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Razões da Falência Amorosa: examine as razões dessa falência e passe a estudar a significação do amor

Razões da Falência Amorosa: examine as razões dessa falência e passe a estudar a significação do amor

Embora sejamos em realidade espíritos, nossa atual condição humana de seres separados pela insensibilidade de corpos cristalizados pelas transgressões à Lei natural não nos permite manter contato consciente e direto com nossa real natureza. Sentimos uma profunda necessidade de superar essa separação e anular a angústia que ela nos provoca.

A solução é o Amor, o verdadeiro amor, que nos une aos semelhantes, à Criação e a Deus.
As almas amadurecidas buscam o amor e não o encontram no exterior. É quando a religião não se satisfaz mais com as fórmulas simples das religiões populares.

Para dar mais amplo e racional entendimento do amor e da fé surgiu a Fraternidade Rosacruz. Ela preconiza o desenvolvimento paralelo da Mente e do Coração e mostra como isto é possível. O estudo da Filosofia Rosacruz nos previne contra os perigos do intelectualismo frio e pretencioso e nos revela, igualmente, as inconveniências do amor cego.

Em realidade, o amor é algo que deve ser cultivado. Um estudo dos aspectos teóricos e práticos do amor iluminará, em muitos de nós, pontos obscuros e dúbios e ressaltará erros na maneira de pensar e agir, acerca desse fundamental problema.

O amor é uma arte. Porém, a maioria das pessoas tem a convicção de que é uma sensação agradável que se experimenta por acaso, algo em que se “cai” quando se tem sorte.

Vemos que todos o perseguem. Ele é o tema constante dos romances, das canções, dos filmes e das novelas. Está sempre em voga. Mas quase ninguém pensa haver alguma coisa, a respeito do amor, que deva ser aprendida. Por que o povo pensa assim? Se atentarmos bem, há três premissas com que, consciente ou inconscientemente, isoladas ou combinadas buscam sustentar esse sofisma, origem de tantas desilusões.

A primeira premissa é esta: a maioria das pessoas pensa que o amor é mais uma questão de reunirmos recursos pessoais de atração, isto é, sermos requisitados, amáveis, admirados e não propriamente que devamos amar.

Na busca desse alvo, os seres humanos procuram o poder, a fama, a riqueza como meios de atração exterior e transitório. As mulheres buscam tornam-se atraentes. Ambos os sexos cultivam maneiras agradáveis, conversações interessantes, prestativas, modéstia, inofensiva, etc. Bem analisados, tais meios são os mesmos que hoje se empregam para “conquistar amigos e influenciar pessoas”. Isso que a maioria de nossa cultura considera ser amável é, essencialmente, uma mistura de ser popular e despertar atração física. Nada mais.

A segunda premissa, por trás dessa atitude de que nada há a aprender a respeito do amor, é a ideia de que o amor é mais uma questão de termos sorte de achar o ser ideal que nos ame e pelo qual sejamos amados. Não é, pois, uma faculdade que devamos desenvolver em nós. Tal atitude tem muitas razões enraizadas no desenvolvimento da sociedade moderna. Uma dessas razões é a grande mudança ocorrida no século XX, com relação à escolha do “objeto do amor” (o futuro esposo ou esposa). Na época vitoriana, como em muitas culturas tradicionais, o amor não era uma experiência pessoal e espontânea. O casamento era contratado por convenção, pelas famílias respectivas ou por um agente matrimonial. Julgava-se que o amor se desenvolveria depois de efetuado o matrimônio. Nas últimas poucas gerações o amor romântico se tornou quase universal. Grande número de pessoas anda a procura do “amor romântico”, da experiência pessoal de amor que acabe levando ao matrimônio. Mas esse novo conceito de liberdade no amor, na verdade, acentua a importância do “objeto do amor” em detrimento da importância da função, ou seja, da faculdade do verdadeiro amor que se deve cultivar. Os divórcios e desquites aí estão a atestá-lo. Ainda neste parágrafo convém ressaltar outro aspecto da cultura contemporânea: a ideia de um contrato em que se faz uma troca mutuamente favorável. Cada um, em vez de amar, procura tirar um “lucro” na transação matrimonial, ou seja, uma boa soma de qualidades que sejam populares e muito procuradas no mercador da personalidade. O que torna especificamente uma pessoa atraente depende da moda da época, quer física, quer mentalmente. Numa cultura em que prevalece a orientação mercantil, e em que o êxito material é o valor predominante, pouca razão há para surpresa no fato de seguirem as relações de amor humano os mesmos padrões de troca que governam os mercados de utilidades e de trabalho.

A terceira e última premissa que leva a ideia de nada haver para ser aprendido a respeito do amor, consiste na confusão entre a experiência inicial de cair enamorado e o permanecer no amor. Diz bem o provérbio: “a felicidade é facilmente conquistada, o difícil é conservá-la”. Se duas pessoas estranhas uma à outra, como todos somos, subitamente derrubam os muros que as separam e se sentem próximas, se sentem uma só, esse momento de unidade é uma das mais jubilosas e excitantes experiências da vida, para quem tem estado isolado, fechado em si, sem amor. Mas raramente é duradoura. As duas pessoas se tornam bem conhecidas, sua intimidade perde cada vez mais o caráter miraculoso e seu antagonismo, suas decepções, seu mútuo fastio acabam por matar tudo quanto restava da excitação inicial.

Essa atitude – a de que nada é mais fácil do que amar – tem continuado a ser a ideia predominante a respeito do amor, apesar da esmagadora prova em contrário. Dificilmente haverá outra atividade humana que comece com tão tremendas esperanças e expectativas e que, contudo, fracasse com tanta regularidade, quanto o amor. Se isso se desse com qualquer outra atividade, principalmente as que envolvem dinheiro, todos estariam ansiosos para saber das razões do fracasso, por aprender como se poderia fazer melhor. No caso do amor parece haver apenas um meio adequado de superar a falência amorosa: examinar as razões dessa falência e passar a estudar a significação do amor.

(Revista Serviço Rosacruz – 03/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Um caso de mendigos que decidiram mudar seus destinos

Um caso de mendigos que decidiram mudar seus destinos

Na Bíblia, lemos as seguintes palavras de sabedoria: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal”- II Cor 5;10.
Os Auxiliares Invisíveis precisam de conhecimento, pois é necessário se relacionar com vários tipos de pessoas, e por isso ser capazes de lidar com todo tipo de situação, quando são enviados em missões (serviço). A eles são dados os meios de levar adiante o trabalho a ser executado. Por meio da Consciência Jupiteriana, que é algo semelhante às cenas passadas em imagens, o Auxiliar Invisível mostra às pessoas, que irão ajudar, de que maneira devem proceder.

Existem algumas pessoas que são tão preguiçosas e negligentes como crianças malvadas e crescem para se tornarem preguiçosos incapazes. Você tem visto muitas destas pessoas (membros) na família humanidade. Sem dúvida, você tem se perguntado por que eles não se esforçam por elaborar melhores condições de vida para si mesmo. Eles tentam resistir a todos os esforços para serem melhores e seguirem a linha de menor resistência, que é mendigar ou furtar àqueles que lhes convém.

Aqui está uma história que mostra como algumas pessoas foram ajudadas numa noite, e como alguns mendigos decidiram dar uma mãozinha na construção de seus destinos. Os mendigos aproximaram de uma casa e planejaram roubar as pessoas que ali viviam. Um deles foi até à porta de uma casa para pedir comida. Caminhou até a porta, enquanto os demais permaneceram no quintal. O homem esperava entrar na casa, e assim, observar o que havia lá dentro, para que em seguida os demais pudessem aproveitar e roubar a família.

Aconteceu que dois Auxiliares Invisíveis estavam dentro da casa socorrendo uma pessoa enferma. Quando ouviram uma forte batida na porta os Auxiliares Invisíveis olharam para fora e viram o mendigo na porta e os demais no quintal.

“Irei até a porta”, disse a Auxiliar Invisível, pois sabia que as pessoas estavam nervosas e com medo.
“O que quer? “, a Auxiliar Invisível perguntou ao mendigo, após abrir a porta.

O mendigo pediu algo para comer. A Auxiliar Invisível, cuidadosamente, fechou a porta e foi pegar um pouco de pão e manteiga.

Ela entregou a comida ao mendigo, que parecida muito bravo, porque estava descontente. A Auxiliar Invisível, então, viu mais quarto mendigos próximos com olhares maldosos em seus rostos. A Auxiliar Invisível sabia que os mendigos estavam intencionados em roubar as pessoas e, então, resolveu impedir que isto acontecesse, se fosse possível. Ela foi até onde eles estavam e lhes falou.

“O que posso fazer por vocês? “, ela perguntou.

Os homens murmuraram algo sobre sua má sorte e a Auxiliar Invisível começou, imediatamente, a reprová-los por serem descuidados e preguiçosos. Ela lhes disse que a culpa era de cada um por serem pessoas difíceis e por isso não teria mais ninguém a quem culpar. A senhora Auxiliar conversou com cada um por vez, e disse a data e onde nasceu. E falou dos principais acontecimentos em cada uma de suas vidas.

Os mendigos ficaram tão surpresos que não sabiam o que fazer. Um dos homens chegou a afirmar que ela estava certa no que disse a seu respeito.

“Sim, é verdade”, disse outro homem.

A Auxiliar Invisível lhes contou de sua vida e de seus esforços para fazer o bem e ter êxito no seu trabalho e como ela trabalhou com o seu dinheiro para que fosse possível aproveitá-lo por mais tempo. Os homens a olharam com surpresa e admiração. O Auxiliar Invisível disse a ela que os tirasse de sua aura expandida. Quando a fez, os homens ficaram assustados.

“Senhora, os Anjos trabalham no céu? ” – perguntou um dos homens.

“Sim, eles trabalham no Céu” – a Auxiliar Invisível respondeu. “Os seres Humanos, Anjos e Arcanjos trabalham em toda parte do Universo. Todas as pessoas, tanto boas ou más, necessitam trabalhar nesta onda de vida”. Ela reafirmou que havia deixado bem claro a todos os mendigos que todo ser humano deve trabalhar pelo seu destino e que colhemos aquilo que semeamos.

Os cinco mendigos se viraram e foram embora calmamente, porém, muito mais instruídos do que quando chegaram. Eles acabaram mudando de opinião sobre o que iam fazer e decidiram que, a partir de agora, seriam pessoas melhores no futuro.

(IH – de Amber M. Tuttle)

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Conceito de Liderança na Fraternidade Rosacruz: servo de todos

Conceito de Liderança na Fraternidade Rosacruz: servo de todos

O método Rosacruz de desenvolvimento evidencia-se de todos aqueles propugnados pelas demais Escolas filosóficas, em um aspecto primordial: liberta o estudante de toda influência externa. Embora seus membros constituam uma comunidade trabalhando em conjunto por um ideal comum, reconhecem que não há dois indivíduos iguais, e, por conseguinte, o trabalho evolutivo processa-se individualmente.

A própria Iniciação, tão apregoada por outras Escolas, e o que é pior, erroneamente conceituada por muitos como sendo uma mera cerimônia externa, oficializando a admissão de um novo membro, mediante certo preço, é encarada de um modo diametralmente oposto pelas verdadeiras Irmandades Ocultas. Nestas, o requisito indispensável e essencial à Iniciação é o desenvolvimento interno obtido por meio de esforços persistentes. Cada passo dado pelo estudante, mediante suas próprias forças, representa uma conquista inalienável. Ninguém evolui senão pelo próprio denodo. O crescimento espiritual processa-se de dentro para fora, pela “edificação do Templo sem ruídos de martelo”, e qualquer ensino ministrado fora desses princípios proporcionará um pseudodesenvolvimento.

Sujeitar-se incondicionalmente a alguém visando o crescimento anímico é dar um passo assaz temerário, via de regra findando em desilusão. Isto tem sido comprovado frequentemente, o que fundamenta nossa afirmação no sentido de que cada um deve construir o seu próprio alicerce espiritual.

Como fator que ratifica a emancipação de seus estudantes surge o fato de que na Fraternidade tudo é feito espontaneamente, com isenção absoluta de coação. Roga-se apenas que sejam respeitados os regulamentos. Todos os trabalhos executados bem como os donativos ofertados, o são voluntariamente, sem qualquer ação coercitiva. Certas atividades inclusive são até deficitárias, sendo mantidas com certo sacrifício para que os estudantes encontrem meios que concorram para o seu desenvolvimento. O próprio Max Heindel mantinha-se dentro de um caráter de espontaneidade, sendo contrário a tudo que parecesse padronização rígida, a fim de que tal não viesse limitar as atividades individuais. A consciência de cada um deve determinar como contribuir.

Eis, portanto, porque a Fraternidade Rosacruz não incentiva a formação de líderes em seu próprio meio. A liderança pode anular o caráter de espontaneidade que se evidencia numa Obra. Mas, dos males advindo este seria o menor. O mais grave é a sujeição da maior parte a uma minoria ou a um só indivíduo, no que concerne ao lado puramente espiritual. Isso pode ser constatado em algumas organizações, onde o líder inculca suas ideias em estudantes que a ele se subordinam cegamente, num flagrante desrespeito ao seu livre arbítrio. O líder debilita e restringe a ação e o desenvolvimento dos demais, cujas energias aplicam a seu bel prazer.

Líder no sentido comum da palavra é aquele que mercê de algumas qualidades o destacam na comunidade, coloca-se em posição de abjeta ascendência sobre os demais, agrilhoando-lhes a consciência, não raro chegando mesmo à prepotência.

Líder à luz dos mais elevados ensinamentos espirituais, embora num sentido teórico, é aquele que tendo avançado mais do que os outros, emprega seus talentos única e exclusivamente com o propósito de servi-los, jamais tolhendo-lhes a liberdade, e permanecendo, às vezes, quase que no anonimato. Seu caráter, seu trabalho, seu entusiasmo pelo ideal evidenciam-no como um exemplo a ser seguido.

Então, através desse prisma, o líder é o servo de todos!

(Revista Serviço Rosacruz – 08/67 – Fraternidade Rosacruz – SP)

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Pergunta: Qual é a essência ou ensinamento particular do verdadeiro Cristianismo?

Pergunta: Qual é a essência ou ensinamento particular do verdadeiro Cristianismo?

Resposta: Nos capítulos iniciais da Bíblia encontramos uma ordem dada à humanidade nascente, à qual foi concedida a liberdade de desfrutar do Jardim do Éden em estado de bem-aventurança. Foi-lhe imposta apenas uma restrição, a saber, “Não comas o fruto da Árvore do Conhecimento”. Se analisarmos esta ordem à luz de outras passagens, como: “Adão conheceu a sua mulher Eva, a qual concebeu e deu à luz a Caim”; “Adão conheceu Eva e ela deu à luz a Seth”; e a pergunta de Maria, “Como se fará isso, pois eu não conheço varão?” entenderemos facilmente que não era permitido à humanidade satisfazer sua natureza passional. O ensinamento esotérico proporciona-nos um conhecimento adicional de que esta função era exercida apenas em certas épocas do ano, sob a orientação dos Anjos, quando as linhas de força interplanetárias eram propícias e, consequentemente, o parto era indolor.

À vista deste conhecimento, podemos, também, entender melhor a suposta maldição: “parirás teus filhos em dor”- (Gn 3;16). A verdadeira razão é que o ato procriador é realizado quando as vibrações astrológicas não são favoráveis para esse fim. Portanto, o pecado ou a transgressão da lei cósmica instalou-se no mundo, causando sofrimentos incalculáveis. A Religião de Jeová foi dada ao mundo para corrigir esse estado de coisas. Esta é a religião da lei, prescrevendo penalidades por transgressões e antepondo o temor da lei aos desejos da carne. Aprendemos que a lei era o mestre que conduziria a humanidade a Cristo. Não obstante, o ser humano rebelou-se contra ela o tempo todo, sendo necessário lhe infligir castigos severos para mantê-lo dentro da conduta moral desejada. Sob o regime de Jeová, a humanidade dividiu-se em nações, que costumavam punir-se, mutuamente, por suas transgressões através das guerras e da peste. Recorriam-se às guerras para garantir a obediência, e o Antigo Testamento conclui prometendo as nações batidas que sangravam: “Nascerá o Sol da justiça e estará à salvação sob as suas asas” (Malaquias 4;2). Em seguida surge a Religião de Cristo e a mensagem angélica que anunciou o Seu nascimento: “Paz na Terra e boa vontade entre os homens” (Lc 2;14). Este é a inicio do Novo Testamento. No fim há uma visão da consumação, quando todas as nações se reunirem numa cidade celestial, onde não haverá lugar para a luxúria e a paixão – onde não haverá casamento porque a morte terminará tornando desnecessário novos nascimentos de corpos, onde a paz e o verdadeiro amor reinarão, onde o perfeito amor introduzido pela Religião de Cristo expulsará todo o medo gerado sob a Religião de Jeová. Assim, a essência do ensinamento Cristão consiste na suplantação das leis do pecado e da morte pelo amor, que restaurará a imortalidade.

(Livro: Perguntas e Respostas – Vol. II – pergunta 89 – Max Heindel)

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Filosofia Rosacruz pelo Método Socrático: O Primeiro Céu

O Primeiro Céu

Pergunta: Para onde o Espírito vai após permanecer temporariamente no Purgatório?

Resposta: Quando a existência purgatorial chega ao fim, o Espírito purificado adentra ao Primeiro Céu, localizado nas três Regiões Superiores do Mundo do Desejo.

Pergunta: Que transformação ocorre?

Resposta: Ali, os efeitos de seus sofrimentos são incorporados ao Átomo-semente do Corpo de Desejos, abrindo seu coração ao sentimento de ternura.
Isto constitui um impulso à prática do bem e a erradicação do mal no futuro.

Pergunta: Ele revê novamente o panorama de sua vida pretérita?

Resposta: Sim. O panorama desenrola-se em ordem inversa, porém, agora são os bons atos praticados que servem de base ao sentimento.

Pergunta: Qual é o seu efeito sobre nós?

Resposta: Quando passam cenas em que ajudamos a outras pessoas, sentimos um certo alívio como se nós fôssemos ajudados. E como acréscimo, envolvemo-nos com o sentimento de gratidão do recebedor de nossa ajuda.

Pergunta: A amorosidade dos outros beneficia-nos também?

Resposta: Sim. Ao contemplarmos cenas em que fomos auxiliados, sentimos a gratidão dirigida ao nosso benfeitor.

Pergunta: Que lição podemos extrair desses fatos?

Resposta: Aprendemos a valorizar o altruísmo, a compaixão, a simpatia, e principalmente os favores que outros nos prestaram, porque a gratidão é fator de crescimento anímico. Nossa felicidade nas regiões elevadas dos planos internos depende do bem proporcionado às outras pessoas e da sincera apreciação do que elas fizeram por nós.

Pergunta: Nossa possibilidade de dar encontra-se limitada as nossas posses?

Resposta: Não. O poder de dar não é privilégio do ser humano abastado. Dar dinheiro indiscriminadamente pode converter-se em um mal. É justo dar dinheiro para uma finalidade reconhecidamente digna.

Pergunta: O Primeiro Céu é um lugar de felicidade?

Resposta: Sim. É um lugar isento de qualquer resquício de maldade ou amargura. O Espírito encontra-se além da influência material implícita às condições terrestres e assimila todo o bem contido na vida passada.

Pergunta: O Espírito aufere algum proveito adicional?

Resposta: Ali, todas as nobres aspirações são realizadas na maior amplitude. É um lugar de paz. Por mais sofrida que tenha sido sua vida terrestre, tanto mais o Espírito encontrará paz. Enfermidades, tristezas, angústias inexistem nesta região. É o lugar dos espiritualistas. Ali, a imaginação dos devotos cristãos constrói a Nova Jerusalém.

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Um caso de uma mulher que escapou de ser enterrada viva

Um caso de uma mulher que escapou de ser enterrada viva

Contarei, agora, a vocês uma história de como uma mulher obsedada escapou por pouco de ser enterrada viva.

Três Auxiliares Invisíveis foram enviados a uma casa na parte Norte de um dos países escandinavos, onde um funeral acontecia.

Os Auxiliares Invisíveis encontraram a casa repleta de familiares e amigos de uma senhora aparentemente morta, porém não estava.

 

Os Auxiliares Invisíveis olharam para aquela senhora no caixão. E viram que não estava morta, mas estava obsedada por uma entidade que não podia usar o Corpo Denso.

 

Um Auxiliar Invisível então disse: “Ela não está morta”.

 

O outro Auxiliar Invisível pediu que a entidade saísse do corpo da mulher para que fosse poupada do sofrimento de ser enterrada viva.

 

Ele disse à entidade que saísse, e ela o fez. Ela logo se materializou e tornou-se enorme. Todas as pessoas presentes viram seu olhar horrendo e se assustaram.

 

A mulher tomou posse de seu corpo e revirou seus olhos grandes. Um dos Auxiliares Invisíveis disse a jovem enferma que antes que viesse a falecer deveria avisar que não era para embalsamar seu corpo. Então, esclareceu o que aconteceria depois da morte e explanou tudo sobre estas condições.

A entidade ficou irritada e tentou entrar novamente no corpo da mulher.

O Auxiliar Invisível o deteve, já que a mulher estava muito frágil para oferecer qualquer resistência necessária. Em seguida, a entidade partiu para cima da Auxiliar Invisível, que tinha explicado à mulher os preparativos necessários quando ocorresse a sua morte, no futuro.

A entidade tentou tirar a Auxiliar Invisível da casa e as coisas ficaram muito agitadas. As duas Auxiliares Invisíveis correram para trás do Auxiliar Invisível.

Eles, então, atravessaram a entidade, e ela subiu em uma nuvem preta que tinha cheiro parecido de enxofre.

Os Auxiliares Invisíveis retiraram a mulher do caixão, a colocaram na cama e pediram para as pessoas para dar-lhe de comer.

A filha da mulher obsedada contou como havia percebido que algo estava errado com sua mãe e que ela acreditava que a sua mãe não estava morta.

E por isso, não deixou que a família colocasse o corpo de sua mãe em uma geladeira. Desta maneira conseguiu salvar a vida de sua mãe. O ministro chegou com alguns livros de músicas para o serviço de funeral. Tamanha foi a sua surpresa ao encontrar a mulher com vida.

Os Auxiliares Invisíveis também resolveram a rixa familiar naquela casa. Dois dos primos presentes queriam brigar por algo que havia acontecido antes, e o restante da família ficou dividida entre os dois brigões. Todos os homens tinham armas de fogo ou facas. Os Auxiliares Invisíveis acalmaram os brigões e colocou ordem na situação, demonstrando o bom trabalho. Isso mostrou o poder da oração. Parecia que seu destino estava selado, porque ela estava obsedada por uma entidade que não podia usar seu corpo e fazê-la falar ou abrir seus olhos. Ela ficou fora de seu corpo e viu seus parentes: prepará-la para o enterro, colocando-a no caixão e, finalmente, seus familiares a velarem, da casa para o funeral. Ainda assim, não era tarde demais e a ajuda veio a tempo para salvá-la de ser enterrada viva.

O que nos faz lembrar que S. Tiago disse no cap. 5: 15: “E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”.

Lembremos disto, porque nós não sabemos o que passa diante de nós no dia a dia. No cap. 4: 14 de S. Tiago lemos o seguinte: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece”. Isto se refere à morte que poderá vir inesperadamente, quando estamos despreparados.

Veja em um artigo anterior (clique aqui: Caso em que Doença do Sono é uma Obsessão) a história de uma menina que estava com a doença do sono. Algumas destas vítimas são pequenos bebês, alguns já crianças e outros são adultos. Algumas vezes lemos sobre casos em que o paciente se recuperou e teve vida normal. Os Auxiliares Invisíveis conseguem ver muitos destes pobres Egos e ajuda-os sempre que lhe são autorizados a fazê-lo.

(IH – de Amber M. Tuttle)

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A Missão da Sede Mundial: corresponde a um moderno Tabernáculo com missão especial para o Ideal de Aquário e o Cristianismo Esotérico, a religião do futuro

A Missão da Sede Mundial: corresponde a um moderno Tabernáculo com missão especial para o Ideal de Aquário e o Cristianismo Esotérico, a religião do futuro

O ser humano, ao nascer, não está formado ainda. Sabemos, à luz da ciência e da Filosofia Rosacruz, que ele desenvolve o Corpo Denso até os sete anos. Então nasce o Corpo Vital e é desenvolvido até cerca dos catorze anos, em que a puberdade marca o nascimento do Corpo de Desejos. Desenvolvemos o Corpo de Desejos até perto dos 21 anos, quando nasce a Mente e o indivíduo é considerado (não sem razão, portanto) pelas leis civis, como cidadão, capaz de exercer seus deveres e direitos. Nesse desenvolvimento, há a chamada idade perigosa, que medeia entre os catorze anos e vinte anos. É quando o jovem, começando a formar seu próprio sangue, começa a mostrar sua verdadeira natureza, inteiramente pessoal, distinta dos pais e demais ascendentes (porque a hereditariedade afeta apenas a parte física).

A Mente ainda não se formou e sob os impulsos do Corpo de Desejos, o jovem, sentindo íntima necessidade de autoafirmação, começa a reagir contra as ordens dos pais. Julga-se homem/mulher, dono (a) de seu nariz, como se costuma dizer. É uma idade difícil. Se os pais não conquistaram a confiança e amor do filho ou da filha, pelo exemplo e coerência de atitudes, amorosas e justas, terão dificuldade nessa fase de sua educação. Assim, também, no desenvolvimento de qualquer coisa, inclusive da Fraternidade Rosacruz. Max Heindel, profundo e inteligente como era, previu-o. Disse ele que, em seu desenvolvimento, como qualquer outra organização, a Fraternidade Rosacruz teria problema quando seus membros estivessem passando a maturidade espiritual. É inevitável. O Estudante, sentindo seu avanço, a influência que vai exercendo em seu meio ambiente imediato, a facilidade que vai tendo na compreensão de tudo, graças às “chaves” que recebeu na Rosacruz começa a envaidecer-se. Ele mesmo não a percebe; é um sentimento perigoso, sutil, insinuante, com feições de legítimo, mas, no fundo, VAIDADE. Daí Max Heindel chamar ao grau mais adiantado de estudante, de Probacionista, ou seja, aquele em que se é provado. Não provas dramáticas contra dragões e perigos horripilantes, quixotescos. Não, provas sutis, segundo o ponto fraco de cada um. Max Heindel comparou a ascensão do Aspirante a uma torre de igreja, larga na base e que vai estreitando à medida que sobe, até que há um ponto suportando a cruz. No caminho da regeneração, também, tudo é definido no começo. Muitas coisas são permitidas, porque a medida da instrução é o que o aluno pode aprender e não o que a Escola pode ensinar. Mas, à medida que ele avança, as relatividades aumentam em tudo e o rigor de consciência desperta a tortura em cada desvio. Então, a diferença entre o bem e mal é sutil. Ele já não responde facilmente como antes. Há muitos fatores a considerar. É como o fio de uma lâmina de navalha.

Contudo, se o Estudante não for cuidadoso e prudente na observação de si mesmo poderá, facilmente, escorregar de um lado para outro, entre o fanatismo e a indiferença; pode interpretar como legítima sua vontade de mudar as coisas e, como o jovenzinho de nosso exemplo, passa a criticar os pais chamando-os de antiquados, de prepotentes, etc.

É uma fase; uma idade perigosa. Foi por isso que surgiram ramificações por aí, com nomes de Rosacruz, “independentes” como o mocinho carente de mentalidade e equilíbrio e, principalmente, carente de um elo superior, no caso a Ordem Rosacruz.

É certo que os Irmãos Maiores, como educadores sapientíssimos, sabem compreender tudo isto e ajudam seus filhos a vencer a prova; todavia dão muito mais possibilidades aos que exercitam sua Epigênese dentro do ideal traçado. Liberdade mal orientada é Epigênese desperdiçada, se bem que as consequências evidenciam o erro e reconduzem ao caminho.

Isto se dá em todas as organizações e Centros. Já vivemos estas experiências, mas temos a felicidade de compreender nossa adolescência e a sabedoria de nossos pais, simbolicamente, aqui, o Cristo, os Irmãos Maiores, Max Heindel que se expressam através da Sede Mundial em Mount Ecclesia (Oceanside) sempre leal às diretrizes de seus fundadores.

Este problema, esta prova de julgar-se cerceado em sua liberdade, de querer ser diferente, é natural da adolescência, mas não traz maiores consequências quando os pais souberam educar seus filhos. Em nosso caso, a orientação da escola Rosacruz sabemos que ela respeita acima de tudo o livre arbítrio de cada um e procura emancipar os aspirantes de toda limitação de sua personalidade e dependências externas para que seja um “perfeito cidadão do mundo e um pregador do bem”. Logo, se existe esta impressão, é interna, é pessoal, Epigênese a serviço da vaidade, do personalismo que se vê acuado, ameaçado e luta por seu reino, como Herodes ao tempo em que nasceu Jesus. Um é o reino do mundo e o outro o dos céus. Este deve conquistar aquele, mas a luta custará à vida de muitos ideais, de muitos esforços.

Suscitamos este tema por vários motivos: primeiro porque é sempre atual; segundo, porque já temos muitos Probacionistas que precisam ficar alertas contra as armadilhas de sua natureza inferior; terceiro, porque é preciso compreender-se que o movimento Rosacruz não é uma Escola de cegos, sem lastro para a Iniciação, senão que, reúne princípios superiores, inalteráveis ao nosso esforço Crístico. Ao mesmo tempo, por trás de toda atividade individual ou grupal, há uma ajuda esclarecida, há um observador consciente que nos respeita a liberdade, que nos estimula, que nos compreende como um pai maravilhoso, um pedagogo incomparável, que é o Irmão Maior; quarto, porque a Fraternidade não são sedes nem diretorias, se bem que elas sejam instrumentos de ação, que nem sempre estão de nosso agrado. Fraternidade é algo interno, vivente, que se forma com a aspiração, com o esforço, com o pensamento convergente, harmonioso, concordante de todos os seus membros, na consecução de um Ideal superior, qual seja, a elevação de mundo à altura de Cristo, nosso Mestre e Guia.

Isso não quer dizer que a Sede Mundial não tenha um efeito especial, como fulcro físico. Tem sim. Max Heindel, Iniciado pelos Irmãos Maiores, escolheu aquele lugar, não por acaso, mas porque sabia tratar-se de um dos sete centros de irradiação espiritual, no corpo da Terra, de modo a favorecer a difusão dessa nova tônica do movimento cristão pelo mundo inteiro, de forma que não seria possível com apenas os recursos de seus membros. Além do mais, conforme Max Heindel o testemunhou, a Sede Mundial corresponde a um arquétipo previamente formado nos planos mentais pelos Irmãos Maiores, com o propósito de alimentar o corpo de nosso ideal até o tempo previsto na Era Aquariana. Além do que podem ver nossos olhos físicos, além do que nossos limitados sentidos de neófitos, há uma força espiritual mantenedora da Fraternidade Rosacruz, que precisa de seu esforço e do meu, mas que não depende apenas de nós para sua sobrevivência.

Como disse muito bem o irmão Juan Jose Pena, do Centro Rosacruz de Rosário de Santa (Argentina), quando de sua visita a Sede Central do Brasil: “A Sede Mundial, fundada pelo Sr. Max Heindel, sob orientação dos Irmãos Maiores, corresponde a um moderno Tabernáculo com missão especial para o Ideal de Aquário e o Cristianismo Esotérico, a religião do futuro”.

Realmente assim é. Não importa o nome dos pedreiros, a construção continua, seguindo as linhas traçadas previamente por um arquétipo. Nenhum esforço errado poderá subsistir.

Encerramos com São Paulo, apóstolo: “Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus. Nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós” (ICor 3; 6-9). “O fundamento é Cristo. Se alguém edifica sobre o fundamento em ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um, pois o dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará” – (ICor 3; 11-13).

Sejamos, pois, sempre como células ativas, tecidos vivos, órgãos normais no corpo da Fraternidade, sem jamais inquirir, como células, a que a outra faz; o propósito da Fraternidade Rosacruz é o desenvolvimento individual, para que o corpo cresça em eficiência, como Deus cresce com o pequenino acréscimo de nossa evolução individual. Deus é Amor. O amor une e edifica. Quem vive em amor vive em Deus e Deus nele.

(Publicado na Revista Serviço Rosacruz – 08/65 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Analogias: A Natureza é uma fonte inesgotável de inspiração

Analogias: A Natureza é uma fonte inesgotável de inspiração

Há muito roceiro filósofo. Fomos visitar o sítio de um amigo. Mostrou-me todo ele. Uma beleza! A seu lado éramos como uma criança curiosa e ignorante a perguntar-lhe sobre as coisas que via. Muitas observações colhemos no bornal de nossa alma. Hoje citaremos uma assás interessante, sobre a poda. Perguntei-lhe porque agora, no inverno, ele estava podando. Sua explicação foi uma aula de Astrologia e Filosofia Rosacruz, se bem seu curso tenha sido apenas a Natureza, ou melhor, apenas não, mas a sapientíssima Mestra Natureza, que nos ensina com atos e exemplos.

No inverno a força solar diminui e a seiva deixa de correr. É por isso que, ao fim do outono as folhas vão caindo e os troncos ficam desnudos e aparentemente mortos. Também nas minguantes a seiva deixa de subir. Cortam-se então os galhos e as árvores, porque a madeira não está carregada de seiva e, assim, não apodrece depois.

No inverno e na Lua Nova a atividade é interna, seja nas plantas como nos animais e nos seres humanos. É quando crescem ocultamente as batatas e tubérculos e, semelhantemente, dentro do ser humano, há incentivo para formarmos a “batata” de nossa alma. O verão e a Lua Crescente, ao contrário, predispõem ao crescimento externo das folhas e frutos, porque faz ascender à seiva e a força vital para exterioriza-las em bênçãos do verbo que se faz carne.

Mas, há ciência e medida na poda. Cortar demasiado a planta, dá muitos frutos, mas enfraquece-se e pode até morrer. Se não é podada, ela utiliza a força vital e a seiva no desenvolvimento de seu corpo. A videira, se não é podada, não pode dar uvas de bagos grandes e sumarentos, senão muitos cachinhos de pequenos bagos. Assim, também, nós em relação à força criadora, ou seja, o ser humano em relação ao seu Cristo interno. Está escrito: “Eu sou a videira e vós sois as varas”- Joa 15 ; 5. Isto quer dizer que, seja do ponto de vista físico, seja do espiritual, a regra é sempre a mesma: o ser humano é um mediador, um instrumento consciente do espírito interno e na medida em que aprende a obedecer-lhe, mais legitimamente vai utilizando os talentos de suas forças internas, através de seus pensamentos, emoções e atos. O poder é o fluxo dessas forças íntimas. A condição para que elas fluam através de nós é a identificação com o espírito e desapego das coisas materiais. A poda, no indivíduo, significa o controle exercido sobre si mesmo, de modo a encaminhar suas forças para os frutos do espírito, para os “negócios do Senhor”, pois a força é sempre a mesma e se vai para a satisfação dos impulsos corporais e instintivos, faltará ao outro lado. Uma pessoa glutona especializará maior quantidade de Éter Químico no metabolismo, em detrimento especial do Éter Luminoso, seu correspondente superior, que rege as capacidades sensoriais; outro que abuse do sexo aumentará o Éter de Vida, em prejuízo, do Éter Refletor, sua contraparte superior, que governa a memória e possibilita o pensamento. A ciência já comprovou que o idiota tem pouco fósforo na massa encefálica, enquanto o pensador tem bastante. No entanto, não é a simples ingestão de alimentos ricos em fósforo que torna o individuo mais dotado mentalmente. O que determina a capacidade de assimilarmos o fósforo é a condição anímica, isto é, o indivíduo mais puro e racional emprega a força criadora em atividades mentais construtivas e com isso faz crescer a Alma Intelectual, dando a seu organismo uma maior capacidade de assimilação do elemento fosfórico. Assim em relação aos sentidos, pois o glutão como o erótico, bestializa as funções, exigindo maior convergência dessa energia para seus propósitos egoístas e desse modo perde a acuidade sensorial, o senso de observação, a sensibilidade, tão necessárias ao nosso desenvolvimento espiritual, de vez que o espírito precisa de um veículo dócil e sensitivo ao seu manejo, como um carpinteiro de ferramentas boas e afiadas.

Mas, não vamos aos extremos. A perfeição não é condição deste mundo. A castidade absoluta, por outro lado, não é exigida, senão nas altas Iniciações. Precisamos apenas ser racionais e equilibrados. Comer sim, para viver, e não viver para comer. Não é só. Os alimentos tóxicos (como a carne; o café e o chá mate em excesso), os excitantes (molhos, pimentas, vinagre) não só brutalizam o ser humano e impedem a manifestação maior do espírito, como abrem caminho para os vícios do álcool e do erotismo. O sentido de “Capital” dado pela igreja à gula funda-se nisso, se bem muitos sacerdotes, a julgar por seus excessos nesse campo, não o compreendam ou não levem em conta. No entanto, agindo em detrimento do Éter Luminoso, a gula altera o calor sanguíneo e, como o espírito se manifesta através do sangue, por uma temperatura normal, ou sofrerá pelo excesso de calor, podendo até ser arrojado nas crises de ira, ou ficará limitado pela falta de calor, como no anêmico.

Quanto ao Éter de Vida, que rege a procriação, sabemos bem, por nossa literatura, que ele constitui o “azeite” mencionado na parábola das Virgens prudentes, pois, mediante a castidade racional evitamos que essa força desça para alimentar os hábitos eróticos e, pelo poder ascensional dos pensamentos puros, das preces e sentimentos idealistas, provocamos a elevação dessa força, que flui na medula espinhal (conhecida como o fogo espinhal de Netuno) ao cérebro, o lugar da caveira, o Gólgota onde Cristo – o espírito – morrendo para o mundo livrou o ser humano de sua parte humana, para dispô-lo ao serviço do espírito. Antes de Cristo, no Tabernáculo, o cérebro, com o corpo pituitário e a glândula pineal (os dois Querubins da sala Ocidental), precisava da luz divina que se acende com o “azeite” da força criadora não empregada e elevada pela pureza, pois a simples economia da força não basta, ela necessita ser elevada por nossa aspiração espiritual. O cérebro e laringe foram constituídos por metade da força curadora, quando houve divisão dos sexos. Na Astrologia o sexo é governado por Escorpião e seu oposto, Touro, dirige as atividades da laringe, da palavra. Vejam a relação: o ascendente gás espinhal netuniano ilumina a escura câmara ocidental de nosso Tabernáculo e capacita o ser humano a usar, com sabedoria, as “Tábuas da Lei”, isto é, a viver de acordo com as leis naturais, empregando-as em seu amoroso trabalho em benefício de seus semelhantes, mediante o poder, a “Vara de Aarão”, pois quem agirá dentro dele não será a parte humana, senão a espiritual, o “Maná” caído do céu, a centelha de Deus que lhe constitui o espírito individual, e que o faz à imagem e semelhança de seu Criador. Essa iluminação, no Tabernáculo instituído por Moisés, pressupunha o sacrifício das paixões inferiores (Altar dos Holocaustos), a pureza (Lavabo de Bronze), e serviço desinteressado aos demais (incenso extraído dos Pães da Proposição). Por isso, no Templo de Salomão havia o mesmo Querubim com uma flor nas mãos, símbolo de pureza e geração casta. Esse templo foi construído por Hiram Abiff (que renasceu depois como Lázaro, iniciado por Jesus e, mais tarde, como Christian Rosenkreuz), sem ruídos de martelos, silenciosamente. Todo indivíduo, pois, mediante os passos recomendados pelo “Conceito Rosacruz do Cosmos”, pode percorrer esse glorioso caminho, como jardineiro de si mesmo, podando sabiamente, controlando perfeitamente seus veículos, de modo a, sem alarde, discreta e virtuosamente, chegar a fazer o que fez o Mestre e coisas ainda maiores.

Vejam o que é a analogia. Você leitor, pode acrescentar muitos mais detalhes aprendidos à filosofia Rosacruz. Faça-o. A Natureza é uma fonte inesgotável de inspiração. Não só inspirou o radar pelo voo cego do morcego; como o planador, pelo voo do urubu, e todas as outras questões de ordem material ou metafísica, desde que tenhamos as portas abertas para o espírito e os ouvidos abertos à sua voz.

(Revista Serviço Rosacruz – 07/64 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

Problemas da Intimidade: Quem se desilude é porque se iludiu primeiro

Problemas da Intimidade: Quem se desilude é porque se iludiu primeiro

Apelando para a sabedoria popular, costuma dizer nosso caboclo: “para conhecermos alguém é preciso comermos juntos um saco de feijão”, isto é, conviver durante um tempo razoável com ele. De fato, a convivência traz a intimidade e esta nos revela a pouco e pouco as fraquezas e virtudes de seu caráter. E como ainda os maiores seres humanos estão engatinhando no Cristianismo e “bebendo do leite da doutrina”, tem a tendência inferior de ver e exaltar os defeitos e lembrar-se pouco das virtudes. A Filosofia Rosacruz nos ensina que todos os seres humanos, mesmo os selvagens, têm algo de bom, que deve ser exaltado e cultivado. No livro “Conceito Rosacruz do Cosmos” lemos a passagem em que Cristo e seus discípulos, passando pelo cadáver em putrefação de um cachorro, disse: “as pérolas não são mais brancas que seus dentes”. Num espetáculo que parecia inteiramente nauseabundo e feio encontrou Ele motivo de beleza, porque sabia dos benéficos efeitos que produzia sobre o Mundo do Desejo, ao “procurar o bem em todas as coisas”. E no fim de nosso ofício devocional repetimos sempre: “procuremos esquecer os defeitos e fraquezas de nossos irmãos e ver apenas a divina essência que existe em cada um deles, pois nisso consiste a verdadeira fraternidade”.

Mas verificamos todos os dias que os estudantes se esquecem desses princípios e deixam-se arrastar pelos antigos hábitos de crítica destrutiva. Ora, um hábito com outro se corrige. Não é possível conciliarmos hábitos errados do passado com a formosa Filosofia Rosacruz. “Não se põe remendo novo em vestido velho”, senão, que “devemos morrer todos os dias” nas coisas erradas para formar o novo ser humano.

Aqueles que entram na Fraternidade e dela se afastam quando percebem um defeito noutro irmão, mesmo nos dirigentes (porque ali ninguém é santo), não compreendeu que constituímos uma escola de aperfeiçoamento cristão e, apesar de nossas falhas, procuramos fazer o melhor possível.

Além disso, o que nos deve fixar na Fraternidade não são as pessoas, mas o IDEAL Rosacruz. É verdade que devemos dar o melhor exemplo possível, “dentro de nossas forças”, pois, os principais colaboradores estão de certo modo, como a cidade edificada sobre o monte ou o lampião do velador, algo destacados e mirados pelos principiantes como indivíduos melhores. Daí, muitas vezes, a decepção e afastamento de um novo estudante quando percebe neles algum defeito. Repetimos: busquemos cada um o IDEAL ROSACRUZ, cumprir o programa de aperfeiçoamento interior que por si não dá tempo para reparar nos outros e procurar ver em tudo o que há de bom (que sempre existe). Errar é próprio dos humanos e pelo fato de alguém entrar na Fraternidade não quer dizer que seja um santo ou que, após tantos anos por estar ali, se converta num Iniciado. Quem se desilude é porque se iludiu primeiro. Quem ensina a por pedestais sob dirigentes? Max Heindel nos ensina que o mundo é uma escola e a Fraternidade um estágio superior do cristianismo, em que são dados a todos os meios de se elevarem com suas próprias forças (e não por forças externas) ao domínio de si mesmo e, desse modo, alcançar a possibilidade de cruzar os portais da Iniciação para a Ordem Rosacruz; que até os Iniciados erram e com isso aprendem.

Não estamos a defender fraquezas nem defeitos. Todos devemos esforçar-nos para dar o melhor exemplo possível e se alguém escorrega, o que devemos fazer como cristãos é ajudá-lo de modo inteligente e construtivo e não enterrá-lo mais com as vibrações maléficas de nossos maus pensamentos e palavras de ferina crítica, pois sabemos que “todos colhem conforme semeiam”, tanto os que criticam como os que realmente erram.

(Revista Serviço Rosacruz – 07/64 – Fraternidade Rosacruz – SP)

PorFraternidade Rosacruz de Campinas

RECEITA – Falafel

FALAFEL

 

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de grão de bico
  • 1 xícara (chá) de batata doce
  • 2 colheres (sopa) de farinha de linhaça dourada
  • Sal a gosto
  • Salsinha a gosto
  • Cebolinha a gosto
  • Pimenta do reino a gosto
  • Orégano a gosto
  • Modo de Preparo:
  • Deixe o grão de bico de molho em água por 24 h.
  • Deixe a batata doce de molho em água por 8 h.
  • Após esse período, cozinhe os dois separados, em panela de pressão;
  • o grão de bico por 30 minutos e a batata doce por 10 minutos.
  • Depois de cozidos, amasse bem os dois e misture.
  • Tempere a gosto, caprichando nos temperos.
  • Faça bolinhas ou molde no formato que desejar.
  • Passe na farinha de linhaça.
  • Asse em forno quente por mais ou menos 10 minutos ou até dourar.
  • Sirva com limão e com algum molho ou maionese.
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