Capricórnio: Ambição
Os desenhos eram excelentes, principalmente por terem sido feitos por uma estudante do curso colegial e sem habilitação em arquitetura. O Sr. Creighton tinha concordado em vê-los porque teve pena de Diana e admirava sua persistência, mas ficou surpreso pelo talento que os desenhos demonstravam.
Desde pequenina e sempre – mesmo antes de saber o que a palavra significava – Diana se interessava por arquitetura. Desenhar projetos para casas era seu passatempo favorito quando era criança. Quando cresceu e começou a estudar seriamente e por sua conta a matéria, seus desenhos infantis foram gradualmente transformados em plantas sofisticadas e surpreendentemente precisas.
Com uma família numerosa para sustentar e recebendo salários exíguos, o pai de Diana não tinha condições de pagar estudos universitários para seus filhos. Porém, quando Diana percebeu inteiramente a situação, determinou a si mesma que lutaria e frequentaria uma escola de arquitetura. Amigos bem intencionados insistiam em observar que arquitetas eram ainda raras, e sugeriam que, embora frequentar uma universidade fosse muito louvável, ela deveria se especializar em outra matéria que lhe abrisse mais portas, tanto na escola como no mundo. Contudo, Diana resolvera ser arquiteta, e disse que “Nem todos os pessimistas vão conseguir me assustar e me fazer desistir!”.
Sabendo que só conseguiria bolsa de estudos se mostrasse aptidão especial, Diana, além de trabalhar para ter sempre boas notas na escola, também dedicava grande parte de seu tempo em estudos independentes dos princípios da arquitetura. Ela tinha lido na biblioteca todos os livros que podia entender sobre o assunto e, no ano anterior, seus desenhos deixaram de serem passatempos. Ela se empenhava e aperfeiçoava cada planta de estudos como se tivessem que ser submetido à aprovação. Também tinha tido a sorte de conseguir um emprego de datilógrafa, depois das aulas, na firma de arquitetura do Sr. Creighton, e não perdeu tempo em fazê-lo conhecer suas ambições.
– Muito bem, Diana, ele disse um dia com simpatia e tolerância, eu vou dar uma olhada nas suas plantas.
– Oh, obrigada, Sr. Creighton, elas estão na outra sala. Eu vou buscá-las, ela disse.
Ele sorriu quando ela saiu e franziu suas sobrancelhas e pensou:
– Como poderia dizer, delicadamente, que ela deveria esquecer toda aquela bobagem de querer ser uma arquiteta? Ela era uma garota boa e adorável e com certeza havia muitas coisas mais adequadas para empregar sua vida. Essas “plantas”, seja lá que forem, poderiam ser rabiscos mal acabados que não poderiam, nem remotamente, ser relacionados com realidades estruturais.
Ele tomou as plantas de Diana que estavam enroladas cuidadosamente e recostou-se na cadeira, com a intenção de dar uma olhada superficial. Contudo, sua atenção foi logo presa aos papéis sem acreditar no que via. Os desenhos eram surpreendentemente bons, quase profissionais. Claro que havia falhas e os desenhos não tinham algumas das mais modernas concepções. Mas, era evidente uma noção dos princípios de arquitetura que só se adquirem com bastante estudo, e os projetos básicos eram sólidos.
– Você tem certeza que foi você que fez isto, Diana? Ele perguntou.
– Oh, sim senhor, palavra de honra, ela respondeu nervosamente.
O Sr. Creighton examinou mais um pouco, depois olhou longamente para Diana.
– Eles são bons, Diana. Você realmente tem talento, disse finalmente.
– Obrigada, ela disse simplesmente e suspirou de alívio.
– Você estudou e treinou muito, não foi? Perguntou o Sr. Creighton.
– Eu li sobre arquitetura tudo o que podia entender – e um bocado também do que não entendi, Diana respondeu pesarosa.
– Sim, alguma coisa disto é puramente técnica, riu o Sr. Creighton. Mas logo ficou sério, Você sabe os obstáculos que vai ter que enfrentar, não sabe? Não é tão fácil para uma mulher se formar em arquitetura.
– Eu sei disso, senhor, disse calmamente Diana. Muita gente já me preveniu.
– E mesmo assim você decidiu continuar?
– Certamente.
– Muito bem, continuou o arquiteto. Acho que você também sabe que eu faço parte do conselho da universidade – na verdade aposto que você sempre pensou nisso, não é?
Diana corou e olhou para o chão.
– Sim – sim senhor, pensei, confessou.
– Não tem importância, riu o Sr. Creighton. Gosto do jeito que você tenta conseguir o que quer. Vou recomendar você para uma bolsa de estudos e, com meu apoio, não tenho dúvida de que vai consegui-la. Mas isso vai ser apenas o começo. Você lutou muito para chegar até aqui, mas vai ter que trabalhar muito mais para realizar seus sonhos. Eu posso ajudar você a entrar na faculdade, mas é você que vai ter que conseguir ficar lá.
– Muito obrigada, Sr. Creighton, disse Diana radiante. Pode confiar em mim.
Mais tarde, nesse dia, a Sra. Creighton ficou ligeiramente surpresa ao ouvi-lo dizer, inesperadamente:
– Querida, talvez daqui a cinco anos tenhamos na firma uma jovem arquiteta muito promissora.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz).
Capricórnio: Prudência
Com um guincho de freios o carro deu uma guinada na curva.
– Gente, ele é bom mesmo! Maravilhou-se Tom que, sem ligar para a urgente necessidade de diminuir a velocidade, pisou de novo no acelerador.
– Acho bom que o carro tenha bom controle; você com certeza não o têm! Disse Pamela zangada. Você prometeu ter cuidado se eu deixasse você dirigir.
– O que é que há com você? Perguntou Tom impaciente. Só porque eu tive que diminuir um pouco a velocidade. Não aconteceu nada, não e?
– É um milagre que nada tenha acontecido. Vá mais devagar, está ouvindo?
– Poxa! Eu não sabia que você era tão medrosa. Você nunca foi assim antes.
Aborrecido, Tom aumentou mais ainda a velocidade.
– Quando você dirigir o seu próprio carro, o problema é seu e se isso me der medo, não vou com você.
Mas este é o meu carro – novo em folha – e há uma porção de motivos porque eu gostaria que ele, e nós, chegássemos em casa inteiros. Tom vá devagar. Sabe que você está em zona de velocidade controlada?
– E daí? Zombou Tom. Não vejo nenhum guarda.
– Muito bem, pare o carro. Eu vou dirigir.
Tom nunca ouvira Pam tão decidida.
– Poxa! Tenha dó! Implorou. Estou apenas começando.
– Você vai é parar já! Censurou Pam. Pare aqui AGORA!
Tom ficou tão espantado com a atitude de Pam que encolheu os ombros, parou o carro e deixou que ela tomasse a direção sem replicar. Partiram zangados e em silêncio. Pam obedecendo rigorosamente o limite de velocidade e Tom agitado no seu banco. Logo foram ultrapassados por dois jovens em um conversível vermelho, que acenaram para eles com superioridade.
– Você vai deixar que eles avancem assim? Explodiu Tom. Esta belezinha pode vencê-los quando quiser.
– Tenho certeza que pode, mas eu não estou em nenhuma corrida, respondeu Pam.
– Ufa! Foi tudo que Tom pode dizer.
– Escute Tom – disse Pamela pouco depois, tentando quebrar o silêncio opressivo – Não nego que eu gosto de correr. Na verdade eu adoro correr, e nas pistas de alta velocidade e rodovias tudo bem. Mas você não vê que correr nestas estradinhas estreitas é comprar encrenca?
– Não; se você tiver cuidado, disse Tom.
– Se você estiver correndo em uma estrada como esta, você não pode ser cuidadoso.
– Tolice, explodiu Tom.
– Bem, acho que você só vai aprender quando sofrer um acidente – suspirou Pam.
– Bonita coisa para se dizer – disse Tom sarcasticamente. Você esta desejando um para mim?
– Claro que não, mas você parece estar pedindo um.
Pam começou a brecar e Tom olhou para a placa de velocidade que estavam passando.
– Agora você vai baixar para 32 km. Só porque a placa indica? Ele perguntou ainda com sarcasmo.
– É isso mesmo. Tenho certeza que você não faria, mas se não está gostando pode descer e ir a pé.
Pam estava outra vez zangada e Tom ficou carrancudo e não disse nada.
Daí a um momento aconteceu várias coisas ao mesmo tempo. Entraram em uma curva fechada, Pam pisou no breque rápido e, mesmo estando em baixa velocidade, por um triz não apanhou um garoto que estava curvado sobre sua bicicleta no meio da estrada.
Pam encostou-se ao banco, respirou fundo e olhou para Tom, que estava branco como papel!
– Felizmente não estávamos a 96 ou mesmo 40, conseguiu murmurar, e saiu lentamente do carro seguida por Tom.
O garoto, que parecia não se dar conta do risco que correra, disse simplesmente:
– A corrente escapou e a bicicleta não anda.
– Como é que você estava pedalando essa coisa bem no meio da estrada? Você não sabe que é perigoso? Perguntou Tom asperamente e Pam, com o coração ainda disparado, conseguiu olhar para ele intencionalmente.
– Não sei, gaguejou o garoto.
– Bem, eu vou consertar a corrente para você, mas você vai prestar atenção a algumas regras de segurança enquanto eu conserto, e vai prometer que vai obedecer a todas. A voz de Tom ainda estava áspera.
Enquanto Tom consertava a corrente e severamente instruía o garoto, Pam colocou o carro em lugar seguro e sentou-se, subitamente exausta. Tom ainda pálido mandou o garoto embora e entrou no carro.
– Espero que ele tenha aprendido a lição, murmurou.
– Tenho certeza que sim, disse Pam, que poderia ter dito algo mais, mas decidiu que não era necessário.
Não falaram muito indo para casa, mas quando saiu do carro, Tom disse:
– Será que você – será que você quer ir ao show comigo sábado à noite? – perguntou. Prometo dirigir com muito cuidado.
– Claro, vou gostar de ir, sorriu Pam, que estava bem certa que desta vez Tom cumpriria sua promessa. ·.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
Sagitário: Aspiração
Mark andava devagar pela trilha do bosque, perdido em seus pensamentos. As palavras que seu pai dissera na véspera ainda predominavam em seus pensamentos, embora admitisse relutantemente, perturbavam-no de forma estranha.
– Há coisas mais importantes do que concertos de rock, motos, ou mesmo suas notas e sua carreira – o pai tinha dito – tudo isso são considerações materiais e, embora escola e carreira certamente sejam importantes, considerações espirituais o são ainda mais. Claro que você sabe que não pode levar com você os bens materiais, quando sua vida se acabar, mas há outros bens internos que você precisa ter e deve obter por si mesmo se sua vida tiver que ter um significado real. Eu sei que você já conhece as expressões “trabalho desinteressado” e “compaixão”, enfatizadas cada vez mais na Escola Dominical, mas gostaria de saber se você realmente compreende a sua importância ou se interessa. Você aprendeu que você é uma divina centelha de Deus, destinado a se tornar um Ser Criador por virtude de seu próprio esforço e conquista, e que trabalho desinteressado é o “mais curto, mais seguro e o mais agradável caminho que nos conduz a Deus.” Eu não estou pedindo, Mark, que você renuncie a se divertir, ou que você deixe de economizar para comprar um carro, ou acabar com a sua coleção de discos. O que estou pedindo e que você ponha essas coisas em seus devidos lugares, e que também você reconheça e pense sobre essa parte de sua vida que deveria ser devotada a assuntos espirituais. Espero que, eventualmente, você eleve sua visão mais alto do que parece fazer agora.
Irritado e perturbado, Mark passou uma noite agitada. Na manhã seguinte, como era sábado, saiu de casa cedo, e esteve andando no bosque por um tempo. Depois de tentar, sem sucesso, tirar da mente as palavras de seu pai, finalmente se conformou a enfrentá-las com honestidade.
Claro que o pai tinha razão em ficar preocupado, pensou Mark. Seus principais interesses eram sua moto e sua coleção de discos e, embora conseguisse ir bem na escola, ele o fazia não por causa de aprender, mas para não ter os pais “pegando no seu pé” e para que pudesse entrar na faculdade e, em consequência, arranjar um bom emprego. Embora estivesse familiarizado com os preceitos espirituais e os Ensinamentos enfatizados na Escola Dominical Rosacruz, a que assistia porque seus pais queriam, nunca chegou a pensar sobre eles ou relacioná-los consigo.
Sabia que havia na vida alguma coisa a mais do que sua estreita esfera de interesses, e agora que estava ficando mais velho, ele deveria começar a prestar mais atenção a coisas além do imediato prazer material. Seu pai disse que ele devia elevar sua visão e, à medida que Mark começou a considerar este pensamento sob uma luz mais positiva, gradualmente sentiu uma sensação de leveza e antecipação. Começou a pensar seriamente sobre o que havia aprendido na Escola Dominical, e quanto mais pensava nos Ensinamentos com relação a sua própria vida e potencial, mais curioso e entusiasmado ficava.
Que valor permanente tinham os discos, motos, carros e todas as outras coisas, as quais ele e seus amigos davam tanta importância? Qual o resultado permanente que viria de todo o tempo perdido em atividades de lazer? Mark estava surpreso por estar fazendo essas perguntas a si próprio, mas tentou responder a elas analisando-as com todo cuidado. Ele sentou-se, ainda pensando intensamente, para comer o sanduiche que havia trazido e depois continuou seu passeio.
Pelo meio da tarde, cansado, mas com o começo de um sentimento de bem-estar que nunca havia experimentado, Mark estava pronto para voltar para casa – uma pessoa diferente do garoto que havia entrado no bosque nessa manhã. Ele não estava preparado para renunciar aos seus interesses do momento, mas seu pai não tinha pedido, ou esperado que ele fizesse isso. No entanto era a primeira vez em sua vida que estava preparado a considerá-los secundários e dedicar a eles apenas parte do seu tempo, e de si mesmo. Estava preparado para ampliar seus horizontes, para incluir neles assuntos espirituais, e a perspectiva o atraia como nenhum objetivo puramente material o havia atraído até então.
De repente, Mark sentiu-se muito agradecido por ter “enfrentado'” os Ensinamentos na Escola Dominical ainda que o impacto inicial tenha sido suave. Agora que estava interessado, sabia, sem ter que procurar mais o que significava “viver a vida”; podia tentar imediatamente viver de conformidade com os preceitos, e concentrar-se, pelo menos de vez em quando, em “coisas mais elevadas”.
Mark sabia que não iria se tornar da noite para o dia um exemplo de espiritualidade – nem queria. Ainda iria andar de moto, ouvir discos, continuaria com suas ocupações habituais. Mas, também sabia que a semente de alguma coisa nova e muito mais significativa tinha sido agora plantada dentro dele, alguma coisa que iria amadurecer cada vez mais, e ajudaria a colocar todos os acontecimentos e detalhes de sua vida, no caminho da verdadeira perspectiva. As palavras de seu pai tinham aberto seus olhos e o tinham colocado no caminho certo: o resto dependia dele. Reconheceu o desafio – e a oportunidade – e agora estava ansioso por enfrentar a ambos.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
Sagitário: Generosidade
– Eu adoraria, Laura – disse a mãe de Karen com entusiasmo – ir para Nova York por alguns dias, principalmente para ir ao teatro. Seria como ir ao céu, mas eu não posso fazer isto com Karen. Ela vem sonhando com este fim de semana a tanto tempo, eu não posso pedir a ela para ficar com as meninas. E você sabe que eu não posso pagar uma acompanhante por 72 horas.
– Você não acha que já é tempo de você pensar em si mesmo? – perguntou a Sra. Reese impacientemente. Você não tem ido à parte alguma desde que Ralph… – ela parou e ficou vermelha.
– Desde que Ralph morreu – completou a mãe de Karen suavemente – Não, não tenho mesmo, mas vai chegar a hora. No momento, minha obrigação é com as crianças.
– Seu dever é com você também! Você trabalha o dia todo, depois chega em casa e vai para a cozinha, costura, faz faxina, tudo para as meninas. Até quando você acha que isto pode continuar? Nós já temos as passagens, o Harry tem que ir de qualquer jeito; pense como a gente vai se divertir!
– Eu sei, Laura, e eu adoro você por ter me convidado, mas está fora de cogitação agora. Divirta-se, eu vou ficar pensando em você.
As senhoras se levantaram, a Sra. Reese ainda insistindo e Karen, que tinha ficado parada do lado de fora da porta, foi na ponta dos pés para o seu quarto. Que bela oportunidade para sua mãe tirar umas férias, pensou.
Por que tinha que aparecer logo neste fim de semana?
Ela vinha esperando com grande ansiedade e há tempo por este baile de sábado à noite. Olhou para o lindo vestido novo pendurado na porta e lembrou-se, com tristeza, que a mãe tinha ficado costurando até quase 2 horas da madrugada para acabá-lo.
– Oooh! – resmungou zangada consigo mesma. Por que a Sra. Reese não podia ir na próxima semana?
Mas a Sra. Reese ia nesta semana, e talvez esta fosse a única oportunidade, por muitos meses, de sua mãe ter umas férias. Karen sentou-se pensativa e, aos poucos, desfranziu as sobrancelhas e sua expressão tornou-se calma e decidida.
Foi até o guarda-roupa de sua mãe, pegou um tailleur e um vestido bonito, e estava passando-os a ferro, quando sua mãe a surpreendeu.
– O que e que você esta fazendo? – ela perguntou.
– Você vai para Nova York com a Sra. Reese e eu pensei que podia ajudar você a se aprontar.
Karen desligou o ferro e pegou uma mala do armário.
– Para três dias esta pequena dá, não acha?
A mãe de Karen estava olhando boquiaberta.
– Meu bem, eu não vou para Nova York – conseguiu dizer por fim.
– Vai, sim – respondeu Karen com firmeza – Olhe esta é uma chance única e se eu conheço a Sra. Reese, ela vai ver tudo o que houver para ver. Eu ficarei com as meninas. Afinal, este fim de semana não é tão importante; outros bailes vão aparecer e eu vou ter muito tempo para usar meu vestido novo. Já era hora de você também se divertir um pouco!
Karen pegou o telefone e ligou para a Sra. Reese.
– Sra. Reese, aqui é Karen. Afinal a mamãe vai para Nova York com a senhora. Diga a que horas a senhora pretende sair e ela estará pronta.
Parece que a mãe de Karen não conseguia dizer ou fazer qualquer coisa. Ela protestou, fracamente, que Karen não devia estragar seu fim de semana, mas Karen ignorou os protestos, arrumou a mala, conferiu a cozinha para ficar certa de ter de tudo para o fim de semana, telefonou para Jack para dizer que não podia ir com ele ao jogo, nem ao baile. Foi a parte mais difícil, e Karen não ficou sabendo que sua mãe a tinha visto assuar o nariz e enxugar os olhos depois de conversar no telefone. Depois que Karen saiu da sala, a mãe deu um telefonema e quando desligou seu sorriso era um misto de alívio e contentamento. Depois disso, ela se entregou feliz as sugestões de Karen sobre que roupas levar e falaram sobre espetáculos que iam ver em Nova York. Karen ficou encantada com a súbita animação de sua mãe, e conseguiu esconder sua própria decepção. Acabou de arrumar a mala e a colocou no hall de entrada.
Quando o carro dos Reese chegou, a mãe saiu, só para voltar correndo, muito animada.
– Karen, a irmã da Sra. Reese disse que está disposta a passar a noite de sábado aqui com as meninas, assim você vai poder ir ao baile. Sabe, se o Jack não se importar com a companhia de duas estudantes de curso primário, por que você não as leva ao jogo de tarde? Elas vão adorar!
Karen gritou de alegria, abraçou sua mãe e dançou com ela pela sala.
– Oh! Que maravilha! E Jack não vai se importar de levá-las por uma vez. Ele gosta mesmo das meninas e elas o adoram. E eu adoro você. Agora, vamos embora, eles estão esperando.
Karen, brincando, empurrou a mãe para o carro e ficou acenando enquanto eles saiam. Sorriu até as orelhas correndo para casa, pensando no maravilhoso fim de semana que todos iam ter.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Adolescentes – Vol. VI – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
SUCO DO AMANHECER
1 fatia de abacaxi
½ maçã
1 colher (sopa) de gengibre
1 talo de salsão
1 folha de couve
1 copo (americano) de suco de laranja
Corte todos os ingredientes em pedaços pequenos.
Leve-os ao liquidificador e acrescente o suco de laranja.
Bata bem até triturar tudo.
Coe, se achar necessário
PATÊ DE TOFU
1 pacote de 500 gr de TOFU
1 dente de alho
1/3 de maço de salsinha
½ xíc (chá) de azeite
Sal a gosto
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e
bata até obter a consistência de patê.
PATÊ DE ALHO
½ Copo de leite
1 dente de alho
Óleo
Bata no liquidificador, colocando óleo até dar o Ponto de patê.
FEIJOADA VEGETARIANA
Ingredientes:
3 xícaras (chá) de feijão preto
2 folhas de louro
1 xíc. e meia (chá) de tofu defumado
4 xíc. (chá) de proteína texturizada vegetal (PVT ou PTS)
grossa hidratada
Sal marinho a gosto
1 cebola média picada
6 dentes de alho amassados
2 colheres (sopa) de óleo de milho
1 linguiça vegetal em rodelas
1 salsicha vegetal em cortes transversais
Presunto vegetal em fatias / a gosto
½ xíc. (chá) de carne vegetal em lascas
3 xíc. (chá) de cogumelos shimeji
Preparo:
Cozinhe o feijão junto com as folhas de louro, metade do tofu defumado, PVT e
um pouco de sal. Refogue o alho e a cebola no óleo até ficarem ligeiramente dou-
rados. Acrescente o feijão já cozido. Adicione os outros ingredientes, com exce-
ção dos cogumelos. Deixe ferver, acrescentando um pouco de água, quando neces-
sário para engrossar o caldo. Corrija o sal. Acrescente os cogumelos. Mexa bem.
Sirva acompanhada de arroz branco, couve à mineira, farinha de mandioca,
Lascas de tofu defumado frito e gomos de laranja pera.
Fonte: Revista dos vegetarianos// janeiro 2013
ÁGUA AROMATIZADA
Opção N. 01
Colocar gelo e água numa jarra de vidro
Acrescentar: 01 Maçã em rodelas
01 pires de cravos
01 pires de canela em pau
Espremer 01 limão em cima; é bom para não
escurecer a maçã.
Tomar ao longo do dia; ir acrescentando mais
água e mais gelo.
OPÇÃO N. 02
Colocar gelo e água numa jarra de vidro
Acrescentar: Gengibre a gosto, em rodelas
Hortelã a gosto, várias folhinhas
02 limões em rodelas
Tomar ao longo do dia, ir acrescentando mais água e gelo.
OPÇÃO N. 03
Colocar gelo e água numa jarra de vidro.
Acrescentar: Capim limão
Cascas de 01 maracujá
Rodelas de 01 laranja
Tomar ao longo do dia. Ir acrescentando mais gelo e mais água.
Obs.: A opção 01, ajuda não ter vontade de comer doce
A opção 02, tb. é digestivo
A opção 03, tb. é calmante
QUIBE ASSADO
Ingredientes:
250 grs. de trigo para quibe
03 cenouras descascadas e raladas
01 tomate grande picado sem sementes
Azeitonas picadas (verdes ou pretas)
01 cebola picada // Salsinha // Orégano
01 xíc. ( chá) de Hortelã picada
01 lata de milho verde
01 xíc. (chá) maionese vegetal
Modo de fazer:
Lave bem o trigo e coloque de molho em uma vasilha com água por 01 hora.
Escorra e esprema bem.
Junte todos os ingredientes e mexa delicadamente.
Unte uma assadeira de vidro com azeite e coloque tudo.
Aperte bem com as mãos.
Asse por 30 minutos ou até que esteja douradinho.