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Adão e Eva: representam a raça humana

Adão e Eva – Em nossa Bíblia há uma descrição dos primeiros habitantes da Terra. São chamados de Adão e Eva, mas se o interpretarmos corretamente veremos que eles representam a raça humana, a qual, gradualmente se arrogou o poder da procriação e, em consequência, converteram-se os espíritos humanos em agentes livres. Deste modo a humanidade recebeu uma liberdade e se tornou responsável perante a Lei de Consequência, porque se havia arrogado o poder de criar novos corpos ficando então separada a Árvore da Vida e do estado que hoje conhecemos como etéreo. O ser humano foi primeiramente semelhante aos Deuses, “feito à sua imagem e semelhança”, macho-fêmea, um hermafrodita e mais tarde se lhe tirou uma parte, ficando assim dividido em dois sexos. Na Época Polar, a matéria pura mente mineral foi um constitutivo do ser humano; dessa maneira Adão foi feito de terra, isto é, se corpo.

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Absoluto: Princípio Universal, incognoscível essência de tudo quanto existe no Cosmos

Absoluto – O Princípio Universal, incognoscível essência de tudo quanto existe no Cosmos. O Absoluto está mais além de toda a compreensão. Nenhuma expressão ou similaridade dos que somos capazes de conceber, pode expressar a verdadeira ideia. A manifestação implica em limitação. Portanto, podemos caracterizar melhor o Absoluto dizendo que é um Ser Ilimitado: a Raiz de toda existência, o Pai.

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A Importância da Conquista de Si Mesmo para a sua Vida

A Importância da Conquista de Si Mesmo para a sua Vida

“O domínio próprio desenvolve o valor, atrai bons amigos, causa excelente impressão nos demais, abre as portas a uma posição melhor e proporciona profundas e duradouras satisfações”.

Antes de lançar-se na conquista da vida você deve conquistar-se a si mesmo, porque o que a si mesmo não se governa, é-lhe impossível governar bem aos outros. Todo aquele que deseja dirigir os outros, aprenda antes a dirigir-se a si mesmo e a dominar seus impulsos e paixões.
Pode ser que você diga: “Sou assim mesmo, não posso evitar, não posso dominar-me; o meu temperamento, é mais forte do que eu”. Mas olhe amigo; se o domador, na presença da fera que ruge, arrazoasse da mesma maneira, por certo que não se sairia bem. Mas não tema a sorte dele: ele não arrazoa assim, porém, armado de chicote e revólver, com astúcia e com guloseimas, consegue dominar a fera. Se o ser humano tem conseguido dominar as feras, não poderá subjugar sua própria natureza?

Sim, você pode e deve aprender a arte de modificar seu temperamento, herdado ou adquirido, e dobrar suas inclinações mórbidas a vontade soberana.

Vença-se a si mesmo. O verdadeiro governo de si mesmo conta com duas partes: a positiva ou impulso e a negativa ou domínio, que mutuamente se completam. Impulsione sua natureza indolente a fazer com denodo o seu dever e prenda sua natureza vulcânica, evitando com energia o que não deve fazer.

Na subida faz falta uma vontade que empurre; na descida, uma vontade que segure. Há necessidade de empregar o poder do arranque e da sujeição, segundo convenha empregar o motor ou os freios. Devem-se empregar sentimentos poderosos e, às vezes, exercer um forte domínio sobre os mesmos.

Poucas são as pessoas que possuem tal domínio próprio. É penoso comprovar-se diariamente este fato, sobretudo achando-se este poder ao alcance de qualquer pessoa normal. Por que você não o adquire? Se o conseguir, porá à sua disposição uma força maravilhosa.

O domínio próprio “lubrifica” todo o sistema nervoso, desenvolve o valor, atrai bons amigos, causa excelente impressão nos demais, abre as portas a uma posição melhor e proporciona profundas e duradouras satisfações.

Quando você praticar os conselhos que vem a seguir, será mais apreciado por seus chefes, os subordinados lhe obedecerão melhor e será mais respeitado por todos. O domínio de si mesmo é a maior conquista que você pode conseguir. Somente possui a verdadeira grandeza quem possui o domínio de si mesmo. O domínio próprio fará de você um ser superior.

(Revista: Serviço Rosacruz – 05/68 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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O Discípulo Tiago, irmão de João, se correlaciona com o Signo de Áries

O Discípulo Tiago, irmão de João, se correlaciona com o Signo de Áries

 

O Discípulo correlacionado com Áries é Tiago, irmão de João Evangelista. Este foi o primeiro em responder o chamado do discipulado e o primeiro em ir ao martírio; foi um verdadeiro pioneiro espiritual.

Durante o mês de Áries o aspirante deveria estudar a vida de Tiago e esforçar-se em emular suas virtudes.

A cabeça é o centro do corpo relacionado com Áries e a Hierarquia projeta o arquétipo da cabeça com todo o seu esplendor. O estudante pode visualizar a cabeça com seus órgãos espirituais despertos e iluminados, funcionando plenamente.

Tiago, irmão de João, foi o primeiro dos Discípulos. Estava entre os primeiros a seguir o Mestre e foi que sofreu o martírio.

Em Mateus IV: 21; 22 lemos:
“Continuando a caminhar viu os dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com o pai Zebedeu, a consertar as redes. E os chamou. Eles, deixando imediatamente o barco e o pai, o seguiram”.

A rede do pescador, na simbologia esotérica, se refere à sabedoria extraída das experiências do cotidiano. O pescador é aquele que se despertou espiritualmente para o significado e propósito da existência física. O Novo Testamento contém muitas referências do trabalho dos Discípulos com redes. Por vezes, estas são quebradas e novamente, são emendadas. Elas representam à substância extraída que é o Corpo-alma, o etérico Corpo da Nova Era que é necessário para todo ser humano.

Tiago representa a suprema qualidade da esperança que “nasce eternamente no peito do ser humano”. Foi pelo poder da esperança que Tiago foi capaz de deixar seu pai, apesar dos protestos do mesmo, dizendo: “Eu devo ir, pois Cristo Jesus chegou”.

Banhado nesta luz branca da esperança que vem do Altar mais elevado da Alma, Tiago foi capaz de passar calmamente pela amarga experiência de perseguição e martírio.

Antes do poder de Herodes o ter alcançado, para “matar Tiago pela espada”, os Discípulos plantaram na terra a semente da nova fé Cristã. Lendas Místicas declaram que após o martírio de Tiago, os Discípulos colocaram seu corpo em um barco que foi impulsionado por Anjos até alcançar à costa da Espanha, e ali, uma enorme pedra se abriu, por si mesma, para recebê-lo – uma referência das verdades da Iniciação e da nova pedra branca que ele ensinou. Nesta lenda, temos outra faceta do Mistério do Graal, em que o castelo, construído por homens e anjos, permaneceu em algum lugar e por muito tempo nas montanhas da Espanha, antes que fosse agraciado pelos altares de Glastonbury no tempo do Rei Arthur e seus cavaleiros; mas alguns dizem que esse castelo ficou primeiro na Grã-Bretanha.

 

(Do Livreto: Corinne Heline – Os 12 Dias Santos; A Bíblia: o Maravilhoso Livro das Épocas)

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Pergunta: O que é a Memória? Tem alguma relação com a imaginação?

Pergunta: o que é a Memória? Tem alguma relação com a imaginação?


Resposta: A Memória tem, na sua essência, três aspectos: Consciente, Subconsciente e Supra-Consciente.

A Memória Consciente consiste das impressões de nossos sentidos que são inscritas no Éter Refletor do Corpo Vital através da atividade da Mente e da criação das formas de pensamento. Estas se refluem para dentro da Mente sempre que o registro etérico é vitalizado por alguma associação de ideias, causando, por esse meio, o fenômeno conhecido como Memória Consciente.

A Memória Subconsciente tem a sua existência duma forma completamente diferente e está fora de nosso controle, presentemente.
O Éter contido no ar que respiramos leva consigo imagens detalhadas e precisas de tudo que nos rodeia, não só das coisas materiais, mas também das condições existentes em cada momento dentro de nossa aura. Estas imagens são gravadas nos átomos negativos do Corpo Vital e constituem o que se chama a Memória Subconsciente.

A Memória Supra-Consciente é o depósito de todas as faculdades adquiridas e de todo o conhecimento obtido nas vidas anteriores e na vida presente. A gravação da memória Supra-Consciente está indelevelmente inscrita no Espírito de Vida. Manifesta-se normalmente, embora não em toda a sua amplitude, como consciência e caráter.

A imaginação é a força criativa mental-formativa que cria imagens. É o poder de visualização que cria as formas-pensamento de acordo com as ideias projetadas na Mente Consciente pelo Espírito. É de natureza feminina e unida as forças da Lua, que são ativas na construção das formas.

(P&R da Revista Serviço Rosacruz mar/78 – Fraternidade Rosacruz SP)

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Pergunta: Por que as crianças morrem?

Pergunta: Por que as crianças morrem?

Resposta: Há várias causas para a morte de crianças. Apresentaremos as principais.

Quando um Ego volta à vida terrena, dirige-se a uma determinada família porque aí poderá obter o ambiente previsto para o seu desenvolvimento, podendo liquidar parte do destino gerado em existências anteriores. Mas, quando os pais fazem alterações radicais em suas vidas e o Ego não mais consegue adquirir aí essa experiência, ou liquidar esse destino, é retirado e enviado para outro lugar onde possa conseguir as condições propícias para o seu crescimento nesse determinado momento. Ou, poderá ser afastado por pouco tempo e renascer na mesma família, quando essas condições forem mais adequadas para esse progresso. Porém, existe outra causa responsável pela mortalidade infantil. Situa-se numa época bem mais remota, isto é, em vidas anteriores. Para podermos entender essa causa, é necessário saber algo a respeito do que ocorre no momento e imediatamente após a morte.

Quando um Ego abandona seu veículo denso, leva consigo o Corpo de Desejos, o Corpo Vital e a Mente. No Corpo Vital, naquele momento, contém as imagens da vida passada, que foram gravadas no Corpo de Desejos, e que lhe são mostradas durante os três dias e meio que se seguem imediatamente à morte. O Corpo de Desejos torna-se, então, o árbitro do destino do Ego no Purgatório e no Primeiro Céu. Os sofrimentos causados pelo expurgo do mal e a alegria sentida pela contemplação do bem praticado durante a vida são transferidos para a próxima vida como consciência. Ela impedirá o Ego de repetir os erros de vidas passadas e o estimulará a praticar o bem que lhe proporcionou imensa alegria na vida anterior.

Quando os parentes mais próximos da pessoa agonizante (N.R.: ou mesmo quaisquer pessoas), presentes em no ambiente onde está o Corpo do Ego, irrompem em lamentações histéricas no momento do desenlace, e continuam assim por alguns dias mais, perturbam o Ego, em um momento que está ainda em contato muito íntimo com o Mundo Físico. O sofrimento dos entes queridos prejudica sensivelmente esse momento, fazendo com que ele não seja capaz de concentrar firmemente sua atenção na contemplação da vida passada.

A gravação impressa no Corpo de Desejos não será tão profunda quanto deveria ser, se o Ego, ao passar por tal processo, fosse deixado em paz sem ser perturbado. Consequentemente, os sofrimentos no Purgatório não serão tão intensos, nem as alegrias no Primeiro Céu seriam tão confortantes como deveriam ser. Por isso, ao retornar à vida terrena, o Ego terá perdido certa parte da experiência da vida anterior. A voz da consciência não se fará ouvir com a intensidade necessária, quando o Ego é perturbado pelas lamentações dos familiares e amigos. Para compensar essa falta, o Ego é, geralmente, levado a renascer entre os mesmos amigos que o prantearam, e deles é retirado quando na infância. E levado para o Mundo do Desejo. Naturalmente, uma criancinha não terá cometido quaisquer pecados que necessitem ser expurgados, e, desta forma, o seu Corpo de Desejos e a sua Mente permanecem intactos. Vai diretamente para o Primeiro Céu, esperando a oportunidade de um novo renascimento. Esse tempo de espera serve para instruir o Ego diretamente sobre o efeito das diferentes emoções, tanto as boas como as más. Frequentemente, um parente o encontra e toma conta dele, tendo a incumbência de ensinar-lhe aquilo que perdeu devido às lamentações ocorridas. Também pode ser instruído por outros. Em todo caso, a perda é mais do que compensada, pois quando a criança retorna a um segundo nascimento, terá alcançado um crescimento moral tão pleno quanto o teria sob circunstâncias normais, se não tivesse havido lamentações no momento de sua passagem.

(Livro: Perguntas e Respostas – Vol. I – pergunta 51 – Max Heindel)

 

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Uma Análise do Simbolismo dos Mitos

Uma Análise do Simbolismo dos Mitos


Ao contemplar o progresso da humanidade, encontramos sempre uma tendência pesquisadora que aparece através das idades. Esta tendência é uma busca do Espírito Humano em prol daquilo que, de novo, una o ser humano com seu Pai Celestial. Depois da época que designamos como “a queda do homem”, este instintivamente compreendeu que se estava afastando de seu Criador. Ele mesmo se ausentou de sua fonte até que o anelo de retornar se tornou tão grande que corrigiu seus erros e tomou coragem para retornar a seu Pai Celestial. Esta é a história relatada por Cristo a Seus seguidores sob a forma do Filho Pródigo, que nos narra São Lucas em seu Evangelho.

Nosso presente caminhar de esforço espiritual é determinado por nossas existências passadas, pelo menos em certa medida, e, se desejamos obter uma perspectiva verdadeira de nossos objetivos presentes, devemos familiarizar-nos com os registros dos acontecimentos do passado. As lendas de um povo são importantes em relação a isto. Essas lendas chegam até às origens de nossa consciência e, portanto, estão profundamente submergidas nos corações dos seres humanos. Quando só uma pequena parte da humanidade podia ler, a sabedoria tinha de ser transmitida de uma geração a outra por meio da palavra. Os oradores e cantores iam de cidade em cidade, levando ao povo as notícias dos acontecimentos do dia anterior. Depois, cantavam seus velhos contos e lendas. Isto geralmente tinha lugar nas praças das aldeias, após finalizarem os labores do dia.

Estas lendas, repetidas em forma de canção e de contos através dos anos, foram finalmente escritas para serem legadas à posteridade. Cada nação possui seu próprio acervo destas tradições, que datam de remota antiguidade. Algumas destas lendas foram, sem dúvida, transmitidas a humanidade por seres avançados que, assim, ajudavam-na a despertar a uma consciência superior e maior, dentro do plano de Deus para a evolução do ser humano.
É uma ideia errônea pensar que um mito seja uma ficção criada pela fantasia humana, sem nenhum fundamento de realidade. Pelo contrário, um mito é uma área que contém, às vezes, as mais profundas e preciosas joias da verdade espiritual, pérolas de beleza tão rara e etérea que não podem ser expostas ao intelecto material. Com o fim de resguardá-las e, ao mesmo tempo, deixar que atuassem sobre a humanidade para sua ascensão espiritual, os Grandes Instrutores que guiaram nossa evolução, invisíveis, mas poderosos, deram estas verdades espirituais à nascente humanidade envoltas no pitoresco simbolismo dos mitos, para que pudessem atuar sobre seus sentimentos até o instante em que seu nascente intelecto se tivesse desenvolvido e espiritualizado suficientemente a ponto de, ao mesmo tempo, sentir e conhecer.

A lenda do Santo Graal é uma destas antigas narrativas, assim como as histórias dos Cavalheiros da Távola Redonda. Nossos Ensinamentos nos dizem que alguns desses Cavalheiros foram Iniciados das Escolas de Mistérios que, então, prevaleciam na Europa. Também nos informam que antigamente, durante as assim chamadas Idades Negras (Idade Média), Jesus trabalhou com as Escolas Esotéricas da Irlanda e do norte da Rússia num esforço para difundir, entre os seres humanos, o impulso espiritual. Conta-nos a lenda como os Cavalheiros do Santo Graal guardavam o Cálice do Graal, o cálice utilizado por Cristo Jesus, na Última Ceia. Mais tarde receberam também em custódia a lança que atravessou Seu flanco na Crucificação, quando se consumou a missão para a qual veio a Terra. Estas lendas não podem ser agora demonstradas materialmente, mas são inestimáveis como pontos focais para o Espírito intuitivo em seu esforço por cultivar o lado superior da vida.

James Russel Lowell em seu poema, “A Visão de Sir Launfal”, nos conta a lenda de um dos Cavaleiros que saíram em busca do Santo Graal. Fala-nos com profunda intuição poética da vida de um homem que, depois de muito buscar, aprende por meio da experiência que devemos ser o guardião de nosso irmão. Conclui seu poema com o bem conhecido verso:

 

“A Sagrada Ceia se rememora em verdade naquilo que compartimos na necessidade do próximo;

 

Não o que damos, mas o que compartimos, porque a dádiva sem doador é vazia;
Quem se dá a si mesmo em sua esmola alimenta três: a si mesmo, a seu próximo faminto e a Mim”.

 

Sir Launfal viajou até o fim do mundo para encontrar o Santo Graal, precisamente, na porta de seu próprio castelo. Vemos também que o aspirante a espiritualidade deve ao fim encontrá-la perto de si, em seu próprio coração. Pode ser que isto não se reconheça de momento, porque “ninguém pode reconhecer espiritualmente nos demais até que, em certa medida, a tenha desenvolvido em si mesmo”. Que é a espiritualidade? A ideia de que ela se manifeste somente por meio da oração e da meditação é necessária e essencial para o crescimento da alma; mas quando nossa vida é vivida alegremente no serviço, por amor a humanidade e o fazemos para glória de DEUS, nossa vida inteira se converte em oração.

Cristo Jesus, nosso Guia, andou entre o povo e quando este necessitou de alimento físico alimentou-o. Deu-lhe de Seus ensinamentos e curou os enfermos. No verdadeiro sentido, Ele foi um servidor da humanidade. Quando participamos do Cálice da Comunhão o fazemos em Seu Nome e em memória do serviço que nos prestou.

O Cálice que Cristo Jesus levou aos lábios na última Ceia foi utilizado por José de Arimatéia, na Crucificação para receber o Precioso Sangue de Vida que fluía da ferida do flanco do Salvador. Mais tarde esse Cálice foi dado em custódia aos Anjos e, quando se construiu um castelo – Mont Salvat – um lugar de paz onde toda a vida é sagrada, essa relíquia foi colocada sob a guarda de Cavaleiros castos e santos. Converteu-se, então, no Centro de onde fluem poderosas influências espirituais.

(Revista: Serviço Rosacruz – 08/69 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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A Pequena “Eu também” – Palavra-chave: Iniciativa

A Pequena “Eu também”

Palavra-chave: Iniciativa

Num chalezinho branco, a beira mar, morava a mãe e suas duas filhas pequenas, formando, realmente, uma família feliz. Não tinham pai, pois Deus já o havia levado para o Mundo Celeste, além do céu azul.
Essas duas meninas, além de serem pequenos e lindos tesouros, eram também ajudantezinhas maravilhosas. A mais velha chamava-se Margarida e a mais nova Janete. Mas ninguém chamava Janete por seu nome e sim pelo apelido “Eu também”. Era assim que todos a chamavam. Por que?

Bem, todas as vezes que a mãe ou Margarida precisavam de alguma coisa Janete dizia “eu também”; ou se Margarida ia a algum lugar, Janete acrescentava “eu também”; de modo que a família e os amigos apelidaram-na assim.

Na bonita casinha branca havia muitas coisas a serem feitas e as irmãs estavam felizes com as pequenas tarefas que podiam fazer para a mãe. Tudo o que Margarida fazia, a pequenina “Eu Também” sempre a ajudava. A mãe das meninas era uma mãe maravilhosa, que lhes contava muitas coisas interessantes, inclusive sobre os pequenos Espíritos da Natureza que vivem na água e no ar.

Um dia, alguns primos da cidade vieram ao chalé para uma visita à família. Passaram muitas horas agradáveis no pequeno jardim e na areia. Divertiram-se muito no mar, saltando sobre as ondas e deitando-se na areia sob o sol brilhante, enquanto ouviam o barulho das ondas.

Como os priminhos da cidade não sabiam quase nada sobre o oceano e a praia, Margarida contou-lhes tudo o que sabia sobre essas coisas. Eles não sabiam que 3/4 partes da superfície da Terra é água e que o belo Oceano Pacífico é metade disse. Eles pensavam que água era apenas água e não sabiam que nela existiam ilhas grandes e pequenas, e até continentes perdidos e sepultados sob o mar agitado.

Margarida era quem mais falava. Contou a seus priminhos sobre os mares e as tempestades do mar, e mostrou o farol que ficava perto dali e cuja luz brilhante piscava sem parar para conduzir os navios com segurança. Falou-lhes sobre os jardins que existiam sob o mar, dos recifes de coral e de muito mais coisas até que os primos da cidade pensaram que ela era uma menininha muito, mas muito inteligente.

Eles sabiam muito a respeito da cidade grande onde moravam, sobre os rios, o lago onde patinavam no inverno e muitas outras coisas; mas o oceano era tão novo e interessante para eles que queriam saber mais.

Por fim, Margarida concluiu:

– Bem, realmente, eu não sei mais nada para lhes contar.

Todos ficaram muito quietos por alguns instantes, até que a pequena “Eu Também” os surpreendeu dizendo:

– Margarida, querida, você se esqueceu de contar a eles como se formam as tempestades no mar, como Mamãe nos contou.

E isso já era muito para “Eu Também” dizer, pois era uma criaturinha muito tímida. Os primos logo pediram:

– Oh, “Eu Também”, conte-nos!

Então, ela contou:

– Bem, as sílfides que vivem nas nuvens fofinhas recolhem a água que as ondinas derramam e a levam em seguida para as nuvens. Lá, seguram a água até que as Ondinas as obrigam a soltar. As tempestades são realmente batalhas entre as Sílfides e as Ondinas, travadas no mar e no ar. Por fim, as sílfides tem que entregar à água as Ondinas, que apanham as gotas de chuva, jogando-as sobre a Terra. Às vezes, as Salamandras tomam parte no combate e aí tem raios e trovões. Algumas gotas de chuva caem no solo dando de beber a grama e as flores; outras caem nos rios e lagos e outras ainda voltam diretamente para o mar azul e profundo.

Como eles ficaram encantados com a pequena “Eu Também”! Ela se fez notada naquele dia, e deixou de ser tímida. Sua mãe ficou muito feliz quando soube disso, dizendo que Janete havia demonstrado iniciativa. Depois daquele dia, a menina nunca mais ficou contente por seguir somente os outros, como fazia antes, e ninguém mais a chamou de “Eu Também”. Ela passou a ser chamada, novamente, pelo seu verdadeiro nome: Janete.

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compiladas por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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Signo Ascendente – A Missão de cada Signo: Áries

“Para ti, Áries, dou a primeira semente, para que tenhas a honra de
planta-la.

Para cada semente que plantares, mais outro milhão de sementes
se multiplicará em suas mãos.

Não terás tempo de ver a semente crescer,
pois tudo o que plantares criará cada vez mais e mais para ser plantado.

Tu serás o primeiro a penetrar o solo da Mente humana levando Minha Idéia.

Mas não cabe a ti alimentar e cuidar desta idéia, nem questiona-la. Tua vida é ação, e a única ação que te atribuo é a de dar o passo inicial para tornar os seres humanos conscientes da Criação.

Por este trabalho, Eu te concedo a
virtude do Respeito por Si Mesmo.”

E Áries, silenciosamente, voltou ao seu lugar
Principal Característica: individualidade, ação
Qualidade: coragem, sinceridade
Defeito: impulsividade e franqueza excessivas

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Histórias Recorrentes da do “Homem Rico e Lázaro”

Considere a história do homem rico e Lázaro. O homem rico não estava preparado para encontrar Deus, mas Lázaro estava. Isto mostra que vale viver a vida e estar preparado para ir ao Céu ao invés de ir ao Purgatório. A história é a seguinte:

“Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e cada dia se banqueteava com requinte. Um pobre, chamado Lázaro, jazia à sua porta, coberto de úlceras. Desejava saciar-se do que caía da mesa do rico… E até os cães vinham lamber-lhe as úlceras”.

“Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abraão e Lázaro em seu seio”.

Isto significa que o homem rico estava no Purgatório, sofrendo devido suas maldades e desejos; enquanto Lázaro estava no Primeiro Céu aproveitando tudo de bom que ele havia feito durante sua vida passada, e sentindo a gratidão de tudo que havia feito em seus muitos atos de bondade.

“Então exclamou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim e manda que Lázaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a língua, pois estou torturado nesta chama'”.

Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante tua vida, e Lázaro, por sua vez, os males; agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado”.

“E além do mais, entre nós e vós existe um grande abismo, a fim de que aqueles que quiserem passar daqui para junto de vós não o possam, nem tampouco atravessem de lá até nós'”.

“Ele replicou: ‘Pai, eu te suplico, envia então Lázaro até à casa de meu pai,”

“pois tenho cinco irmãos; que leve a eles seu testemunho, para que não venham eles também para este lugar de tormento'”.

Abraão, porém, respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam'”.

“Disse ele: ‘Não, pai Abraão, mas se alguém dentre os mortos for procurá-los, eles se arrependerão'”.

“Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam nem a Moisés nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão’ “. (Lc 16: 19-31)

Os Auxiliares Invisíveis acham que isto é verdade, porque eles, às vezes, encontram pessoas no Purgatório, os quais perguntam se tem como ir até seus familiares e dizer-lhes que passem a ter uma vida boa e que viva o melhor possível, para que não tenham que sofrer após sua morte. Ouvi falar de dois casos deste tipo. Nos dois casos, o Auxiliar Invisível disse que não seria bom, uma vez que os parentes não acreditariam de qualquer forma. Outra noite dois Auxiliares Invisíveis encontram uma estudante de uma Escola de Ocultismo, a quem haviam conhecido alguns anos atrás. Ela tinha falecido há algum tempo quando a encontraram no Purgatório. Ela os chamou enquanto estavam a caminho de uma missão.

“Desculpe por não ter tido uma vida melhor” – disse ela. “Fui a reuniões no Centro de estudo, mas não acreditava realmente que os ensinamentos eram verdadeiros e não tentei fazer o melhor. Por favor, me ajude a sair daqui”.

“Você deve orar a Deus” – disse o Auxiliar Invisível – “e prometer-Lhe que procurará viver melhor quando outra chance lhe for dada”.

“Eu farei isto” – disse a senhora. “Por favor, vá e diga as minhas filhas que os ensinamentos são verdadeiros e que sejam boas. Não quero que elas sofram como estou sofrendo agora”.

Os Auxiliares Invisíveis não poderiam ir até suas filhas, porque não as conheciam. Mesmo se pudessem ir até elas, as filhas não acreditariam neles.

(Do Livro: Auxiliares Invisíveis – Amber M. Tuttle)

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