Gerda e Derbi
Palavra-chave: Serviço
Duas sementinhas estavam, lado a lado, no chão de um pequeno jardim entre as montanhas. Uma delas tinha a pele enrugada e tão esquisita. Seu nome era Gerda; ela era uma sementinha de chagas (N.R.: Planta da família das Tropeoláceas, também conhecida como agrião-do-méxico, agrião-grande-do-peru, agrião-maior-da-índia, capuchinha-de-flores-grandes, capuchinha-grande, chagas, flor-de-chagas, capucina, capuchinho, chagas-de-flores-grandes, chagas-da miúda, cinco-chagas, cochlearia-dos-jardins, coleária-dos-jardins, curculiare, flor-de-sangue, mastruço, mastruço-do-peru, nastúrcio, nastúrio, sapatinho-do-diabo). A outra se chamava Derbi e parecia uma bolinha redonda; ela era uma semente de ervilha de cheiro.
As duas pequeninas sementes olhavam para cima, querendo saber o que o céu azul sobre suas cabeças deveria ser. Ouviam os pássaros cantando suas canções na grande árvore do bordo (N.R.: tipo de árvore em climas frios que armazenam o açúcar em suas raízes antes do inverno, e a seiva, que se eleva no começo da primavera; no Canadá a extração da seiva do bordo canadense, gera o famoso xarope – maple syrup, um dos produtos mais conhecidos do país; a bandeira canadense tem uma folha dessa árvore) e sentiam-se tão sonolentas que se aconchegavam uma na outra no seio da Mãe Terra e adormeciam profundamente. Elas não tinham nada com que se cobrir, mas não se importavam, pois os dias eram quentes e, de qualquer modo, eram muito pequenas para pensarem nessas coisas. Mas, pouco a pouco, as noites tornavam-se cada vez mais frias, mais frias e as coitadinhas sementinhas, Gerda e Derbi, começaram a tremer e tremer. A Mãe Terra ficou com tanta pena delas, que perguntou à árvore de bordo se poderia dar a elas algumas de suas folhas para fazer um lençol para cobri-las.
A árvore de bordo olhou para baixo e viu as duas sementinhas tremendo enquanto dormiam e respondeu:
– Claro que sim!
Ela se sacudiu o quanto pôde, mas nenhuma folha caiu, porque todas estavam bem presas.
– Vou chamar o vento para me ajudar, adiantou ela.
Assim o fez, e o vento veio voando rápido. Então, a árvore de bordo pediu-lhe para soprar o mais forte que pudesse para derrubar suas folhas sobre as duas sementinhas.
O vento olhou para baixo e viu as duas sementinhas tremendo enquanto dormiam e disse que ficaria feliz em poder ajudá-las. E o vento soprou, soprou tanto que suas bochechas ficaram estufadas, mas não conseguiu mesmo derrubar as folhas para fazer a coberta.
– Vou lhe dizer o que farei, disse o vento. Pedirei ao Jack Gelado para vir e ajudar-nos.
Então, ele voou até o Polo Norte, onde encontrou Jack Gelado cortando flocos de neve.
– Venha comigo, pediu. Há duas sementinhas que precisam de um cobertor para cobri-las ou morrerão de frio.
Quando Jack Gelado ouviu isso, pediu ao vento para apressar-se e lhe mostrasse onde estavam as sementinhas. Assim, eles voaram para o pequeno jardim no alto das montanhas, onde as sementinhas dormiam tremendo. Quando Jack Gelado viu-as ali deitadas, tão pequenas e desprotegidas, tocou as folhas das árvores com seus dedos para soltá-las. Quando as folhas sentiram seu toque suave, algumas delas tornaram-se avermelhadas e outras em um bonito amarelo dourado. A árvore ficou muito bonita com aquelas amorosas cores. Mas o mais importante é que ela estava desejando dar suas folhas para esquentar as pequenas Gerda e Derbi.
O vento brincou entre os galhos e derrubou as folhas, que pareciam formar um lindo tapete. Elas caíram suavemente sobre as duas sementinhas, deixando-as bem agasalhadas e quentinhas. Ali, elas dormiram durante todos os dias frios do inverno, enquanto do lado de fora chovia e nevava. Que longo e longo sono elas tiveram! Aos poucos, quando a primavera chegou e os pássaros voltaram a cantar, as sementinhas mexeram-se um pouco em seu sono. Elas sorriram também porque estavam sonhando com coisas bonitas que as fadas tinham sussurrado em seus ouvidos.
Um dia, Gerda acordou com uma voz que a chamava:
– Acorde, Gerda, acorde!
Ela esfregou os olhos; espiou através das folhas e viu o Sol sorrindo para ela. Esticou a cabeça e começou a espreguiçar-se.
Então, o Sol chamou Derbi:
– Acorde, doçura!
Quando Derbi ouviu a voz do Sol chamando-o e sentiu seus beijos quentes no rosto, começou a cantar.
Gerda e Derbi sabiam tudo sobre exercício de respiração e como vocês acham que elas o fizeram? Como vocês respiram? Com seus pulmões! Quem sabe onde Gerda e Derbi tinham seus pulmões? É realmente muito curioso, mas seus pulmões estavam nas suas folhas; portanto, elas respiravam pelas folhas, como fazem todas as plantas. É por isso que as plantas não crescem bem em lugar com muito pó. O pó as sufoca e elas não conseguem respirar bem, tornando-se fracas e doentes, como muitas pessoas que deixam de respirar bastante ar puro.
Gerda e Derbi cresceram viçosas e ambas deram muitas flores. As de Gerda eram vermelhas e brilhantes.
As de Derbi eram cor-de-rosa e violetas e tinham um doce perfume.
Quando alguma flor murchava, em seu lugar nascia uma minúscula semente bebê. Havia milhares de sementinhas em cada planta e cada uma delas precisava de bastante alimento. A pobre Gerda começou a murchar e ficar pálida, porque tinha de alimentar muitas sementinhas e não lhe sobrava tempo para si mesma. Derbi também estava cansada. Ela carregava seus bebês em graciosas vagens e, quando estas se retornaram duras e secas, abriam-se libertando as sementinhas.
Finalmente, lado a lado, Gerda e Derbi tornaram-se velhas e fracas. Tiveram, ambas, vida maravilhosa, alegrando com suas flores todos os que por elas passavam. Cuidaram muito bem de seus bebês sementes. Mas, estavam agora tão fracas, que quase não podiam aderir-se à cerca, agarrando alegremente como faziam quando eram jovens e fortes. Com surpresa, ouviram uma voz suave dirigindo-lhes a palavra. Era a Mãe Terra chamando-as para o lar:
– Vocês foram boas e leais, minhas filhas. Voltem para o lar para descansar.
Gerda e Derbi afundaram-se felizes, lado a lado, no colo da Mãe Terra, que lhes cantou uma suave canção de ninar.
(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)
PURÊ DE INHAME COM BETERRABA
Ingredientes:
Modo de fazer:
Rápido e rende 4 porções
Pergunta: Segundo vocês ensinam, a Epigênese é a habilidade para criar coisas novas. Podemos realmente criar alguma coisa nova? Julgo cada coisa já existente na Consciência Universal.
Resposta: Não estamos muito seguros do que você entende por “Consciência Universal”. É certo que os Grandes Seres se empenham em trazer muitas verdades ao conhecimento da humanidade, sempre que a raça humana se mostra capaz de beneficiar-se com elas. Alguns Egos Avançados, em virtude de um árduo trabalho em existências passadas, tornam-se receptivos a novas ideias em certas esferas de atividade, respondendo aos elevados ideais projetados nos éteres pelos Grandes Seres.
A Epigênese – a habilidade criadora – determina o que é feito desses ideais e verdades. Determina em que extensão aqueles Egos avançados ou gênios, respondem às ideias, colocando-as em aplicação prática. Inventores, por exemplo, certamente conhecem certas leis universais que regem a matéria com que trabalham, mas suas invenções – a aplicação prática dessas leis – provêm de sua habilidade criadora.
(Revista Serviço Rosacruz – 05/75 – Fraternidade Rosacruz – SP – Rays From The Rose Cross)
Pergunta: Os elementais podem influenciar uma pessoa habituada a usar perfumes?
Resposta: O perfume constitui um tipo diferente de incenso. Sabemos que na queima de incenso, os elementais são inalados com ele, capacitando-os, por conseguinte a influenciar a pessoa que os inala.
O perfume exala um odor, não constituindo, porém, um gás ou coisa semelhante, no significado comum da palavra. Consiste de minúsculas partículas desprendidas da substância da qual foi feito. Essas partículas não servem, comumente, de veículos para incorporação de elementais, embora isso seja possível, no caso de perfumes extraordinariamente fortes. Não há, entretanto, objeção alguma às essências extraídas de flores.
Há restrições ao uso de perfumes, tais como o almíscar, obtido de animais, por implicarem em sua matança, além destas substâncias envolverem-se com os seus desejos, podendo estimular uma sutil sensualidade.
(Revista Serviço Rosacruz – 05/75 – Fraternidade Rosacruz – SP – Rays From The Rose Cross)
“A ti Virgem, peço que empreendas um exame de tudo o que os seres humanos fizeram
com Minha Criação.
Terás que observar com perspicácia os caminhos que
percorrem, e lembrá-los de seus erros, de modo que através de ti Minha
Criação possa ser aperfeiçoada.
Para que assim o faças, Eu te concedo o Dom da Pureza”.
E Virgem retornou ao seu lugar.
Principal Característica: a vontade de fazer sempre melhor
Qualidade: capricho, humildade, aperfeiçoamento constante
Defeito: criticismo, meticulosidade excessiva, mania de perfeição
A Coroa da Maternidade
Um dia, o grande Anjo Gabriel, que é o criador de todas as flores que estão sobre a Terra, reuniu seus Anjos, enchendo suas mãos e corações de doce paz celestial, e mandou-os espalhar essa paz celestial sobre as dores do mundo. Ele, também, os instruiu para lhe trazer, no fim do dia, a coisa mais bonita da terra, para transformá-la numa flor rara e perfeita, e para devolvê-la a Terra, a fim de servir de auxílio e inspiração para as crianças.
Todos esses Anjos partiram, alegremente, para cumprir sua bela missão, exceto um dentre eles, mais jovem e tímido que os outros, foi ficando para trás, caminhando lentamente.
“O que é que vou dar?”, pensou, enquanto ele flutuava silenciosamente sobre os vales e colinas, envoltas em nuvens. “O mundo inteiro me parece tão bonito”.
As horas passaram rapidamente e os Anjos retornaram triunfalmente ao céu, um seguido do outro, trazendo, todos eles, uma coisa maravilhosa que tinham colhido da Terra. Um havia colhido a névoa perolada do amanhecer; outro trouxe o orvalho que repousa na pétala interna de uma rosa; outro trouxe a música que se eleva dentro de uma catedral e um outro capturou os sonhos do coração de uma filha jovem.
Quando as sombras da noite começaram a cair, o pequeno Anjo ficou cada vez mais triste e suas asas pareciam cada vez mais pesadas; então, passando perto de uma janela aberta, de repente ele parou e olhou para dentro da casa: uma jovem mãe ajoelhada, em profunda adoração ante uma pequena cama, onde um bebê estava dormindo. Um sorriso brotou do seu rosto fofinho e, como se o Anjo tivesse se inclinado para ouvir, a mamãe sussurrou: “Oh! Pequena flor bem-amada, que acaba de vir do paraíso, não olhe para trás nos seus sonhos, você foi separado, recentemente, dos Anjos da guarda? Traga ao meu coração um pouco de luz celestial, com a qual eu possa protegê-lo e orientá-lo”.
E quando ela se curvou para beijar o rosto sorridente dele, murmurou respeitosamente: “Meu Deus, eu Te agradeço pelo mais maravilhoso de todos os presentes: a coroa da maternidade”.
Quando ela olhou para cima, uma lágrima brilhante, com toda a beleza e glória do amor maternal, apareceu sob os cílios da criança adormecida. Houve, de repente, um farfalhar suave de asas e o pequeno Anjo, com a lágrima apertada em seu coração, retornou feliz, ao seu lar celestial.
Ao cruzar as “Portas”, o Anjo Gabriel estava sentado em seu grande trono branco, juntamente com os demais. “Então, pequeno Anjo retardatário”, grunhiu, ternamente, vendo-o se aproximar, “Qual é a coisa mais bonita que você me trouxe da Terra?”.
Timidamente, ele deslizou para fora de seu coração, a lágrima de um amor de mãe.
Quando o Anjo Gabriel a viu, sua face ficou tão bonita, que mesmo os Anjos nunca a tinha visto assim. Ele, delicadamente, a pegou e a segurou em suas mãos, e foi cercado por um halo de luz de tal forma que todos os Anjos baixaram a cabeça e oraram. Ele ficou em silêncio por um longo tempo e, quando, enfim, ele estendeu suas mãos para eles, e disse: “O lírio será o presente dos Anjos às mães do Mundo”.
(Traduzido do Les Contes, La Couronne de la Marternité, Corinne Heline, Tiré des « Rays from the Rose Cross », mai 1981 da Association Rosicrucienne Max Heindel, Centre de Paris)
PERGUNTA: Qual é o ponto de vista Rosacruz sobre o sufrágio feminino e a posição da mulher, no geral?
RESPOSTA: O espirito não é nem macho nem fêmea, senão que se manifesta alternativamente em corpos masculino e feminino, normalmente. Assim sendo, considerando o sufrágio feminino desde esse ponto de vista bem mais amplo, seria um BENEFÍCIO para o homem atual uma atitude que permita as mulheres atuais exercerem os seus direitos abrangendo uma igualdade completa em todos os particulares. O duplo tipo de moral, de nossos dias, permissiva para com o adultério masculino, isentando-o de censura, deve ser abolido. O trabalho da mulher deve ser tão bem pago como o do homem e em todos os casos deveriam seguir-se as indicações tão admiravelmente expostas no romance de Edward Bellamy: “O Ano 2000”.
A eficácia de tão equitativo sistema social é evidente se consideramos o fluir da vida, sendo a presente existência nada mais do que uma de muitas vidas em que nascemos alternativamente como homens e mulheres. Existem ainda outras razões que deveriam nos impelir a concordar com a emancipação social da mulher.
No homem, o Corpo Denso é positivo, e as forças masculinas positivas estão especialmente enfocadas na Região Química do Mundo Físico. Dessa forma, o homem está mais interessado em tudo que possa pesar, medir, analisar e trabalhar na sua vida diária. O seu desenvolvimento se efetua particularmente sobre o plano material, dando forma à Terra e a todas as coisas, conforme seu desejo e possibilidades. Porém, o lado espiritual das coisas não desperta, no homem comum, particular interesse.
A mulher, por outro lado, tem um Corpo Vital positivo. Assim sendo, está intuitivamente em contato com as vibrações espirituais do Universo. É mais idealista e imaginativa e tem muito interesse para todos os fatores tendentes ao APRIMORAMENTO MORAL da raça humana. E como a humanidade só pode avançar em nossa Época mediante a moral e o crescimento espiritual, a mulher é, realmente, um fator primário na evolução. Toda a raça humana recolherá um benefício prodigioso no dia em que as mulheres tenham direitos iguais aos dos homens (escrito em 1912 – Movimento pelo Sufrágio Feminino, nos EUA), pois, até aquele tempo não podemos esperar por reformas que realmente unam a humanidade. Vemos, por analogia, se estudamos a estrutura de um lar, que a mulher é a coluna central, ao redor da qual giram o esposo e os filhos. De acordo com a sua capacidade, faz do lar o que ele é, sendo sempre a influência basilar e o elemento pacificador. O pai pode desencarnar ou abandonar o lar, assim como os filhos também. Enquanto que a mãe permanece, o lar subsiste. A morte da mãe, o lar se desfaz.
Já temos ouvido o seguinte argumento: “Sim, porém, se a mulher for atraída pela política, o lar ficará tão desfeito como se houvesse morrido”. Absolutamente não há razões para temer tal coisa. Durante o tempo de transição, enquanto a mulher tem de lutar para obter os seus direitos, e, quem sabe algum tempo depois, até estruturar melhor a sua vida, possivelmente encontraremos tais casos. Porém, logo que se tenham adaptado à nova situação, manterão os seus lares tão firmemente como antes. Nos lugares onde já houve experiências desse tipo, não houve lares desfeitos por essa causa. E, foram as mulheres as promotoras de todas as medidas que tendiam ao aprimoramento da moral. Não devemos esquecer, contudo, que as leis somente tendem a impulsionar a humanidade para um plano superior, no qual cada individuo seja uma lei em si mesmo. No momento, é absolutamente necessário que essas reformas se produzam mediante uma legislação adequada.
(Revista Serviço Rosacruz – 07/75 – Fraternidade Rosacruz – SP)
Introdução
Dotadas de singular eloquência e elevado misticismo, tais Cartas são adotadas por diversas Escolas Rosacruzes.
Remontam ao século XVIII, e foram publicadas nos Vols. 8 e 9 do periódico “The Theosophist”, editado pela Sociedade Teosófica, assinadas por F.H. e H., no caso da sétima e última carta. É referido que a sexta carta teria sido remetida a Eckartshausen, martinista e autor do célebre livro “A Nuvem Sobre o Santuário”. Segundo A.E.Waite, foram reimpressas num periódico americano, com as iniciais F.H. e H. suprimidas, sendo toda a série atribuída a Eckartshausen, que teria as escrito entre 1792 e 1801. Proclama-se que elas teriam sido traduzidas do Espanhol. Segundo A.E. Waite, “as iniciais sugerem obviamente a mão do Dr. Franz Hartmann”.
Tais Cartas se popularizaram através da revista “Rays from Rose Cross”, editada pela “The Rosicrucian Fellowship”, posteriormente foi publicada como apêndice do livro “A Maçonaria e o Catolicismo”, de Max Heindel, editado em vários idiomas.
A presente tradução é atribuída a Francisco Phellip Preuss, e consta na primeira edição do Livro: “Maçonaria e Catolicismo”, publicado no Brasil pela Fraternidade Rosacruz Max Heindel, em 1959. Foi revisada pela Irmã Probacionista Ruth Coelho Monteiro, da Fraternidade Rosacruz Max Heindel, em São Paulo.
Obsessão: A obsessão é um estado em que um espírito desencarnado tomou posse permanente do corpo de alguém encarnado, depois de ter expulsado seu dono. A obsessão é o domínio que os maus espíritos exercem sobre certas pessoas, com o fim de ter poder sobre elas e submetê-las a sua vontade pelo prazer que experimentam causando dano. Se o espírito em questão é perverso, arrasta a pessoa como se a tivera dentro de uma rede, paralisa sua vontade e ainda seu juízo. Faz-lhe pensar e orar por ele; lhe obriga a cometer atos extravagantes relutantemente. Em uma palavra, lhe magnetiza, lhe produz a catalepsia moral, e então o indivíduo se converte em cego instrumento de seus gostos. É importante observar que neste estado, o indivíduo tem, na maioria das vezes, consciência de que o que faz é ridículo; porém esta forçado a relutantemente como se um homem mais vigoroso que ele lhe fizera mover contra sua vontade, seus braços, suas pernas e sua língua.
A pessoa nesse estado está obsidiada (e não obsedada e, muito menos, obcecada).
LEGUMES AO FORNO
Ingredientes:
Modo de preparo: