Arquivo de categoria Filosofia

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: Há algo de “satânico” nos Ensinamentos Rosacruzes?

Pergunta: Participo de um grupo de estudos formado por cristãos muito sinceros, que consideram as ciências ocultas verdadeiras armadilhas de Satanás, desaconselhando com bastante veemência qualquer contato com as mesmas. É do meu conhecimento que os Ensinamentos Rosacruzes são considerados ocultos. Apesar da pouca familiaridade que tenho com as mesmas, tenho a impressão de que não tem nada de “satânico”. Agradeceria seus esclarecimentos a esse respeito.

Resposta: O termo “oculto” refere-se em geral, a tudo o que é secreto, ou considerado “sobrenatural”, do ponto de vista puramente físico. O Ocultismo como qualquer outro estudo, tem os seus aspectos positivos e negativos. Infelizmente, devido a grande ênfase dada aos seus aspectos menos superiores a ciência oculta criou “má reputação” em certos círculos.

Parece-nos, contudo, que a Filosofia Rosacruz, ou melhor, dizendo, os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, indicam para a humanidade ideias e ensinamentos sobre tudo o que há de mais superior e positivo, quanto à natureza de Deus e do ser humano. De acordo com esses ensinamentos, o ser humano é inerentemente semelhante a Deus, possuindo, em estado latente, todos os atributos da Divindade. A meta final da evolução é transformar o ser inocente e estático que é o ser humano de hoje, num ser dinâmico como o Deus solar que adotamos.

A evolução do ser humano vem se processando desde os tempos imemoriais. O presente estágio é caracterizado por repetidos renascimentos na Terra, a fim de se aprender certas lições no plano físico, antes da passagem para mundos superiores. Passarão eons incontáveis, até que as qualidades que tornarão o ser humano em um ser divino desenvolverem.

O conhecimento adquirido em nossa jornada evolutiva deve ser usado a serviço de nossos semelhantes. E para evoluir devemos adquirir conhecimentos, tanto dos mundos espirituais como do mundo físico. E não há nada de maligno no conhecimento. O desejo de aprimoramento, o esforço em aprender algo relativo tanto ao mundo espiritual como ao mundo físico, numa escola qualquer, merece louvor. O importante é o uso que será feito desses conhecimentos.

Devemos esforçar-nos ao máximo em resistir à tentação de usar esses acontecimentos para engrandecimento próprio, para fins egoístas ou para prejudicar nossos semelhantes.

A Filosofia Rosacruz é uma filosofia cristã. Oferece mais ampla interpretação dos ensinamentos cristãos básicos, do que as igrejas cristãs ortodoxas. Dá grande ênfase a doutrina do Amor Universal conforme foi legada a humanidade por Cristo-Jesus.

(Rays From the Rose Cross publicado na Revista Serviço Rosacruz – 09/75 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

O Pecado da Separatividade: você o está cometendo?

O Pecado da Separatividade: você o está cometendo?

 

No texto do Ritual Rosacruz encontramos uma frase, de transcendental importância para aqueles que ingressaram no caminho místico: “O reconhecimento da unidade fundamental de cada um com todos, é a realização de Deus”. Porém, tal não poderá ser conseguido até que reconheçamos a unidade de toda a humanidade. Sendo assim, é mister que eliminemos de nossas vidas, tanto quanto seja possível, pensamentos e ideias que suscitem o sentimento de separatividade para com nossos semelhantes. Esse é o conteúdo da magnificente mensagem que o Cristo trouxe à humanidade, encerrando o reinado do Deus de Raça, Jeová, sob cuja influência e individualização do ser humano processou-se de um modo integral, e inaugurando a nova era durante a qual o ser humano deve realizar a sua unidade por meio do Espírito que existe em todos. Assim, examinemos o progresso já realizado nesse campo e os obstáculos que ainda deverão ser superados.

Quando os três homens sábios vindos do Leste, para ofertar dádivas e por prestar homenagens ao recém-nato Salvador, cumpriram sua missão na Palestina, ninguém sabia qual a distância que haviam percorrido, nem de quais longínquos países eram originários, países estes pertencentes aos três continentes conhecidos então. A locomoção naqueles tempos, via de regra, processava-se a cavalo ou então por via fluvial ou marítima, se bem que os homens do mar não se aventuravam longe de suas costas litorâneas.

 

Assim verificamos que o mundo conhecido ao tempo do nascimento do Salvador era assaz limitado. De certo modo é interessante conjecturar a esse respeito, porque Max Heindel expressou a sua desaprovação aos esforços missionários, afirmando que Cristo enviou seus discípulos para que pregassem o Seu Evangelho ao mundo conhecido de então, o que não queria dizer que ele fosse disseminado por toda a Terra, inclusive aos povos primitivos que não podiam compreender aqueles avançados conceitos de moral. O mundo conhecido naquela época compreendia a área adjacente ao Mediterrâneo ao Mar Vermelho, o sul da Europa, o norte da África e a Península Arábica, e alguns distantes trechos do interior da Ásia. A Inglaterra e a norte da Europa eram praticamente desconhecidos até muito tempo depois. Alexandre, o Grande, na tentativa de estender seu império até a Índia em 300 AC, demonstrou ser impossível manter o comércio e comunicações com esses longínquos países, o que tornou impraticável mantê-los sob seu governo.

A China e o Japão estiveram desconhecidos até 1275 DC (depois de Cristo), quando os irmãos Polo, em memorável jornada, atingiram a terra de Kublai Khan, a fabulosa Cathay. Em 1492, Cristovão Colombo, em seu esforço no sentido de encontrar um caminho mais curto para atingir a Índia, iniciou a sua épica viagem pelo Atlântico, descobrindo um novo continente e uma nova raça. Mais tarde, Fernão de Magalhães realizou a viagem de circunavegação, e muitos aventureiros começaram a velejar através do oceano, em busca de riquezas e de novas terras a fim de anexá-las a seus países, ao passo que a China e o Japão permaneceram praticamente afastados até o século passado.

Cristo veio inaugurar um novo conceito de fraternidade, introduzindo a doutrina do amor em substituição à da lei. A aplicação desse princípio de fraternidade e amor, atualmente, é indispensável, embora o problema para a sua realização tenha aumentado em complexidade.

A separatividade e a exclusividade das raças permaneceram durante muitos séculos, como um problema difícil de equacionar-se, pois as diferenças de cor, de aparência e de costumes criaram barreiras gigantescas ao propósito da unidade. À medida que foram descobertos e aperfeiçoados inúmeros meios de transportes, inúmeras viagens foram realizadas, muitas terras foram colonizadas, e para tanto muitos meios foram aplicados. Assim é que a raça negra foi utilizada no trabalho braçal através da escravatura, aceita como coisa comum durante muito tempo, tanto que ainda hoje não se encontra totalmente erradicada.

Um processo lento de amalgamação entre raças, do qual surgirá à raiz de uma nova raça, está sendo levado a efeito. Nesse ponto as guerras representam um favor importante de integração racial, compreendido pelo envio de jovens a terras estranhas, onde muitas vezes unem-se em matrimônio a mulheres desses países. Aqueles que assim procedem, encontram pela frente os obstáculos naturais impostos pela sociedade que não admite miscigenação, porém, gradualmente tais barreiras irão desaparecendo. Vemos ainda hoje as tensões raciais revelarem a trágica rigidez engendrada em inúmeras almas que ainda se encontram ligada ao Espírito de Raça. Entretanto, as raças estão também divididas em nações, que se diferenciam pelo desenvolvimento de um Espirito Nacional, de acordo com pensamentos, ações e costumes dos respectivos povos. As nações, como os indivíduos, buscam de um modo geral suas próprias vantagens, pouco se importando com a mal que possam causar ao bem estar alheio. Em geral, os crimes cometidos contra outras nações são registrados nos compêndios de história como atos de patriotismo, numa demonstração de amor e lealdade ao próprio país. Contudo, tempo virá no qual os povos de todas às nações compreenderão que o verdadeiro patriotismo se estabelece na aceitação da responsabilidade em relação às ações de seus próprios países, que o mundo deve tornar-se uma fraternidade e que o bem-estar de cada um diz respeito a todos. Isto já está se tornando evidente, pelo modo de proceder das nações mais adiantadas no que diz respeito à guerra, tanto que existe certa tendência à preservação da paz, o que não devemos considerar única e exclusivamente como temor aos efeitos da bomba atômica, tanto que tanto que esse sentimento vem se acentuando desde a Primeira Conflagração Mundial. O velho espírito marcial, que se revela nas guerras e nos triunfos, vai desaparecendo aos poucos, dando lugar ao sentimento de amizade e compaixão para com aqueles que sofrem.

Assim como o ser humano depende do funcionamento harmonioso dos órgãos de seu corpo, da mesma forma o planeta, para o seu bem-estar, depende da existência de harmonia entre nações. Todos os eventos concorrem para que as nações trabalhem em conjunto para o bem de todos ao invés de agirem em seu benefício próprio. Possuímos uma ONU, que embora não funcionando perfeitamente, tornou-se um fator da preservação da paz.

A religião não tem sido um meio eficaz como deveria ter sido na eliminação do pecado da separatividade. A doutrina da fraternidade entre os indivíduos é fundamentada em cada uma das religiões, porém isso não erradicou os antagonismos gerados pela divisão de credos. O Cristianismo tem sido tão exclusivista como qualquer outro credo, quase sempre devido à própria atitude de seus praticantes que por séculos vem mantendo a crença de que somente eles possuem o caminho do céu. Isto originou guerras trágicas, as Cruzadas, a Santa Inquisição, etc.

Contudo existem indícios de que as igrejas já estão começando a compreender que manter-se nessa atitude é ser incoerente com os próprios preceitos que apregoam, e já aceitam a necessidade do trabalho em conjunto, demonstrado pelo Concílio das Igrejas.

Apesar de alguns progressos animadores, outros problemas ainda suscitam a separatividade, como por exemplo, observamos o abismo entre o rico e o pobre. O fluxo do dinheiro pode ser comparado à circulação do sangue no corpo humano, mesmo porque o dinheiro supre as necessidades das várias partes da Terra, tal como faz o sangue ao corpo físico. A superabundância em determinada área terrestre poderá ser comparada a um congestionamento ou a uma inflamação no corpo, ao passo que a pobreza representa os males da desnutrição. A posse de grandes riquezas implica em grande responsabilidade, pois quando as mesmas são acumuladas e não utilizadas para o bem comum, constituem uma dívida espiritual a ser resgatada oportunamente. Porém, o conhecimento dessa responsabilidade está se fazendo sentir, haja vista as inúmeras fundações instituídas por seres humanos abastados, a fim de proporcionar maior assistência ao menos favorecidos. Os inúmeros serviços grupais que estão se formando em quase todas as comunidades, no sentido de solucionar problemas locais, também são elementos indicadores do sentimento de união e solidariedade entre os indivíduos.

Outro fator negativo na vida dos povos são as campanhas empreendidas pelos nossos partidos políticos cada quatro anos. As expressões extremas de sentimentos gerados por essas campanhas exercem uma influência muitas vezes nefasta sobre o equilíbrio emocional, indispensável para o desenvolvimento espiritual. Entretanto, podemos esperar confiantes, de que o tempo irá dignificando essas campanhas, para que sejam conduzidas dentro de um sistema mais honroso, substituindo a forma presente de vituperações e ataques pessoais.

O trabalho e a indústria estão se tornando cientes de sua dependência mútua pelo labor conjunto. Um grande e louvável passo para frente já se terá dado, se o propósito do capital e da indústria tornar-se meio de fornecer emprego e melhores condições de vida para muitas pessoas, do que ater-se ao único e egoísta objetivo de arrecadar dinheiro. Os detentores do capital não deixarão de ser beneficiados, mas o objetivo primeiro será sempre o bem estar de muitos em relação a poucos, pois onde a doutrina dos serviços encontra-se acima de todos os negócios, nada poderá ocasionar falhas na prosperidade.

Tempo virá em que uma vida bem sucedida não será avaliada em relação ao dinheiro depositado no banco ou à mercadoria estocada, mas pelas virtudes de amor e caridade que nela são expressas. Vivemos atualmente sob um sistema rígido de competição, mas é mister que essa competição se transmute em cooperação para o bem da humanidade. O nosso ineficiente método de distribuição dos produtos do trabalho, a capacidade de alguns poucos e a exploração de muitos, constituem verdadeiros crimes sociais que provocam a depressão industrial, os distúrbios trabalhistas, a destruição da paz interna etc.
Aqueles que como nós estudam a filosofia oculta e de alguma forma vivem diferentemente dos demais, deverão conservar certa vigilância para que essas diferenças não os isolem do resto da humanidade. Sejamos cuidadosos em relação a outros modos de vida, não criticando ou desaprovando-os intransigentemente, pois a autossatisfação ou o sentimento de superioridade não devem constituir-se num obstáculo ao avanço espiritual.

A unidade racional, tribal e familiar deverá ser rompida antes que a Fraternidade Universal possa tornar-se uma realidade. O paternalismo do grupo tem sido amplamente superado pelo reinado da individualidade. As nações estão atualmente trabalhando para a Fraternidade Universal, de acordo com o desejo dos nossos líderes invisíveis, os quais não são os menos potentes na modelação dos eventos por não estarem oficialmente ocupando cargos no governo das nações. Esses são os meios lentos pelos quais os corpos da humanidade vão sendo gradativamente purificados. Porém, o aspirante ao mais alto conhecimento trabalha conscientemente para atingir esses fins por meio dos métodos bem definidos e de acordo com a sua constituição.

(Revista Serviço Rosacruz – 07/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Uma das Causas dos Sofrimentos Humanos

Uma das Causas dos Sofrimentos Humanos

O amigo leitor por certo, deseja conhecer as causas de suas dificuldades, tristezas e sofrimentos, porque a ninguém apraz viver nessas condições. É necessário que conheçamos profundamente os problemas que se nos deparam, a fim de que possamos saná-los.

Desejamos chamar sua atenção, caro leitor, para pontos de capital importância, onde estão assentadas as bases de nossos desgostos e ansiedades. Há mais de dois mil anos atrás, Cristo veio a Terra e a humanidade recebeu a chave maravilhosa que possibilitaria o prosseguimento de sua marcha evolutiva, com o consequente acréscimo de seus sofrimentos. Acontece, porém, que nem todos aceitaram e nem querem aceitar o meio pelo qual podem dar término a todos esses problemas e, por esta razão, pedimos sua atenção para o que será exposto em seguida, para que se verifique se é ou não é verdade que podemos aniquilar esses males, operando sobre suas causas.

Se existe, algo que concorre para a nossa infelicidade, esse algo é a falta de amor pelos demais. Embora digamos a todo instante que amamos a outrem, isto não se confirma através de nossos atos, pois, muitas vezes, quando alguém nos diz ou faz algo que nos desagrada, mesmo que não represente quase nada, estamos sempre prontos a criticar acintosamente e a dirigir-lhe expressões de ódio. Às vezes, chegamos ao extremo de pensar em vingança e, numa condição dessas, podemos dizer que amamos ao próximo? Não, de forma alguma!

O amigo leitor pode afirmar que esses fatos não têm relação alguma com os nossos sofrimentos. Devemos respeitar a opinião de quem quer que seja, pois, até nisso estaremos expressando amor, porém, analisando os fatos dentro da lógica que caracteriza os mais elevados ensinamentos ocultos, chegaremos à conclusão de que a falta de amor atrai os sofrimentos.

Sabemos que tanto o pensamento como a palavra são forças poderosas e que, quando dirigidas contra alguém, não só a este prejudica, como também atuam sobre quem as emite. O emissor, às vezes, pode ser o maior atingido, pois semelhante atrai semelhante e quem gera a maldade também atrai a maldade. Tanto isso é verdade que conhecemos pessoas que ao desencadearem suas expressões de ódio e terríveis impropérios, apresentavam grandes manchas rubras em diversas partes de seus corpos, como se tivessem sofrido violenta agressão física.

Quanto aos maus atos praticados contra os demais, o amigo leitor poderá constatar como provocam a desarmonia e suas consequências recaem sobre aqueles que os praticam, o que, não aconteceria se todos compreendessem e colocassem em prática aquele princípio: “Não faça a outrem o que não quer que lhe façam”. Nós colhemos aquilo que semeamos.

Para encerrar, desejamos ao amigo leitor uma maior e sempre crescente compreensão desses princípios para que, aos poucos, consiga viver com mais alegria e felicidade mesmo que ainda não tenha concretizado todos os seus anelos.

(Revista Serviço Rosacruz – 06/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Palavra: há que se cuidar em usá-la, pois origina-se da sua força sexual criadora

A Palavra: há que se cuidar em usá-la, pois origina-se da sua força sexual criadora

Mesmo ante os impropérios, mesmo sofrendo ante a incompreensão humana, faze bom uso da palavra, a qual tem o poder de criar, por originar-se da força criadora. Portanto, pondera sobre o que disseres, porque algo estará gerando benéfico ou maléfico, correspondendo ao emprego que fizeres desse dom maravilhoso.
“Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que dela sai” (Mt, 15; 11), afirmou o Cristo.

Que estas palavras do Mestre permaneçam gravadas com letras de fogo em teu coração, para que venhas a compreender que tudo aquilo que de ti emana deve sempre expressar Harmonia e Amor. Expressando a Harmonia sintonizar-te-ás com as Leis Divinas, cooperando eficazmente com os Irmãos Maiores na grande obra de regeneração humana. O Amor faz florescer o sentimento de fraternidade, o qual integra o ser humano a Deus. “Deus é Luz, e se andarmos na Luz, como Ele na Luz está, seremos fraternais uns com os outros” (Rm 5; 9).

Seja a palavra que sai de tua boca, a decisão sábia dos três ministros que regem teu mundo interno: o discernimento, a consciência e a serenidade. Confia-lhes a administração dessa riqueza extraordinária, cujos frutos reverterão a favor do Espírito.

Faze de tua palavra uma semente pujante, germinando no solo árido dos corações entenebrecidos pela ignorância e pelo ódio. E então, te regozijarás vendo tantos solos agrestes adquirirem o verdor da elevação espiritual.

Faze de tua palavra o bálsamo que alivia todos os peitos opressos pela dor, seres que em vidas passadas esquivaram-se à luz, e hoje fogem desesperados, das trevas que as encadeiam.

Faze de tua palavra o perfume dulcíssimo que aromatiza os ambientes petrificados pelo medo, carentes de ternura, agitados pela dúvida, torturados pela angústia. Que a tua palavra tenha força suficiente para suavizar tanta amargura. Nunca seja ela portadora do veneno da crítica, nem do fel da injúria, pois fatalmente acabarás também sucumbindo, agitado por estas distorções do sentimento.

Se as circunstâncias te obrigam a falar energicamente, em repreensão a alguma falta cometida, faze-o em tom respeitoso, jamais com a intransigência de uma censura, porém, demonstrando com sapiência e bom senso, não a ignomínia do erro, mas a nobreza da virtude. Procura vislumbrar o bem em todas as coisas e poderás constatar a mudança que se operará em torno de ti.

Não te iludas com o falar garboso, coordenado com gestos pré-estudados. Isto é carência de sinceridade. São os juízos falsos da personalidade procurando centralizar atenções, ofuscando a gloriosa essência que em ti reside.

Não se esqueças do antigo, mas sempre atual adágio: “Se o falar é prata, o calar é ouro”. Portanto, se tuas palavras são meros invólucros sem conteúdo, não exprimindo o que em ti há de mais elevado, então, é melhor que te cales.

Seja tua palavra o apelo que exorta alguém a procurar a luz interna, cujo brilho é ofuscado pelo sentido irrealista da vida restrita unicamente ao plano material, onde a ambição desmedida gera o egoísmo, o interesse e a hipocrisia, masmorras sombrias, onde o próprio ser humano permanece agrilhoado.
Vê na palavra algo de grandioso, de belo e de sublime. Não há limites ao sentido caricato que lhe empresta o ser humano comum, tornando-a meio de exteriorização de sentimentos mesquinhos. Dá-lhe uma função correspondente à sua origem sacrossanta. Faze com que ela seja um instrumento adequado ao mister de elevar o gênero humano. Seja ela a expressão viva de teu crescimento interno. Usa-a sempre com sabedoria.

(Revista Serviço Rosacruz – 04/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Reforma de Caráter: o Conhecimento tem que nos tornar religiosos, senão de nada vale

Reforma de Caráter: o Conhecimento tem que nos tornar religiosos, senão de nada vale

O estudo da Filosofia Rosacruz, além de facultar a aquisição de um conhecimento profundo e lógico sobre a origem, estado presente e futuro desenvolvimento da humanidade e do Universo, pressupõe também algo que consideremos de suma importância: uma reforma de caráter. Se o conhecimento não nos torna religiosos, naquela acepção ampla de religar-nos à nossa essência espiritual, não está atingindo o seu objetivo. Não consideramos o conhecimento como um fim em si mesmo, mas, como uma fonte que nos proporciona meios valiosos de crescimento anímico.

Nossos atos provam o que realmente somos. Podemos nos tornar gradativamente um imenso repositório de ensinamentos rosacruzes, e podemos até expô-los publicamente de uma maneira brilhante, porém, se não procurarmos vivê-los em essência, sentindo as verdades que encerram, seremos quanto muito, intelectuais. O empenho sincero no sentido de uma transformação interna determina a utilização que fazemos dos ensinamentos espirituais. Estes, só tem valor quando serve ao aperfeiçoamento do caráter, despertando sentimentos de amor, altruísmo, compreensão, sacrifício, disciplina, dever, etc.

Em via de regra, os seres humanos deixam o plano terreno quase com o mesmo caráter com que a ele adentraram. Ligeiras transformações se observam, porquanto a Lei de Consequência, através do látego da dor, demonstra cabalmente que o salário do pecado é a morte. Infelizmente, as experiências dolorosas constituem o meio padrão de aperfeiçoamento moral da quase totalidade do gênero humano. Este processo regenerativo é lento, pois, não decorre de uma vontade própria, consciente de renovação interna. Poucos são aqueles que reconhecendo os próprios erros e defeitos, dispõem-se corajosamente a transmutá-los em virtude. Estes poucos, sempre se constituíram nos vanguardeiros da raça humana. Nunca é demais repetir que a evolução é o resultado de um esforço persistente. Tal esforço dever ser consciente e incomensurável, pois a mais renhida batalha que podemos travar é contra nossa própria natureza inferior. São Paulo, o apóstolo, reconhecia perfeitamente a natureza dessa luta contra nossos inimigos internos ao afirmar: “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”- (Romanos – cap. 7-19). Transformação interna demanda boa vontade e aplicação de conhecimento. Max Heindel sempre insistia em que a única salvação é o conhecimento aplicado. Reforma de caráter é conhecimento aplicado. Convém lembrar que caráter é destino.

Podemos e devemos modificar o nosso caráter, aprimorando-o. Lograremos êxito em tal mister, se inteligente e diligentemente procurarmos descobrir onde residem nossas falhas e como poderemos, paulatinamente, saná-las. Procuremos aquilatar a extensão dos nossos defeitos para encontrarmos os meios de cultivar as virtudes diametralmente opostas.

Podemos engendrar um destino melhor, se nos propusermos a modificar nosso caráter. Os meios estão ao nosso alcance, e se não o utilizarmos é porque somos vencidos pela inércia e pelo comodismo. Renovemo-nos, “tornando-nos dia a dia melhores homens e mulheres, a fim de sermos utilizados como colaboradores conscientes na obra benfeitora dos Irmãos Maiores, a serviço da humanidade”.

Não resta a menor dúvida que reforma de caráter exige um esforço racional!

(Revista Serviço Rosacruz – 05/68 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Pergunta: Como podemos saber que o renascimento é realmente um fato? Não será possível que aqueles que afirmam isso estejam sofrendo de alucinações?

Pergunta: Como podemos saber que o renascimento é realmente um fato? Não será possível que aqueles que afirmam isso estejam sofrendo de alucinações?

Resposta: O clarividente treinado, que é capaz de ler na Memória da Natureza, pode acompanhar a vida de uma pessoa, desde o seu presente estado até retroceder aos anos de sua infância. Poderá vê-la durante o período da infância, seguindo-a através do período de gestação até o momento em que o espírito entrou no útero materno. Poderá retroceder através de sua vida no Céu, no Purgatório, na ocasião da morte na vida anterior, acompanhando-a para trás, observando sua vida inteira. No caso de um adulto, o tempo envolvido geralmente é de mil anos ou mais, e é possível, quando não há outros meios de verificação, que isso possa ser uma alucinação. Porém, no caso de crianças que não atingiram a época da puberdade, há um intervalo comparativamente menor entre as encarnações. Em tal caso é fácil verificar um renascimento entre alguém dos nossos próprios familiares. Isso, realmente, constitui uma parte da educação de um discípulo dos Irmãos Maiores. É-lhe mostrada uma criança prestes a morrer e pede-se- lhe que observe essa criança no mundo invisível, talvez por um ano ou dois, seguindo-a passo a passo até que renasça, – talvez com os mesmos pais ou com outros. Quando o discípulo tiver assim acompanhado um Ego através dos mundos invisíveis, desde a morte ao nascimento próximo, saberá, com certeza, que a Lei do Renascimento é um fato na Natureza. Frequentemente tem a oportunidade de prosseguir com tais estudos investigando vidas de muitos indivíduos. Podemos afirmar que a clarividência, que alega ser um meio de investigação, seja em si mesma, uma alucinação? Não poderá ser o clarividente, embora perfeitamente honesto, vítima de uma visão quimérica? Podemos responder a essas perguntas, dizendo que o clarividente tem todos os dias à sua disposição os meios para verificar suas observações. Se um homem visitou Nova York e viu a cidade, nunca será tentado a dizer: “Será que eu me iludi?”. Ele esteve lá e sabe disso. O mesmo acontece com o clarividente, às vezes, ao deixar o seu corpo, encontra-se e trabalha com pessoas que não conhece na sua vida diária, mais tarde, poderá ser convidado a visitar esses amigos do mundo invisível. Poderá viajar, orientado pela clarividência deles, para uma cidade na qual é um estranho. Poderá encontrá-los na rua, visitar suas casas percebidas através da clarividência, reconhecê-los e ser reconhecido por eles. Poderá conversar com estes amigos sobre as coisas que fizeram e os lugares que visitaram em seus corpos invisíveis. E se ele já teve alguma dúvida quanto à realidade da sua vida fora do denso Mundo Físico, irá convencer-se, de uma vez por todas, da realidade de suas experiências quando fora do corpo. Sabe que seus amigos não são desconhecidos, sabe que não foi iludido, mas que sua vida, seu trabalho e suas experiências lá, são tão reais como sua vida, seu trabalho e suas experiências aqui.

(Livro: Perguntas e Respostas – Vol. I – pergunta 67 – Max Heindel)

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Mensagem Otimista: Lembre disso todos os dias e melhore seus valores na vida

Mensagem Otimista: Lembre disso todos os dias e melhore seus valores na vida

Sê otimista! Não te deixes perturbar pelos obstáculos quotidianos. Encara-os com coragem e contorna-os serenamente. A calma e o bom senso são meios eficientes para afastar as nuvens negras que toldam seu semblante. Se algo te atormenta, procura averiguar de onde provém. Por certo será criação tua através do uso negativo que fizeste da palavra ou do pensamento. Procura a causa de teus males e tenta eliminá-los racionalmente.

Ninguém pode viver bem sem equilíbrio, portanto, se caíres ante as provas, não te desespere. Tu és parcela de Deus e forças novas te reerguerão novamente. Enquanto permaneceres convicto de que és espírito, nada poderá derrubar-te, porém se te limitares ao sentido efêmero desta vida material serás sempre presa fácil da tristeza, do desânimo, do ódio e de uma infinidade de sentimentos mesquinhos.

Não maldigas as duras lutas que a vida te impõe. Elas constituem meios de tua elevação espiritual, sacudindo o pó de tua consciência embotada, arrancando-te da inércia que te acorrenta, despertando-te para a vida espiritual, criando dentro de ti novos anseios, ideais elevados, culminando pelo desabrochar do Cristo Interno. Assim, procura enxergar a vida através de um prisma diferente, que imprima em teu ser a coragem de lutar e a esperança, sempre a esperança, mesmo ante os maiores revezes.

Os problemas que surgem diariamente não devem ser encarados como dificuldades a superar, mas sim como oportunidade de agir. A ação bem dirigida, o trabalho executado com finalidade construtiva e o labor altruísta formam um poderoso dínamo que, inevitavelmente, preserva o equilíbrio em tua vida. Nunca estejas ocioso, pois assim permanecendo, as preocupações logo te assaltaria advindo o pessimismo, o medo, a angústia; estas tenebrosas paixões que te intoxicam espiritual e fisicamente. Não te deixes dominar por elas, mas subjuga-as. Os seres humanos dividem-se em duas grandes classes: as dos ocupados e a dos extremamente preocupados. Enquadra-te na primeira.

Não te esqueças que cada momento é precioso no sentido de criares novas causas que determinem um porvir mais elevado. Por conseguinte, semeia o bem a cada instante, através do serviço amoroso e desinteressado para com o próximo. Esta é a magna chave do crescimento anímico. Utilize-a sempre.
Não desperdices teu tempo com futilidades. Emprega-o inteligente e altruisticamente em benefício daqueles que carecem de ajuda. Cada minuto aproveitado em obra de tal envergadura representa um grande passo na senda evolutiva. Já imaginaste o que poderia ser realizado em apenas um minuto? Num ínfimo espaço de tempo como este, poder-se-ia realizar algo cuja grandiosidade estender-se-ia até por muito tempo. Uma simples, porém sincera e calorosa palavra de estímulo pronunciada em alguns poucos segundos, pode até evitar uma tragédia. São múltiplas as maneiras de servir, importando apenas o sentimento que dinamiza tal ação.

Não olvide este velho adágio: “Quem enxuga lágrimas alheias, não tem tempo para chorar”. Assim, alimentando ideais elevados, dedicando-te ao sublime mister de servir a humanidade, indicando-lhes um meio de elevação espiritual, colocar-te-ás numa posição em que as coisas passageiras deste mundo não mais te afetarão, pois estarás harmonizando com as Leis Divinas. Então, poderás afirmar como o apóstolo Paulo: “Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”.

(Revista Serviço Rosacruz – 03/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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A Dura Revelação: o que os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz têm a dizer

A Dura Revelação: o que os Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz têm a dizer

 

Muitas pessoas costumam queixar-se de que a espiritualização dá muito trabalho e muita preocupação. E elas estão certas. A incorreção está em que encaram esse trabalho como um obstáculo à realização do que se propõe, e não como um meio para despertar as próprias potencialidades, latentes em cada indivíduo.

Nada se adquire sem trabalho e sem esforço próprio. É necessário, especialmente no princípio, quando estivermos dando os nossos primeiros passos no caminho da realização, certo esforço para aprender a progredir, um esforço que implica em muita renúncia a defeitos e imperfeições. E é extraordinário notar como achamos, no início, que temos só este ou aquele defeito, que, se corrigirmos determinadas tendências estaremos já realizados em uma boa extensão; e é extraordinário, também, percebermos, quando chegamos a certa etapa do caminho, já tendo percorrido um longo trecho da nossa peregrinação, que todos aqueles defeitos já corrigidos, e outros, e mais outros com os quais não contávamos e que foram aparecendo no nosso trabalho, nada mais foram do que um princípio de correção apenas, que o nosso trabalho exige uma reforma completa.

Que no início estávamos completamente errados; que pensávamos errado; sentíamos errado; vivíamos errado; servíamos errado; que tudo aquilo que nos parecia certo, de repente nos aparece com a surpreendente necessidade de uma reforma total, e, o que ainda existe em nós como remanescente das imperfeições de todo aquele trabalho, deve também ser transmutado em algo melhor. Nesse momento, olhando para frente, pode acontecer que fraquejemos, desesperando ante tão esmagadora revelação de nosso espírito. Mas isso não acontecerá se já tivermos como escape aquelas reformas iniciais realizadas anteriormente.

Daí pode-se observar, mais uma vez, a imensa bondade e a sabedoria de Deus, e como é feito o Seu maravilhoso trabalho de equilíbrio e de auxílio ao aperfeiçoamento da humanidade. Ele vai mostrando aos poucos os nossos defeitos, e, só quando já tivermos certo lastro de realizações que possa sustentar-nos diante de uma revelação mais profunda, só então, Ele nos permite encararmos a verdade de nossas próprias insignificâncias, para que, só então, amadurecidos em certo sentido, possamos prosseguir na parte mais dura da escalada, que será, ou pelo menos deverá ser, o total, completo, amplo conhecimento de nós mesmos, através de um perfeito despertar de nossa própria consciência. E é neste momento, quando são mostrados ao espiritualista o que foi o seu passado e o que deverá ser o presente, que ele compreende, não só à necessidade de ser modesto, como se deixa integrar no sentimento de humildade, não pensando em ser humilde, mas atingindo esse estado de humildade dentro de si mesmo. E então o mundo passa a adquirir nova feição, certas coisas a que dava valor, modificam sua aparência a seus olhos. Outras coisas que o irritavam antes, passam a se apresentar sob um novo aspecto, e ele pode sentir, então, o que é o amor, que é esse sentimento imenso que deve ser realizado, despertando a nossa própria divindade. Atingiu, assim, a própria inteligência e o próprio coração na eternidade das coisas, embora esse estado possa ser, no seu primeiro encontro com a verdade, apenas um vislumbre, para com o tempo, reaparecer nos momentos esparsos, que vão se aproximando mais e mais, até se tornarem num bloco único de realização interna.

Eis por que, quando alguém desiste já de início, é que não possui ainda a fibra necessária para poder enfrentar mais tarde, a dura revelação do seu próprio nada; tampouco poderá compreender a necessidade real de vir a ser uma criatura nova, completa e radicalmente modificada. Perde-se, assim a oportunidade de reconhecer, nesse trabalho que tanto o assustou, um empreendimento maravilhoso, o único empreendimento realmente digno de ser realizado, e para o qual o ser humano veio ao mundo.

Por isso, todos nós, que participamos e que temos a felicidade de participar dessa grandiosa obra que nos foi legada pelos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz por intermédio de Max Heindel a todos nós, só temos que congratular-nos com esses elevados Seres que nos guiam pedindo a Deus para que possamos a cada dia enobrecer mais e mais a Fraternidade Rosacruz, com nossos bons exemplos e com nosso trabalho, tanto individual, como coletivo, a serviço de toda a humanidade.

(Revista Serviço Rosacruz – 01/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

A Sombra da Cruz: recebemos nossa cruz em proporção as nossas forças

A Sombra da Cruz: recebemos nossa cruz em proporção as nossas forças

A cruz é o símbolo oculto da vida humana em sua relação com as correntes vitais. O madeiro vertical superior representa o ser humano, que recebe a energia solar verticalmente e a força Crística do interior da Terra. O madeiro horizontal configura o corpo animal, por cuja espinha dorsal perpassa as correntes circulantes pelo nosso Planeta. O madeiro vertical inferior simboliza o reino vegetal.

A cruz representa o conflito entre as duas naturezas aludidas por São Pedro quando disse (I Pedro 2:1): “Eu vos rogo que vos abstenhais dos desejos carnais que lutam contra a alma”. Sob tal ponto de vista são muito significativas as palavras de Cristo: “Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Lc 9; 23).

É comum ouvir falar de sofrimentos, de alguma limitação física ou alguma dura experiência como uma “cruz” que se carrega. Em certo sentido a comparação é exata, se a aflição é causada por outrem. Como exemplo podemos citar o sofrimento do Cristo pela humanidade, seu confinamento a um mundo de baixa vibração, como o nosso.

Que comparação podemos estabelecer entre essa limitação do Mestre e os nossos pesares, por grandes que sejam? No entanto, recebemos nossa cruz em proporção as nossas forças. Mas, a cruz que tomamos após Cristo, é a mesma vida terrestre que lhe dedicamos no serviço desinteressado aos nossos semelhantes.

A enfermidade pode nos deixar preocupados, porém, se constitui uma parte de nossa cruz, chega a converter-se em benção, até a saúde da alma refletir-se no corpo.

Nestes conturbados dias, quem serão aqueles que tomarão a sua cruz e seguirão o Mestre amado?

(Revista Serviço Rosacruz – 07/76 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Pergunta: A cada fase que surge, o ser humano vê-se a frente com um novo elemento, ao qual deve adaptar-se. Como se manifesta esse elemento nos dias atuais e quais suas implicações futuras?

Pergunta: A cada fase que surge, o ser humano vê-se a frente com um novo elemento, ao qual deve adaptar-se. Como se manifesta esse elemento nos dias atuais e quais suas implicações futuras?
Resposta: Se um atlante pudesse ser transferido para nossa atmosfera, asfixiar-se-ia, como o peixe que se arrebatasse do seu elemento nativo. As cenas conservadas na Memória da Natureza provam que os primeiros a subir as terras altas, desmaiaram instantaneamente, ao encontrar-se com uma das correntes de ar que baixaram, gradualmente, sobre a Terra. Então, essas experiências provocaram vivos comentários e suposições. Atualmente, os aviadores encontram, também, um novo elemento e experimentam asfixia idêntica à dos precursores atlantes. Enfrentam um novo elemento que vem de cima para substituir o oxigênio da nossa atmosfera.

Ao mesmo tempo, uma nova substância está se introduzindo no corpo humano, em substituição a albumina. Os atlantes, sem pulmões desenvolvidos para o elemento ar, pereceram no dilúvio.

Assim, também, a idade nova encontrará alguns sem o “Vestido de Bodas”, incapacitados para nela entrar. Esperarão, até que se achem preparados, em tempos futuros. Consequentemente, é de máxima importância para todos saber o possível sobre o novo elemento e a nova substância. A Bíblia e a ciência facilitam ampla informação sobre o assunto.

(Revista Serviço Rosacruz – 07/74 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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