa. Cada família judia no equinócio de março, em Áries, grelhava um cordeiro com ervas amargas e era obrigada a comê-lo inteiro. Se não podia, convidava pessoas pobres para ajudá-la. O cordeiro era sacrificado no Altar dos Holocaustos, no Tabernáculo do Deserto, Templo instituído por Moisés para o Povo Escolhido. Tal sacrifício destinava-se a lavar os pecados de seu ofertante, mediante o derramamento de sangue do animal. Posteriormente o Cristo imolou-se pelo mundo e, desde então não houve mais sacrifícios de cordeiros. Por isso disse João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que lavará os pecados do mundo”.

A crucificação ocorreu no Equinócio de Marco, para coincidir com o fato cósmico de o Sol, em Ascenção para o hemisfério Norte, cruzar o equador celeste, formando uma cruz nos céus.

Hoje em dia o cordeiro bíblico, depois o Cordeiro de Deus, foi simbolizado pelo coelhinho, por ser este de pequeno tamanho e existir em todo o mundo. O importante é não esquecermos o sentido profundamente religioso que ele encerra e o convite de regeneração que nos faz em cada ano.

(P&R da Revista Serviço Rosacruz fev/85 – Fraternidade Rosacruz SP)

 

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