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O Pecado da Separatividade: você o está cometendo?

O Pecado da Separatividade: você o está cometendo?

 

No texto do Ritual Rosacruz encontramos uma frase, de transcendental importância para aqueles que ingressaram no caminho místico: “O reconhecimento da unidade fundamental de cada um com todos, é a realização de Deus”. Porém, tal não poderá ser conseguido até que reconheçamos a unidade de toda a humanidade. Sendo assim, é mister que eliminemos de nossas vidas, tanto quanto seja possível, pensamentos e ideias que suscitem o sentimento de separatividade para com nossos semelhantes. Esse é o conteúdo da magnificente mensagem que o Cristo trouxe à humanidade, encerrando o reinado do Deus de Raça, Jeová, sob cuja influência e individualização do ser humano processou-se de um modo integral, e inaugurando a nova era durante a qual o ser humano deve realizar a sua unidade por meio do Espírito que existe em todos. Assim, examinemos o progresso já realizado nesse campo e os obstáculos que ainda deverão ser superados.

Quando os três homens sábios vindos do Leste, para ofertar dádivas e por prestar homenagens ao recém-nato Salvador, cumpriram sua missão na Palestina, ninguém sabia qual a distância que haviam percorrido, nem de quais longínquos países eram originários, países estes pertencentes aos três continentes conhecidos então. A locomoção naqueles tempos, via de regra, processava-se a cavalo ou então por via fluvial ou marítima, se bem que os homens do mar não se aventuravam longe de suas costas litorâneas.

 

Assim verificamos que o mundo conhecido ao tempo do nascimento do Salvador era assaz limitado. De certo modo é interessante conjecturar a esse respeito, porque Max Heindel expressou a sua desaprovação aos esforços missionários, afirmando que Cristo enviou seus discípulos para que pregassem o Seu Evangelho ao mundo conhecido de então, o que não queria dizer que ele fosse disseminado por toda a Terra, inclusive aos povos primitivos que não podiam compreender aqueles avançados conceitos de moral. O mundo conhecido naquela época compreendia a área adjacente ao Mediterrâneo ao Mar Vermelho, o sul da Europa, o norte da África e a Península Arábica, e alguns distantes trechos do interior da Ásia. A Inglaterra e a norte da Europa eram praticamente desconhecidos até muito tempo depois. Alexandre, o Grande, na tentativa de estender seu império até a Índia em 300 AC, demonstrou ser impossível manter o comércio e comunicações com esses longínquos países, o que tornou impraticável mantê-los sob seu governo.

A China e o Japão estiveram desconhecidos até 1275 DC (depois de Cristo), quando os irmãos Polo, em memorável jornada, atingiram a terra de Kublai Khan, a fabulosa Cathay. Em 1492, Cristovão Colombo, em seu esforço no sentido de encontrar um caminho mais curto para atingir a Índia, iniciou a sua épica viagem pelo Atlântico, descobrindo um novo continente e uma nova raça. Mais tarde, Fernão de Magalhães realizou a viagem de circunavegação, e muitos aventureiros começaram a velejar através do oceano, em busca de riquezas e de novas terras a fim de anexá-las a seus países, ao passo que a China e o Japão permaneceram praticamente afastados até o século passado.

Cristo veio inaugurar um novo conceito de fraternidade, introduzindo a doutrina do amor em substituição à da lei. A aplicação desse princípio de fraternidade e amor, atualmente, é indispensável, embora o problema para a sua realização tenha aumentado em complexidade.

A separatividade e a exclusividade das raças permaneceram durante muitos séculos, como um problema difícil de equacionar-se, pois as diferenças de cor, de aparência e de costumes criaram barreiras gigantescas ao propósito da unidade. À medida que foram descobertos e aperfeiçoados inúmeros meios de transportes, inúmeras viagens foram realizadas, muitas terras foram colonizadas, e para tanto muitos meios foram aplicados. Assim é que a raça negra foi utilizada no trabalho braçal através da escravatura, aceita como coisa comum durante muito tempo, tanto que ainda hoje não se encontra totalmente erradicada.

Um processo lento de amalgamação entre raças, do qual surgirá à raiz de uma nova raça, está sendo levado a efeito. Nesse ponto as guerras representam um favor importante de integração racial, compreendido pelo envio de jovens a terras estranhas, onde muitas vezes unem-se em matrimônio a mulheres desses países. Aqueles que assim procedem, encontram pela frente os obstáculos naturais impostos pela sociedade que não admite miscigenação, porém, gradualmente tais barreiras irão desaparecendo. Vemos ainda hoje as tensões raciais revelarem a trágica rigidez engendrada em inúmeras almas que ainda se encontram ligada ao Espírito de Raça. Entretanto, as raças estão também divididas em nações, que se diferenciam pelo desenvolvimento de um Espirito Nacional, de acordo com pensamentos, ações e costumes dos respectivos povos. As nações, como os indivíduos, buscam de um modo geral suas próprias vantagens, pouco se importando com a mal que possam causar ao bem estar alheio. Em geral, os crimes cometidos contra outras nações são registrados nos compêndios de história como atos de patriotismo, numa demonstração de amor e lealdade ao próprio país. Contudo, tempo virá no qual os povos de todas às nações compreenderão que o verdadeiro patriotismo se estabelece na aceitação da responsabilidade em relação às ações de seus próprios países, que o mundo deve tornar-se uma fraternidade e que o bem-estar de cada um diz respeito a todos. Isto já está se tornando evidente, pelo modo de proceder das nações mais adiantadas no que diz respeito à guerra, tanto que existe certa tendência à preservação da paz, o que não devemos considerar única e exclusivamente como temor aos efeitos da bomba atômica, tanto que tanto que esse sentimento vem se acentuando desde a Primeira Conflagração Mundial. O velho espírito marcial, que se revela nas guerras e nos triunfos, vai desaparecendo aos poucos, dando lugar ao sentimento de amizade e compaixão para com aqueles que sofrem.

Assim como o ser humano depende do funcionamento harmonioso dos órgãos de seu corpo, da mesma forma o planeta, para o seu bem-estar, depende da existência de harmonia entre nações. Todos os eventos concorrem para que as nações trabalhem em conjunto para o bem de todos ao invés de agirem em seu benefício próprio. Possuímos uma ONU, que embora não funcionando perfeitamente, tornou-se um fator da preservação da paz.

A religião não tem sido um meio eficaz como deveria ter sido na eliminação do pecado da separatividade. A doutrina da fraternidade entre os indivíduos é fundamentada em cada uma das religiões, porém isso não erradicou os antagonismos gerados pela divisão de credos. O Cristianismo tem sido tão exclusivista como qualquer outro credo, quase sempre devido à própria atitude de seus praticantes que por séculos vem mantendo a crença de que somente eles possuem o caminho do céu. Isto originou guerras trágicas, as Cruzadas, a Santa Inquisição, etc.

Contudo existem indícios de que as igrejas já estão começando a compreender que manter-se nessa atitude é ser incoerente com os próprios preceitos que apregoam, e já aceitam a necessidade do trabalho em conjunto, demonstrado pelo Concílio das Igrejas.

Apesar de alguns progressos animadores, outros problemas ainda suscitam a separatividade, como por exemplo, observamos o abismo entre o rico e o pobre. O fluxo do dinheiro pode ser comparado à circulação do sangue no corpo humano, mesmo porque o dinheiro supre as necessidades das várias partes da Terra, tal como faz o sangue ao corpo físico. A superabundância em determinada área terrestre poderá ser comparada a um congestionamento ou a uma inflamação no corpo, ao passo que a pobreza representa os males da desnutrição. A posse de grandes riquezas implica em grande responsabilidade, pois quando as mesmas são acumuladas e não utilizadas para o bem comum, constituem uma dívida espiritual a ser resgatada oportunamente. Porém, o conhecimento dessa responsabilidade está se fazendo sentir, haja vista as inúmeras fundações instituídas por seres humanos abastados, a fim de proporcionar maior assistência ao menos favorecidos. Os inúmeros serviços grupais que estão se formando em quase todas as comunidades, no sentido de solucionar problemas locais, também são elementos indicadores do sentimento de união e solidariedade entre os indivíduos.

Outro fator negativo na vida dos povos são as campanhas empreendidas pelos nossos partidos políticos cada quatro anos. As expressões extremas de sentimentos gerados por essas campanhas exercem uma influência muitas vezes nefasta sobre o equilíbrio emocional, indispensável para o desenvolvimento espiritual. Entretanto, podemos esperar confiantes, de que o tempo irá dignificando essas campanhas, para que sejam conduzidas dentro de um sistema mais honroso, substituindo a forma presente de vituperações e ataques pessoais.

O trabalho e a indústria estão se tornando cientes de sua dependência mútua pelo labor conjunto. Um grande e louvável passo para frente já se terá dado, se o propósito do capital e da indústria tornar-se meio de fornecer emprego e melhores condições de vida para muitas pessoas, do que ater-se ao único e egoísta objetivo de arrecadar dinheiro. Os detentores do capital não deixarão de ser beneficiados, mas o objetivo primeiro será sempre o bem estar de muitos em relação a poucos, pois onde a doutrina dos serviços encontra-se acima de todos os negócios, nada poderá ocasionar falhas na prosperidade.

Tempo virá em que uma vida bem sucedida não será avaliada em relação ao dinheiro depositado no banco ou à mercadoria estocada, mas pelas virtudes de amor e caridade que nela são expressas. Vivemos atualmente sob um sistema rígido de competição, mas é mister que essa competição se transmute em cooperação para o bem da humanidade. O nosso ineficiente método de distribuição dos produtos do trabalho, a capacidade de alguns poucos e a exploração de muitos, constituem verdadeiros crimes sociais que provocam a depressão industrial, os distúrbios trabalhistas, a destruição da paz interna etc.
Aqueles que como nós estudam a filosofia oculta e de alguma forma vivem diferentemente dos demais, deverão conservar certa vigilância para que essas diferenças não os isolem do resto da humanidade. Sejamos cuidadosos em relação a outros modos de vida, não criticando ou desaprovando-os intransigentemente, pois a autossatisfação ou o sentimento de superioridade não devem constituir-se num obstáculo ao avanço espiritual.

A unidade racional, tribal e familiar deverá ser rompida antes que a Fraternidade Universal possa tornar-se uma realidade. O paternalismo do grupo tem sido amplamente superado pelo reinado da individualidade. As nações estão atualmente trabalhando para a Fraternidade Universal, de acordo com o desejo dos nossos líderes invisíveis, os quais não são os menos potentes na modelação dos eventos por não estarem oficialmente ocupando cargos no governo das nações. Esses são os meios lentos pelos quais os corpos da humanidade vão sendo gradativamente purificados. Porém, o aspirante ao mais alto conhecimento trabalha conscientemente para atingir esses fins por meio dos métodos bem definidos e de acordo com a sua constituição.

(Revista Serviço Rosacruz – 07/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Uma das Causas dos Sofrimentos Humanos

Uma das Causas dos Sofrimentos Humanos

O amigo leitor por certo, deseja conhecer as causas de suas dificuldades, tristezas e sofrimentos, porque a ninguém apraz viver nessas condições. É necessário que conheçamos profundamente os problemas que se nos deparam, a fim de que possamos saná-los.

Desejamos chamar sua atenção, caro leitor, para pontos de capital importância, onde estão assentadas as bases de nossos desgostos e ansiedades. Há mais de dois mil anos atrás, Cristo veio a Terra e a humanidade recebeu a chave maravilhosa que possibilitaria o prosseguimento de sua marcha evolutiva, com o consequente acréscimo de seus sofrimentos. Acontece, porém, que nem todos aceitaram e nem querem aceitar o meio pelo qual podem dar término a todos esses problemas e, por esta razão, pedimos sua atenção para o que será exposto em seguida, para que se verifique se é ou não é verdade que podemos aniquilar esses males, operando sobre suas causas.

Se existe, algo que concorre para a nossa infelicidade, esse algo é a falta de amor pelos demais. Embora digamos a todo instante que amamos a outrem, isto não se confirma através de nossos atos, pois, muitas vezes, quando alguém nos diz ou faz algo que nos desagrada, mesmo que não represente quase nada, estamos sempre prontos a criticar acintosamente e a dirigir-lhe expressões de ódio. Às vezes, chegamos ao extremo de pensar em vingança e, numa condição dessas, podemos dizer que amamos ao próximo? Não, de forma alguma!

O amigo leitor pode afirmar que esses fatos não têm relação alguma com os nossos sofrimentos. Devemos respeitar a opinião de quem quer que seja, pois, até nisso estaremos expressando amor, porém, analisando os fatos dentro da lógica que caracteriza os mais elevados ensinamentos ocultos, chegaremos à conclusão de que a falta de amor atrai os sofrimentos.

Sabemos que tanto o pensamento como a palavra são forças poderosas e que, quando dirigidas contra alguém, não só a este prejudica, como também atuam sobre quem as emite. O emissor, às vezes, pode ser o maior atingido, pois semelhante atrai semelhante e quem gera a maldade também atrai a maldade. Tanto isso é verdade que conhecemos pessoas que ao desencadearem suas expressões de ódio e terríveis impropérios, apresentavam grandes manchas rubras em diversas partes de seus corpos, como se tivessem sofrido violenta agressão física.

Quanto aos maus atos praticados contra os demais, o amigo leitor poderá constatar como provocam a desarmonia e suas consequências recaem sobre aqueles que os praticam, o que, não aconteceria se todos compreendessem e colocassem em prática aquele princípio: “Não faça a outrem o que não quer que lhe façam”. Nós colhemos aquilo que semeamos.

Para encerrar, desejamos ao amigo leitor uma maior e sempre crescente compreensão desses princípios para que, aos poucos, consiga viver com mais alegria e felicidade mesmo que ainda não tenha concretizado todos os seus anelos.

(Revista Serviço Rosacruz – 06/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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RECEITA – Gratinado de Aipim (Mandioca)

GRATINADO DE AIPIM

 

Ingredientes:

 

  • 2 xícaras (chá) de “carne de soja” (PTS pequena/escura)
  • 1 dente de alho picado
  • sal ( e pimenta) a gosto
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 1 cebola picada
  • 1 tomate sem sementes picado
  • 1 lata de ervilha
  • Massa:
  • 2 xícaras (chá) de aipim cozido
  • 1 batata sem casca cozida
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 copo de iogurte natural
  • 3 ovos (separe as gemas das claras)
  • sal e queijo ralado a gosto
  • Modo de preparo:
  • Tempere a carne com o alho, o sal e, se gostar, pimenta.
  • Aqueça uma frigideira com o azeite e refogue a “carne de soja”.
  • Coloque a cebola e deixe mais uns 2 minutos.
  • Junte o tomate e cozinhe mais uns 2 minutos.
  • Adicione a ervilha e deixe mais uns 2 minutos.
  • Reserve.
  • Passe o aipim e a batata ainda quentes pelo espremedor.
  • Junte a manteiga e mexa.
  • Coloque o iogurte, as gemas e o sal.
  • Reserve.
  • Bata as claras em neve e misture ao aipim.
  • Unte e polvilhe com farinha um refratário.
  • Disponha a “carne de soja” e cubra com o creme.
  • Polvilhe com o queijo e asse até dourar.
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RECEITA – Torta de “carne de soja”

TORTA DE “CARNE DE SOJA”

 

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 1 lata de creme de leite
  • sal (e pimenta) a gosto
  • 1/2 xícara (chá) de amido de milho
  • 500 grs de batatas cozidas e amassadas
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • 1 cebola picada
  • 2 xícaras (chá) de PTS (Proteína Texturizada de Soja) pequena / escura
  • 1/4 xícara (chá) de maionese
  • 1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas

 

Modo de preparo:

 

  • No liquidificador bata os ovos, o creme de leite, o sal, a pimenta e o amido de milho.
  • Junte a batata até ficar uma mistura homogênea.
  • Numa panela, aqueça o óleo e doure a cebola.
  • Refogue a “carne de soja”. Desligue o fogo, tempere com sal (pimenta) e misture a maionese e
  • a azeitona.
  • Num refratário untado e enfarinhado, ponha metade da massa.
  • Cubra com a carne e por cima, coloque a massa restante.
  • Leve ao forno, pré-aquecido, por 20 minutos ou até que esteja dourada.
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Porque os Apóstolos que tiveram morte violentas, bem como os primeiros Cristãos, não sofreram na carne

 

Muitos dos primeiros Cristãos sofreram por causa de suas crenças religiosas.

Dos onze Discípulos fiéis, todos, exceto São João, teve morte violenta.

Enquanto em Roma, São João foi jogado em um caldeirão de óleo em chamas, mas estava protegido por um Auxiliar Invisível e saiu ileso, São Paulo e dez dos seus Discípulos foram mortos de diferentes maneiras.
Muitos dos primeiros Cristãos foram executados.

Neste contexto, gostaria de dizer algo que os Estudantes Rosacruzes devem saber: foi dito que os Apóstolos não sofreram, como as pessoas comuns sofrem quando são mortos, porque eles foram assistidos pelos Seres Superiores.

Com isso um grande sofrimento foi evitado por meio do envio do Anjo da Morte para cortar o Cordão Prateado, no momento que eles estavam prestes a serem torturados e, portanto, os egos foram retirados de seus Corpos a tempo de salvá-los do sofrimento.

Grupos de Auxiliares Invisíveis e Anjos levaram seus Egos e seus veículos superiores para o céu, deixando seus inanimados Corpos Densos à ira de seus inimigos.

É um grande alívio saber isso.

(IH – de Amber M. Tuttle)

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Estrela de Belém: o Sol da meia-noite: a “Estrela”; o Espírito do Sol, o Cristo, o Salvador Espiritual

Estrela de Belém – Diz-se que a Estrela de Belém apareceu ao nascer Jesus e guiou os três sábios para o Salvador. Muito se especulou acerca da natureza dessa estrela. A maioria dos seres humanos que estudam a ciência materialista tem declarado que ela não passa de um mito, enquanto para outros, se fosse algo mais do que um mito, seria a simples “coincidência” de dois sóis mortos que, ao chocarem-se teria produzido uma explosão. Não obstante, todo místico conhece a “Estrela”, sim, e a “Cruz” também, não somente como símbolos relacionados com a vida de Jesus e de Cristo Jesus, mas também através de suas experiências pessoais.

À meia-noite de 24 de dezembro, para os povos do hemisfério norte, onde nasceram todas as religiões atuais, o Sol está diretamente abaixo da Terra e as influências espirituais são fortíssimas.

Em tal momento, nessa noite, aos que desejassem, pela primeira vez, dar um passo na Iniciação, seria muitíssimo mais fácil porem-se em contato consciente com o Sol Espiritual.

Por esse motivo, nos antigos templos, os discípulos preparados para a Iniciação eram levados pelas mãos dos Hierofantes dos Mistérios e, por meio de cerimônias que se realizavam no Templo, eram elevados a um estado de exaltação, no qual transcendiam toda condição física. A Terra tornava-se transparente à sua visão espiritual e eles viam o Sol da meia-noite: a “Estrela”! Não era o Sol físico, seu salvador físico, o que viam com os seus olhos espirituais, mas o Espírito do Sol, o Cristo, seu Salvador Espiritual.

Essa Estrela que brilhou na Santa Noite ainda brilha para o místico na obscuridade da noite. Quando o ruído cessa e a confusão da atividade física se aquieta, então ele entra em seu interior e procura o caminho que conduz ao Reino da Paz. A brilhante Estrela está sempre ali para guiá-lo e sua alma ouve a canção profética: “Paz na terra e boa vontade entre os homens” [1].


[1] N.R.: Lc 2:14

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Baço: a maior das glândulas endócrinas; regida pelo Sol e correlacionado com a Região Etérica do Mundo Físico

Baço – A maior das glândulas endócrinas.O Baço fabrica os corpúsculos brancos do sangue, armazena o ferro e tem grande influência no sistema nervoso (controla a absorção do fluido vital do açúcar que percorre os nervos), auxilia a digestão absorvendo o fluido vital do Sol durante esse processo.

A força vital do Sol que nos rodeia como um fluido incolor é absorvida pelo Corpo Vital através da contraparte etérica do baço, onde passa por uma curiosa transformação de cor. Torna-se rosa-pálido e se espalha pelos nervos, percorrendo todo o Corpo Denso.

Em relação ao Sistema Nervoso, a força vital é o mesmo que a eletricidade para o telégrafo. Embora haja fios, aparelhos e telegrafistas, tudo em boa ordem, se não houver eletricidade será impossível enviar mensagens.

Os poderes desenvolvidos por influência do Sol sobre o Baço abrem ao indivíduo toda a Região Etérica.

O centro espiritual do Baço vibra em amarelo ouro.

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Batismo: transcendental ato e o primeiro passo na dedicação da vida de um Místico Cristão

Batismo – Transcendental ato e o primeiro passo na dedicação da vida de um Místico Cristão é o Batismo; porém não nos referimos necessariamente ao Batismo físico por aspersão ou imersão, onde o candidato faz certas promessas àquele que o batiza. O Batismo Místico pode ocorrer em qualquer lugar, pois é um processo espiritual para obter-se um propósito espiritual. Pode acontecer a qualquer momento do dia ou da noite, no verão ou no inverno, no momento em que o aspirante sente intensamente a ânsia de saber as causas dos males e percebe como poderá aliviá-los.

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Pintadinha – Palavra-chave: Amor ao Lar

PINTADINHA

Palavra-chave: Amor ao Lar

A história de hoje é sobre uma galinha chamada Pintadinha. Ela pertencia a uma menininha chamada Shirley.

Pintadinha morava no campo, em uma grande fazenda, com muitas outras galinhas e um Papai Galo. Lá também haviam cavalos e muitas vacas.

Era um lugar muito interessante para se viver. Havia muitas coisas para serem vistas e muito trabalho para fazer. Havia campos de cereais, de capim, de trevo; também um pomar com pêssegos, damascos, uvas e muitos outros tipos de frutas. Os cavalos puxavam os arados e faziam sulcos no solo para que as cenouras, as beterrabas, as outras verduras, os cereais e as frutas crescessem direitinho. As vacas se ocupavam comendo capim e trevo e transformando-os no rico leite para os meninos e meninas beberem.

Até o grande Papai Galo estava sempre ocupado procurando uma minhoquinha gorda. Quando encontrava um petisco bem apetitoso não engolia vorazmente. Oh, não! Era cavalheiro demais para fazer isso. Segurava-o gentilmente no bico e chamava na sua linguagem de frango:

– Venham queridas, tenho uma coisa deliciosa para vocês.

Quando as galinhas ouviam isso, nossa, que correria! Com as asas abertas, cada uma corria o mais que podia. Pintadinha era uma galinha tão esperta, que geralmente chegava primeiro e comia o bichinho.

Se um gavião voava baixo, procurando uma chance de se lançar sobre uma galinha, como Papai Galo ficava indignado! Avisava as suas galinhas para se esconderem rapidamente sob o pé de pimenta, eriçava as penas do pescoço e se preparava para a batalha. Parecia tão ameaçador e pronto para a luta, que o gavião sempre fingia estar procurando alguma coisa no campo vizinho e não parava.

Pintadinha, muitas vezes, gostaria que o galo não levasse tão a sério seu dever de chamar as galinhas para se levantarem de manhã. Porém, isto era um dos seus deveres e como ele era um sujeito muito consciencioso, nunca deixava de cumprir suas obrigações. De manhã, bem cedinho, costumava ficar de pé no poleiro e gritar bem alto:

– Có-có-ri-có – era o seu modo de dizer: “É hora de levantar, minhas queridas”.

– Oh, que coisa! – pensava Pintadinha – Certamente, não pode ser ainda hora de levantar. Estou com tanto sono!

Lembrava-se que um dia, Papai Galo se enganara numa linda noite de luar. Pensando que já era dia, chamou- as para se levantarem no meio da noite. Naturalmente, Pintadinha nunca mencionava o ocorrido para não magoar seus sentimentos, mas quando o escutava chamar, costumava abrir um pouquinho um olho e dar uma espiadela. Se estava escuro, colocava a cabeça em baixo da asinha e tirava outra soneca.

Quando ele começava a cantar novamente, sabia que era melhor levantar e se vestir depressa para não chegar atrasada para a refeição.

“Vestir-se?”, exclamam vocês. Ora, sim, vocês não sabiam disso? Naturalmente as galinhas não se vestem da mesma maneira que os meninos e meninas, pois não tiram suas vestes de penas nem de dia nem de noite. Sabem como Pintadinha se vestia? Quando se levantava, ou melhor, pulava do poleiro, a primeira coisa que fazia era chacoalhar-se. Não era uma chacoalhadinha só, mas, uma bem grandona; tão grande e forte que todas as suas penas ficavam soltas e fofas. Então, corria para beber um pouco de água, levantando a cabeça, quando bebia, como se fosse para agradecer. Sua ocupação seguinte era alisar as penas com o bico até que ficassem macias e lisas. Tinha uma maneira original de cuidar da cabeça. Simplesmente levantava o pé e coçava a cabeça usando as unhas como pente. Vocês não acham que ela era esperta?

Quando todas as galinhas estavam prontas, Bento, o irmão de Shirley, aparecia com a refeição. Podem ter a certeza, elas sempre se alegravam com sua chegada.

Bento era muito brincalhão. Costumava dizer a Shirley que o nome certo para Pintadinha era “Sardentinha”, pois ela tinha pequeninas manchas marrons no corpo inteiro; Shirley, no entanto, achava Pintadinha mais bonito.

Um dia, Shirley entrou correndo em casa, toda alvoroçada, chamando pela mãe:

– Mamãe! Mamãe! Venha ouvir a Pintadinha! Depressa! Ela está aprendendo a cantar com o Dino (Dino era o canário).

A mãe riu e disse:

– Está bem, querida, espere um pouco só; vou ver se seu irmãozinho está dormindo.

E, com Shirley saltitando a seu lado, foi ver Pintadinha. E lá estava a galinha, com a pequena crista vermelha da cor de uma cereja, correndo pelo galinheiro e soltando um gritinho feliz: “Có-có, có-có-có”, justinho como se fosse uma canção. Realmente, era uma canção de alegria porque se sentia muito feliz.

Mamãe sorriu e ajudou Shirley a preparar, em uma caixa, um bonito ninho de palha para Pintadinha. Alguns dias depois, Pintadinha cantou outra canção. Era uma canção de alegria também, mas os seres humanos que não sabem como dar um nome a esse cantar chamam-no de cacarejo. Pintadinha havia botado um ovo no seu ninho e estava anunciando a boa noticia para todas as amigas, de modo que pudessem se alegrar com ela. Elas cacarejavam também e o grande galo as acompanhou, portanto, o barulho foi grande. Quando Bento voltou da escola, Shirley lhe contou tudo e, segundo ele, as galinhas haviam iniciado um “pequeno conjunto vocal”. Como Bento é sabido! Não acham?

(do Livro Histórias da Era Aquariana para Crianças – Vol. V – Compilado por um Estudante – Fraternidade Rosacruz)

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Carta de Max Heindel: A Iniciação não pode ser alcançada por meio de Exercícios Respiratórios

A Iniciação não pode ser alcançada por meio de Exercícios Respiratórios

É com relutância da minha parte que volto a focar a questão dos exercícios respiratórios e seus efeitos sobre o corpo humano, mas esse fato obriga-me a proferir, novamente, a advertência contra os falsos e perigosos ensinamentos que são promulgados por pessoas ignorantes e inescrupulosas na sua ânsia de lucro. Os exercícios de respiração são absolutamente contrários aos Ensinamentos da Fraternidade Rosacruz, pois, de acordo com eles, os resultados espirituais só podem ser conseguidos por métodos espirituais e não por exercícios físicos. Infelizmente, o grande desejo dos estudantes de alcançar rápidos resultados torna, muitos deles, presas fáceis dessas pessoas desonestas. Um dos nossos mais promissores estudantes está agora num sanatório de doentes mentais por ter dado ouvidos a um charlatão que se ofereceu para iniciá-lo por vinte e cinco dólares.

Acabei de saber que num dos Centros da Fraternidade, um homem, que não está filiado à Sede, está cobrando determinada importância para fazer horóscopos, o que é totalmente contrário aos nossos ensinamentos. Anualmente devolvemos muitos dólares para pessoas que nos pedem que levantemos os seus horóscopos, assim como previsões de futuro, porque mantemos o princípio de que uma ciência espiritual, como a Astrologia, não deve ser prostituída por ouro, ainda que este nos seja muito necessário.
Entristece-nos que tais pessoas, que admitem ter conhecimento que essas práticas são contrárias aos princípios da Fraternidade Rosacruz, estejam à frente de centros de estudo na qualidade de professores e divulgadores dos Ensinamentos Rosacruzes. Esta mesma pessoa copiou, de livros indianos, que custam alguns centavos, exercícios de respiração que vende por um dólar às vítimas incautas.

Queridos amigos, acreditem na palavra de alguém que percorreu o caminho e sabe, por experiência própria, que não há trem expresso para o Templo de Iniciação. O Caminho é lento, escarpado e difícil; deve ser percorrido passo a passo, ainda que os pés e o coração sangrem de dor e sofrimento. O Corpo Alma – o “Dourado Manto Nupcial” – que a única palavra-passe que nos permitirá a entrada, é tecido pelas boas ações praticadas, dia após dia, com paciente perseverança em fazer o bem, e por nenhum outro método. Os exercícios respiratórios não podem substituir as boas ações. Não podem compreender isto? Sei o que estou dizendo, porque no princípio dos meus esforços nas lidas espirituais, também me deparei com estes exercícios de respiração. Experimentei-os por dois dias e, como resultado, meu Corpo Vital foi parcialmente expulso do Corpo Denso. Apercebendo-me que estavam em situação perigosa suspendi os exercícios, mas precisei de duas semanas para restabelecer-me, durante as quais me senti como se não pudesse colocar os pés no chão, como se estivesse caminhando pelo ar, tendo sofrido muito durante estas duas semanas. Outros poderão não ter a capacidade de recuperação que eu tive e, em consequência, ficarem predispostos a doenças mentais. Naturalmente, haverá algumas pessoas que não sentirão esses efeitos, mas é sempre muito, muito perigoso brincar com fogo. Por outro lado, se tentarmos todos os dias trabalhar na vinha de Cristo, esforçando-nos no serviço amoroso, o “Dourado Manto Nupcial”, o Corpo Alma, será seguramente tecido e com ele, um dia, todos seremos admitidos no Templo.

(Por Max Heindel – livro: Cartas aos Estudantes – nr. 45)

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